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AULA 8 ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS

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Serviço Nacional de Aprendizagem Rural 
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
Ademir H. Zimmer 
Pesquisador da Embrapa Gado de Corte 
ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM 
Campo Grande - MS 
ITENS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS 
NO ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM 
1) Taxa de semeadura 
2) Época de semeadura 
3) Profundidade de semeadura 
4) Métodos de semeadura 
5) Estabelecimento de consorciações 
6) Estabelecimento com culturas 
 
 
PASTAGENS NO CERRADO 
 
 
DEFINIÇÃO E ESCOLHA DE GRAMÍNEAS 
Panicum 
 
Cynodon 
 
Sorghum 
 
Urochloa 
Brachiaria 
 
Andropogon 
 
Pennisetum 
 
Cenchrus 
DIVERSIFICAÇÃO E ESCOLHA DE 
LEGUMINOSAS E OUTRAS 
Stylosanthes Neonotonia 
Medicago Trifolium 
 Leucaena Cajanus 
 Prosopis Gliricidia 
 Opuntia 
 
 
CLIMA 
Zimmer (2010) 
 
 
Fonte: Adaptado de CIAT 
 
 
LIMPEZA DA ÁREA 
• Conservação de solo 
 
• Preparo da área 
Conservação de solo 
 
• Práticas conservacionistas culturais ou agronômicas 
 
• Práticas conservacionistas de caráter mecânico 
 
 
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS CULTURAIS 
OU AGRONÔMICAS 
• Forrageira com boa rápida cobertura do solo 
• Evitar o preparo excessivo do solo 
• Plantio: Na época e quantidade de semente recomendada 
• Método de plantio: Plantio da pastagem em faixa/nível utilizar o PD 
• Adubação de correção e manutenção 
• Manejo da pastagem 
• Implantação de quebra-ventos 
 
 
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS DE CARATER 
OPERACIONAL E MECÂNICO 
• Localização de estradas internas e externas 
• Formato das invernadas 
• Instalação de bebedouros 
• Preservação de matas ciliares 
• Preparo do solo e plantio em contorno 
• Terraceamento 
 
 
CUIDADOS NA CONSERVAÇÃO DO SOLO 
Terraço com Base Larga 
Foto: ZIMMER (2005) 
 
 
A semente é um organismo vivo, portanto requer 
cuidados especiais no transporte, no 
armazenamento e no processo de semeadura. 
O custo com semente representa de 7 a 12% no 
custo de formação, porém representa 100% do 
resultado esperado. 
 
SEMENTES CONVENCIONAIS 
SEMENTES DE ALTA PUREZA 
SEMENTES INCRUSTADAS 
 
 
PREPARO DO SOLO 
1) Estabelecimento com preparo mínimo 
 
2) Plantio convencional 
 
3) Plantio direto 
 
 
Zimmer 2010 
 
 
PREPARO DO SOLO 
 
 
 
 
O QUE NÃO PODE ACONTECER 
Foto: Ball et al. (1991) 
Problema???? 
Sementes e preparo do solo 
Kichel e Zimmer 2000 
 
 
EFEITO DE FONTES E PERÍODOS DE CONTATO DE FERTILIZANTES NA 
GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE B. BRIZANTHA CV. MARANDU 
 
Fertilizante 
Período de contato (horas) 
0 6 12 24 48 96 Média 
Uréia 25 22 22 25 18 18 24 c 
Sulfato de amônio 27 35 35 35 37 36 37 ab 
Super simples 40 39 28 33 38 28 37 ab 
Super triplo 42 40 44 42 35 34 36 ab 
Cloreto de potássio 35 42 34 35 34 38 38 a 
Sulfato de potássio 33 35 40 30 35 40 34 b 
Formulado granulado 42 40 34 32 35 43 36 ab 
Formulado farelado 30 30 32 32 37 35 39 a 
Média 34 35 35 39 38 37 35 
Fonte: Adaptado de Mateus et al. (2007) 
 
 
NÚMERO DE PLANTAS/M2, PRODUÇÃO DE MS E PERCENTAGEM DE INVASORAS EM 
DIFERENTES TAXAS DE SEMEADURA (SPV) DE B. BRIZANTHA CV. MARANDU AOS 110 DIAS 
APÓS A SEMEADURA 
Taxa de Semeadura 
 
Sementes puras viáveis 
 
Plantas estabelecidas 
MS 
Forrag. 
% 
Invasoras 
Kg/ha Número/m2 Número/m2 % t/ha % 
0,64 10 7 73 0,6 36 
1,28 20 13 64 1,4 16 
1,92 30 19 63 1,4 11 
2,56 40 21 53 1,7 14 
3,20 50 23 47 2;0 14 
6,41 100 28 28 3,0 7 
Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (1992). 
 
