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Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ademir H. Zimmer Pesquisador da Embrapa Gado de Corte ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM Campo Grande - MS ITENS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NO ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM 1) Taxa de semeadura 2) Época de semeadura 3) Profundidade de semeadura 4) Métodos de semeadura 5) Estabelecimento de consorciações 6) Estabelecimento com culturas PASTAGENS NO CERRADO DEFINIÇÃO E ESCOLHA DE GRAMÍNEAS Panicum Cynodon Sorghum Urochloa Brachiaria Andropogon Pennisetum Cenchrus DIVERSIFICAÇÃO E ESCOLHA DE LEGUMINOSAS E OUTRAS Stylosanthes Neonotonia Medicago Trifolium Leucaena Cajanus Prosopis Gliricidia Opuntia CLIMA Zimmer (2010) Fonte: Adaptado de CIAT LIMPEZA DA ÁREA • Conservação de solo • Preparo da área Conservação de solo • Práticas conservacionistas culturais ou agronômicas • Práticas conservacionistas de caráter mecânico PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS CULTURAIS OU AGRONÔMICAS • Forrageira com boa rápida cobertura do solo • Evitar o preparo excessivo do solo • Plantio: Na época e quantidade de semente recomendada • Método de plantio: Plantio da pastagem em faixa/nível utilizar o PD • Adubação de correção e manutenção • Manejo da pastagem • Implantação de quebra-ventos PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS DE CARATER OPERACIONAL E MECÂNICO • Localização de estradas internas e externas • Formato das invernadas • Instalação de bebedouros • Preservação de matas ciliares • Preparo do solo e plantio em contorno • Terraceamento CUIDADOS NA CONSERVAÇÃO DO SOLO Terraço com Base Larga Foto: ZIMMER (2005) A semente é um organismo vivo, portanto requer cuidados especiais no transporte, no armazenamento e no processo de semeadura. O custo com semente representa de 7 a 12% no custo de formação, porém representa 100% do resultado esperado. SEMENTES CONVENCIONAIS SEMENTES DE ALTA PUREZA SEMENTES INCRUSTADAS PREPARO DO SOLO 1) Estabelecimento com preparo mínimo 2) Plantio convencional 3) Plantio direto Zimmer 2010 PREPARO DO SOLO O QUE NÃO PODE ACONTECER Foto: Ball et al. (1991) Problema???? Sementes e preparo do solo Kichel e Zimmer 2000 EFEITO DE FONTES E PERÍODOS DE CONTATO DE FERTILIZANTES NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE B. BRIZANTHA CV. MARANDU Fertilizante Período de contato (horas) 0 6 12 24 48 96 Média Uréia 25 22 22 25 18 18 24 c Sulfato de amônio 27 35 35 35 37 36 37 ab Super simples 40 39 28 33 38 28 37 ab Super triplo 42 40 44 42 35 34 36 ab Cloreto de potássio 35 42 34 35 34 38 38 a Sulfato de potássio 33 35 40 30 35 40 34 b Formulado granulado 42 40 34 32 35 43 36 ab Formulado farelado 30 30 32 32 37 35 39 a Média 34 35 35 39 38 37 35 Fonte: Adaptado de Mateus et al. (2007) NÚMERO DE PLANTAS/M2, PRODUÇÃO DE MS E PERCENTAGEM DE INVASORAS EM DIFERENTES TAXAS DE SEMEADURA (SPV) DE