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APOSTILA DE NEUROANATOMIA Profª. Rafaela Veronezi Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 2 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é o sistema mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento. - O SNC é formado no 1º mês de desenvolvimento intra-uterino; - o crescimento e a maturação do SN ocorre na infância e reflete a mielinização progressiva; - com a idade, as funções cognitivas diminuem, porém este declínio não é significativo em idosos saudáveis até que se alcance os 80 anos!!! HISTÓRICO Possibilidade de dissecação de cadáveres Hipócrates (460-379 a.C.) Localiza no cérebro o centro vital das sensações e da inteligência. Lidera cientistas cérebro-centristas. Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) Corrente dos cardio-centristas: coração como o centro da inteligência. Herófilus (335-280 a.C.) Médico Grego, retoma Hipócrates. Conseguiu distinguir os nervos motores dos sensoriais. Galeno (130-200 a.C) Teoria Ventricular: a informação é recebida por um órgão de sentido e é levada a um órgão de ação através de um sistema interno de fluxo de fluidos. Proibição à dissecação de cadáveres Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 3 Século XVIII - Franz Joseph Gall – FRENOLOGIA Século XIX Theodor Schwann - Descreveu a bainha de mielina; o corpo é composto de células. Santiago Ramón y Cajal - Células nervosas como elementos isolados. Camilo Golgi - Técnica de impregnação pela prata. Charles Sherrington - Conexidade celular; Fisiologia sensorial e motora. Século XX Korbinian Brodmann - Divisão do córtex cerebral humano em 52 áreas. Paul Broca - Afasia expressiva ou motora. Karl Wernicke - Afasia receptiva ou sensorial. NEUROCIÊNCIA MODERNA Neurônio de Nissil Neurônio de Golgi Neurônio de Ramon y Cajal Ao microscópio eletrônico Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 4 O estudo dos diferentes níveis de análise requer ferramentas amplificadoras dos sentidos Sem o contexto organizacional de uma boa teoria, a observação não favorece o conhecimento. A ciência é a base dos paradigmas na REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA. CONTROLE DO CORPO Ação rápida e fugaz; A curtíssimo prazo; Efeito localizado. Ação lenta porém duradoura; A médio e longo prazo; Efeito amplo. X 10.000.0001 ηmDiâmetro do canal 0,5 ηmCanal iônico X 1.000.00010 ηmEspessura 5 ηmMembrana X 100.0000,1 μm = 100 ηmFenda 20 ηm Fenda sinaptica X 10.000.1 μm = 10mTerminação sináptica 1 μmSinapse X 1.0000,01mm = 10 μmAxônio e dendrito 10 μm Estrutura subcelular X 1000,1mm = 100 μmCorpo celular 0,1mm Unidade Celular X 101mm = 0,001m Espessura 3mm Córtex cerebral 11cm = 0,1m Extensão: 15 cm Encéfalo AumentoUnidade de Medida TamanhoEstrutura X 10.000.0001 ηmDiâmetro do canal 0,5 ηmCanal iônico X 1.000.00010 ηmEspessura 5 ηmMembrana X 100.0000,1 μm = 100 ηmFenda 20 ηm Fenda sinaptica X 10.000.1 μm = 10mTerminação sináptica 1 μmSinapse X 1.0000,01mm = 10 μmAxônio e dendrito 10 μm Estrutura subcelular X 1000,1mm = 100 μmCorpo celular 0,1mm Unidade Celular X 101mm = 0,001m Espessura 3mm Córtex cerebral 11cm = 0,1m Extensão: 15 cm Encéfalo AumentoUnidade de Medida TamanhoEstrutura Sistema Nervoso Sistema Endócrino Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 5 Funções do sistema nervoso SN MOTOR - Conjunto de neurônios relacionados com as funções motoras somáticas e viscerais SN SENSORIAL - Conjunto de neurônios relacionadas com as funções de decodificação e interpretação dos estímulos originados nos órgãos sensoriais somáticos e viscerais SN INTEGRATIVO - Conjunto de neurônios que realizam a integração sensorial e motora, além de interpretar e elaborar comandos motores • INPUT SENSORIAL - receptores sensoriais • INTEGRAÇÃO - processamento - interpretação - tomada de decisão (consc ou inconsc) • OUTPUT MOTOR - resposta - órgãos efetuadores · múscúlos / glândulas AÇÃO: Órgãos efetuadores SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO Relaciona o organismo com o meio EXTERNO Expressa posturas e movimentos ÓRGAOS VISCERAIS E GLÂNDULAS Relaciona o organismo com o meio INTERNO Efetua os ajustes homeostáticos Divisões do sistema nervoso • Sob o ponto de vista anatômico: SISTEMA NERVOSO CENTRAL MEDULA ESPINHAL ENCÉFALO ...... Cérebro, cerebelo, tronco encefálico SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NERVOS ............ Espinhais, cranianos TERMINAÇÕES NERVOSAS ........ Sensitivas, motoras GÂNGLIOS ______________________________________________________________________________ ADAPTAÇÃO Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 6 • Sob o ponto de vista funcional: SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO AFERENTE (sensitivo) ............ Exteroceptores EFERENTE (motor) ................. Músculo Esquelético SISTEMA NERVOSO VISCERAL AFERENTE (sensitivo) ............ Viscereceptores EFERENTE (motor) ...... Músc. liso, cardíaco e glândulas ==> S.N.A ______________________________________________________________________________ • Sob o ponto de vista da segmentação: SISTEMA NERVOSO SEGMENTAR SN CENTRAL ............ ME,TE SN PERIFÉRICO SIST NERVOSO SUPRA-SEGMENTAR SN CENTRAL ............ Cérebro, cerebelo ______________________________________________________________________________ • Sob o ponto de vista embriológico: PROSENCÉFALO TELENCÉFALO .................. Hemisférios cerebrais DIENCÉFALO ...................... Diencéfalo MESENCÉFALO MESENCÉFALO ................. Mesencéfalo ROMBENCÉFALO METENCÉFALO .................. Cerebelo, ponte MIELENCÉFALO ................. bulbo ______________________________________________________________________________ O SISTEMA NERVOSO TEM DUAS CLASSES DE CÉLULAS NEURÔNIOS CÉLULAS GLIAIS Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 7 NEURÔNIOS • Células especializadas que conduzem sinal elétrico • Longevidade extrema • Não se dividem • Índice metabólico alto CÉLULAS GLIAIS • Células de suporte e sustenteção • Reparação de tecido danificado • Guia neuronal no desenv. nervoso • Barreira hematoencefálica • Nutrição ANATOMIA DO NEURÔNIO • Corpo neuronal (soma): • núcleos e organelas • Em grupos: - No SNC: núcleos - No SNP: gânglios • Axônio/Dendritos • Em grupos - No SNC: tratos - No SNP: nervos Classificação neuronal de acordo com nº processos que se originam do corpo celular: Fibra nervosa