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TRANSCRIÇÃO DE IMUNOLOGIA BÁSICA 
AULA 05 e 06 – (26/03) APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS A LINFÓCITO 
T - IMUNIDADE ADAPTATIVA 
 
Conceitos 
Determinante antigênico ou epitopo é aquela porção do antígeno que vai interagir com a 
imunoglobulina ou com os receptores de linfócito T e B. Então um antígeno pode ter N epitopos, 
epitopos que podem ser diferentes ou que podem ser repetidos. 
 Imunógeno é aquele antígeno que é capaz de induzir uma resposta imune. Todo imunógeno 
deve ser um antígeno, mas nem antígeno é um imunógeno. O antígeno só vai ser imunógeno, se ele 
conseguir induzir uma resposta imune. 
 Haptenos são moléculas de muito baixo peso molecular, normalmente abaixo de cinco 
quilodaltons (especificando melhor, abaixo de mil daltons) em que eles não são capazes de induzir 
uma resposta imunológica. Então o hapteno sozinho não é capaz, porém se ele for conjugado com 
uma molécula que seja complexa, esse hapteno passa a se tornar um imunógeno. 
 
Exemplo: 
Normalmente os fármacos são de baixo peso molecular (exceto alguns, como a insulina). 
Assim, na maioria das vezes, o fármaco é um hapteno, porque geralmente eles são abaixo de mil 
daltons. Mas, por que será que nós temos alergia aos fármacos (reação alérgica aos medicamentos)? 
Se isso ocorre é porque de alguma forma teve indução de resposta imune. Entretanto se ele é um 
hapteno, então como ele consegue induzir uma resposta imune? Ele consegue porque ele se conjugou 
com uma molécula do próprio indivíduo, normalmente uma albumina (proteína), tornando-se um 
imunógeno. 
 
Existem outros antígenos que não são haptenos incapazes, mas eles são pobres imunógenos. 
Um imunógeno pobre é um imunógeno que não consegue induzir uma resposta imune por si só. Um 
exemplo disso é um polissacarídeo encapsulado. 
 Um polissacarídeo encapsulado é uma molécula grande, só que eles são constituídos por 
oligossacarídeos que são epitopos que se repetem. Se eles são epitopos que se repetem, o 
polissacarídeo não é uma molécula complexa, portanto ele não é um bom imunógeno. Normalmente 
um bom imunógeno precisa ser uma molécula complexa. Um exemplo de molécula complexa é a 
proteína. Ácidos nucléicos, lipídios são imunógenos pobres. 
 
[Dúvida: Um imunógeno pobre não é considerado um hapteno, por conta da definição de um hapteno 
ser incapaz de induzir uma resposta imune e por conta de haptenos serem moléculas de baixo peso 
molecular. Mas na pratica o imunógeno pobre acaba se comportando como um hapteno, pois não 
consegue induzir uma resposta imune.] 
 
Quando se necessita então de uma resposta contra um polissacarídeo, conjuga-o com uma 
molécula carreadora. 
 
 
 
Células da imunidade adaptativa 
As células responsáveis pela imunidade adaptativa são os linfócitos T e os linfócitos B. 
Lembrando que os linfócitos T têm duas populações, os TCD8 e TCD4. E na imunidade adaptativa, no 
referimos aos de linfócitos B2 (chamado apenas de linfócito B). 
 
 
 
 
O linfócito B usa como receptor a própria imunoglobulina que ele vai secretar, ou seja, a 
imunoglobulina é o próprio receptor da célula B, chamando de BCR (receptor da célula B: a 
imunoglobulina de membrana). 
 Então só lembrando, uma única célula B tem um reconhecimento específico, ela só reconhece 
um epitopo. A célula B é específica para aquele epitopo, na qual é resignado. O linfócito T, divide-se 
em duas populações: TCD4 e TCD8. Nesse caso, a molécula que vai reconhecer o epitopo é o receptor 
de célula T (TCR). Tanto para o TCD4 quanto para o TCD8, usa-se TCR. 
 Não são as moléculas TCD4 e TCD8 que reconhecem o antígeno. Quem reconhece é o TCR. O 
TCD4 e o TCD8 são moléculas que vão ajudar na estabilização do reconhecimento do antígeno pelo 
TCR. 
 O linfócito B é responsável pela imunidade humoral. O TCD8 é responsável pela imunidade 
celular (também chamada de citotóxica). O TCD4 é chamado de helper ou auxiliador, colaborando com 
a imunidade celular ou com a imunidade humoral. 
 
Reconhecimento de epitopos 
O linfócito B, a partir da sua imunoglobulina de membrana, pode interagir com epitopos que 
podem estar ligados nas células, tecidos, ou podem estar solúveis. 
 Isso não se aplica ao linfócito T >>> O TCD8 reconhece um epitopo (por meio do TCR) que está 
associado a uma molécula, nesse caso, ao MHC classe I. O TCD4 reconhece o peptídeo associado ao 
MHC classe II. 
 Depois do reconhecimento se tem a ativação, depois a expansão clonal, diferenciação e 
efetuação de resposta. 
ATENÇÃO: Linfócito T nunca reconhece peptídeo sozinho, o peptídeo sempre tem que estar associado 
ao MHC >>> Restrição ao MHC. 
O TCD 8 é chamado de citotóxico, ou seja, a efetuação da resposta é levando a célula alvo a 
morte. O TCD4 vai produzir citocinas, então efetuação de sua resposta é através da produção de 
citocinas. Já o linfócito B vai se diferenciar em plasmócito, produtor de anticorpo. Assim, sua efetuação 
de resposta é através do anticorpo. 
Na imunidade adaptativa se tem a memória. Então uma parte dos linfócitos não se 
diferenciam (TCD4 e TCD8), eles ficam reservados como linfócitos de memória. Depois da vacinação, 
por exemplo, quando encontramos o patógeno, ocorre exatamente a ativação das célula de memória. 
 O organismo não esgota tudo na efetuação da resposta, dado que quando termina a resposta, 
a célula entra em apoptose. Portanto essas células (TCD4 e TCD8) são fundamentais para permanecer 
a memória. Essas células podem ficar no linfonodo ou ficar circulando. 
[Dúvida: Tanto no TCD4 quanto no TCD8 o TCR vai reconhecer peptídeo que está associado ao MHC. 
Ele não reconhece peptídeo solto. O TCD4 ora vai colaborar para a imunidade celular, ora vai colaborar 
para a imunidade humoral, mas independente disso, o seu TCR tem que reconhecer peptídeo 
associado ao MHC II.] 
 