B. BRIZANTHA CV. MARANDU AOS 110 DIAS APÓS A SEMEADURA Taxa de Semeadura Sementes puras viáveis Plantas estabelecidas MS Forrag. % Invasoras Kg/ha Número/m2 Número/m2 % t/ha % 0,64 10 7 73 0,6 36 1,28 20 13 64 1,4 16 1,92 30 19 63 1,4 11 2,56 40 21 53 1,7 14 3,20 50 23 47 2;0 14 6,41 100 28 28 3,0 7 Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (1992). NÚMERO DE PLANTAS/M2, PRODUÇÃO DE MS E PERCENTAGEM DE INVASORAS EM DIFERENTES TAXAS DE SEMEADURA (SPV) DE A. GAYANUS CV. PLANALTINA AOS 110 DIAS APÓS A SEMEADURA Taxa de Semeadura Sementes puras viáveis Plantas estabelecidas MS Forrag. % Invasoras Kg/ha Número/m2 Número/m2 % t/ha % 0,34 10 7,3 73 0,6 36 0,51 15 12,7 64 1,4 16 0,74 22 19,0 63 1,4 11 1,00 30 21,3 53 1,7 14 1,25 37 23,3 47 2;0 14 1,50 45 28,0 28 3,0 7 2,03 70 33,0 24 3,1 7 Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (1992). ÉPOCA DE SEMEADURA 0 5 10 15 20 25 1ºs et 15 /se t 1ºo ut 15 /ou t 1ºn ov 15 /no v 1ºd ez 15 /de z 1ºj an 15 /ja n 1ºf ev 15 /fe v Época de semeadura Nú m er o de p lan ta s/m ² B. decumbens B. ruziziensis B. humidicola Zimmer 1986 ÉPOCA DE SEMEADURA Zimmer 1986 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 1ºs et 15 /se t 1ºo ut 15 /ou t 1ºn ov 15 /no v 1ºd ez 15 /de z 1ºj an 15 /ja n 1ºf ev 15 /fe v Época de semeadura Ma té ria se ca (k g/ ha ) B. decumbens B. ruziziensis B. humidicola A MELHOR ÉPOCA É DUAS HORAS ANTES DISSO Zimmer 2005 ESTABELECIMENTO E FORMAÇÃO PROFUNDIDADE DE SEMEADURA Percentagem de plantas estabelecidas (%) de quatro gramíneas, obtidas de SPV a campo, em cinco diferentes profundidades, em LVE. Média de duas épocas de semeadura, Campo Grande, MS Profundidade de Semeadura Forrageiras Decumbens * Marandu ** Andropogon ** Tobiatã ** Média Superfície Sem Compac. 11 5 4 20 10 Superfície Com Compac. - 6 4 22 11 2 cm 32 29 19 35 29 4 cm 24 27 18 20 22 8 cm 20 17 7 7 13 Média 22 20 10 21 18 * Semeadura: Dez./1979 e Fev./1980 ** Semeadura: Out./1980 e Dez./1980. Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (1992). PROFUNDIDADE DE SEMEADURA Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (2004). Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do P.maximum cv. massai em diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média 0 cm < 1 5 < 1 2 2 cm 7 32 10 16 4 cm 7 42 10 20 6 cm 3 41 6 17 8 cm 3 28 < 1 11 10 cm < 1 2 0 1 Média 4 25 4 11 2 a 6 cm 6 38 9 18 PROFUNDIDADE DE SEMEADURA Fonte: Adaptado de Zimmer et al. (2004). Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do B. Brizantha cv. xaraés em diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média 0 cm 9 3 2 5 2 cm 49 67 33 50 4 cm 51 72 36 53 6 cm 39 69 34 48 8 cm 21 69 29 40 10 cm 10 33 7 17 Média 30 52 24 35 2 a 6 cm 46 69 34 50 PROFUNDIDADE DE SEMEADURA Efeito da profundidade de semeadura e da fertilização fosfatada sobre a emergência, MS de raízes e parte aérea de B. decumbens em solo Franco- Arenoso (76% areia) aos 31 dias. Adubação Kg/ha de p2o5 