desmielinizada Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 8 Fibra nervosa mielinizada AXÔNIO • Bainha de mielina • Nó de Ranvier • Zona de implantação axonal • Botão terminal Classificação neuronal de acordo com a posição: • NEURÔNIO AFERENTE Conduz o impulso nervoso do receptor para o SNC. Responsável por levar informações da superfície do corpo para o interior. Relaciona o meio interno com o meio externo. • NEURÔNIO EFERENTE Conduz o impulso nervoso do SNC ao efetuador (músculo ou glândula). • NEURÔNIO INTERNUNCIAL OU DE ASSOCIAÇÃO Faz a união entre os dois tipos anteriores. O corpo celular está sempre dentro do SNC. SNC: OligodendrócitosSNC:OligodendrócitosSNP:Cels. Schwann Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 9 Classificação neuronal quanto à velocidade de condução: • TIPO A => Grande calibre Alfa => proprioceptores dos músculos esqueléticos Beta => mecanorreceptores da pele (Tato) Gama => dor e frio • TIPO B => Médio calibre pré-ganglionares do SNA. • TIPO C => Pequeno calibre pós-ganglionares do SNA. GLIA • São células lábeis, capazes de exercer uma importância vital aos neurônios. • Numerosas, porém menores. • Não produzem potencial de ação. GLIA NO SNC • Astrócitos: nutrição, sustentação • Micróglia: defesa • Oligodendrócitos: síntese de mielina • Células ependimárias: formação do líquor GLIA NO SNP • Células satélites: progenitoras Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 10 • Células de Schwann: fornecem os envoltórios de mielina que isolam os axônios no SNP NEUROTRANSMISÃO: ocorre entre os neurônios e entre neurônios e células efetuadoras. Os impulso elétricos são gerados no corpo celular e dendritos e propagados para o axônio. a) Sinapse Elétrica: sem mediadores químicos; nenhuma modulação; rápida. b) Sinapse Química: presença de mediadores químicos; controle e modulação da transmissão; lenta. Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 11 POTENCIAL DE REPOUSO X POTENCIAL DE AÇÃO • Bomba de sódio e potássio: manutenção da negatividade da membrana interna • Inversão do potencial de repouso: geração do potencial de ação CLASSIFICAÇÃO DAS SINAPSES · QUANTO À LOCALIZAÇÃO CENTRAIS => Localizadas no cérebro e medula espinhal PERIFÉRICAS => Gânglios e placas motoras · QUANTO À FUNÇÃO EXCITATÓRIAS INIBITÓRIAS · QUANTO ÀS ESTRUTURAS ENVOLVIDAS AXO-SOMÁTICA AXO-DENDRÍTICA AXO-AXÔNICA DENDRO-DENDRÍTICAS AXO-SOMÁTICA-DENDRÍTICA JUNÇÕES NEUROMUSCULARES Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 12 NEUROPLASTICIDADE Conjunto de capacidades adaptativas do sistema nervoso para modificar sua própria organização estrutural e seu funcionamento. Capacidade que os neurônios têm de formar novas conexões a cada momento. Qualquer modificação do SN que não seja periódica e que tenha duração maior que poucos segundos. Desenvolvimento Aprendizagem LESÃO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Degeneração walleriana SISTEMA NERVOSO CENTRAL Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 13 · Monakow (1914) “Efeitos à distância”: lesão em uma área determinada pode apresentar inicialmente manifestações clínicas tradicionalmente atribuídas a uma outra área. · À medida que a depressão funcional regride nestas áreas mais distantes, o quadro clínico pode sofrer mudanças dramáticas repentinas. “lei da desnervação” (Cannon e Rosenblueth, 1949) · Nas primeiras horas e dias após a lesão, A e C podem ter sua atividade funcional deprimida. Com o tempo, voltam a recuperar e até mesmo exacerbam o seu nível de atividade. · Cajal (1928) · Melhoria da eficácia sináptica dependente de estimulação específica → estimulação sincrônica de grupos neuronais tende a reforçar sua conectividade sináptica fazendo com que eles passem a funcionar como uma unidade funcional. · Brotamento regenerativo: novo crescimento de neurônios lesados. · Brotamento colateral: novo crescimento em neurônios ilesos adjacentes ao tecido destruído. · Kennard (1936). · Transferência das funções representadas em áreas lesadas para áreas próximas. · Quanto mais precoce a lesão, maiores as chances de recuperação funcional. · Pode depender também do estágio do desenv. em que o cérebro estava por ocasião da lesão. · consiste em realizar o mesmo comportamento servindo-se de outros meios. · Após amputações, ocorrem amplos processos de remapeamento da representação cortical: grupos de neurônios que antes eram alocados à representação do membro amputado passam a representar regiões contíguas do corpo. Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 14 FATORES QUE INFLUENCIAM O POTENCIAL DE RECUPERAÇÃO EXTENSÃO TEMPO LOCALIZAÇÃO Biografia do paciente Desenvolvimento pré, péri, pós-natal Infância, adolescência, fase adulta e velhice Não há regra rígida Idade Diagnóstico Precocidade Condição física e mental Nutrição, condicionamento, nível cognitivo e estado emocional Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 15 O cérebro é plástico e dinâmico, portanto os graus de recuperação não dependem somente do substrato neurológico, mas também em larga proporção da quantidade e qualidade de estímulos gerados pela demanda funcional. A FISIOTERAPIA é um processo pelo qual são ministradas, guiadas e ensinadas as demandas funcionais adequadas, a fim de estimular os mecanismos de reorganização neural na tentativa de recuperar o máximo possível de funcionalidade do paciente. INTERVENÇÃO → POR QUÊ FAZÊ-LA? → QUAIS OS OBJETIVOS A SEREM ATINGIDOS? Prática em UTI Neuro-reabilitação na enfermaria Estudos de neuroimagem Neuro-reabilitação ambulatorial CONSIDERAÇÕES FINAIS A RECUPERAÇÃO É POSSÍVEL O PROGNÓSTICO É VARIÁVEL IMPORTANTE PAPEL DA FISIOTERAPIA Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 16 MEDULA ESPINHAL Porção caudal do neuro-eixo (SNC) Localizada dentro do canal vertebral, sem ocupá-lo totalmente Protegida pela coluna vertebral, meninges e LCR Massa cilindróide, ligeiramente achatada no sentido ânt-post Dimensões: 45cm homem, 42cm mulher (adultos) Limite cranial: bulbo Limite caudal: 2ª vértebra lombar Cone medular – porção terminal da medula espinhal (níveis L1 L2 da coluna vertebral) Cauda eqüina – conjunto de raízes nervosas dos últimos nervos espinhais (SNP) Filamento terminal – extensão fibrótica da pia-máter Ligamento coccígeo – FT após perfuração na dura-máter e inserção no cóccix A formação da cauda eqüina resulta de ritmos de crescimento diferentes, em sentido longitudinal, entre a medula e a coluna