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RESUMO CONSTITUCIONAL II

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DIREITO CONSTITUCIONAL II
Resumo para primeira avaliação.
Assunto: Federalismo e entes federativos (União, estados membros, municípios e Distrito Federal).
Autoria: Daniel Nunes de Morais – 3NC.
“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados”
Mahatma Gandhi
“A constituição é a lei fundamental e suprema de um estado, que contém normas referentes à estruturação do estado, à formação dos poderes públicos, forma de governo e aquisição do poder de governar, distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos cidadãos. Além disso, é a constituição que individualiza os órgãos competentes para edição de normas jurídicas” – Gomes Canotilho.
Forma de estado Brasileiro.
O brasil adotou o federalismo como forma de estado. O Federalismo foi a materialização, permitida pela Constituição, no qual ocorreu a união de várias entidades políticas, dotados de características diversas, sem soberania, estruturados em unidades autônomas (político, administrativas e financeiras) mas que, por outro lado, encontram-se amparados por uma central, a União, esta, sim, dotada de soberania e, portanto, considerada um ente público internacional. (ATALIBA, 1980). Preâmbulo, CF.
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O que são entes federativos ou entes da federação ou ainda entes federados?
São poderes autônomos que compõem a federação. A UNIÃO, OS ESTADOS MEMBROS OU ESTADOS MENORES, OS MUNICÍPIOS E O DISTRITO FEDERAL.  Art. 1º, caput, C.F.: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana etc.
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Características do federalismo Brasileiro
É necessário que haja uma constituição que determine a forma federativa do estado.
A soberania é exclusiva do estado enquanto sujeito internacional (o país, Brasil) e uma garantia de que seus atos têm força normativa, força jurídica, através da CF.
Os entes federativos são dotados de autonomia econômica, política e jurídica, podendo criar suas próprias constituições (desde que em conformidade com a C.F.) e dotados de poderes legislativo, executivo e judiciário. Possuem, portanto, o poder de auto-organização, de auto gerência.
Os entes da federação são indissolúveis, não possuem poder de secessão, ou seja, não podem se separarem da federação para se tornarem um novo país, por exemplo. “O Brasil não pode ser dividido e o Nordeste ficar independente”.
A repartição de competência é praticada entre os elementos da federação. Ou seja, há competências conjuntas e também exclusivas entre os entes da federação. ___________________________________________________________________________________________
Forma de governo brasileiro.
O Brasil é uma república. A República é uma forma de Governo baseada no conceito de que a soberania pertence ao povo, que delega o poder de governar em seu nome a um grupo de representantes eleitos pelo voto direto. Do latim, “res publica”: coisa pública. Preâmbulo, CF. _______________________________________________________________________________________________
Características da república Brasileira.
Consolidação dos direitos e garantias individuais e coletivos através da CF.
Eleições diretas para presidente e com tempo de mandato definido.	
Sistema político multipartidário.
Transparência no tratar da coisa pública.
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O que é autonomia.
É a capacidade dos estados membros de se auto gerenciarem nas suas respectivas competências administrativas, econômicas e políticas. O RN, por exemplo, tem autonomia sobre seu dinheiro (sua renda, economia), sobre suas leis próprias (assembleia legislativa) e sobre suas decisões politico-administrativas (programas de governo, autorização de concursos públicos dos órgãos do estado. Obs: a autonomia dos estados obrigatoriamente precisa respeitar o que determina a constituição. Art. 18º, caput, CF. 
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Qual o papel do Supremo Tribunal Federal?
Proteger a CF e por consequência, todo o nosso ordenamento jurídico, dissolver conflitos entre os entes da federação. Também conhecido como suprema corte, ou como guardião da constituição. Vide, Art. 102º, CF.
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Princípio da predominância de interesse.
A divisão de competências entre os entes federados, dar-se em acordo com o interesse predominante da competência. Quando o interesse pertence a toda a nação, de maneira geral, a competência de executar, legislar e de gerir caberá à união. Quando o assunto é predominantemente regional, a competência passa a ser dos estados. E quando a matéria de discussão é predominantemente local, a competência é dada aos municípios. Merece atenção especial, o caso do DF. Por ser a ele vedado o direito de ser chamado de município, cabe ao DF as competências que foram dadas tanto aos estados, quanto aos municípios, de acordo com o art. 32º, §1º, CF. que aduz: Ao distrito Federal, serão atribuídas as competências legislativas reservadas aos estados e municípios.