 
NÚMERO DE PLANTAS/M2, PRODUÇÃO DE MS E PERCENTAGEM DE INVASORAS EM 
DIFERENTES TAXAS DE SEMEADURA (SPV) DE A. GAYANUS CV. PLANALTINA AOS 110 DIAS 
APÓS A SEMEADURA 
Taxa de Semeadura 
 
Sementes puras viáveis 
 
Plantas estabelecidas 
MS 
Forrag. 
% 
Invasoras 
Kg/ha Número/m2 Número/m2 % t/ha % 
0,34 10 7,3 73 0,6 36 
0,51 15 12,7 64 1,4 16 
0,74 22 19,0 63 1,4 11 
1,00 30 21,3 53 1,7 14 
1,25 37 23,3 47 2;0 14 
1,50 45 28,0 28 3,0 7 
2,03 70 33,0 24 3,1 7 
Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (1992). 
 
 
ÉPOCA DE SEMEADURA 
0
5
10
15
20
25
1ºs
et
15
/se
t
1ºo
ut
15
/ou
t
1ºn
ov
15
/no
v
1ºd
ez
15
/de
z
1ºj
an
15
/ja
n
1ºf
ev
15
/fe
v
Época de semeadura
Nú
m
er
o 
de
 p
lan
ta
s/m
²
B. decumbens
B. ruziziensis
B. humidicola
 Zimmer 1986 
 
 
ÉPOCA DE SEMEADURA 
 Zimmer 1986 
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
1ºs
et
15
/se
t
1ºo
ut
15
/ou
t
1ºn
ov
15
/no
v
1ºd
ez
15
/de
z
1ºj
an
15
/ja
n
1ºf
ev
15
/fe
v
Época de semeadura
Ma
té
ria
 se
ca
 (k
g/
ha
)
B. decumbens
B. ruziziensis
B. humidicola
 
 
A MELHOR ÉPOCA É DUAS HORAS ANTES DISSO 
 Zimmer 2005 
 
 
ESTABELECIMENTO E FORMAÇÃO 
 
 
PROFUNDIDADE DE SEMEADURA 
Percentagem de plantas estabelecidas (%) de quatro gramíneas, obtidas de SPV 
a campo, em cinco diferentes profundidades, em LVE. Média de duas épocas de 
semeadura, Campo Grande, MS 
Profundidade 
de 
 Semeadura 
Forrageiras 
Decumbens 
* 
Marandu 
** 
Andropogon 
** 
Tobiatã 
** 
Média 
Superfície Sem Compac. 11 5 4 20 10 
Superfície Com Compac. - 6 4 22 11 
2 cm 32 29 19 35 29 
4 cm 24 27 18 20 22 
8 cm 20 17 7 7 13 
Média 22 20 10 21 18 
* Semeadura: Dez./1979 e Fev./1980 
** Semeadura: Out./1980 e Dez./1980. 
 
Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (1992). 
 
 
PROFUNDIDADE DE SEMEADURA 
Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (2004). 
Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do P.maximum cv. massai em 
diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio 
Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média 
0 cm < 1 5 < 1 2 
2 cm 7 32 10 16 
4 cm 7 42 10 20 
6 cm 3 41 6 17 
8 cm 3 28 < 1 11 
10 cm < 1 2 0 1 
Média 4 25 4 11 
2 a 6 cm 6 38 9 18 
 
 
PROFUNDIDADE DE SEMEADURA 
Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (2004). 
Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do B. Brizantha cv. xaraés em 
diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio 
Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média 
0 cm 9 3 2 5 
2 cm 49 67 33 50 
4 cm 51 72 36 53 
6 cm 39 69 34 48 
8 cm 21 69 29 40 
10 cm 10 33 7 17 
Média 30 52 24 35 
2 a 6 cm 46 69 34 50 
 
 
PROFUNDIDADE DE SEMEADURA 
Efeito da profundidade de semeadura e da fertilização fosfatada sobre a 
emergência, MS de raízes e parte aérea de B. decumbens em solo Franco-
Arenoso (76% areia) aos 31 dias. 
 