Resposta ao agente infeccioso 
Para os patógenos intracitoplasmáticos 
(por exemplo, vírus) que de alguma forma 
estão presentes no citoplasma, ele vai induzir 
uma resposta citotóxica, via TCD8. 
 Ou seja, para vírus ou patógenos 
intracelulares (como Toxoplasma gondi) as 
células que serão efetivas contra esses tipos de 
patógenos serão as células TCD8. Por que? 
Porque o anticorpo não entra na célula. 
 No caso do patógeno intravesicular (de 
alguma forma o patógeno foi fagocitado/ 
endocitado) a resposta do TCD4 é a 
importante, isso ocorre por meio de citocinas. 
Então é necessário ter alguma citocina que ative esta célula para que ela consiga terminar de eliminar 
esse patógeno (Exemplo: Mycobacterium leprae ou M. tuberculosis). 
 Ou seja, o Mycobacterium tuberculosis é um patógeno intravesicular que é fagocitado. Com 
isso, é necessária uma molécula para a ativação do macrófago, ou seja, uma citocina produzida pelo 
TCD4. 
 A célula B age quando os patógenos extracelulares, ou seja, contra vírus que ainda não 
entraram na célula, a nível de mucosas... 
Observem: 
 TCD4 ajudando célula B. Ou seja, às vezes TCD4 ajuda a imunidade humoral e às vezes auxilia a 
imunidade celular. Lembre-se também que a célula responsável pela imunidade humoral é a célula B, 
ou seja, ou seja, está relacionada a anticorpo. 
 Macrófago é da imunidade inata, mas a adaptativa vai melhorar/aperfeiçoar essa ação da 
inata. Temos então, a imunidade celular, ou seja, macrófago ativado pelas citocinas que foram 
produzidas pelo TCD4. 
 
Reconhecimento antigênico por Linfócitos T e B 
Linfócito TCD8 reconhece, via TCR um peptídeo que está associado ao MHC classe I, de uma 
célula infectada por vírus ou de uma célula tumoral. 
 
 
Linfócito TCD4 tem um receptorde célula T (TCR) que reconhece um peptídeo que está 
associado ao MHC classe II de células apresentadoras de antígenos. 
 
 
As células apresentadoras de antígenos (APCs) recebem esse nome porque elas apresentam 
antígenos a TCD4, possuindo o MHC classe II. Vale lembrar que nem toda célula tem MHC classe II, 
apenas as células apresentadoras de antígenos, também chamadas de células profissionais. 
 São ditas profissionais porque em situações de inflamação crônica, células que não são 
apresentadoras de antígenos, ou seja, que não são profissionais, podem passar a expressar MHC classe 
II. Ou seja, as APCs são as únicas que constitutivamente expressão MHC classe II. 
 No caso, o problema das células que não são profissionais é o fato delas poderem começar 
uma resposta. Exemplo: A maioria das reações alérgicas acontecem a nível de pele. Um paciente HIV 
positivo tem quase mil vezes mais chances de ter uma alergia a medicamentos do que um indivíduo 
que é HIV negativo. Uma das possibilidades para isso é o fato de que os queratinócitos apresentem 
MHC classe II, porque ele está em constante inflamação, fazendo com que algo façam eles 
expressarem MHC classe II, aí ele apresenta o que não deveria ao linfócito TCD4. 
Linfócitos B têm o BCR (uma imunoglobulina de superfície) que vai reconhecer o determinante 
antigênico, estando o antígeno solúvel ou ligado a células ou tecidos. 
 
 
 
 
Órgão Linfóides 
Temos os órgãos linfoides primários e os órgãos linfoides secundários. 
 A partir do nascimento os 
linfócitos na linhagem linfoide são 
originados na medula óssea e caso 
seja precursor de linfócito T ele vai 
embora para o timo e termina o seu 
amadurecimento no timo. 
 Já o linfócito B fica na 
medula óssea. 
 Os órgãos linfoides 
primários são a medula óssea e o 
timo, que servem para amadurecer 
os linfócitos B e T, respectivamente. 
Uma vez que estão amadurecidos 
eles vão embora para os órgãos linfoides secundários, onde eles estão prontos para encontrar o 
antígeno. 
 
Seleção Clonal de Burnet 
Nós temos quase 109 possibilidades de resposta a anticorpos, resposta por células T, ou seja, 
nós temos a capacidade/diversidade de reconhecimento de 109 moléculas. 
 Existia a dúvida se essa capacidade do linfócito T (através do TCR) e do B (através do BCR) ter 
de reconhecimento dessas moléculas tão diversas, ocorria antes ou depois de encontrar um antígeno 
estranho. Foi lançado então a Teoria da Seleção Clonal de Burnet. 
 Essa teoria fala que durante o amadurecimento dos linfócitos nos órgãos linfoides primários, 
acontece um rearranjo gênico, na região ligante de antígeno (no BCR e no TCR), de tal forma que 
quando esses linfócitos chegam a sua fase madura eles já estão específicos ao antígeno. Eles ficam 
circulando no organismo a procura daquilo que ele é específico. 
Exemplo: 
Se eu tivesse só um gene azul ele codificaria só azul. Agora se ele tem um gene azul e um gene 
preto, ele pode codificar em azul, ele pode codificar em preto e ele pode codificar em azul e preto. 
Então essa diversidade vai permitir que a proteína que é codificada tenha caras diferentes que são as 
especificidades. Então quanto mais genes de cores diferentes, digamos assim, maior possibilidade de 
proteínas com caras diferentes. Portanto maior a possibilidade de especificidades diferentes. Por isso 
que chega uma hora que você reconhece pseudômonas, estafilos e etc. A vacina vem exatamente para 
aumentar as células de memória que são especificas para aquele antígeno da vacina. 
 
 Uma célula guarda uma única especificidade contra um único epitopo. Por exemplo: Uma 
célula só reconhece o epitopo 2 desse antígeno. As “filhas” dessas também só vão reconhecer o 
epitopo 2 e assim por diante. Portanto é preciso 
que os linfócitos circulem. 
 Uma vez que essas células chegam nos 
órgãos linfoides secundários, elas vão procurar 
aquilo para o qual elas são específicas. Quando 
ocorre esse encontro, a célula é ativa, prolifera, 
diferencia e produz anticorpo, por exemplo. Se 
for célula TCD4 vai produzir citocinas e assim 
por diante. 
 Em uma visão geral, na medula óssea, 
por exemplo, nos linfócitos B (o mesmo ocorre 
com os linfócitos T, no timo)irá ocorrer o 
rearranjo gênico a nível daquilo que ele vai ser 
específico para o antígeno. Então depois que ele 
vai para os órgãos linfoides secundários e irá 
atrás do seu epítopo específico. 
 