	Repartição de Competências (BRASIL)
	Competência da União enumerada e expressa (arts. 21 e 22 da CF)
	Competência dos Municípios enumeradas e expressas (art. 30 da CF)
	Competência do DF, em regra, é a competência dos Estados e dos Municípios (art. 32, §1º da CF)
	Competências dos Estados não enumeradas expressamente, reservando a estes as competências que não lhe forem vedadas pela Constituição. São as competências remanescentes, não enumeradas ou residuais (art. 25, §1º da CF)
	Competência administrativa comum na qual todos os entes atuam paralelamente, em situação de igualdade. (art. 23º, da CF)
	Competência legislativa concorrente, estabelecendo uma concorrência vertical legislativa entre a União, os Estados e o DF. Os Municípios não foram contemplados nessa competência concorrente. (art.24)
Qual a diferença entre competência exclusiva e competência privativa.
A competência exclusiva é aquela exercida em Exclusão das demais. Significa dizer que ao ente que for atribuída esta competência, somente por este ente é que esta competência poderá ser exercida. É indelegável, irrenunciável. Importante ressaltar que a competência exclusiva da União enumerada no art. 21 CF, trata unicamente de questões materiais e não legislativas. A COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO É INTEIRAMENTE MATERIAL (assuntos administrativos, econômico-financeiros, políticos etc.) A Constituição Federal atribuiu a competência exclusiva somente ao ente UNIÃO.
A competência privativa é aquela específica de um ente, mas ADMITE A DELEGAÇÃO para um outro ente ou ainda a possibilidade de exercício de competência suplementar (para outro ente). A competência privativa, também atribuída unicamente à União é LEGISLATIVA (ao contrário da exclusiva = material), e pode ser delegada aos Estados ou DF mediante LEI COMPLEMENTAR (art. 22, § Único), ou ainda poderão os Estados ou Municípios ou DF exercê-la (legislar) sobre assuntos de interesse local daquilo que não foi legislado pela União ou Estado (Competência Suplementar + Princípio da Predominância de Interesses). O elenco da competência privativa legislativa da União está no art. 22, CF.
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Competência legislativa concorrente.
A competência concorrente é utilizada para o estabelecimento de PADRÕES, de NORMAS GERAIS ou específicas sobre determinado tema. Prevê a possibilidadede disposição sobre o mesmo assunto ou matéria por mais de uma entidade federativa (União, Estados e Municípios), porém, com prioridade da união. Um bom exemplo de Normas Gerais é a Lei de diretrizes básicas da educação, que prevê PADRÕES para que o ente que legislar sobre educação por exemplo, deverá seguir o estabelecido na referida lei (Norma Geral). A Norma Geral pode ser instituída tanto por lei complementar quanto por lei ordinária. ENTRETANTO, quando a União não exerce a competência concorrente (ou seja, não cria o padrão, diretrizes, norma geral etc.) para determinada matéria, ficam os Estados ou Municípios com a competência concorrente plena. Imaginemos que a União tenha estabelecido determinada Norma Geral, mas tenha sido omissa em algum ponto específico, poderá outro ente legislar acerca desse ponto específico de maneira SUPLEMENTAR (isso é Competência Suplementar). IMPORTANTE: DA OMISSÃO DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE DERIVA A COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR. 
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Concorrência Suplementar
A competência suplementar é correlativa da concorrente. Significa o poder de formular normas que desdobrem o conteúdo dos princípios ou normas gerais ou que supram a ausência ou omissão destas. Assim, em se tratando de legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. A primazia da competência da União para legislar concorrentemente não exclui a suplementar dos Estados. Como já dito, o não exercício da competência concorrente por parte da União dá aos demais entes da federação (preferencialmente aos Estados), a competência concorrente plena para estabelecer normas gerais. Mas, cuidado: a competência da União sobre normas gerais permanece. Portanto, se o Estado exercer a competência concorrente por omissão da União e mais tarde esta vier a estabelecer normas gerais por lei federal, a lei Estadual perderá sua eficácia. A Competência Concorrente e a Suplementar é legislativa.
FONTES:
https://concurseiro24horas.com.br/artigo/329/tecnica-de-reparticao-de-competencias-principio-da-predominancia-de-interesses.html
http://dogmasjuridicos.blogspot.com.br/2012/04/qual-diferenca-entre-competencia.html
http://acervo.novaescola.org.br/fundamental-2/cinco-perguntas-supremo-tribunal-federal-697377.shtml
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,autonomia-dos-entes-federados,46887.html
https://juniorcampos2.wordpress.com/2014/04/28/competencias-constitucionais/

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