Adubação 
Kg/ha de p2o5 
Profundidade 
cm 
Matéria seca (mg) 
Raiz Part. aérea 
Sim 0 190 380 
Sim 4 390 500 
Não 0 30 30 
Não 4 40 50 
Gagliardi Netto 1980 
 
 
 Zimmer 2007 
 
 
 Zimmer 2007 
 
 
PERCENTAGEM DE PLANTAS ESTABELECIDAS (%) DE TRÊS CULTIVARES DE B. HUMIDICOLA, 
EM QUATRO PROFUNDIDADES DE SEMEADURA DAS FORRAGEIRAS, 60 DIAS APÓS A 
SEMEADURA EM CASA DE VEGETAÇÃO 
Campo Grande – MS. DINAPEC 2012 
Profundidade 
de semeadura 
Cultivares de B. humidicola 
Comum Lhanero Tupi Média 
% de plantas estabelecidas 
Semeadura a 
Zero cm 
28 43 48 40 a 
Semeadura a 
2,5 cm 
22 40 5238 ab 
Semeadura a 
5,0 cm 
16 34 41 30 bc 
Semeadura a 
7,5 cm 
11 20 37 22 c 
Média 19 C 34 B 44 A 33 
Médias seguidas de maiúsculas iguais na linha e minúsculas na coluna não diferem (<0,05 Tukey) 
Obs: Semeadura 100 SPV/vaso em outubro de 2011 
Z
im
m
er
 -
 2
01
2 
da
do
s 
nã
o 
pu
bl
ic
ad
os
 
 
 
PROFUNDIDADE DE PLANTIO ESTILOSANTE 
Percentagem de plantas estabelecidas (%) dos componentes do estilosantes-
campo-grande, obtidas de SPV, em diferentes profundidades, em LVE. 
Forrageira Data Profundidade de semeadura 
0 cm 2cm 3cm 4cm 6 cm Média 
Stylosanthes 
 capitata 
28/11/2002 
10/04/2003 
 
Média 
8 41 - 2 1 13 
4 28 43 16 - 23 
 
6 
 
34 
 
43 
 
9 
 
1 
 
18 
 Stylosanthes 
macrocephala 
 
28/11/2002 
10/04/2003 
 
Média 
 5 15 - 2 1 7 
4 25 15 3 - 12 
 
4 
 
20 
 
15 
 
2 
 
1 
 
10 
Média geral 5 27 29 6 1 14 
 Z
im
m
er
 2
00
5 
 
 
MÉTODOS DE PLANTIO 
• Estabelecimento de gramíneas 
 
• Estabelecimento de consorciações 
 
• Estabelecimento com culturas anuais 
 
• Plantio por mudas 
 
 
MÉTODOS DE PLANTIO 
• Convencional: Lanço = terrestre/aéreo: incorporado sobresemeadura 
 Linha 
 Cova: muda ou matraca 
 
• Direto: Lanço: Sobresemeadura, correntão ou grade 
 Linha 
 Cova: muda ou matraca 
 
• Sistemas de plantio: Solteiro 
 Consorciado 
 Sucessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROLO COMPACTADOR ESTRIADO 
 
 
 
 
MÉTODOS DE SEMEADURA 
Plantas/m² de B. decumbens cv. Basilisk, cobertura de braquiaria e plantas 
daninhas(%) e solo descoberto (%) aos 50 dias em oito métodos de semeadura. 
Método de Semeadura Numero de 
Plantas/m2 
Cobertura do solo % % de Solo 
Descoberto Braquiária Invasoras 
Superfície + rolo 7 14 14 72 
Superfície 10 17 16 67 
Grade + rolo 9 29 9 62 
Grade 11 28 12 62 
Semeadora a 3 cm 8 24 16 60 
Semeadora a 3 cm + rolo 18 25 16 58 
Semeadora a 6 cm 7 20 25 56 
Semeadora a 6 cm + rolo 11 24 26 49 
 Zimmer 1992 
 