Profundidade cm Matéria seca (mg) Raiz Part. aérea Sim 0 190 380 Sim 4 390 500 Não 0 30 30 Não 4 40 50 Gagliardi Netto 1980 Zimmer 2007 Zimmer 2007 PERCENTAGEM DE PLANTAS ESTABELECIDAS (%) DE TRÊS CULTIVARES DE B. HUMIDICOLA, EM QUATRO PROFUNDIDADES DE SEMEADURA DAS FORRAGEIRAS, 60 DIAS APÓS A SEMEADURA EM CASA DE VEGETAÇÃO Campo Grande – MS. DINAPEC 2012 Profundidade de semeadura Cultivares de B. humidicola Comum Lhanero Tupi Média % de plantas estabelecidas Semeadura a Zero cm 28 43 48 40 a Semeadura a 2,5 cm 22 40 5238 ab Semeadura a 5,0 cm 16 34 41 30 bc Semeadura a 7,5 cm 11 20 37 22 c Média 19 C 34 B 44 A 33 Médias seguidas de maiúsculas iguais na linha e minúsculas na coluna não diferem (<0,05 Tukey) Obs: Semeadura 100 SPV/vaso em outubro de 2011 Z im m er - 2 01 2 da do s nã o pu bl ic ad os PROFUNDIDADE DE PLANTIO ESTILOSANTE Percentagem de plantas estabelecidas (%) dos componentes do estilosantes- campo-grande, obtidas de SPV, em diferentes profundidades, em LVE. Forrageira Data Profundidade de semeadura 0 cm 2cm 3cm 4cm 6 cm Média Stylosanthes capitata 28/11/2002 10/04/2003 Média 8 41 - 2 1 13 4 28 43 16 - 23 6 34 43 9 1 18 Stylosanthes macrocephala 28/11/2002 10/04/2003 Média 5 15 - 2 1 7 4 25 15 3 - 12 4 20 15 2 1 10 Média geral 5 27 29 6 1 14 Z im m er 2 00 5 MÉTODOS DE PLANTIO • Estabelecimento de gramíneas • Estabelecimento de consorciações • Estabelecimento com culturas anuais • Plantio por mudas MÉTODOS DE PLANTIO • Convencional: Lanço = terrestre/aéreo: incorporado sobresemeadura Linha Cova: muda ou matraca • Direto: Lanço: Sobresemeadura, correntão ou grade Linha Cova: muda ou matraca • Sistemas de plantio: Solteiro Consorciado Sucessão ROLO COMPACTADOR ESTRIADO MÉTODOS DE SEMEADURA Plantas/m² de B. decumbens cv. Basilisk, cobertura de braquiaria e plantas daninhas(%) e solo descoberto (%) aos 50 dias em oito métodos de semeadura. Método de Semeadura Numero de Plantas/m2 Cobertura do solo % % de Solo Descoberto Braquiária Invasoras Superfície + rolo 7 14 14 72 Superfície 10 17 16 67 Grade + rolo 9 29 9 62 Grade 11 28 12 62 Semeadora a 3 cm 8 24 16 60 Semeadora a 3 cm + rolo 18 25 16 58 Semeadora a 6 cm 7 20 25 56 Semeadora a 6 cm + rolo 11 24 26 49 Zimmer 1992 MÉTODOS DE SEMEADURA Distribuição das sementes de B. decumbens cv. Basilisk no perfil do solo em oito métodos de semeadura Método de Semeadura % Sementes nas diferentes profundidades (cm) 0,5 a 2,5 2,6 a 4,5 4,5 a 6,5 Superfície 94 6 - Superfície + rolo 100 - - Grade 44 41 15 Grade + rolo 26 52 18 Semeadora a 3 cm 46 40 14 Semeadora a 3 cm + rolo 41 41 8 Semeadora a 6 cm 22 43 35 Semeadora a 6 cm + rolo 15 40 45 Zimmer 1992 MÉTODOS DE PLANTIO – 2007- NÚMERO DE PLANTAS DO CAPIM PIATÃ ESTABELECIDAS SOB QUATRO MÉTODOS INCORPORAÇÃO DA SEMENTES SEMEADURA 16/02/2007. CONTAGEM 14/03/2007 TAXAS DE SEMEADURA MÉTODOS DE PLANTIO SPV Kg/ha Nº/m² SUPERFÍCIE ROLO GRADE GRADE MÉDIA FECHADA ABERTA 2,8 33 10 20 24 28 20 4,4 52 20 32 32 38 30 6,0 