 
 
 
 
 
Reconhecimento de antígenos na pele, mucosas e circulação 
sanguínea 
Tem-se, por exemplo, a possibilidade de 
entrarmos em contato com um antígeno através da 
pele, caso a mesma tenha uma lesão. Nesse caso, o 
órgão responsável pela resposta será o linfonodo, no 
caso, serão os linfonodos regionais, aqueles que 
estiverem mais próximos. 
 Por sua vez, a célula que estará capacitada para 
levar este antígeno serão as células dendríticas. As 
células dendríticas são extremamente importantes, 
como célula apresentadora de antígeno, porque ela 
tem um prolongamento que dará uma capacidade de 
migrar rapidamente. Então, quando ela captura o 
antígeno, ela rapidamente migra para os linfonodos 
regionais e apresenta para os linfócitos T, no caso CD4. 
Isso ocorre na pele, nas mucosas intestinais, 
respiratórias, etc... 
 Resumindo: Existem células dendríticas tanto 
na derme, quanto na epiderme. Quando a pele é lesionada, o patógeno vai entrar e a partir daí a 
resposta poderá ser pelo mecanismo inato, como também a célula dendrítica poderá fagocitar o 
patógeno em questão. Este será encaminhado pela linfa, chegará nos 
linfonodos regionais onde será apresentado aos os linfócitos TCD4.
 Com relação ao baço, ele não possui vasos linfáticos aferentes, 
ele só é drenado por circulação sanguínea. Com isso, os antígenos que 
são gerados no interior da circulação sanguínea serão apresentados a 
nível de baço. 
[Dúvida: O linfócito B pode ser ativado com ajuda de célula T ou sem 
ajuda de célula T. Se ele tiver contato com antígeno, ele mesmo 
poderá ser diferenciado em plasmócito e produzir anticorpo, contudo, 
ele pode fazer isso precisando ou não de célula T.] 
 Relembrando: As APCs são> Células dendríticas, macrófagos e linfócitos B. 
 
Outro exemplo: 
No pé houve a lesão, 
então a célula dedritica irá 
fagocitar, levar através da 
linfa, chegando pelos vasos 
aferentes nos linfonodos 
regionais e apresenta para 
os linfócitos T. 
 
ATENÇÃO: A célula dendrítica não circula. Ela sai de onde ela está e vai para onde pode ir, mas não é 
ela quem fica circulando pelo organismo, são os linfócitos. 
Recirculação linfocitária 
Os órgãos linfóides 
secundários são o baço, 
placas de Peyer e 
linfonodos. 
 O baço, por 
exemplo, só é drenado por 
circulação sanguínea. 
 A linfa começa nos 
tecidos, forma os vasos e 
passam a drenar os nódulos 
linfáticos. Posteriormente, 
em algum momento, existe 
uma união entre os vasos 
linfáticos e circulação 
sanguínea, isso acontece a 
nível de veia subclávia 
esquerda e direita. 
 Há uma região, chamada de ducto torácico, onde a circulação linfática se encontra com a 
sanguínea, e isso ocorre a nível de veia subclávia esquerda e direita. Então nesse ponto, finaliza a 
integração dessa circulação, porque o linfócito B vem “passeando” até esse ponto e cai na circulação 
sanguínea. 
 Um ponto a ser lembrado é que o baço não tem vasos linfáticos aferentes, mas tem eferentes. 
A partir daí a célula entende que, como ele não possui vasos linfáticos aferentes, não dará para chegar 
pela linfa, poisnão terá drenagem linfática. Então ela chega pela circulação sanguínea, porém sai, 
porque existem os pequenos vasos que vão sair do baço e vão drenar nos linfonodos esplênicos ou 
pancreáticos. 
 Os linfócitos podem parar na circulação, depois podem ir para o linfonodo, podem voltar, 
podem ir para o baço, pode ir para outros locais. Isso se chama de Recirculação Linfocitária. 
Exemplo: 
Digamos que uma pessoa tenha um Clostridium tetane, então é preciso que tenham linfócitos 
que vão reconhecer, sendo necessário que esses linfócitos cheguem ao ponto. Se o linfócito “fica 
parado” “lá em cima” estaríamos relativamente com problemas, pois espera-se que eles estejam 
circulando. 
 
De uma forma resumida: 
temos os vasos aferentes, os linfócitos 
chegam pela linfa, e eles podem sair 
pelos ductos eferentes da linfa. E no 
ducto torácico estes vasos vão se 
encontrar com a sanguínea, na veia 
subclávia esquerda-direita. E também 
eles podem chegar pelas veias. 
 
Um dado interessante referente à recirculação linfocitária é que 25x109 linfócitos atravessam 
os gânglios linfáticos por dia. Cada linfócito visita todos os gânglios em um dia. E antes da infecção 
1x105 células de linfócitos no organismo. 
Transporte Linfocitário Associado às Mucosas 
Na figura ao lado tem-se os 
nódulos linfáticos, a drenagem linfática, a 
sanguínea, o baço e as mucosas. 
 O linfócito ou fica só na circulação 
sistêmica, ou ele pode ir para as mucosas, 
quando ele vai para as mucosas chama-se 
esse processo de Transporte Linfocitário 
Associado às Mucosas. Então ele pode 
fazer o caminho para as mucosas ou pode 
ser que ele saia delas. 
 
Placas de Peyer 
As placas de Peyer estão dentre os 
órgãos linfoides secundários. Sua estrutura é 
organizada, porém ele não possui uma cápsula. 
Ele é parecido com um nódulo linfático, mas 
não possui cápsula. 
 É um agregado linfoide, principalmente 
no intestino, mas possui similaridade em outras 
localidades, como no trato respiratório. 
 Ele possui uma coroa sobre as placas de 
Payer e revestindo a placa tem-se o epitélio 
associado ao folículo. 
 Neste epitélio teremos o enterócitos e 
entre estes enterócitos tem-se células que são 
irregulares, que possui bordas irregulares e estas células são chamadas de células M. As células M é 
como se tivessem uns bolsões, sendo essas células totalmente irregulares. 
 A peculiaridade é que na região onde essas células se encontram há uma intensa interação do 
microoganismo com as placas de Peyer. Dentro dos bolsões dessas células há macrófago, células B...
 Explicando melhor, as placas de Peyer possuem uma anatomia no qual existe a área 
parafolicular, a parte folicular que é de células B, uma coroa que é cheio de linfócitos (principalmente 
linfócitos B em repouso), macrófagos, células dentríticas. 
 Acima da placa se tem o epitélio associado ao folículo no qual os enterócitos estão presentes 
formando o epitélio de células com vilosidades - borda em escova. E dentre esses enterócitos, bem em 
cima das placas Peyer, existe uma espécie de bolsa no qual existem macrófagos, linfócitos B. 
 Quando o patógeno entra nessa zona, que é de fácil acesso, já há uma espera por esse 
patógeno (devido a presença de macrófagos, linfócitos B) e isto fará com que patógeno seja 
capturado. 
[Dúvida: Somente as células M vão conter os macrófagos e linfócitos B. Nesses bolsões é onde ficam 
essas células. Isso demonstra claramente que este é um local de apresentação de antígeno.] 
 Na epitélio intestinal podemos encontrar ainda os linfócitos intraepiteliais e também células 
dendríticas, as células dendríticas tem a capacidade de colocar seus prolongamentos para “fora” e 
realizar a captura. 
Na figura ao lado observamos as 
placas de Peyer, a lâmina própria e o 
antígeno (a bactéria com os seus 
antígenos). 
 O antígeno passa pela célula M, 
é capturado por uma APC (como a célula 
dendrítica, por exemplo), que apresenta 
para o linfócito T e depois ele se desloca 
para as mucosas, é uma recirculação 
que vai para as mucosas. 
 Com isso, temos a resposta 
imune sistêmica e a resposta imune de mucosa. De alguma forma, a resposta imune de mucosas é 
integrada entre si. Um exemplo é o aleitamento materno. 
 Quando a mãe amamenta a criança, ela amamenta com um leite que possui anticorpos contra 
antígenos intestinais. Isso não quer dizer que a bactéria chegou na glândula mamária, esse repasse de 
antígenos intestinais ocorre por conta do transporte linfocitário direcionado às mucosas. 
 Os antígenos intestinais estão a nível de intestino, de modo que previamente houve um 
reconhecimento pelo linfócito e esse circulou posteriormente, passando pelos linfonodos regionais, 
chegando no ducto torácico, atingiu a circulação sanguínea e “foi embora” não só para o tecido 
linfoide associado ao intestino (GALT), mas também para outras mucosas. 
 Por isso que a mãe amamenta com o leite que possui anticorpos contra antígenos intestinais, 
porque o linfócito foi “passeando”, chegou na lâmina própria, se diferenciou em plasmócito, produziu 
anticorpos e foi para o leite. 
 Recapitulando: O microrganismo passa através do epitélio intestinal, é capturado digamos por 
uma célula dendrítica que apresenta para linfócito T. O linfócito T ativado migra para a lâmina própria. 
Essa lâmina própria pode ser de várias localidades: pode ser tanto do intestino (GALT – tecido linfoide 
associado ao intestino), quanto dos brônquios (BALT), quanto da nasofaringe (NALT). O linfócito 
também pode ir para lâmina própria de glândulas exócrinas, tais como a salivar, mamária e a lacrimal. 
 