 
MÉTODOS DE SEMEADURA 
Distribuição das sementes de B. decumbens cv. Basilisk no perfil 
do solo em oito métodos de semeadura 
Método de Semeadura % Sementes nas diferentes profundidades (cm) 
0,5 a 2,5 2,6 a 4,5 4,5 a 6,5 
Superfície 94 6 - 
Superfície + rolo 100 - - 
Grade 44 41 15 
Grade + rolo 26 52 18 
Semeadora a 3 cm 46 40 14 
Semeadora a 3 cm + rolo 41 41 8 
Semeadora a 6 cm 22 43 35 
Semeadora a 6 cm + rolo 15 40 45 
 Zimmer 1992 
 
 
MÉTODOS DE PLANTIO – 2007- NÚMERO DE PLANTAS DO CAPIM PIATÃ 
ESTABELECIDAS SOB QUATRO MÉTODOS INCORPORAÇÃO DA SEMENTES 
SEMEADURA 16/02/2007. CONTAGEM 14/03/2007 
 TAXAS DE 
SEMEADURA MÉTODOS DE PLANTIO 
 SPV 
Kg/ha Nº/m² SUPERFÍCIE ROLO GRADE GRADE MÉDIA 
 FECHADA ABERTA 
 
 2,8 33 10 20 24 28 20 
 
 4,4 52 20 32 32 38 30 
 
 6,0 71 29 44 51 58 46 
 
MÉDIA 52 20 32 36 39 32 
 
 
 
 Z
im
m
er
 2
00
8 
 
 
MÉTODOS DE PLANTIO – 2007- NÚMERO DE PLANTAS DO CAPIM MOMBAÇA 
ESTABELECIDAS SOB QUATRO MÉTODOS INCORPORAÇÃO DA SEMENTES 
 TAXAS DE 
SEMEADURA MÉTODOS DE PLANTIO 
 SPV 
Kg/ha Nº/m² SUPERFÍCIE ROLO GRADE GRADE MÉDIA 
 FECHADA ABERTA 
 
 1,5 115 14 54 54 70 48 
 
 3,0 230 45 125 107 128 101 
 
 6,0 345 53 141 154 147 124 
 
MÉDIA 230 37 107 105 115 91 
 
 
 
 Z
im
m
er
 2
00
8 
SEMEADURA 16/02/2007. CONTAGEM 14/03/2007 
 
 
 Zimmer 2008 
 
 
PLANTAS ESTABELECIDAS (Nº/M2), COBERTURA DO SOLO (%), ALTURA DO RELVADO (CM), E 
MASSA SECA (MS KG/HA) DE TRÊS CULTIVARES DE B. HUMIDICOLA (COMUM, LHANERO E 
TUPI), EM TRÊS MÉTODOS DE PLANTIO DAS FORRAGEIRAS 
SEMEADURA A CAMPO – MS DINAPEC 2012 
Métodos de Plantio 
Variáveis 
Numero de Plantas aos 
50 dias 
Cobertura aos 
120 dias 
Altura 
Aos 120 dias 
Massa seca 
 aos 140 dias 
Nº/m2 % cm Kg/ha 
Semeadura a lanço 
 Compactação 
21 B 87 B 13,9 A 3.920 A 
Semeadura a lanço 
Grade niveladora 
28 A 94 A 14,8 A 4.770 A 
Semeadura no sulco Esp. 50 cm 
 
27 A 91 AB 11,6 A 4.070 A 
Média 26 92 14,1 4.250 
Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem (<0,05 Tukey) 
 
Obs: Semeadura 100 SPV/m2 em Janeiro de 2012 
Zimmer - 2012 dados não publicados 
 
 
PLANTAS ESTABELECIDAS (Nº/M2), COBERTURA DO SOLO (%), ALTURA DO RELVADO (CM), E 
MASSA SECA (MS KG/HA) DE TRÊS CULTIVARES DE B. HUMIDICOLA (COMUM, LHANERO E 
TUPI), MÉDIA DE TRÊS MÉTODOS DE PLANTIO DAS FORRAGEIRAS 
SEMEADURA A CAMPO – MS DINAPEC 2012 
Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem (<0,05 Tukey) 
 
