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aula 1 FORMAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL

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1
Formação Social Política e 
Econômica do Brasil
Os Primeiros Passos do Brasil: 
O Período Colonial
Aula 1
Prof. Aline Vanessa Locastre
Doutoranda em História ‐ UFPR
Mestre em História ‐ UEL
Resumo: 
 O povo brasileiro foi constituído a partir de uma 
mistura entre diferentes culturas, unidas diante 
da realidade da colonização. As desigualdades 
que hoje vemos em nossa sociedade, são 
reflexos deste longo e conturbado processo de 
consolidação desta nação.
Atividade
O Brasil é um país voltado para todos?
Charge de Miguel Paiva, O estado 
de São Paulo, 05/10/88 –
ed. Histórica, p. 3.
Desigualdade Social
Necessidade de Reforma Agrária
Preconceito racial e de gênero.
Cidadania incompleta
Problemas (não muito) atuais
2
O Estadão, 26/01/2015
Além das estatísticas
A compreensão dos acontecimentos em seu 
contexto.
Anacronismo
História como um processo, com rupturas e 
permanências.
A compreensão histórica para o serviço social
A sociedade colonial desdenhava as mulheres brancas 
portuguesas que quisessem permanecer solteiras. 
Essas não tinham espaço na vida social da Colônia. 
Nessa época, foi criado o mito da “encalhada”, ou 
seja, mulheres rejeitadas. O ideal de toda mulher 
casada com um colono era o casamento e a 
fecundação de uma prole numerosa”. (Ribeiro, n.d) 
As permanências culturais
Os aspectos políticos e econômicos e as mudanças 
rápidas.
As mentalidades e as mudanças a longo prazo. 
(Lucien Febvre)
Nosso objeto é o “homem e suas ações no tempo”. 
(Marc Bloch)
Não naturalizar os processos históricos.
Rupturas e permanências
Atividade
Por que uma análise histórica é necessária para entender 
esta cena? 
Antecedentes do descobrimento
 Busca por especiarias e ouro
 Pioneirismo português
 O Novo Mundo e um novo europeu
O Brasil colonial
3
Pacto colonial
1530 – Início da colonização
Capitanias hereditárias/ Governos Gerais
Organizando o novo território
Grande propriedade
Cultivo da cana‐de‐açúcar
Os Engenhos de açúcar
Organização econômica Engenho de açúcar
A escravidão indígena
 A questão da alma
 Jesuítas e a catequese
A sociedade colonial
São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul.
4
A escravidão africana
 O lucro do tráfico
 A escravidão na África
 Escravidão africana não é natural
Sociedade colonial
Atividade
Qual foi a justificativa de Padre Antônio Vieira para a 
escravidão africana?
“[...] no engenho de açúcar o escravo certamente sofre mais 
que Jesus Cristo, mas que deve ser paciente e ver na 
servidão um ‘milagre’ ou signo da providência divina. Pelo 
batismo, a providência livrou sua alma do inferno para onde 
certamente iria se permanecesse livre e gentio na sua terra 
de origem”
Padre Antônio Vieira
“Ontem plena liberdade, a vontade por poder... 
Hoje (...) Nem são livres p'ra morrer. 
Senhor Deus dos desgraçados! Dizei‐me vós, Senhor 
Deus, Se eu deliro... ou se é verdade Tanto horror 
perante os céus?! (...)”
Castro Alves, Navio Negreiro (1869)
Os navios negreiros
Sincretismo religioso
Quilombos
“Folga, nego, branco não vem cá; Se vier, o diabo há 
de levar. Samba, nego, branco não vem cá; Se vier, 
pau há de levar.” 
Cantiga de Quilombo, dança folclórica alagoana
A resistência negra
Vídeo
Ecos da Escravidão ‐ Caminhos da Reportagem
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=xR549adx5Go
Portugueses no Brasil
 Nem todos possuíam terras
 Vieram pessoas pobres ou mesmo prisioneiros
 Havia comerciantes, profissionais liberais, 
funcionários do governo
A sociedade colonial
5
Os proprietários de terras e familiares
 Patriarcalismo
 Reclusão das mulheres ricas
A sociedade colonial
Jean Baptiste Debret – Um jantar brasileiro, 1827.
Atividade
O que esta imagem nos aponta sobre a sociedade 
colonial?
Um funcionário a passeio com sua família, 
1837/1839.
Novos arranjos sociais
 Poucas mulheres no primeiro século
 Afrouxamento das regras europeias
 Igreja Católica distante
 Mestiçagem 
O que é um país para todos?
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001, p. 51‐68 (“A história, os homens e o 
tempo”).
BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo, 
UNESP, 1992.
REIS, José Carlos. Tempo, História e Evasão. Campinas: Papirus Editora, 
1994.
Ribeiro, Arilda. MULHERES E EDUCAÇÃO NO BRASIL‐COLÔNIA. 
Histedbr/Unicamp,n.d.In: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/
navegando/artigos_titulos.html
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos. 
Engenhos e escravos na sociedade colonial. 
SP: Cia das Letras, 1995.
SILVA, Maria Beatriz Nizza.(coord) Dicionário 
da História da colonização portuguesa no 
Brasil. Lisboa : Verbo, 1994.
Referências

Outros materiais