71 29 44 51 58 46 MÉDIA 52 20 32 36 39 32 Z im m er 2 00 8 MÉTODOS DE PLANTIO – 2007- NÚMERO DE PLANTAS DO CAPIM MOMBAÇA ESTABELECIDAS SOB QUATRO MÉTODOS INCORPORAÇÃO DA SEMENTES TAXAS DE SEMEADURA MÉTODOS DE PLANTIO SPV Kg/ha Nº/m² SUPERFÍCIE ROLO GRADE GRADE MÉDIA FECHADA ABERTA 1,5 115 14 54 54 70 48 3,0 230 45 125 107 128 101 6,0 345 53 141 154 147 124 MÉDIA 230 37 107 105 115 91 Z im m er 2 00 8 SEMEADURA 16/02/2007. CONTAGEM 14/03/2007 Zimmer 2008 PLANTAS ESTABELECIDAS (Nº/M2), COBERTURA DO SOLO (%), ALTURA DO RELVADO (CM), E MASSA SECA (MS KG/HA) DE TRÊS CULTIVARES DE B. HUMIDICOLA (COMUM, LHANERO E TUPI), EM TRÊS MÉTODOS DE PLANTIO DAS FORRAGEIRAS SEMEADURA A CAMPO – MS DINAPEC 2012 Métodos de Plantio Variáveis Numero de Plantas aos 50 dias Cobertura aos 120 dias Altura Aos 120 dias Massa seca aos 140 dias Nº/m2 % cm Kg/ha Semeadura a lanço Compactação 21 B 87 B 13,9 A 3.920 A Semeadura a lanço Grade niveladora 28 A 94 A 14,8 A 4.770 A Semeadura no sulco Esp. 50 cm 27 A 91 AB 11,6 A 4.070 A Média 26 92 14,1 4.250 Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem (<0,05 Tukey) Obs: Semeadura 100 SPV/m2 em Janeiro de 2012 Zimmer - 2012 dados não publicados PLANTAS ESTABELECIDAS (Nº/M2), COBERTURA DO SOLO (%), ALTURA DO RELVADO (CM), E MASSA SECA (MS KG/HA) DE TRÊS CULTIVARES DE B. HUMIDICOLA (COMUM, LHANERO E TUPI), MÉDIA DE TRÊS MÉTODOS DE PLANTIO DAS FORRAGEIRAS SEMEADURA A CAMPO – MS DINAPEC 2012 Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem (<0,05 Tukey) Obs: Semeadura 100 SPV/m2 em Janeiro de 2012 Zimmer - 2012 dados não publicados Métodos de Plantio Cultivares de B. humidicola Comum Lhanero Tupi Média Nº plantas/m2 aos 50 dias 24 A 24 A 28 A 26 Cobertura do solo (%) aos 120 dias 90 A 89 A 92 A 89 Altura do relvado (cm) aos 120 dias 9,9 B 9,1 B 20,3 A 11,6 Massa seca(kg/ha) aos 140 dias 4030 B 3.690 B 5.050 A 4.250 130 DIAS APÓS A SEMEADURA B. humidicola - Comum B. humidicola - Tupi 130 DIAS APÓS A SEMEADURA B. humidicola - Tupi B. humidicola – Lhanero CULTIVARES DE B. HUMIDICOLA 130 DIAS APÓS A SEMEADURA B. humidicola - Comum B. humidicola - Tupi B. humidicola – Lhanero CONTROLE DAS INVASORAS • Mecânico • Cultural • Químico PREPARO DO SOLO E TAXA DE SEMEADURA K ic he l 20 07 PLANTIO DE CONSORCIAÇÕES • Reduzir taxa de semeadura da gramínea • Ajustar método de plantio para as duas espécies PLANTIO COM CULTURAS ANUAIS Efeito da semeadura associada arroz + gramíneas e gramíneas exclusivas. (Carimaguá – Colômbia) RENDIMENTO DE MILHO E MASSA SECA DE FORRAGEM EM CONSÓRCIOS DE MILHO COM FORRAGEIRAS, EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO DAS FORRAGEIRAS Adaptado de Alavarenga et al. 2006 TecnologiaSist ema Santa FéTecnologia Sis tem a Santa Fé ESTABELECIMENTO DE FORRAGEIRAS EXCLUSIVAS OU ASSOCIADAS A CULTURA DO MILHO NÚMERO DE PLANTAS/m² FORRAGEIRAS SEMENTES PLANTIO PLANTIO* SIMULTÂNEO TARDIO Kg/ha Nº/m² SEM COM SEM COM MILHO MILHO MILHO MILHO MASSAI 4,0 370 83 87 91 