vertebral; Até o 4º mês de vida intra-uterina, medula e coluna crescem no mesmo ritmo; A partir do 4º mês, a coluna começa a crescer mais do que a medula, especialmente em sua porção caudal e as raízes nervosas mantêm suas relações com os respectivos forames intervertebrais. Filamento terminal Ligamento coccígeo Cone medular Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 17 CLASSIFICAÇÃO - Cervical - Torácica - Lombar - Sacral CALIBRE NÃO UNIFORME intumescências cervical e lombar Dilatações de onde partem grande número de nervos através dos plexos braquial e lombossacral, para inervar os membros superiores e inferiores, respectivamente. FUNÇÕES - inervação sensorial e motora - via de condução dupla entre cérebro e corpo - neurônios autonômicos - grande centro de REFLEXOS = reação estereotipada, programada, que ocorre em resposta a um estímulo CLASSIFICAÇÃO DOS REFLEXOS Reflexo segmentar, monosináptico ou simples Percorre um único segmento do SNC. Reflexo patelar Reflexo bicipital Reflexo intersegmentar ou polisináptico Percorre múltiplos segmentos do SNC. Reflexo de retirada Reflexo de coçar ARCO REFLEXOSIMPLES Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 18 REFLEXO ESPINHAL POLISSINÁPTICO MENINGES - continuação da cobertura cerebral - tecido conjuntivo - 3 folhetos Espaços meníngeos - extradural - subdural - subaracnóideo PROTEÇÃO - Líquor - camada de gordura (espaço extradural) - Movimento ântero-posterior - ligamento denticulado - Movimento lateral NERVOS ESPINHAIS – 31 pares C1-C8 T1-T12 L1-L5 S1-S5 C0 Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 19 Forames intervertebrais Formação dos nervos espinhais Raiz dorsal (sensorial) une-se à raiz ventral (motora) para formar o nervo espinhal (misto) Os nervos espinhais deixam os forames intervertebrais e se dividem para formar o ramo dorsal (sensorial e motor) e o ramo ventral (sensorial e motor) Há 8 pares de nervos cervicais, mas apenas 7 vértebras nesta região… - C1 emerge acima da vértebra C1 C2 emerge abaixo da vértebra C1 C3 emerge abaixo da vértebra C2 e assim acontece até o nervo espinhal C7 C8 emerge abaixo da vértebra C7 - Nervos espinhais torácicos T1 - T12 emergem abaixo da vértebra correspondente - Nervos espinhais lombares L1 - L5 emergem abaixo da vértebra correspondente - Nervo espinhal sacral S1 emerge no 1º forame sacral… e assim acontece até S5 - Nervo espinhal cocígeo C0 TOPOGRAFIA VÉRTEBRO-MEDULAR Cada segmento da medula espinhal tem como nome o nervo espinhal correspondente, porém não corresponde, necessariamente, à vértebra que lhe deu o nome. Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 20 DERMÁTOMOS Cada par de nervo espinhal “monitora” uma região específica do corpo SUBSTÂNCIA CINZENTA X SUBSTÂNCIA BRANCA Substância cinzenta Consiste de corpos celulares de neurônios (soma), axônios desmielinizados e células da neuroglia Comissura cinzenta – conecta as massas de subst. cinzenta; contém o canal central da medula (epêndima) Corno posterior Corno anterior Corno lateral Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 21 Substância cinzenta: Organização Porção dorsal – raízes sensoriais e gânglio Porção ventral – raízes motoras Raízes dorsal e ventral fundem-se lateralmente para formar os nervos espinhais 4 zonas somática sensorial (SS) visceral sensorial (VS) visceral motora (VM) somática motora (SM) Substância branca Consiste de fibras nervosas, ou seja, axônios de neurônios mielinizados que correm em três direções: ascendente, descendente, transversal Fissura mediana anterior Sulco mediano posterior Sulco lateral anterior Sulco lateral posterior Sulco intermédio posterior Fascículo Grácil Fascículo Cuneiforme Divide-se em 3 funículos Posterior, lateral, anterior Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 22 Cada funículo contém vários tratos O nome dos tratos revela sua origem e seu destino Os tratos são compostos de axônios com funções similares Substância branca: Organização Vias ascendentes, descendentes, de associação Todas são pareadas (uma de cada lado da ME e cérebro) VIAS ASCENDENTES Funículo posterior Vias ascendentes que passam pelos tratos dos fascículos Grácil e Cuneiforme e se continuam pelo trato lemniscal medial carreiam informação sensorial referente ao tato epicrítico e propriocepção consciente do tronco e membros superiores e inferiores Funículo lateral Via para dor e temperatura: trato espino-talâmico lateral Vias para propriocepção inconsciente: trato espino-cerebelar posterior e trato espino-cerebelar anterior Funículo anterior Vias para tato protopático e pressão: trato espino-talâmico anterior Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 23 VIAS DESCENDENTES Os tratos descendentes carreiam impulsos eferentes do cérebro para a medula espinhal e são divididos em dois grupos: Tratos piramidais Tratos extrapiramidais Vias motoras envolvem a participação de dois neurônios (superior e inferior) Sistema Piramidal Vias diretas originam-se nos neurônios piramidais do giro pré-central Impulsos são enviados através dos tratos córtico-espinhais e fazem sinapse no corno anterior A estimulação dos neurônios do corno anterior da medula ativa os músculos esqueléticos Sistema Extrapiramidal Inclui o cerebelo, núcleos motores e todas as vias motoras que não fazem parte do sistema piramidal. São vias motoras complexas e polisinápticas. Via para controle da musculatura distal dos membros: trato rubro-espinhal Via para controle da postura decorrente de movimentos da cabeça e pescoço: trato vestíbulo-espinhal Via que media os reflexos em que a movimentação decorre de estímulos visuais: trato tecto-espinhal Via para controle da postura do tronco e dos músculos antigravitacionais dos membros: trato retículo-espinhal Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 24 Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 25 LESÃO MEDULAR A ruptura da medula espinhal em qualquer nível resulta na perda sensorial e motora total nas regiões abaixo da secção Paraplegia – secção entre T1 e L1 Quadriplegia – secção cervical Paralisia flácida – lesão severa da raiz ventral ou das células do corno anterior Neurônios motores inferiores estão comprometidos e os impulsos não alcançam a musculatura Não há controle muscular voluntário ou involuntário Paralisia espástica – lesão apenas dos neurônios motores superiores do córtex motor primário Neurônios espinhais permanecem