Vênulas pós-capilares altas 
 
Tanto nas placas de Peyer como nos nódulos 
linfáticos, nós temos uma peculiaridade nas vênulas 
pós-capilares desses locais: elas são chamadas de 
vênulas endoteliais altas. Essas vênulas são 
cuboidais. 
 Normalmente as células das vênulas têm o 
aspecto achatas. Então tanto no linfonodo quanto nas placas de Peyer, elas têm esse aspecto cuboidal. 
Qual a importância disso? Sendo encontradas nas placas de Peyer, tonsilas, linfonodos, elas expressam 
adressinas para as integrinas ou selectinas nos linfócitos. 
 Então esta configuração possivelmente oferece uma 
resistência muito maior a célula, porque existe uma grande 
quantidade de linfócitos passando. Na apresentação que ocorre 
nas placas de Peyer e nos nódulos linfáticos, os linfócitos tem que 
migrar rapidamente. Com isso, estas regiões são supridas com 
vênulas que contém essas células endoletiais altas que permitem a 
saída muito rápida desses linfócitos. Tratando-se de uma grande 
quantidade de linfócitos saindo ao mesmo tempo. 
Exemplo: 
Digamos que houve uma nova lesão na 
pele, a célula dendrítica captura e leva para o 
linfonodo regional, no qual chega pelo vaso 
aferente e apresenta para os linfócitos. Pode 
acontecer também de linfócitos sair pelas HEV 
(veia endotelial alta), mostrando que os 
linfócitos podem chegar tanto pela via 
aferente (via linfa), como também pela via 
sanguínea, através da veia endotelial alta e 
depois ele continua o seu percurso. 
 
Recirculação linfocitária 
Se a apresentação for a nível de tonsilas e 
adenoides, que constitui o tecido linfoide associado a 
nasofaringe (NALT), esses linfócitos podem parar nas 
glândulas lacrimais, nasais, salivares ou então ele pode 
chegar no trato urogenital. 
 Olhando para isto podemos lembrar da 
vacinação. Por isso que tenta-se fazer protocolos por 
via nasal. Isso é interessante porque no caso da 
administração por via oral tem a ação do suco gástrico, 
enzimas ena nasal não há esse perigo. Por exemplo, 
pode-se pensar em vacinas que possa prevenir 
infecções urinárias via nasal. Ou mesmo pode-se pensar 
por via oral contra patógenos que invadem a partir do 
intestino, dado que os linfócitos migram. 
 Por isso que a mãe pode amamentar, uma vez que o leite possui anticorpos que contém 
especificidade contra antígenos intestinais, por conta da recirculação linfocitária associada às mucosas. 
Isto é específico. Só vai para as mucosas aqueles linfócitos que tiverem receptores específicos. 
 Então uma vacina que é dada intramuscular, a imunidade é sistêmica. Uma vacina que é dada 
oral possui imunidade de mucosas, mas às vezes pode ter imunidade sistêmica também. Um exemplo 
é o Sabin. Sabin é o melhor exemplo, e praticamente o único, de uma vacina que induziu uma resposta 
de mucosa e sistêmica. Porque com o polivírus não adianta somente ter resposta de mucosa, pois na 
hora que passa, ele vai para as meninges, não é como o rotavírus. A diferença com a Salk, uma vacina 
americana que é dada intramuscular, é que esta apresenta como desvantagem a indução apenas da 
resposta sistêmica, não induz a de mucosa. 
 Isso é por conta da recirculação linfocitária associada às mucosas, para isso é necessário ter 
receptor nos linfócitos. 
 
 
 
Sistema Imune Comum das Mucosas 
GALT (Tecido Linfoide Associado ao Intestino) gera resposta no intestino delgado, glândulas 
salivares e glândulas mamárias. 
NALT(Tecido Linfoide Associado a Nasofaringe) gera resposta nas glândulas salivares, na 
mucosa vaginal e no trato respiratório superior. 
 
Migração transendotelial de célula T 
 
Para mucosas 
A célula dendrítica ao encontrar 
com o patógeno produz quimiocina, no 
caso ao lado, são as chamadas de CCL25, 
que atraem, por exemplo, os linfócitos T. 
 O linfócito T tem receptor de 
quimiocina, então ele atraido para fora. Ele 
só vai para fora porque ele possui α4β7 que 
é uma integrina e se liga a MadCam1 (que é 
uma adressina). 
 
 
Para os nódulos linfáticos 
Nos nódulos linfáticos também se tem 
HEV (Vênulas Endoteliais Altas). Vamos supor que 
houve a chegada da célula dendrítica com o 
patógeno. Essa célula dendrítica produz uma 
quimiocina (CCL21) e atrai linfócitos T, que tem 
uma L-selectina e o CCR7. 
 
 
 
Proliferação clonal de linfócito T em resposta a infecção 
 Antes de uma infecção há 1x105 linfócitos no sangue. 
 Aproximadamente 6 horas após o início de uma infecção, os linfócitos TCD8 aumentam 10.000 
vezes e os linfócitos TCD4 aumentam 1000 vezes. 
 Em uma a duas semanas, 10 a 20 % dos linfócitos nos órgãos linfoides estão específicos para o 
vírus. 
 