74 TANZÂNIA 4,0 345 79 81 71 71 XARAÈS 5,0 48 26 27 32 28 MARANDU 5,0 64 41 45 38 33 MÉDIA 57 60 58 52 * 23 dias Zimmer 2008 MILHO COM ESPAÇAMENTO DE 70 CM ENTRE LINHAS E DUAS LINHAS DA FORRAGEIRA COM ESPAÇAMENTO DE 35 CM Massai - SS Massai - ST Zimmer 2007 Zimmer 2007 Marandu - SS Marandu - ST PRODUÇÃO DE GRÃOS DO MILHO EM CULTIVO PURO OU ASSOCIADO COM FORRAGEIRAS. CAMPO GRANDE – MS. SAFRA 2006/2007 Forrageiras Produção de Grãos (Kg ha1) Plantio Simultâneo Plantio Tardio* Massai 4.645 5.345 Tanzânia 4.563 4.988 Xaraés 4.313 5.714 Mandu 4.339 5.303 Milho Puro 4.388 5.705 Média 4.449 5.411 * 23 dias Zimmer 2007 PRODUÇÃO DE MS DAS FORRAGEIRAS EM CULTIVO PURO OU ASSOCIADO COM MILHO. CAMPO GRANDE – MS. SAFRA 2006/2007 Produção de MS Forrageiras (Kg ha1) Forrageiras Plantio Simultâneo Tardio* Sem Milho Com Milho Sem Milho Com Milho MASSAI 11.348 1.726 6.617 440 TANZÂNIA 11.149 1.086 7.800 1.352 XARAÉS 10.690 1.587 6.006 164 MARANDU 14.524 2.603 5.786 230 MÉDIA 11.936 1.753 6.552 523 * 23 dias Zimmer 2007 TecnologiaSist ema Santa Fé E m b ra p a 20 06 CONSORCIAÇÕES COM DIVERSAS FINALIDADES MASSA SECA TOTAL DO MILHO E DE FORRAGEM DO CAPIM-MARANDU PLANTADO SOLTEIRO, SIMULTANEAMENTE, E 20 DIAS APÓS EMERGÊNCIA DO MILHO, COM E SEM HERBICIDA SELETIVO Dias após plantio 0 20 40 60 80 100 M as sa s ec a to ta l t /h a 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Milho Braq-Test Braq + Nicosulfuron 8 g ia/ha Braq + Nicosulfuron 12 g ia/ha Braq 20 dias após emerg. Milho /Piatã - SS Milho /Piatã - CS Milho /Massai - SS Milho /Massai – CS Zimmer 2009 PRODUÇÃO DE MASSA VERDE (MV) E MASSA SECA (MS) DO MILHO SOLTEIRO OU CONSORCIADO COM QUATRO FORRAGEIRAS Tratamentos Massa verde (kg/ha) Massa seca (kg/ha) For.+Milho Forrageira Milho For. +Milho Milho +Mombaça 41.768 A 3.433 A 7.325 A 10.758 A Milho + Massai 37.348 A 2.913 AB 6.897 A 9.810 AB Milho + Marandu 39.161 A 2.601 BC 7.285 A 9.886 AB Milho + Piatã 37.574 AB 2.161 C 8.640 A 10.801 A Milho Solteiro 30.868 B ---- 8.172 A 8.172 B Média 37.344 2.221 7.664 9.885 Milho Sol. Cap.1 32.167 ---- 8.685 8.685 Fonte: Zimmer, A. H. et al. 2009 1 -Tratamento adicional não incluido na estatística SEGUNDA SAFRA DE 2008, CAMPO GRANDE, MS PRODUÇÃO DE MILHO E FORRAGEM. MILHO SAFRINHA EM CULTIVO SOLTEIRO OU ASSOCIADO A GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS Sistemas de cultivo Safrinha 2008 Grãos Sem Herb.1 (Kg/ha) Grãos Com Herb. (Kg/ha) Forragem Sem Herb. (Kg/ha) Forragem Com Herb. (Kg/ha) B. briz. cv. Marandu – milho 3.820 4.230 2.640 2.450 B. briz. cv. Piatã – milho 3.820 4.095 2.280 1.950 P. max. cv. Mombaça – milho 3.400 4.165 3.650 3.050 P. max. cv. Massai - milho 3.680 4.170 3.120 2.600 Milho solteiro 3.470 4.230 --- --- Milho Capinado 4.300 --- --- --- Média 3750 4.180 2.920 2.510 1- 3 L Atrazina + 0.175 L Nicosulfuron Fonte: Zimmer, A. H. et al. 2011 SEGUNDA SAFRA DE 2008, CAMPO GRANDE, MS EFEITO DA PADALHA: NÚMERO DE PLANTAS DE SOJA E INVASORAS, ESTABELECIDAS