Obs: Semeadura 100 SPV/m2 em Janeiro de 2012 
Zimmer - 2012 dados não publicados 
Métodos de 
Plantio 
Cultivares de B. humidicola 
Comum Lhanero Tupi Média 
Nº plantas/m2 
 aos 50 dias 
24 A 24 A 28 A 26 
Cobertura do solo (%) 
aos 120 dias 
90 A 89 A 92 A 89 
Altura do relvado 
(cm) aos 120 dias 
9,9 B 9,1 B 20,3 A 11,6 
Massa seca(kg/ha) 
aos 140 dias 
4030 B 3.690 B 5.050 A 4.250 
 
 
130 DIAS APÓS A SEMEADURA 
B. humidicola - Comum B. humidicola - Tupi 
 
 
130 DIAS APÓS A SEMEADURA 
B. humidicola - Tupi B. humidicola – Lhanero 
 
 
CULTIVARES DE B. HUMIDICOLA 
130 DIAS APÓS A SEMEADURA 
B. humidicola - Comum 
B. humidicola - Tupi B. humidicola – Lhanero 
 
 
CONTROLE DAS INVASORAS 
• Mecânico 
 
• Cultural 
 
• Químico 
 
 
PREPARO DO SOLO E TAXA DE SEMEADURA 
K
ic
he
l 
20
07
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANTIO DE CONSORCIAÇÕES 
• Reduzir taxa de semeadura da gramínea 
 
• Ajustar método de plantio para as duas espécies 
 
 
PLANTIO COM CULTURAS ANUAIS 
Efeito da semeadura associada arroz + gramíneas e 
gramíneas exclusivas. (Carimaguá – Colômbia) 
 
 
RENDIMENTO DE MILHO E MASSA SECA DE FORRAGEM EM CONSÓRCIOS DE MILHO COM 
FORRAGEIRAS, EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO DAS FORRAGEIRAS 
Adaptado de Alavarenga et al. 2006 
 
 TecnologiaSist
ema
 Santa FéTecnologia
Sis
tem
a Santa Fé
 
 
 ESTABELECIMENTO DE FORRAGEIRAS EXCLUSIVAS 
 OU ASSOCIADAS A CULTURA DO MILHO 
 NÚMERO DE PLANTAS/m² 
 
FORRAGEIRAS SEMENTES PLANTIO PLANTIO* 
 SIMULTÂNEO TARDIO 
 Kg/ha Nº/m² SEM COM SEM COM 
 MILHO MILHO MILHO MILHO 
 
MASSAI 4,0 370 83 87 91 74 
TANZÂNIA 4,0 345 79 81 71 71 
XARAÈS 5,0 48 26 27 32 28 
MARANDU 5,0 64 41 45 38 33 
 
MÉDIA 57 60 58 52 
 
* 23 dias Zimmer 2008 
 
 
MILHO COM ESPAÇAMENTO DE 70 CM ENTRE LINHAS E DUAS 
LINHAS DA FORRAGEIRA COM ESPAÇAMENTO DE 35 CM 
 
 
 
 
Massai - SS Massai - ST 
Zimmer 2007 
 
 
Zimmer 2007 
Marandu - SS Marandu - ST 
 
 
 PRODUÇÃO DE GRÃOS DO MILHO EM CULTIVO PURO OU ASSOCIADO 
COM FORRAGEIRAS. CAMPO GRANDE – MS. SAFRA 2006/2007 
 
Forrageiras 
Produção de Grãos (Kg ha1) 
Plantio Simultâneo Plantio Tardio* 
Massai 4.645 5.345 
Tanzânia 4.563 4.988 
Xaraés 4.313 5.714 
Mandu 4.339 5.303 
Milho Puro 4.388 5.705 
Média 4.449 5.411 
* 23 dias Zimmer 2007 
PRODUÇÃO DE MS DAS FORRAGEIRAS EM CULTIVO PURO OU 
ASSOCIADO COM MILHO. CAMPO GRANDE – MS. SAFRA 2006/2007 
Produção de MS 
Forrageiras (Kg ha1) 
 