Reconhecimento de peptídeo por célula T 
 
As células nucleadas possuem MHC I e as 
APCs, além de MHC I, possuem MHC II. Ou seja, 
qualquer célula nucleada que for infectada ela pode 
apresentar para TCD8. 
 O peptídeo é um pouquinho menor no MHC I se 
comparado com o peptídeo do MHC II. 
 
 
 
O TCD4 auxilia na estabilização do MHC II 
com o receptor da célula, TCR, e o TCD8 auxilia na 
estabilização do MHC I também com o TCR. 
 
 
 
MHC (Complexo Principal de Histocompatibilidade) 
A função do MHC é apresentar peptídeos para 
linfócitos T. O MHC não é tão específico como o TCR, mas 
ele tem que ter uma capacidade de abrigar várias 
possibilidades de peptídeos. O MHC não tem aquela 
restrição como é a célula T, mas não é como se qualquer 
peptídeo fosse no MHC,e este o abrigasse. 
 A célula T, através do seu TCR, tem que reconhecer 
que esse MHC é do indivíduo. Então o TCR só vai responder 
se reconhecer que o MHC é dele mesmo. Isso é importante 
em casos de transplante. 
HLA (Antígeno Leucocitário Humano) é o mesmo que MHC. 
 O MHC é o principal responsável de rejeição de transplantes 
porque é uma molécula altamente polimórfica, mas esta não é a função 
original/principal. A função original é apresentar peptídeos a linfócitos T.
 O MHC I é o mesmo que HLA-A, HLA-B, HLA-C, ou seja, são três 
loci. Locus é um lugar que aquele segmento gênico ocupa no 
cromossomo. Ou seja, são três segmentos gênicos que codifica MHC I. 
Todos os locus são expressos na membrana. 
 MHC II é composto por três locus: HLA-DP, HLA-DR e HLA-DQ. 
 Em estudos de doenças autoimunes e outras patologias é 
associado o MHC. 
Além do MHC I e do MHC II que são responsáveis pela apresentação de antígenos, nós temos 
o MHC III, que não tem como função apresentar antígenos, mas sim codificar proteínas, transcrever 
proteínas que tem a ver com o sistema complemento ou então citocinas. 
 O MHC I tem uma cadeia α e uma cadeia 
β. Essa cadeia β é a β2-microglobulina, que é 
codificada no cromossomo 15. 
 Essa microglobulina é monomórfica,isso 
quer dizer que só existe uma forma na população, 
não existe uma diversidade antigênica. 
 No MHC I e no MHC II existe uma fenda 
onde vai ser abrigado o peptídeo. O MHC II é 
codificado por uma cadeia α e uma cadeia β.
 Como falando anteriormente, o MHC I vai ocupar três locus: HLA-A, HLA-B, HLA-C e o MHC II 
vai ocupar o HLA-DP, HLA-DR e HLA-DQ. 
 Quando se é monomórfica só se tem um, sem diversidade gênica. Quando se é oligomórfico, 
quer dizer que possui poucas variações e polimórfico, que tem muito e altamente polimórfico 
(diferente,muitas variações). 
 O HLA-A já foi encontrado em 506 alelos, que significa que naquele espaço que se tem o HLA, 
existem 506 possibilidades de HLA-A. O alelo é a possibilidade que se tem para o mesmo locus. 
 O HLA-B tem 872 alelos. Esses números podem variar de literatura para literatura. 
 O HLA-DR é o mais polimórfico do MHC II, a cadeia β com 466 possibilidades. 
 Além do HLA-A, HLA-B e HLA-C, nós temos o HLA- E, o HLA- F e o HLA- G. O F é monomórfico. O 
E e o G são oligomórficos. A célula NK interage com o MHC I. Se a célula tiver MHC I, o NK não destrói a 
célula. Parece que são estas duas moléculas( E e G)que são responsáveis por essa ação. Isso é só para 
saber porque o MHC é responsável pela rejeição de transplantes. 
 Cada indivíduo tem duas copias do locus gênico: um do pai, outro da mãe. Por isso a molécula 
de MHC é tão polimórfica. Quando se é avaliado a rejeição de transplantes, nós vamos identificar se os 
doadores tem haplótipo idêntico ou não. Descobriu-se que o MHC é o locus genético que age como o 
principal determinante da aceitação ou rejeição de enxertos de tecidos trocados entre indivíduos, ou 
seja, os indivíduos que possuem loci do MHC idênticos (animais consanguíneos ou gêmeos idênticos) 
aceitarão enxertos uns dos outros, enquanto indivíduos com loci do MHC diferentes rejeitarão tais 
enxertos. 
Relembrando: 
MHC I está presente nas células nucleares. Ou seja, os eritrócitos não possuem e as demais 
células, que possuírem núcleo,possuem MHC I. Já o MHC II está presente nas APCs. 
 
 
 
 
 
 
 
Reconhecimento dos Antígenos por Linfócitos T 
O reconhecimento ocorre por duas vias: via endógena ou via exógena; ou antígeno endógeno 
e antígeno exógeno. O endógeno é quando de alguma forma o patógeno proliferou no citoplasma. O 
exógeno é quando o patógeno foi fagocitado. 
Via endógena 
Supondo que o vírus 
proliferou no citoplasma: Os 
antígenos que foram gerados 
pelo vírus serão degradados 
pelo proteassoma. 
 O proteossoma é um 
complexo multiproteolítico que 
fica no citoplasma e degrada 
proteínas que não foram bem 
produzidas ou proteínas 
senescentes(velhas),isso já faz 
parte da regulação celular.
 Então, esses antígenos 
gerados pelo vírus, serão degradados pelo proteassoma, que é um complexo multiproteoliticocom 
vários sítios catalíticos. Depois de gerar esses peptídeos, eles serão bombeados para o interior do 
retículo endoplasmático, a partir das TAP 1 e TAP 2. Essas são moléculas transportadoras e tem essa 
função de bombear para dentro do retículo endoplasmático. 
 Enquanto isso, está sendo produzido o MHC I. Se alguma molécula peptídica se encaixar, ele 
vai ficar associado ao MHC I. Posteriomente, ele vai para 
o complexo de Golgi,é glicosilado e vai embora pra 
membrana para ser apresentado ao MHC I TCD8. 
 O proteassoma é um complexo multiproteolítico, 
com mais de vinte sítios catalíticos que degrada proteínas 
senescentes ou que não foram bem produzidas e então o 
proteassoma as transforma em peptídeos. Então, a 
proteína viral também será transformada em peptídeos. 
Tem alguns que são transformados em aminoácidos que 
serão bombeados para o interior do retículo. 
 As TAP são essas moléculas transportadoras que 
bobeiam esses peptídeos para o interior do retículo 
endoplasmático, onde está sendo produzido MHC I. 
 O número de peptídeos que tem na célula é 8 x 105 . O complexo proteolítico gera 8 x106 
peptídeos por segundo. E esses peptídeos, se não forem bombeados para dentro da célula, dentro do 
retículo endoplasmático, eles degradam. A vida média desses peptídeos é de 5 segundos. Somente 150 
moléculas de MHC I são carregadas com peptídeo por segundo. 
Lembrando que a proteína que é do vírus será marcada com a ubiquitinina e aí ele é introduzida no 
proteassoma ou é degradada. 
 