intactos e os músculos são estimulados de forma irregular Não há controle voluntário dos músculos Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 26 TRONCO ENCEFÁLICO GENERALIDADES Localização: entre a medula e o diencéfalo, ventralmente ao cerebelo. Constituição: - corpos de neurônios (núcleos) - fibras nervosas (tratos, fascículos, lemniscos) Divisão: - mesencéfalo - ponte - bulbo BULBO Conceito e forma: porção caudal do tronco encefálico, forma de um tronco de cone invertido Localização: porção basilar do osso occipital Limites - inf.: + alta radícula 1ºnervo cervical (forame magno) - sup.: sulco bulbo-pontino - post.: IV ventrículo e cerebelo Sulcos = sulcos da medula Delimitação do bulbo em três faces (funículos) - anterior: entre FMA e SLA - lateral: entre SLA e SLP - posterior: entre entre SLP e SMP - porção aberta - porção fechada Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 27 Face anterior FMA ⇒ Forame cego Pirâmides ⇒ decussação Face lateral Oliva Área retro-olivar SLA ⇒ emergência XII par (hipoglosso) Face posterior Porção fechada: - SMP - SLP ⇒ emergência IX (glossofaríngeo), X (vago) e XI (acessório) - SIP: - Fasc. Grácil – tubérculo do núcleo grácil - Fasc.Cuneiforme – tubérculo do núcleo cuneiforme - A porção fechada do bulbo é percorrida por um canal estreito (continuação do canal central da medula). Este canal se abre para formar o IV ventrículo, cujo assoalho é, em parte, constituído pela porção aberta do bulbo. Substância cinzenta - núcleos de nervos cranianos - substância cinzenta própria do bulbo Substância branca - fibras transversais - fibras longitudinais Funções - controle das funções autonômicas (FC, FR, PA, tosse, espirro, deglutição, salivação) - envolvido com audição - controle voluntário e modulação da dor - humor - vigília Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 28 PONTE Conceito: porção do tronco encefálico situada entre o mesencéfalo e o bulbo. Aspecto: larga fita de fibras transversais que se condensam de cada lado na formação dos pedúnculos cerebelares médios (braço da ponte). Localização - face anterior: - porção basilar do osso occipital; - dorso da sela túrcica do esfenóide. - face posterior: IV ventrículo; cerebelo. Parte ventral da Ponte - Sulco basilar ⇒ aloja a artéria basilar - Emergência do V par (trigêmeo) - Sulco bulbo-pontino ⇒ emergência VI (abducente), VII (facial) e VIII (vestíbulo- coclear) Parte dorsal da Ponte - Não apresenta linha de demarcação com a parte dorsal da porção aberta do bulbo, constituindo ambas o assoalho do IV ventrículo. Substância cinzenta: - núcleos de nervos cranianos - substância cinzenta própria da ponte Substância branca: - fibras transversais - fibras longitudinais Funções: - participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da respiração; - serve como centro de transmissão de impulsos para o cerebelo e de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula. MESENCÉFALO Conceito: porção mais cranial do tronco encefálico; separa ponte do diencéfalo. Corte transversal: - aqueduto cerebral (de Sylvius): une III ao IV ventrículo - tecto do mesencéfalo: dorsalmente ao aqueduto Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 29 - pedúnculos cerebrais: ventralmente ao aqueduto - substância negra: - base - tegmento - sulco lateral do mesencéfalo - sulco medial do pedúnculo cerebral Pedúnculos cerebrais Conceito: são dois grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para penetrar profundamente no cérebro. Fossa interpeduncular Substância perfurada posterior Sulco medial do pedúnculo cerebral ⇒ emergência III par (oculomotor) Tecto do mesencéfalo Corpos quadrigêmeos - colículos superiores - braço do colículo superior - corpo geniculado lateral - colículos inferiores - braço do colículo inferior - corpo geniculado medial - sulco cruciforme Emergência IV par (troclear) Substância cinzenta - núcleos de nervos cranianos - substância cinzenta própria do mesencéfalo Substância branca - fibras transversais - fibras longitudinais Funções - controle dos movimentos voluntários; - controle dos movimentos oculares; - estação de retransmissão da informação auditiva; - regula o humor, o prazer e a dor. Núcleos do tronco encefálico Dos núcleos do TE originam-se os tratos que descem em direção à ME que influenciam os núcleos de neurônios motores e os circuitos medulares locais. TECTO TEGMENTO BASE PEDÚNCULO CEREBRALSUBSTÂNCIA NEGRA SULCO LATERAL DO MESENCÉFALO SULCO MEDIAL DO PEDÚNCULO CEREBRAL NERVO OCULOMOTOR (III) AQUEDUTO CEREBRAL Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 30 - T. rubro espinhal - T. teto-espinhal - T. reticulo espinhal - T. vestíbulo espinhal Formação reticular Área onde ocorre uma difusa rede de neurônios de projeção ascendente e descendente e circuitos locais de integração. Funções: - controle da atividade elétrica cortical - regulação do ciclo sono-vigília - controle eferente da sensibilidade - controle da motricidade somática - controle do SN autônomo - controle neuroendócrino - integração de reflexos Nervos cranianos Motricidade somáticaBulboXII. Hipoglosso Motricidade somáticaBulbo e medulaXI. Acessório Sensibilidade visceral e motricidade visceral BulboX. Vago Sensibilidade e motricidade somáticas BulboIX. Glossofaríngeo Sentido especial (Audição/Equilíbrio) BulboVIII. Acústico- vestibular Motricidade somática e sentido especial (Gustação) Bulbo/ponteVII. Facial Motricidade somáticaBulbo/ponteVI. Abducente Sensibilidade e motricidade somáticas PonteV. Trigêmeo Motricidade somáticaMesencéfaloIV. Troclear Motricidade somáticaMesencéfaloIII. Óculo-motor Sentido especial (Visão)DiencéfaloII. Óptico Sentido especial (Olfação)TelencéfaloI. Olfatório Principal funçãoEmergênciaNervo Craniano Motricidade somáticaBulboXII. Hipoglosso Motricidade somáticaBulbo e medulaXI. Acessório Sensibilidade visceral e motricidade visceral BulboX. Vago Sensibilidade e motricidade somáticas BulboIX. Glossofaríngeo Sentido especial (Audição/Equilíbrio) BulboVIII. Acústico- vestibular Motricidade somática e sentido especial (Gustação) Bulbo/ponteVII. Facial Motricidade somáticaBulbo/ponteVI. Abducente Sensibilidade e motricidade somáticas PonteV. Trigêmeo Motricidade somáticaMesencéfaloIV. Troclear Motricidade somáticaMesencéfaloIII. Óculo-motor Sentido especial (Visão)DiencéfaloII. Óptico Sentido especial (Olfação)TelencéfaloI. Olfatório Principal funçãoEmergênciaNervo