Forrageiras 
Plantio 
Simultâneo Tardio* 
Sem Milho Com Milho Sem Milho Com Milho 
MASSAI 11.348 1.726 6.617 440 
TANZÂNIA 11.149 1.086 7.800 1.352 
XARAÉS 10.690 1.587 6.006 164 
MARANDU 14.524 2.603 5.786 230 
MÉDIA 11.936 1.753 6.552 523 
* 23 dias Zimmer 2007 
TecnologiaSist
ema Santa Fé
E
m
b
ra
p
a 
20
06
 
CONSORCIAÇÕES COM DIVERSAS FINALIDADES 
MASSA SECA TOTAL DO MILHO E DE FORRAGEM DO CAPIM-MARANDU PLANTADO 
SOLTEIRO, SIMULTANEAMENTE, E 20 DIAS APÓS EMERGÊNCIA DO MILHO, COM E SEM 
HERBICIDA SELETIVO 
Dias após plantio
0 20 40 60 80 100
M
as
sa
 s
ec
a 
to
ta
l 
 t
/h
a
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Milho 
Braq-Test 
Braq + Nicosulfuron 8 g ia/ha 
Braq + Nicosulfuron 12 g ia/ha 
Braq 20 dias após emerg.
Milho /Piatã - SS Milho /Piatã - CS 
Milho /Massai - SS Milho /Massai – CS 
Zimmer 
2009 
PRODUÇÃO DE MASSA VERDE (MV) E MASSA SECA (MS) DO MILHO 
SOLTEIRO OU CONSORCIADO COM QUATRO FORRAGEIRAS 
 
Tratamentos 
Massa verde 
(kg/ha) 
 
Massa seca 
(kg/ha) 
For.+Milho 
 
Forrageira Milho For. +Milho 
Milho +Mombaça 41.768 A 3.433 A 7.325 A 10.758 A 
Milho + Massai 37.348 A 2.913 AB 6.897 A 9.810 AB 
Milho + Marandu 39.161 A 2.601 BC 7.285 A 9.886 AB 
Milho + Piatã 37.574 AB 2.161 C 8.640 A 10.801 A 
Milho Solteiro 30.868 B ---- 8.172 A 8.172 B 
Média 37.344 2.221 7.664 9.885 
Milho Sol. Cap.1 32.167 ---- 8.685 8.685 
Fonte: Zimmer, A. H. et al. 2009 1 -Tratamento adicional não incluido na estatística 
SEGUNDA SAFRA DE 2008, CAMPO GRANDE, MS 
PRODUÇÃO DE MILHO E FORRAGEM. MILHO SAFRINHA EM CULTIVO 
SOLTEIRO OU ASSOCIADO A GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS 
Sistemas de cultivo 
 
Safrinha 2008 
Grãos 
Sem Herb.1 
(Kg/ha) 
Grãos 
Com Herb. 
(Kg/ha) 
Forragem Sem 
Herb. 
(Kg/ha) 
Forragem 
Com Herb. 
(Kg/ha) 
B. briz. cv. Marandu – milho 3.820 4.230 2.640 2.450 
B. briz. cv. Piatã – milho 3.820 4.095 2.280 1.950 
P. max. cv. Mombaça – milho 3.400 4.165 3.650 3.050 
P. max. cv. Massai - milho 3.680 4.170 3.120 2.600 
Milho solteiro 3.470 4.230 --- --- 
Milho Capinado 4.300 --- --- --- 
Média 3750 4.180 2.920 2.510 
 1- 3 L Atrazina + 0.175 L Nicosulfuron Fonte: Zimmer, A. H. et al. 2011 
SEGUNDA SAFRA DE 2008, CAMPO GRANDE, MS 
EFEITO DA PADALHA: NÚMERO DE PLANTAS DE SOJA E INVASORAS, 
ESTABELECIDAS SOBRE PALHADAS DE MILHO SAFRINHA EM CULTIVO SOLTEIRO 
OU ASSOCIADO A GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS 
Sistemas de cultivo 
 
Safrinha 2008 
Palhada 
 
(Kg/ha) 
Plantas de 
soja 
(Nº/m linear) 
Plantas 
invasoras. 
(Nº/m2) 
Grãos de soja 
(Sac./ha) 
B. brizantha cv. Marandu – 
milho 
8.050 19,1 1,6 47 a 
B. brizantha cv. Piatã – milho 8.220 18,9 0,8 49 a 
P. maximum cv. Mombaça – 
milho 
8.160 18,8 0,9 46 a 
P. maximum cv. Massai - milho 8.890 19,2 0,4 43 a 
Milho solteiro 4.110 9,4 7,5 38 b 
Fonte: Zimmer, A. H. et al. 2011 
 