 
As moléculas chaperone vão auxiliar na conformação da molécula MHC I. 
 A calreticulina, Erp57, dentre outras, são todas moléculas chaperone,que ajudam na 
conformação da molécula de MHC. 
 Quando o MHC se forma e está com o peptídeo ele é glicosilado e vai para a membrana onde 
ele apresentará para TCD8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via exógena 
Na via exógena é 
quando o patógeno foi 
fagocitado. 
 São dois eventos 
diferentes. Em um dos 
eventos, ele é fagocitado e 
forma o fagossoma que 
com a junção do lisossoma 
forma o fagolisossoma. 
 O outro evento é 
que molécula de MHC II 
que está sendo produzida. 
Quando ela é produzida, 
tem uma proteína que 
protege a fenda. Ela 
protege a fenda para não abrigar os peptídeos que foram bombeados para o interior. 
 O MHC II é produzido, vai para o Golgi, onde ele é glicosilado, e na vesícula ocorre a diminuição 
do pH de tal forma que ativa algumas enzimas, cliva a cadeia invariante que protege a fenda e então 
só fica o que é chamado de CLIP (pepetídeo da cadeia invariante). 
 A cadeia invariante tem a função de: promover o dobramento das cadeias α e β da molécula 
MHC II; impedir a associação de molécuas MHC II a peptídeos de ligação de moléculas MHC I; 
direcionar o transporte das moléculas MHC II para os compartimentos lisossomas, o que se deve, a 
presença, na cadeia invariante, de sequências constantes de leucinas que são reconhecidas por 
proteínas membranares específicas. 
 O fagolisossoma vai fundir com o MHC. No interior da vesícula, o CLIP sai e permite que os 
peptídeos antigênicos se liguem, e posteriormente, o MHC II associado ao peptídeo vai para a 
superfície apresentar para o TCD4. 
Os dois eventos estão resumidos abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: O HLA-DM tira o clip para o peptídeo se encaixar no MHC I. 
Recapitulando: 
O MHC I é via endógena, sendo a proteína viral digerida no proteossoma. Os produtos dessa 
quebra são bombeados para o reticulo com a ajuda das TAPS (1 e 2). Após o MHC I já está associado ao 
peptídeo, ele vai ser glicosilado, e posteriormente ele apresenta para T CD8. 
 O MHC II é via exógena. O MHC II vem protegido, com a cadeia invariante, depois ele é 
glicosilado, e no interior da vesícula acontece uma clivagem da cadeia invariante, restando apenas o 
CLIP, e depois ocorre a fusão com o endolisossoma. A HLA-DM retira então o CLIP, o peptídeo se liga, 
e em seguida pode ser apresentado. 
 A molécula de MHC não pode estar vazia, pois ela seria degradada. Ela sempre tem que estar 
com o peptídeo, pode ser um peptídeo estranho, mas muitas vezes ela está com um peptídeo próprio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipótese dos 2 sinais 
Para a ativação celular adequada, 
temos o que chamamos de teoria dos 2 sinais. 
O primeiro é o reconhecimento especifico, 
representado por: APC, MHC II, peptídeo, TCR, 
TCD4. Entretanto só esse primeiro sinal não 
basta, é preciso um segundo sinal. 
 Abordaremos o segundo sinal 
relacionado ao TCD4. 
 O segundo sinal é dado por 2 
moléculas co-estimulatórias: B71 e B72. 
 Observando a figura, vemos que CD28 
é o ligante de B71 e B72. B71 é também 
chamado de CD80 E B72 de CD86. 
 Uma célula APC em repouso, não está 
expressando a molécula co-estimulatória, desse modo a presença de B7 significa que a molécula está 
ativada. Isso é importante porque imagine só: se isso o peptídeo em questão a ser reconhecido fosse 
do próprio organismo, e já estivesse presente a moleca co-estimulatoria, haveria resposta autoimune 
não só em algumas pessoas, mas em todas. Por isso o organismo tem essa proteção, mas quando há a 
doença autoimune é porque houve falha nessa tolerância. Uma das formas de não se ter a ativação é 
exatamente a célula estando em repouso. 
 São os microorganismos que ativa essa célula, fazendo-a expressar B71 e B72. Por exemplo, o 
microorganismo interage com Toll-like, e faz com que a célula expresse B71 e B72. Acontecendo isso, 
tem-se o 1º e o 2º sinal. No caos, a primeira citocina que vai ser produzida pela célula é o IL-2. 
 Como já foi visto, as citocinas podem ter ação autocrina, paracrina e endócrina. Neste caso, o 
IL-2 está tendo uma ação autocrina, e depois veremos que ela tem uma ação paracrina também. 
 A célula vai produzir IL-2 e o receptor de IL-2 e estando adequadamente ativada, ela pode 
proliferar e ir pra efetuação de resposta. 
 Essa é a hipótese de 2 sinais. 
 Quando B71 e CD28 estão ligados, nós temos ativação. Terá uma outra situação em que se tem 
B71 e B72 e tem a não-resposta por CDLA4, isto acontece principalmente a nível de mucosas. 
 O APC pode estar ativado, só que se o linfócito estiver expressando CDLA4, terá um sinal 
negativo pra ativação. Este é um outro mecanismo de tolerância imunológica. Ou seja, o mecanismo 
de tolerância imunológica é APC não apresentar B71 e B72 e o outro mecanismo de tolerância 
imunológica é o linfócito T apresentando CTLA4. 
 Nas mucosas, nós temos linfócitos T apresentando CTLA4, que tem mais afinidade pelo B71 e 
B72 do que o CD28. Quando ele liga dá um sinal negativo. No caso das síndromes inflamatórias, elas 
ocorrem pela falha nesses processos. Ou seja, é necessário uma homeostase imunológica, nas 
mucosas por exemplo. Então caso deseje que o linfócito T “pare”, 
se deve o fazer expressar CTLA4. 
 Então, tendo os dois sinais, a célula passa a produzir IL-2 e 
receptor de IL-2, chamado de CD25. Lembrando que a célula está 
ativada quando ela estiver expressando B71. 
 Um macrófago em repouso pode estar apenas produzindo 
MHC I, às vezes nem está com o MHC II ou este está apenas em 
baixa quantidade. Posteriormente, frente a um estimulo, ele 
começa a expressar B71 e MHC2. O mesmo ocorre com a célula B. 
Ou seja, B71 não se encontra em célula em repouso. 
A célula dendrítica está presente nas 
mucosas, epiderme (também chamada de células 
de Langerhans)... Não esqueçam que as células 
dendriticas são bastante importantes como APC, 
pois migram rapidamente para os linfonodosonde 
vão apresentar os antígenos para linfócitos T. 
 De um modo geral, os imunologistas 
chamam a célula dendritica em repouso de 
fenotipicamente imatura (o mesmo que em 
repouso), ou seja, que não possuem B71 e B72 (que 
é o CD80 e CD86), quando ocorre a expressão dos 
mesmo, ela é considerada fenotipicamente 
madura, ou seja, madura. 
[Dúvida: Ativada, a célula dendrítica geralmente expressar B71 e B72, os dois. Mas, expressando 
apenas um pode ser considerada ativada também] 
Novamente relembrando: A célula dendritica captura o antígeno, vai para os linfonodos onde 
apresentam para células T, e ela passa a lembrar que esta ativada, pois está expressando B71 e B72 
(ou apenas B7). 
 Então ocorreu o 1º e o 2º reconhecimento, e 
posteriormente ocorrerá a estimulação do linfócito T 
naive (em repouso). Neste processo, quem está ativada 
é a célula dendritica, que posteriormente vai ativar o 
linfócito T, que por sua vez primeiramente passa a 
produzir IL-2 e IL-2r. Uma vez que o linfócito T está 
ativado, ele vai expressar CD40-ligante. 
 Em outras palavras, a célula dendritica está 
ativada expressando B71 e B72, fez o primeiro sinal do 
reconhecimento (apresentação), só que ela ainda está 
em repouso. Quando se liga ou linfócito, ele será 
ativado, irá produzir IL-2 e IL-2r e expressa CD40-
ligante. Esse linfócito ativado por sua vez pode ira para 
uma APC que tem CD40 e ativa-a. 
 