Craniano Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 31 IV VENTRÍCULO Conceito: Cavidade do rombencéfalo. Localização: - posterior ao bulbo e ponte; - ventral ao cerebelo; - cranial ao canal central da medula; - caudal ao aqueduto cerebral (Sylvius). Elementos - sulco mediano - eminência medial - sulco limitante Trígono superior: - fóvea superior; - colículo facial; - locus cerúleos Trígono inferior: - trígono do n.hipoglosso - trígono do n.vago - fóvea inferior Quadrilátero intermédio: - recessos laterais - forames de Luschka - área vestibular - estrias medulares - locus ceruleos Tecto - revestimento: epêndima - véu medular superior - véu medular inferior - substância branca do cerebelo Comunicações - Forames de Luschka - Forame de Magendie - Aqueduto cerebral (Sylvius) - Canal central da medula Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 32 DIENCÉFALO • GENERALIDADES Conceito: massa ovóide mediana Localização: superior aos pedúnculos cerebrais Constituição: predominantemente por núcleos Limites: - inferior: trato óptico - superior: contorno do tálamo Divisão: - tálamo - hipotálamo - epitálamo - subtálamo TÁLAMO • Conceito: maior porção do diencéfalo. • Formação: 2 massas volumosas de substância cinzenta, de forma ovóide, situadas bilateralmente acima do tronco encefálico. •Faces: - posterior: pulvinar do tálamo - anterior: tubérculo anterior do tálamo - lateral: radiações talâmicas • Estruturas: - sulco hipotalâmico - tubérculo anterior do tálamo - aderência intertalâmica - forame interventricular (de Monro) • O tálamo apresenta funções relacionadas com: - sensibilidade - motricidade - comportamento emocional - ativação do córtex Neuroanatomia - Profª RafaelaVeronezi 33 HIPOTÁLAMO • Conceito: área relativamente pequena do diencéfalo, relacionada principalmente com o controle da atividade visceral. • Localização: abaixo do sulco hipotalâmico. • Estruturas: - corpos mamilares - quiasma óptico - infundíbulo - túber cinéreo - hipófise • Divisões e núcleos: - n. supraquiasmático - supra-óptico - n. supra-óptico - n. paraventricular - n. ventromedial - tuberal - n.dorsomedial - n. arqueado (infundibular) - mamilar - n. mamilares - n. posterior • Funções: - controle do SN autônomo - regulação da temperatura corporal - regulação do comportamento emocional - regulação do sono-vigília - regulação da ingestão de alimentos e água - regulação da diurese - regulação do sistema endócrino - geração e regulação de ritmos circadianos EPITÁLAMO • Conceito: limite posterior do III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição com o mesencéfalo. • Estruturas: - glândula pineal ou epífise - comissura posterior - comissura das habênulas - trígono das habênulas - estrias medulares do tálamo - tela e plexo corióide Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 34 • Funções: - atividade inibidora sobre as gônodas * - regulação dos ritmos circadianos * - regulação do comportamento emocional SUBTÁLAMO • Conceito: zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo. • Localização: abaixo do tálamo, sendo limitado lateralmente pela cápsula interna e medialmente pelo hipotálamo. • Difícil visualização • Estrutura mais evidente: - núcleo subtalâmico (de Louis) • Funções: - regulação da motricidade somática (circuito pálido-subtálamo-palidal) III VENTRÍCULO • Conceito: cavidade entre os tálamos. • Limites: - posterior: epitálamo - anterior: lâmina terminal + comissura anterior - lateral: tálamo e hipotálamo - assoalho: estruturas do hipotálamo - teto: estrias medulares do tálamo (tela corióide e plexo corióide) • Recessos: - infundíbulo - óptico - pineal - suprapineal • Comunicações: - forame interventricular (de Monro) - aqueduto cerebral (de Sylvius) Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 35 TELENCÉFALO DESENVOLVIMENTO CEREBRAL GENERALIDADES • Porção mais desenvolvida do sistema nervoso central (SNC); • Envolve as estruturas do diencéfalo; • Peso: 1200g (mulher); 1300g (homem) • Localização: área supra-tentorial • Compreende os dois hemisférios cerebrais e uma pequena parte mediana na porção anterior do III ventrículo → comissura anterior + lâmina terminal HEMISFÉRIOS CEREBRAIS • Formam a parte superior do cérebro e correspondem a mais de 80% de sua massa. • Giros (circunvoluções cerebrais) • Sulcos (pequenas depressões) • Fissuras (depressões profundas) • Córtex cerebral superficial, convoluto, para formar sulcos e giros. • Substância branca subjacente, consistindo em fibras corticais aferentes e eferentes. • Massas nucleares profundas, os núcleos da base. Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 36 • São separados pela grande fissura longitudinal e unidos pelo corpo caloso. • Pólos: - frontal - occipital - temporal • Faces: - medial (plana) - súpero-lateral (convexa) - inferior ou base (irregular) • Divisão em lobos, com base nos ossos do crânio. • Os principais pontos de referência, indicativos das divisões entre os lobos são: - Sulco lateral (de Sylvius) → temporal / frontal e parietal - Sulco central (de Rolando) → frontal / parietal - Sulco parieto-occipital → parietal / occipital LOBOS CEREBRAIS • LOBO FRONTAL • Limites: - anterior: pólo frontal - posterior: sulco central (Rolando) - inferior: sulco lateral (Sylvius) • Sulcos: - pré-central - frontal superior / frontal inferior • Giros: - pré-central - frontal superior / médio / inferior - reto - orbitários Pólo frontal Pólo temporal Pólo temporal Pólo occipital Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 37 • LOBO TEMPORAL • Limites: - anterior: pólo temporal - superior: sulco lateral (Sylvius) • Sulcos: - temporal superior - temporal inferior • Giros: - temporal superior - temporal médio - temporal inferior • LOBO PARIETAL • Limites: - anterior:sulco central (Rolando) - inferior: sulco lateral (Sylvius) • Sulcos: - pós-central - intra-parietal • Giros: - pós-central - parietal superior - parietal inferior • LOBO OCCIPITAL • Limites: - anterior: sulco parieto-occipital - posterior: pólo occipital • Sulcos: - parieto-occipital - calcarino • Giros: - cúneos - pré-cúneos - occipito-temporal medial OUTRAS ESTRUTURAS • Sulco do corpo caloso • Sulco do cíngulo • Giro do cíngulo Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 38 HEMISFÉRIOS CEREBRAIS • Substância cinzenta (córtex) - corpos celulares dos neurônios (camada cortical). • Substância branca - axônios dos neurônios - ligam