CAMPO GRANDE – MS.SAFRA 2008/09 
NÚMERO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA ESTABELECIDA SOBRE DIFERENTES 
PALHADAS DE FORRAGEIRAS EM CULTIVO PURO OU ASSOCIADAS COM MILHO 
 
Forrageiras 
 Plantas daninhas 
 (Nº/ m2) 
Plantio 
 Simultâneo Tardio* 
Sem 
Milho 
Com Milho Sem Milho Com Milho Média 
MILHO - 69,7 - 49,1 59.5 
MASSAI 2,9 0,7 1,8 4,7 2,5 
TANZÂNIA 1,3 2,7 1,3 6,9 3,0 
XARAÉS 4,4 1,1 1,1 4,0 2,6 
MARANDU 1,8 1,8 1,1 4,0 2,9 
MÉDIA/FORRAG.. 2,6 1,6 1,3 4,9 2,7 
Fonte: Zimmer, A. H. et al. 2011 
 
CAMPO GRANDE – MS.SAFRA 2007/08 
Marandu/milho > soja 
Milho > soja 
Massai/milho > soja 
Zimmer (2009) 
Milho - Soja 
Zimmer (2007) 
Milho / Marandu Soja 
Zimmer (2007) 
Zimmer (2007) 
Milho / Massai Soja 
BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS INVASORAS 
Lavoura contínua Lavoura/Pastagem 
EFEITO DEDIFERENTES QUANTIDADES DE COBERTURA MORTA NO ESTABELECIMENTO DE 
P. MAXIMUM CV. SABI, EM SEMEADURA DE OUTONO COM IRRIGAÇÃO SUPLEMENTAR 
 
Palhada 
 
(kg/ha) 
Plantas da 
forrageira aos 
150 dias 
(nº/m2 ) 
Massa seca da 
forrageira aos 
150 dias 
(kg/ha) 
Massa seca de 
invasoras aos 
150 dias 
(kg/ha) 
0 13 150 150 
2.500 32 280 280 
5.000 43 420 420 
10.000 79 640 640 
20.000 26 540 540 
Adaptado de Rickert (1970) 
AUSTRÁLIA 
 Zimmer 2010 
Zimmer 2007 
P D Massai sobre B. decumbens 
P D Massai com Sorgo 
sobre B. decumbens 
Tecnologia
Sist
ema
 Santa Fé TecnologiaSist
ema
 Santa Fé
Tecnologia
Sist
ema 
Santa Fé
SORGO COM FORRAGEIRAS 
Massai B. brizantha 
 
Sorgo + Massai 
COMPETIÇÃO COM AS CULTURAS 
Tanzânia 
Massai 
B. brizantha 
Zimmer e Kichel 2007 
Rebrota de sorgo granífero + ovinos 
Sorgo granífero 
B. brizantha cv. marandu: Silagem 
Sorgo forrageiro 
P. maximum cv. massai: Silagem 
Zimmer 2007 
Zimmer 2007 
Estilo ano II 
Estilo ano I Estilo ano II 
Estilo ano II 
Zimmer 
2009 
Guandú Mandarim + milho Mandarim/Piatã + milho 
Zimmer 2009 
 PRODUÇÃO DE GRÃOS E DE BIOMASSA DO MILHO SOLTEIRO E DE SUAS 
CONSORCIAÇÕES COM TRÊS LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS 
Cultivos Grãos 
 (kg/ha) 
Forragem (kg/ha) 
11/07/2009 08/10/2009 Total 
Milho solteiro 6.130 880 ( I ) 920 ( I ) ---Milho + Soja perene 5.800 2.110 2.690 --- 
Milho + Estilosantes CGR 6.390 660 2.230 --- 
Milho + Guandu Mandarim 6.180 7.870 
(45%F) 
2.680 
(53%F) 
10.550 
Millho + Guandu/Piatã 6.110 8.580 
(10% P) 
4.020 
 (47%P) 
12.600 
Z
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SAFRA DE 2008/2009- CAMPO GRANDE – MS 
PLANTIO POR MUDAS 
PLANTIO POR MUDAS 
PLANTIO DE FORRAGEIRAS POR MUDAS 
As espécies estabelecidas desta forma são: 
 
