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	Simulado ENADE: 2017.01
	Nota:5,0
	Matr.: 000000000000
	Disciplina: 2º CICLO - HISTÓRIA - LICENCIATURA
	Aluno: Batman
	
	 1a Questão (Ref.: 1057598)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Os anos 30 e 40 são verdadeiramente revolucionários no que diz respeito ao encaminhamento da questão do trabalho no Brasil. Neste período, elabora-se toda a legislação que regulamenta o mercado de trabalho do país, bem como estrutura-se uma ideologia política de valorização do trabalho e de "reabilitação" do papel e do lugar do trabalhador nacional. A dinâmica entre os dois processos reforça-os mutuamente."
GOMES. Ângela de Castro (et.al). In: Estado Novo. Ideologia e Poder. Rio de Janeiro. Zahar Editores. 1982. P.154. 
A estruturação do Estado Novo pode ser compreendida como consequência direta da transição feita na Revolução de 30, rompendo não apenas com as estruturas de poder consolidadas no eixo São Paulo-Minas mas inaugurando uma relação direta entre o Estado e a classe trabalhadora. O trecho que melhor ilustra essa característica é:
		
	
	Os sindicatos, no cenário estrutural do Estado Novo, tornam-se o único elemento de contestação tácita ao regime. Ao inaugurar uma fase de regulamentação das atividades laborais, Vargas abre um flanco político de disputas em torno da primazia e domínio das classes trabalhadoras o que, ao final, acabará por desgastar irreversivelmente seu mandato.
	
	O Estado Novo significou um rompimento com as políticas trabalhistas dos anos 30 e a escolha de um tortuoso caminho político com base em medidas e práticas ditatoriais, suspensão dos direitos civis, perseguição a sindicatos e associações e da busca por uma interlocução direta entre o Estado e a classe trabalhadora por meio do Ministério do Trabalho.
	
	A criação de uma categoria nova, a do eleitor-cidadão, favoreceu o surgimento de diferentes agremiações que defendiam os interesses trabalhistas, sendo elas o principal elo de ligação entre o governo e a população. Apesar de independentes, procuravam o maior alinhamento possível com as políticas econômicas e sociais sem, no entanto, permitir ser por elas controladas.
	
	A política de Vargas tinha por base um arco heterogêneo de alianças o que também incluía os agentes políticos do sudeste que não participavam como protagonistas no cenário anterior. Assim, foi possível a passagem para o Estado Novo sem criar fraturas políticas significativas, dando ao governante a possibilidade de utilizar com mais liberdade seu carisma como linguagem direta popular.
	 
	A classe trabalhadora, sobretudo a urbana e industrial, torna-se o público-alvo do Estado Novo e do protagonismo político de Vargas. Assim, os marcos legais e a criação de um aparato representativo da classe trabalhadora, passaram a funcionar como um elemento de identificação direta entre governante e governados, formando uma base eleitoral sólida.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 1057600)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	No início de 1848, o eminente pensador político francês Alexis de Tocqueville tomou a tribuna na Câmara dos Deputados para expressar sentimentos que muitos europeus partilhavam: "Nós. Dormimos sobre um vulcão ... Os senhores não percebem que a terra treme mais uma vez? Sopra o vento das revoluções, a tempestade está no horizonte". Mais ou menos no mesmo momento, dois exilados alemães, Karl Marx com trinta anos e Friedrich Engels com vinte e oito, divulgavam os princípios da revolução proletária para provocar aquilo que Tocqueville estava alertando seus colegas, no programa que ambos tinham traçado algumas semanas antes para a Liga Comunista Alemã e que tinha sido publicado anonimamente em Londres, por volta de 24 de fevereiro de 1848, sob o título (alemão) de Manifesto do Partido Comunista, "para ser publicado em inglês, francês, alemão, italiano, flamengo e dinamarquês". 
HOBSBAWM. Eric. A Era do Capital. São Paulo. Paz e Terra. p.25
As revoltas de 1848, apesar de se configurarem como fenômenos de larga abrangência, atingiram a Europa de modo heterogêneo. No coração do processo, os países mais industrializados e socialmente estratificados de acordo com as novas relações de produção, caso da França, dos Estados Germânicos, Áustria e regiões italianas, além dos potencialmente explosivos em termos de revoltas sociais, como a Rússia.
PORQUE
As rápidas vitórias e derrotas dos movimentos revoltosos no período sofreram influência direta dos países periféricos como a Península Ibérica, Suécia e Grécia, tendo em vista que, majoritariamente rurais, contribuíram para que o movimento ficasse concentrado em um cinturão de estados de natureza conservadora e absolutista, facilitando o processo interno de repressão.
Marque a alternativa correta:
		
	
	A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.
	
	Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	 
	A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 1057602)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	ROMA - Uma União Europeia (UE) em plena tempestade irá comemorar neste fim de semana, em Roma, o 60º aniversário de seu tratado fundador, proclamando sua unidade e seu "futuro comum", superando os ventos da discórdia, dúvida e o desafio populista. A celebração será assombrada pela saída do Reino Unido da UE, o Brexit, cujo lançamento será feito pelo Reino Unido quase imediatamente depois, em 29 de março. Brexit, onda migratória, crise econômica, terrorismo, isolacionismo: concebida por seis países para reconstruir a Europa após a 2ª Guerra, a União Europeia com vinte e sete membros corre o risco de desaparecer? 
O Estado de São Paulo. Edição de 24 de março de 2017 
Instituída oficialmente em 1993 pelo Tratado de Maastricht, ela remonta ao passado da reconstrução econômica e política da Europa ao final da Segunda Guerra Mundial. Desse modo, analisando todo seu percurso até os dias atuais, podemos afirmar corretamente que
		
	 
	A constatação do fim da hegemonia europeia ao final da Segunda Guerra e o início do mundo bipolar entre Estados Unidos e União Soviética, período conhecido como ¿Guerra Fria¿, proporcionou o início da mobilização frente às fragilidades bélicas e econômicas que se apresentavam no horizonte.
	