 
Superantigeno 
 
O superantígenos são toxinas produzidas por alguns 
patógenos (ex: Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogene) 
que se ligam externamente com algumas moléculas, no caso: TCR 
na célula T e APC com MHC II. Isso promove a ativação dessas 
células, que passam a produzir citocinas, provocando a patologia. 
 Uma vez ativado, promove proliferação clonal, 
diferenciação em células efetoras, ou então nas células de 
memória. 
Subpopulações de Linfócito TCD4 
Vale salientar que a célula TCD4, pode ter 4 subpopulações: 
Th1, Th2, Th17 e Treg (T regulador). 
 O inicio da estimulação é representado por Th0, que por sua 
vez vai se diferenciar em algum tipo, e os diferentes tipos produzem 
citocinas diferentes. 
 
 
Parece que é o microambiente que vai definir o perfil do 
TCD4. Dependendo do microambiente, vai ser ativado 
determinados fatores de transcrição. 
 Por exemplo, se o fator T-bet que for ativado, vão ser 
descritas citocinas que exibem perfil Th1. Se for o GATA-3, vão ser 
citocinas que define o perfil Th2. Se for esse RORγT, vão ser 
exibidos Th17. Ou seja, são essas citocinas que vão definir. 
 
O perfil Th1 produz, por exemplo, interferon-gama. 
Lembre-se que para o patogeno intravesicular, é preciso ativar o 
macrófago para que ele consiga eliminar o patogeno de forma melhor, no caso isso ocorre através da 
citocina: interferon-gama, produzida por NK. A outra célula no caso que também produz é a Th1. 
 Assim, para um patogeno intravesicular (Micobacterium turbeculosis, hanseníase, 
leishmaniose) é necessária a citocina Interferon-gama, e o perfil de T CD4 será o Th1. 
 Lembre-se que se eu estou 
ativando o macrófago, trata-se da 
imunidade celular. Assim, Interferon-
gama contribui com a imunidade 
celular e portanto Th1 também 
contribui. 
Com relação ao Th2. Estão envolvidas 
IL-4, IL-5, IL-13. Essas citocinas estão 
relacionadas no favorecimento de M2 
e contribui com Th2. Ou seja, quando 
se tem Th2 que produz IL-4, IL-5, IL-
13, imagina-se que o macrófago 
esteja em M2. O macrófago estando 
em M1, diante de um perfil Th2, é ruim para tuberculose, por exemplo. 
 IL-4 e IL-3 favorece a produção de IgE (está vinculado a processos alérgicos, portanto está 
vinculada a mastócitos). IL-5 ativa eosinófilo e induz síntese de eosinófilo (é bom para combater 
parasitos). 
 O Th17 produz citocinas IL-17A, IL-17F e IL-22, que está relacionado com o favorecimento da 
chegada de neutrófilo (é bom para bactérias). Então, para infecções bacterianas é importante o perfil 
Th17. Esse perfil serve também para fungos. 
 O perfil Th2 colabora com a imunidade humoral. Lembrar que o TCD4 pode colaborar para a 
imunidade celular ou humoral. Além disso, Th1 e Th2 costumam regular um ao outro. Se há muito IFN-
gama, diminui o Th2. Se tem muito IL-4, diminui o perfil Th1. 
 Na hanseníase localizada é perfil M1, portanto Th1. Já, na hanseníase disseminada é perfil M2, 
portanto Th2. Na condição intermediária, ora predomina Th1 e ora Th2. Dependendo do tipo de 
infecção, se prefere que favoreça um perfil do que outro. 
 Na alergia a medicamentos, tem perfis também que predominam mais. Na síndrome de Tres 
por exemplo, se tem uma eosinofilia, predominando mais o perfil Th2. 
 
 
Funções da subpopulação Th1 
 
A célula dendrítica desempenha um papel 
importante e parece que é ela que direciona a resposta 
imune, uma vez que tudo começa na imunidade inata.
 Então, digamos, que de alguma forma, a célula 
dendrítica produza IL-12, favorecendo o perfil Th1. 
ATENÇÃO: Estamos falando sempre de diferenciação e não 
de maturação, pois a célula já está madura. 
 
Em algumas patologias, quando isso não acontece, por exemplo no Micobacterium leprae, 
alguma coisa deve ter ocorrido de errado na produção de IL-12, não favorecendo o perfil Th1, ou 
mesmo na própria imunidade inata (na interação via Toll-Like com a bactéria). 
 
Se continuar a produção de IL-2, típico de 
Th1, além de produzir IFN-gama, vai continuar a 
produzir IL-2 e TNF. 
 O IFN-gama vai ativar macrófago, o IL-2, 
além da ação autócrina ele vai colaborar com TCD8 
servir de 2º sinal, ou seja, IL-2 é segundo sinal pra 
TCD8. Imagine uma célula que não é APC, que 
não tem B7, o 2º sinal será um IL-2 produzido pelo 
TCD8, que não é suficiente, sendo necessária a 
ajuda de TCD4 na produção de IL-2. 
 Por exemplo, se o individuo tiver uma 
resposta imune celular integra, ele consegue 
controlar a infecção, por ação de TCD8. Entretanto 
um o paciente com HIV, quando o HIV ataca TCD4, ele tende a morrer por infecções oportunistas. 
Nesse caso, mesmo possuindo ainda TCD8, por que esse paciente é acometido por infecções 
oportunistas? A resposta é porque possivelmente, falta o 2º sinal. O 2º sinal produzido por TCD8 não é 
suficiente. O 2º sinal vem do TCD4. 
Observem a ocorrência de um Feedback positivo: Th1 produz IL-2 -> IL-2 ativa NK -> NK produz 
IFN-gama -> IFN-gama ativa macrófago e também favorece que o ambiente continue Th1. 
 