• Capim-angola - Brachiaria mutica 
• Tanner-grass - B. arrecta 
• Capim-tangola - B. mutica x B. arrecta 
• Capins do gênero Cynodon - Tifton, Coast-cross e Estrela 
• Capim elefante - Pennisetum purpureum 
PLANTIO POR MUDAS 
1) Preparo do solo 
2) Aplicar trifluralina 2 L/há 
3) Mudas a lanço e cobertura com grade (4 a 5 t/ha) 
4) Mudas no sulco 2 a 3 t/há 
5) Capim elefante e Cana de açucar 
ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR E CAPIM ELEFANTE 
Saturação por bases = 
Nitrogênio = 
Fósforo = 
Potássio = 
Enxofre = 
Micronutrientes = 
45 a 50 % 
30 kg/ha +100 cob. 
50 a 100 kg/ha de P2O5 
50 a 100 kg/ha de K2O 
40 a 50 kg/ha 
 Zn: 2 kg/ ha, Cu: 2 kg/ ha, Bo 1 kg/ 
ha e Mo: 0,4 kg/ ha 
Manutenção = 300 kg/ha de 20-15-20 
PLANTIO - CUIDADOS 
MANEJO INICIAL 
• Iniciar o pastejo para estimular o perfilhamento basal 
• Não é necessário esperar o florescimento 
• Utilizar animais jovens 
MANEJO INICIAL 
• Evitar o acamamento 
• Diminuir a competição eliminando o excesso de plantas 
• Eliminar a maior parte das gemas apicais 
• Antecipar a utilização da forragem 
• Proporcionar a mais rápida e perfeita cobertura de solo 
EFEITO DO REBAIXAMENTO DAS PLANTAS (54 DAE, 10 CM) E ESPAÇAMENTO 
DE PLANTIO NO NÚMERO DE PERFILHOS VEGETATIVOS 
 
Espaçamentos 
Rebaixamento de plantas 
Sem 
Corte. 
Com 
Corte 
Média Acrescimo 
(%) 
0,4 m 255 403 329 58 
0,8 m 188 289 238 54 
1,2 m 164 222 193 35 
Média 202 305 253 49 
Adaptado de SENRA (2008) 
MÉDIA DOS CAPINS MARANDU E XARAÉS 
VANTAGENS DE UM BOM ESTABELECIMENTO DA 
ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM 
• Boa cobertura da área evitando compactação e erosão do solo 
• Maior competição com as invasoras, eliminando o controle mecânico 
ou químico. 
 
• Aumento de retenção de água do solo, com menor efeito de 
veranicos ou seca, sobre o crescimento da pastagem 
• Maior eficiência no aproveitamento e menor perda de nutrientes 
VANTAGENS DE UM BOM ESTABELECIMENTO DA 
ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM 
• Produção de uma pecuária mais sustentável 
• Valorização da propriedade 
• Maior produtividade e qualidade de forragem 
• Aumento dos microrganismos do solo 
• Aumento da produção de carne/hectare, com menor custo 
SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL 
ÓTIMA OPÇÃO PARA PARTE DA FAZENDA 
Primeiro Ano 
Eucalipto + Arroz 
- Variedades: Conquista e Vitória. 
- Tratamento e inoculação de semente: Tecto 100 (100g), molibdato 
de sódio (60g), sulfato de cobalto (30g), por 60Kg de sementes. 
- Aplicação de herbicida: trifluralina 1,8L/ha 
-Calagem: 3,0 ton/ha de calcário dolomítico, PRNT 85%, zincal–200. 
- Adubação: 500Kg de NPK (2-30-15)/ha. 
-Custo de implantação/ha: R$ 1200,00 
-Produtividade média: 32 sacos/ha. 
Segundo Ano 
Eucalipto + Soja 
Terceiro Ano 
Pastagem 
COLHEITA DO ARROZ 
LINHAS DUPLAS EUCALIPTO + SORGO 
Terceiro ao Décimo Ano 
Eucalipto – Pastagem - Animal 
Obrigado. 
Ademir H. Zimmer 
Pesquisador da Embrapa Gado de Corte

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