	Um dos grandes desafios da União Europeia reside em sua concepção. Ao impedir a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capital, resultado das desconfianças relacionadas ao liberalismo do início do século, criou os entraves históricos que hoje ameaçam sua própria sobrevivência.
	
	A Comunidade Europeia do Carvão e do Aço retardou durante décadas a formação da União Europeia por impedir a concentração econômica em torno desses recursos essenciais.
	
	A unificação das zonas ocupadas no território alemão, que resultou na criação da Alemanha Ocidental, deteriorou as esperanças de reconciliação com as potências vencedoras da Segunda Guerra.
	
	A União Europeia era uma resposta imediata ao mundo bipolar, possibilitando o ressurgimento do sentimento nacionalista, tendo a Alemanha como a principal condutora do processo e principal mantenedora do tratado, desde então.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 1060815)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A descoberta de uma estátua em uma favela na região de Mataryia, em Cairo, no Egito, deixou entusiastas e arqueólogos em êxtase. Por ser no mesmo local onde se encontrava a cidade de Heliópolis, que foi governada por Ramsés II há mais de três mil anos, as chances de a obra ser uma representação do faraó eram grandes.Após uma semana de análises, no entanto, os pesquisadores estão certos de que a estátua não é de Ramsés II e sim um outro faraómenos conhecidos, Psamético I, que governou o Egito entre 664 e 610 a.C.. Isso porque a descoberta, que tem cerca de nove metros de altura e pesa sete toneladas, apesar de ter o estilo da época de Ramsés II, tem hieroglifos que dizem pertencer a Psamético I. "Não seremos categóricos, mas há grandes chances de [a estátua] ser de Psamético I", disse o ministro de antiguidades do Egito, Khaled el-Anani, à imprensa. Como o faraó em questão governou a região cerca de 600 anos depois de Ramsés II, o ministro atenta para outras hipótese: "Existe a possibilidade, ainda que pequena, que Psamético I tenha reutilizado uma estátua antiga que foi do Ramsés II".
http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/03/estatua-encontrada-em-favela-do-egito-nao-era-de-ramses-ii.html 
Ramsés II foi conhecido como um dos maiores governantes do Egito, estendendo seu domínio por quase 67 anos. Quando criança, com cerca de quatorze anos de idade, participou junto de seu pai, Seth I do cerco da Líbia, já tendo sido nomeado desde os dez como seu sucessor. Das diferentes realizações, são marcantes no seu período os seguintes acontecimentos:
		
	
	A unificação do Alto e Baixo Egito em um só Estado teocrático, centrado na figura do Faraó e a invasão dos hicsos no Delta do Nilo.
	
	A expulsão dos Assírios por Psamético I e a derrota para os Persas na Batalha de Pelusa, com Psamético III
	
	A construção dos Templos de Karnac e Luxor e a ampliação da política de alianças por matrimônios na fração oriental do império.
	
	O estabelecimento do monoteísmo, dedicado a figura do deus Aton e a diminuição das relações comerciais com os povos do Mar Egeu.
	 
	A Batalha de Kadesh na qual se reabrem os enfrentamentos com os hititas e a construção dos templos de Abu-Simbel, na região da Núbia.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 1057599)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O termo servidão no debate marxista com freqüência apresenta uma ambigüidade desnecessária, que parece derivar-se da pesquisa histórica não-marxista. Takahashi está certíssimo em insistir em que servidão é a forma de trabalho e de existência no modo feudal de produção. Sua essência estava na transferência, para o uso do terratenente do trabalho da família camponesa, além do que era necessário para a subsistência e reprodução econômica da mesma. O trabalho excedente poderia ser utilizado diretamente nos domínios do senhor, isto é, na mansão rural e terras circunvizinhas, ou seu produto poderia ser transferido sob a forma de renda em espécie ou em dinheiro, por parte da família serva, para o senhor. HILTON. Rodney (et Al). A Transição do Feudalismo para o Capitalismo. Um Debate. São Paulo. Paz e Terra. 1977. 
Com base no fragmento acima, observe as asserções abaixo:
I _ Como a família camponesa era detentora de fato dos bens de produção, a transferência do produto excedente de seu trabalho ao senhor deveria, necessariamente, se dar de modo forçado.
II - Os diferentes modos de servidão levaram os historiadores, como Bloch, a considerar que entre os séculos IX e XIII, a Europa viveu um processo de "servilização". 
III - Diversos burgos contavam com as guildas, corporações de agricultores que, na condição de servidão, podiam praticar o comércio apenas dos recursos de sua subsistência. 
Estão corretas:
		
	
	As asserções II e III.
	
	Todas as asserções estão corretas.
	
	As asserções I e III.
	
	Apenas a asserção III.
	 
	As asserções I e II.

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