 
 
 
 
O IFN-gama (seu papel dentro da imunidade humoral) pode induzir 
células B a produção de IgG (ver figura ao lado). 
O IL-2 estimula NK. Além dela, IL-12 e IFN-gama também estimula 
células NK. 
 Com o IFN-gama, o macrófago aumenta sua capacidade 
metabólítica, aumenta a expressão de MHC classe II, aumenta a expressão 
das moléculas co-estimulatórias (figura abaixo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para o TCD8, o IL-2 ou até mesmo o IFN-gama pode servir 
como 2º sinal (figura ao lado). 
 
 
 
Imagine um célula infectada por vírus. O 
1º sinal é o reconhecimento específico, mas é 
necessário o 2º sinal. TCD8 produz, mas 
provavelmente não é suficiente. 
 Agora se a célula infectada for uma APC 
(figura ao lado), sendo uma APC, ela mesma 
pode formar o 2º sinal, pois ela vai expressar 
B7-1 e B7-2 que vai se ligar ao CD28 do TCD4, 
produzindo IL-2 e IL-R. 
 Mais de 90% de TCD4 tem CD28 e 
entorno de 50% de TCD8 tem CD28. 
 
O linfócito TCD8 é chamado de citotóxico e ele leva a célula alvo a apoptose por dois 
mecanismos: Fas dependente e Faz independente.No Fas dependente, o 
linfócito TCD8 ativado, expressa 
Faz ligante (maioria das células 
do nosso organismo possui Fas). 
Quando eles se ligam, ativa a 
cascata das caspases a partir da 
caspase 8, levando a apoptose. 
 A célula alvo possui Fas. 
Associado ao Faz tem a Pró-
caspase8. Quando ocorre a 
interação Fas ligante + Faz, a 
pró-caspase 8 perde uma parte 
e fica ativa. Consequentemente 
ela ativa a caspase 3 e assim por 
diante culminando na apoptose.
 
 Acontece que a célula TCD8, ativada, expressa o Faz ligante e também pode produzir Fas 
ligante solúvel, liberando-o no meio. O Fas ligante expresso vai levar a célula alvo à apoptose, ativando 
a pró-caspase 8. Entretanto, esse faz ligante liberado, também pode se ligar na célula vizinha, levando-
a a apoptose. Isso pode ser bom, ou ruim. No caso da Sindrome de Steven Jonhson é ruim. 
 A síndrome de Steven Jonhson é uma morte massiva provocada por TCD8. Um dos 
mecanismos envolvidos nesse processo é exatamente a produção do Fas ligante. 
 
No Fas independente, são as perforinas que 
formam poros e as granzimas que ativa a cascata das 
caspases que culmina na apoptose. 
 
 
 
 
 
Na figura ao lado, temos o resumo dos dois 
mecanismos que culminam na ativação da pró-caspase 8 
que passa a caspase 8; que ativa pró-caspase 3 em 
caspase 3, ocorrendo 2 mecanismos -> clivagem do 
inibidor de DNA-ase, degradando DNA, e degradação de 
proteínas estruturais; e formação de corpos apoptóticos. 
 
 
 
Funções da subpopulação Th2 
 
Com relação a imunidade humoral. Se a célula 
dendrítica tiver produzindo IL-4 ou IL-27, naquele momento 
ela vai fazer com que a célula Th0 se diferencie em Th2. 
 
 
 
 
O IL-4 e IL-13 induz a célula B a produzir IgE. 
Aumento de IL-4 inibe Th1. IL-5 ativa e induz a produção 
de eosinófilos (parasitos) > feedback positivo. 
 Lembrando que o M2 (macrófago anérgico ou 
alternativamente ativado) produz IL-4 ocasionando um 
feedback positivo, pois IL-4 contribui para que o ambiente 
continue Th2. 
 
 
 
 
 
O Th2 pode também induzir a produção de IgE, IgG4; 
induz o macrófago (M2) a produzir IL-4 e IL-13 (isso é bom para 
o reparo tecidual). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções da subpopulação Th17 
 
Se a célula dendrítica estive produzindo IL-23, 
IL-6 e TGF-beta em baixas concentrações, vai favorecer 
para que a diferenciação do Th0 em Th17. 
ATENÇÃO: O TGF-beta em altas concentrações está 
vinculado com Treg. Mas TGF-beta em baixas 
concentrações está vinculado com o favorecimento de 
Th17. 
O Th17 vai produzir as citocinas IL-17A, IL-17F e 
IL-22. Essas citocinas vão induzir que as células 
endoteliais, células epiteliais e macrófagos produzam: IL-6, G-CSF, CXCL-8, GM-CSF, IL-1, TNF. 
 TNF, além do CXCL-8, é um potentes quimiotáticos de neutrófilos, sendo importante para 
combater bactérias extracelulares e fungos. 
 
 
 
O Th17 fazem também com que as células 
epiteliais produzam peptídeos antimicrobianos, como as 
defensivas e catelecidinas. 
 
 
 
 
 
As catelecidinas além de provocarem 
um desequilíbrio osmótico, podem induzir 
angiogênese: no inicio agem como 
antimicrobianas e depois atuar na 
regeneração tecidual. 
 A catetecidina humana estudada é a 
LL-37, podendo ser produzida por neutrófilos, 
macrófagos.... Tem uma vasta ação sobre 
fungos, vírus.... Podem ainda provocar o 
rompimento de integridade da membrana 
celular,, podendo também atuar na 
angiogênese e regenaração tecidual. 
 
 
 
Funções da subpopulação Treg 
T regulador (Treg) é muito importante nas mucosas.
 Se a célula dendrítica estiver produzindo IL-10 (anti-
inflamatória) e TGF-beta em alta concentração (também é anti-
inflamatória) vão favorecer a diferenciação em Treg. 
 Essas duas citocinas zelam pela homeostase 
imunológica. Por vezes, em algumas patologias (como na 
Leishmaniose disseminada) se tem uma produção excessiva de 
IL-10, e isso também não é bom. 
 
 
O Treg produz TGF-beta, que induz a 
produção de IgA e IL-10, que inibe os demais 
perfis. 
 Alguns pesquisadores dizem que alguns 
linfócitos TCD4, já “nascem” Treg, sendo Treg 
naturais. Mas podem ser formados também por 
indução. 
 Através de uma imuno-modulação é 
possível passar Th1 e Th17 para o perfil Treg. O 
Treg possui CD4, dado que são TCD4, possuem 
CD25. Apresenta o fator de transcrição Foxp3, 
uma molécula que os caracteriza. 
 Além disso, podem possui CTLA-4, 
molécula inibitória.

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