neurônios corticais a centros subcorticais ou diversas regiões corticais entre si. • Mergulhados nessa substância branca existem alguns aglomerados de células - os núcleos da base. CÓRTEX CEREBRAL · Sensações somáticas, linguagem, memória, compreensão e movimentos voluntários. · Cada hemisfério controla o lado oposto do corpo. · Os hemisférios não são funcionalmente equivalentes - lateralização ou especialização das funções corticais. · Nenhuma área funcional atua sozinha - comportamento consciente requer ativação de todo o córtex cerebral. · Três tipos de áreas funcionais: • Áreas motoras: controlam os movimentos voluntários • Áreas sensoriais: consciência das sensações • Áreas associativas: integram as diversas informações para análise do input Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 39 CÓRTEX CEREBRAL – ÁREAS MOTORAS · Córtex motor primário (4) · Córtex pré-motor (6) · Área de Broca (44,45) CÓRTEX CEREBRAL – ÁREA MOTORA PRIMÁRIA • Localizada no giro pré-central (lobo frontal) • Controle consciente dos movimentos voluntários • Neurônios denominados células piramidais - axônios projetados à medula espinhal que compõem os tratos córtico-espinhais CÓRTEX CEREBRAL – ÁREA PRÉ-MOTORA • Localizada na região anterior ao giro pré-central • Controle do aprendizado por repetição ou comportamentos motores adquiridos • Coordenação de ações simultâneas ou sequenciais (direta ou indiretamente) • Envolvido no planejamento dos movimentos CÓRTEX CEREBRAL - ÁREA DE BROCA • Localizada anteriormente à região inferior da área pré-motora • Presente apenas no hemisfério dominante • Área motora da linguagem que controla diretamente os músculos envolvidos na fala • É ativada assim que nos preparamos para falar CÓRTEX CEREBRAL – ÁREAS SENSORIAIS · Córtex sensorial primário (1,2,3) · Córtex sensorial associativo (5,7) · Córtex visual e auditivo (17,41,42) · Córtex olfatório, gustativo e vestibular Homúnculo motor Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 40 CÓRTEX CEREBRAL – ÁREA SENSORIAL PRIMÁRIA • Localizada no giro pós-central (lobo parietal) • Recebe informação dos receptores sensoriais da pele e dos proprioceptores dos músculos esqueléticos • Exibe discriminação espacialCÓRTEX CEREBRAL – ÁREA SENSORIAL DE ASSOCIAÇÃO • Localização posterior ao córtex sensorial primário • Integra informações sensoriais vindas do córtex sensorial primário para produzir a compreensão geral do estímulo (tamanho, textura e relação das partes) CÓRTEX CEREBRAL – ÁREA VISUAL • Córtex visual primário (17, estriado) – região posterior do lobo occipital, mais especificamente nas bordas do sulco calcarino • Recebe informação visual da retina • Área visual associativa (18,19) ao redor do córtex visual primário – interpreta o estímulo visual (cor, forma e movimento) CÓRTEX CEREBRAL – ÁREA AUDITIVA • Córtex auditivo primário (41,42) – localizado na margem superior do lobo temporal • Recebe informação relacionada ao ritmo, altura e tom de voz • Córtex auditivo associativo (22) - localizado posteriormente ao córtex auditivo primário - busca memórias sonoras e permite a percepção dos sons CÓRTEX CEREBRAL - OUTRAS ÁREAS SENSORIAIS • Córtex olfatório (28, 34) – pequena área do lobo frontal acima da órbita e no lobo temporal medial (lobo piriforme e uncus) • Córtex gustativo (43) – no lobo parietal, na região profunda do lobo temporal Homúnculo sensorial Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 41 CÓRTEX CEREBRAL – ÁREA PRÉ-FRONTAL • Localizada na região anterior do lobo frontal • Envolvida com intelecto, cognição, personalidade, julgamento, razão e consciência • Fortemente ligada ao sistema límbico (parte emocional do cérebro) SISTEMA LÍMBICO LATERALIZAÇÃO DAS FUNÇÕES CORTICAIS • Lateralização – cada hemisfério tem habilidades não encontradas no outro hemisfério • Dominância cerebral – designa o hemisfério dominante para a linguagem • Hemisfério esquerdo – controla linguagem, matemática e lógica • Hemisfério direito – controla a percepção visuoespacial, emoções e habilidades artísticas CÓRTEX CEREBRAL Camadas celulares (numeradas a partir da superfície) I – Molecular II – Granular externa - receptiva III – Piramidal externa - eferente IV - Granular interna - receptiva V - Piramidal externa - eferente VI – Células fusiformes SUBSTÂNCIA BRANCA • Consiste de fibras mielinizadas e seus tratos • Responsável pela comunicação entre áreas do cérebro e entre o córtex cerebral e centros inferiores do SNC • Tipos de fibras: - Projeção: entre o córtex cerebral e as diversas estruturas subcorticais. Podem ser: - aferentes - sensibilidade - eferentes – motricidade - Associação: ligam regiões corticais de um mesmo hemisfério. Podem ser curtas ou longas. - Comissurais: ligam regiões corticais entre os dois hemisférios cerebrais. Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 42 O CORPO CALOSO NÚCLEOS DA BASE Massas de substância cinzenta no interior da substância branca cerebral. • Globo pálido • Putâmen • Caudado • Claustro • Funções: • sequenciam os movimentos • regulam o tônus muscular e a força • selecionam e inibem sinergias motoras específicas • aprendizado motor • orientação do corpo no espaço • motivação • modificação do comportamento, se necessário Córtex Cerebral Substância branca Córtex Cerebral Substância branca Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 43 VENTRÍCULOS LATERAIS • Divisão: - Corno anterior ou frontal - Corno posterior ou occipital - Corno inferior ou temporal • Comunicação: forame interventricular (Monro) TELENCÉFALO – MECANISMOS DE PROTEÇÃO Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 44 CEREBELO A complexidade, a velocidade e a precisão dos movimentos que produzimos exige um sofisticado sistema de controle que se encarregue de verificar, a cada momento, se cada movimento se inicia no instante correto, se é executado de acordo com a necessidade ou intenção do executante e se termina no momento adequado. Dois grupamentos neurais são muito importantes para esse desempenho: CEREBELO e núcleos da base. • Prepara, Controla, Harmoniza, Coordena Não é uma estrutura que participa diretamente do controle motor. - Manutenção do equilíbrio e da postura - Controle do tônus muscular - Planejamento dos mov. voluntários - Aprendizagem motora NIVEL ESTRUTURA FUNÇAO Estratégia ALTO Áreas associativas + Núcleos da Base + Cerebelo Planejamento (Intenção) do movimento Programação Motora Tática