SOBRE PALHADAS DE MILHO SAFRINHA EM CULTIVO SOLTEIRO OU ASSOCIADO A GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS Sistemas de cultivo Safrinha 2008 Palhada (Kg/ha) Plantas de soja (Nº/m linear) Plantas invasoras. (Nº/m2) Grãos de soja (Sac./ha) B. brizantha cv. Marandu – milho 8.050 19,1 1,6 47 a B. brizantha cv. Piatã – milho 8.220 18,9 0,8 49 a P. maximum cv. Mombaça – milho 8.160 18,8 0,9 46 a P. maximum cv. Massai - milho 8.890 19,2 0,4 43 a Milho solteiro 4.110 9,4 7,5 38 b Fonte: Zimmer, A. H. et al. 2011 CAMPO GRANDE – MS.SAFRA 2008/09 NÚMERO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA ESTABELECIDA SOBRE DIFERENTES PALHADAS DE FORRAGEIRAS EM CULTIVO PURO OU ASSOCIADAS COM MILHO Forrageiras Plantas daninhas (Nº/ m2) Plantio Simultâneo Tardio* Sem Milho Com Milho Sem Milho Com Milho Média MILHO - 69,7 - 49,1 59.5 MASSAI 2,9 0,7 1,8 4,7 2,5 TANZÂNIA 1,3 2,7 1,3 6,9 3,0 XARAÉS 4,4 1,1 1,1 4,0 2,6 MARANDU 1,8 1,8 1,1 4,0 2,9 MÉDIA/FORRAG.. 2,6 1,6 1,3 4,9 2,7 Fonte: Zimmer, A. H. et al. 2011 CAMPO GRANDE – MS.SAFRA 2007/08 Marandu/milho > soja Milho > soja Massai/milho > soja Zimmer (2009) Milho - Soja Zimmer (2007) Milho / Marandu Soja Zimmer (2007) Zimmer (2007) Milho / Massai Soja BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS INVASORAS Lavoura contínua Lavoura/Pastagem EFEITO DEDIFERENTES QUANTIDADES DE COBERTURA MORTA NO ESTABELECIMENTO DE P. MAXIMUM CV. SABI, EM SEMEADURA DE OUTONO COM IRRIGAÇÃO SUPLEMENTAR Palhada (kg/ha) Plantas da forrageira aos 150 dias (nº/m2 ) Massa seca da forrageira aos 150 dias (kg/ha) Massa seca de invasoras aos 150 dias (kg/ha) 0 13 150 150 2.500 32 280 280 5.000 43 420 420 10.000 79 640 640 20.000 26 540 540 Adaptado de Rickert (1970) AUSTRÁLIA Zimmer 2010 Zimmer 2007 P D Massai sobre B. decumbens P D Massai com Sorgo sobre B. decumbens Tecnologia Sist ema Santa Fé TecnologiaSist ema Santa Fé Tecnologia Sist ema Santa Fé SORGO COM FORRAGEIRAS Massai B. brizantha Sorgo + Massai COMPETIÇÃO COM AS CULTURAS Tanzânia Massai B. brizantha Zimmer e Kichel 2007 Rebrota de sorgo granífero + ovinos Sorgo granífero B. brizantha cv. marandu: Silagem Sorgo forrageiro P. maximum cv. massai: Silagem Zimmer 2007 Zimmer 2007 Estilo ano II Estilo ano I Estilo ano II Estilo ano II Zimmer 2009 Guandú Mandarim + milho Mandarim/Piatã + milho Zimmer 2009 PRODUÇÃO DE GRÃOS E DE BIOMASSA DO MILHO SOLTEIRO E DE SUAS CONSORCIAÇÕES COM TRÊS LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS Cultivos Grãos (kg/ha) Forragem (kg/ha) 11/07/2009 08/10/2009 Total Milho solteiro 6.130 880 ( I ) 920 ( I ) ---Milho + Soja perene 5.800 2.110 2.690 --- Milho + Estilosantes CGR 6.390 660 2.230 --- Milho + Guandu Mandarim 6.180 7.870 (45%F) 2.680 (53%F) 10.550 Millho + Guandu/Piatã 6.110 8.580 (10% P) 4.020 (47%P) 12.600 Z im m er 2 00 9 SAFRA DE 2008/2009- CAMPO GRANDE – MS PLANTIO POR MUDAS PLANTIO POR MUDAS PLANTIO DE FORRAGEIRAS POR MUDAS As espécies estabelecidas desta forma são: • Capim-angola - Brachiaria mutica • Tanner-grass - B. arrecta • Capim-tangola - B. mutica x B. arrecta • Capins do gênero Cynodon - Tifton, Coast-cross e Estrela • Capim elefante - Pennisetum purpureum PLANTIO POR MUDAS 1) Preparo do solo 2) Aplicar trifluralina 2 L/há 3) Mudas a lanço e cobertura com grade (4 a 5 t/ha) 4) Mudas no sulco 2 a 3 t/há 5) Capim elefante e Cana de açucar ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR E CAPIM ELEFANTE Saturação por bases = Nitrogênio = Fósforo = Potássio = Enxofre = Micronutrientes = 45 a 50 % 30 kg/ha +100 cob. 50 a 100 kg/ha de P2O5 50 a 100 kg/ha de K2O 40 a 50 kg/ha Zn: 2 kg/ ha, Cu: 2 kg/ ha, Bo 1 kg/ ha e Mo: 0,4 kg/ ha Manutenção = 300 kg/ha de 20-15-20 PLANTIO - CUIDADOS MANEJO INICIAL • Iniciar o pastejo para estimular o perfilhamento basal • Não é necessário esperar o florescimento • Utilizar animais jovens MANEJO INICIAL • Evitar o acamamento • Diminuir a competição eliminando o excesso de plantas • Eliminar a maior parte das gemas apicais • Antecipar a utilização da forragem • Proporcionar a mais rápida e perfeita cobertura de solo EFEITO DO REBAIXAMENTO DAS PLANTAS (54 DAE, 10 CM) E ESPAÇAMENTO DE PLANTIO NO NÚMERO DE PERFILHOS VEGETATIVOS Espaçamentos Rebaixamento de plantas Sem Corte. Com Corte Média Acrescimo (%) 0,4 m 255 403 329 58 0,8 m 188 289 238 54 1,2 m 164 222 193 35 Média 202 305 253 49 Adaptado de SENRA (2008) MÉDIA DOS CAPINS MARANDU E XARAÉS VANTAGENS DE UM BOM ESTABELECIMENTO DA ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM • Boa cobertura da área evitando compactação e erosão do solo • Maior competição com as invasoras, eliminando o controle mecânico ou químico. • Aumento de retenção de água do solo, com menor efeito de veranicos ou seca, sobre o crescimento da pastagem • Maior eficiência no aproveitamento e menor perda de nutrientes VANTAGENS DE UM BOM ESTABELECIMENTO DA ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM • Produção de uma pecuária mais sustentável • Valorização da propriedade • Maior produtividade e qualidade de forragem • Aumento dos microrganismos do solo • Aumento da produção de carne/hectare, com menor custo SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL ÓTIMA OPÇÃO PARA PARTE DA FAZENDA Primeiro Ano Eucalipto + Arroz - Variedades: Conquista e Vitória. - Tratamento e inoculação de semente: Tecto 100 (100g), molibdato de sódio (60g), sulfato de cobalto (30g), por 60Kg de sementes. - Aplicação de herbicida: trifluralina 1,8L/ha -Calagem: 3,0 ton/ha de calcário dolomítico, PRNT 85%, zincal–200. - Adubação: 500Kg de NPK (2-30-15)/ha. -Custo de implantação/ha: R$ 1200,00 -Produtividade média: 32 sacos/ha. Segundo Ano Eucalipto + Soja Terceiro Ano Pastagem COLHEITA DO ARROZ LINHAS DUPLAS EUCALIPTO + SORGO Terceiro ao Décimo Ano Eucalipto – Pastagem - Animal Obrigado. Ademir H. Zimmer Pesquisador da Embrapa Gado de Corte
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