INTERMEDIÁRIO Córtex Motor Primário + Cerebelo Iniciação do programa motor Tempo e seqüência temporal e espacial Correção de erros durante a execução Execução BAIXO Tronco encefálico + Medula Recrutamento de moto e interneuronios Ajustes necessários para a postura Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 45 GENERALIDADES - Mais volumosa formação rombencefálica - Localiza-se dorsalmente à ponte e ao bulbo - Ocupa quase a totalidade da fossa posterior - 10% do volume total do cérebro - Contém a metade de todos os seus neurônios - Limites: - tenda do cerebelo - pedúnculo cerebelar inferior - pedúnculo cerebelar médio - pedúnculo cerebelar superior - Constituição: - substância branca central = corpo medular do cerebelo - substância cinzenta periférica = córtex cerebelar - núcleos cerebelares = denteado, emboliforme, globoso, fastigial SUBSTÂNCIA BRANCA - 4 núcleos profundos = estruturas de saída Núcleo Fastigial Núcleo Interposto (globoso e emboliforme) Núcleo Denteado Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 46 DIVISÃO ANATÔMICA - localização DIVISÃO ONTOGENÉTICA – ordem embriológica de aparecimento Fissuras: - primária - póstero-lateral Lobos: - anterior - posterior - flóculo-nodular DIVISÃO FILOGENÉTICA - evolução Arquicerebelo Paleocerebelo Neocerebelo DIVISÃO FUNCIONAL Vestibulocerebelo Espinocerebelo Cerebrocerebelo 1. Lingula 2. Lobulo central 3. Culmen 4. Declive 5. Folium 6. Tuber 7. Piramide 8. Uvula 9. Nódulo Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 47 • Vestíbulo-cerebelo (ARQUI) - Controle sobre equilíbrio e postura Aferências núcleos vestibulares e sistema vestibular Eferência Para o núcleo vestibular Lesão Ataxia troncular Base alargada • Espino-cerebelo (PALEO) - Correção do movimento em execução Aferências trato espinocerebelares (ant e post) Eferência Para o núcleo rubro Para o córtex motor, via tálamo Lesão Ataxia Marcha instável cambaleante e oscilante Erros na execução motora • Cérebro-cerebelo (NEO) – Coordenaçao do movimento planejado Aferências Córtex frontal, parietal e occipital, via núcleos da ponte Eferência Para o córtex motor, via tálamo Lesão Ataxia Diminuição do tônus muscular Distúrbios de planejamento motor (tremor de intenção, dismetria, disdiadococinesia, etc) Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 48 CLASSIFICAÇÃO GERAL ANATOMICA Transversal ANATÔMICA longitudinal FILOGENETICA FUNCIONAL Lobo anterior Vérmis + Paravérmis Paleocerebelo Espinocerebelo Lobo posterior Hemisfério lateral Neocerebelo Cérebrocerebelo Lobo flóculo- nodular Floculo-nodulo Arquicerebelo Vestibulocerebelo VIAS AFERENTES VIAS EFERENTESNeuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 49 CÓRTEX CEREBELAR - divisão em três camadas distintas: Camada Molecular Cel. Cesto Cel. Estrelada Camada Purkinje Cel. Purkinje Camada Granular Cel. Granulosa Cel. Golgi As células de Purkinje formam a via de saída do córtex cerebelar e recebem entradas excitatórias de dois sistemas de fibras: - Fibras musgosas - Fibras trepadeiras Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 50 MENINGES E LÍQUOR MENINGES São o revestimento de tecido conjuntivo que circundam o encéfalo e a medula espinhal. • Dura-máter → paquimeninge • Aracnóide • Pia-máter • Espaços meníngeos: - extra-dural (epidural) → tecido adiposo e plexo venoso; - subdural → pq. qtde. líquido; - subaracnóideo → líq. céfalo-raquidiano = LÍQUOR • DURA-MÁTER • Mais superficial; • Espessa e resistente; • Formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas, contendo vasos e nervos; • Muito vascularizada (art.meníngea média); • Ricamente inervada (toda sensibilidade intracraniana). o DURA-MÁTER MEDULAR • Envolve toda a medula, como um dedo de luva; • Termina formando o saco-dural → dura-máter + filamento terminal + cauda equina; • Continua cranialmente com a dura-máter craniana; • Caudalmente termina ao nível de S2 → fundo de saco; • Prolongamentos laterais embainham as raízes dos nervos espinhais. o DURA-MÁTER ENCEFÁLICA • Formada por 2 folhetos: - interno: continua com a medula; - externo: adere intimamente aos ossos do crânio; • Não existe espaço extra-dural ou epidural. leptomeninges Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 51 • Pregas: - foice do cérebro → fissura longitudinal; - tenda do cerebelo → cerebelo/lobos occipitais; - foice do cerebelo → hemisférios cerebelares; - diafragma da sela → sela túrcica (hipófise). • Cavidades: separação dos folhetos - cavo trigeminal → nervo trigêmeo (Vpar); - seios durais → cavidades revestidas de endotélio ao longo da inserção das pregas da dura-máter; contêm sangue venoso: - seios da abóbada craniana - seios da base do crânio • ARACNÓIDE • Membrana muito delicada; • Há ampla comunicação entre os espaços subaracnóideos da medula e do encéfalo; • Trabéculas aracnóideas: → delicadas trabéculas que atravessam o espaço subaracnóideo para se ligarem à pia-máter. o ARACNÓIDE ENCEFÁLICA Granulações aracnóideas: invaginações da aracnóide nos seios durais → absorção de líquor. Cisternas subaracnóideas: Dilatações do espaço subaracnóideo, contendo grande quantidade de líquor. o ARACNÓIDE MEDULAR Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 52 • PIA-MÁTER • Mais interna das meninges; • Dá resistência aos órgãos nervosos; • Adere intimamente à superfície do encéfalo e da medula → acompanha os sulcos. o PIA-MÁTER MEDULAR • Continua caudalmente formando o filamento terminal. • Este perfura o saco-dural, sendo então denominado filamento da dura-máter espinhal. • Ao inserir-se no periósteo do cóccix, este filamento constitui o ligamento coccígeo. o PIA-MÁTER ENCEFÁLICA LÍQUOR (LCR) É um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. • Principais funções: - proteção mecânica do SNC; - torna o SNC mais leve; - fonte de informações sobre a fisiopatologia do SNC e seus envoltórios. • Composição: NaCl + água; • Volume total: ± 500ml por dia (renovação total); • Produção: - 2/3 – ventrículos laterais - 1/3 – III e IV ventrículos; • Absorção: reabsorvido no sangue através das granulações aracnóideas, nos seios durais. • Circulação: - extremamente lenta; - produção em uma extremidade e absorção em outra; - pulsação das artérias intracranianas. - ventrículos laterais → III ventrículo → IV ventrículo → esp subaracnóideo medula e encéfalo. Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 53 VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DA MEDULA A – Arts. espinhais posteriores B – Art. espinhal anterior C – Art. radicular posterior D – Art. radicular anterior VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO • O encéfalo é irrigado por dois sistemas arteriais: - sistema carotídeo: art. carótidas internas - sistema vértebro-basilar: art. vertebrais. SISTEMA CAROTÍDEO Artéria carótida interna • Bifurcação da art. carótida comum (a nível de C4); • Penetra no crânio pelo canal carotídeo (osso temporal); • Atravessa o seio cavernoso → sifão carotídeo; • Perfura a dura-máter e a aracnóide; • No início do sulco lateral, divide-se em 2 ramos: - art. cerebral média - art. cerebral anterior. A B C D Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 54 SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR Artérias vertebrais • ramos das art. subclávias; • Ascendem pelos forames transversos (cervicais); • Perfuram a dura-máter e a aracnóide; • Penetram no crânio pelo forame magno; • Percorrem a face ventral do bulbo e fundem-se ao nível do sulco bulbo-pontino (art. Basilar); • Esta percorre o sulco basilar (ponte) e divide-se em: - art. cerebrais posteriores dir e esq. POLÍGONO DE WILLIS • É uma anastomose arterial de forma poligonal, situada na base do cérebro; • Circunda o quiasma óptico e o túber cinéreo; • As art. comunicantes anterior e posterior ligam os sistemas carotídeo e vértebro-basilar; • Este circuito permite a manutenção de um fluxo sanguíneo adequado em todo o cérebro, em caso de obstrução de uma ou mais artérias. TERRITÓRIOS CORTICAIS DAS ARTÉRIAS CEREBRIAS Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 55 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO DIVISÃO ANATÔMICA PARTES FUNÇÕES Sistema Nervoso Central (SNC) Encéfalo e Medula espinhal Processamento e integração de informações Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos, gânglios e terminações nervosas Condução de informações entre órgãos receptores, o SNC e órgãos efetuadores SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Duas subcategorias: • SN Somático ou da vida de relação: - Aferente → receptores periféricos; - Eferente → músculos esqueléticos. • SN Autônomo ou da vida vegetativa: - Aferente → receptores das vísceras; - Eferente → músculo liso, cardíaco e glândulas. SNP: SOMÁTICO E AUTÔNOMO • SNP voluntário ou somático: ações voluntárias resultantes da contração de músculos estriados esqueléticos. • SNP autônomo: responsável pelas ações involuntárias resultantes da contração das musculaturas lisa e cardíaca, também chamado involuntário ou visceral. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) Divisão em dois ramos que se distinguem pela estrutura e função: • SNA simpático: gânglios ao lado da medula espinhal, distantes do órgão efetuador; estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. • SNA parassimpático: gânglios longe do SNC e próximos ou dentro do órgão efetuador; estimula principalmente atividades relaxantes. Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 56 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO • Nervos Cranianos • Nervos Espinhais • Gânglios • Terminações Nervosas NERVOS · São feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo.· As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dendritos quanto axônios que conduzem impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao SNC e vice-versa. • CLASSIFICAÇÃO DOS NERVOS • Sensitivos: são os que contêm somente fibras sensitivas; conduzem impulsos dos órgãos sensitivos para o SNC. Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 57 • Motores: são os que contêm somente fibras motoras; conduzem impulsos do SNC até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). • Mistos: contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras. Camada conjuntiva Cada fibra nervosa = endoneuro. Cada feixe de fibras = perineuro. Cada nervo = epineuro. • NERVOS CRANIANOS X ESPINHAIS NERVOS CRANIANOS • São os nervos que fazem conexão com o encéfalo: 12 pares I. Olfatório II. Óptico III. Óculomotor IV. Troclear V. Trigêmeo VI. Abducente VII. Facial VIII. Vestíbulo-coclear IX. Glossofaríngeo X. Vago XI. Acessório XII. Hipoglosso NERVOS ESPINHAIS • Nascem todos da medula espinhal e dirigem-se para diversas partes do corpo; • Comunicam-se com a medula espinhal através dos espaços entre as vértebras; • Em cada espaço intervertebral há um par de nervos, um de cada lado da coluna vertebral. • 31 pares, todos do tipo misto; • A medula termina na 2ª vértebra lombar. • Os demais nervos formam a “cauda equina”. • Cada nervo está ligado à medula por dois conjuntos de fibras nervosas denominadas “raízes”; – Raiz dorsal: fibras sensitivas, responsáveis por transportar estímulos sensoriais. – Raiz ventral: fibras motoras, responsáveis por encaminhar as ordens de comando do SNC para a periferia. Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 58 • Pares de nervos dividem-se em 4 plexos: • Plexo cervical C1 - C4 • Plexo braquial C5 – T1 • Plexo lombar L2 – L4 • Plexo sacrococcígeo S1 – C0 GÂNGLIOS NERVOSOS • São aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do SNC. • Aparecem como pequenas dilatações em certos nervos. TERMINAÇÕES NERVOSAS • São as extremidades das fibras nervosas que constituem os nervos. • Recebem estímulos sensitivos (aferentes) ou passam estímulos motores aos órgãos (eferentes). Impulso Nervoso ENCÉFALO RECEPTORES SENSORIAIS ESTÍMULOS SENSORIAIS (meio ambiente e interior do corpo) Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 59 RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA Receptores de Krause Frio Receptores de Ruffini Calor Discos de Merkel Tato e pressão Receptores de Vater-Pacini Pressão Receptores de Meissner Tato Terminações nervosas livres Principalmente dor Neuroanatomia - Profª Rafaela Veronezi 60 Para a integridade da sensação há necessidade de três elementos: • Receptores periféricos suficientemente íntegros para receber os estímulos provenientes do ambiente; • Integridade dos nervos periféricos aferentes que conduzem estes estímulos periféricos ao SNC; • Integridade dos centros corticais no SNC que recebem estes estímulos procedentes do exterior. ALTERAÇÕES NA INTENSIDADE DAS SENSAÇÕES • HIPERESTESIA • HIPOESTESIA • ANESTESIA ALTERAÇÕES NA PERCEPÇÃO DAS SENSAÇÕES • AGNOIAS Obrigada! Profª. Rafaela Veronezi
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