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AULA 18 MANEJO DO PASTEJO E USO ESTRATEGICO DO PASTO

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Serviço Nacional de Aprendizagem Rural 
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
Dr. Rodrigo Amorim Barbosa 
Pesquisador da Embrapa Gado de Corte 
MANEJO DO PASTEJO E USO ESTRATÉGICO DO PASTO 
Campo Grande - MS 
MANEJO DA PASTAGENS 
1 - Escolha da forrageira 
2 - Adubação das pastagens 
3 - Controle da utilização 
4 - Desempenho animal 
5 - Suplementação alimentar 
6 - Uso estratégico de pastagem e suplemento 
1 - ESCOLHA DA FORRAGEIRA 
Não existe espécie ideal para todas as condições 
 
Potencial produtivo da forrageira quantidade e qualidade 
 
Adaptabilidade às condições de solo – clima – manejo da propriedade 
Forrageiras altamente produtivas são mais exigentes em fertilidade de solo e 
manejo. 
• Forrageira x Fertilidade de solo 
Ganho de pv 
(kg / ha / ano) 
Adubação 
(kg / ha) 
B. decunbens 
marandu 
350 
350 
LVE 
1000 calcário, 350 SS 
100 KCl e 40 micro 
colonião 
480 
460 
1 - ESCOLHA DA FORRAGEIRA 
marandu LR eutrófico/soja 
250 de fosfato de yoorin 
Ganho de pv 
(kg / ha / ano) 
Adubação 
(kg / ha) 
415 
445 
LVE 
1000 calcário, 350 SS 
100 KCl e 40 micro 
tobiatã 
tanzânia 
680 
710 
Podsólico/soja/ 
250 ano de 20-10-10 
1 - ESCOLHA DA FORRAGEIRA 
tobiatã 
tanzânia 
• Forrageira x Fertilidade de solo 
Regiões tropicais e subtropicais solos ácidos 
Baixa fertilidade do solo é a maior limitação à 
intensificação da produção. 
pH baixo 
Baixa saturação por bases 
Baixo teor de fósforo 
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 
• Produtividade X Níveis De Fertilização 
PC = LVE, 1,0 t + 350 ss + 100 KCl + 40 FTE 
Euclides et al., 1997 
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 
NF1 = 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE 
Euclides et al., 1997 
PC = LVE, 1,0 t + 350 ss + 100 KCl + 40 FTE 
• Produtividade X Níveis De Fertilização 
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 
NF2 = 1,5 t calcário + 400 kg 0-16-18 + 50 FTE 
Euclides et al., 1997 
NF1 = 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE 
PC = LVE, 1,0 t + 350 ss + 100 KCl + 40 FTE 
• Produtividade X Níveis De Fertilização 
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 
NF2 = 1,5 t calcário + 400 kg 0-16-18 + 50 FTE 
Euclides et al., 1997 
NF1 = 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE 
PC = LVE, 1,0 t + 350 ss + 100 KCl + 40 FTE 
• Produtividade X Níveis De Fertilização 
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 
4 
3,5 
3 
2,5 
2 
1,5 
1 3 2 
NF1 
Euclides et al., 1997 
• Produtividade X Níveis De Fertilização 
NF1 - 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE 
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 
4 
3,5 
3 
2,5 
2 
1,5 
1 3 2 
NF1 
Euclides et al., 1997 
• Produtividade X Níveis De Fertilização 
NF1 - 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE 
NF2 
NF2 - 1,5 t calcário + 400 kg 0-16-18 + 50 FTE 
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 
nº nov./ha PV Adubações (kg/ha) 
águas seca kg/ha/ano plantio Manutenção 
Média de 5 ciclos de pastejo (Euclides et al. 1999) 
mombaça 
tanzânia 
massai 
5,4 
5,2 
5,7 
1,7 
1,7 
2,0 
700 
725 
620 
2700 calcário 
500 0-20-15 
50 micro 
Anualmente 50 de N 
3º ano: 200 0-20-20 
4º ano: 200 0-20-20 
1600 de calcário 
Manutenção da produção 
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 
Resposta adubação nitrogenada 
Pastagens de capim-tanzânia 
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 
100 
200 
4,7 
5,9 
870 
1.200 1:3,3 
200 
300 
5,8 
7,1 
1.100 
1.270 1:1,5 
kg N/ha UA/ha kg PV/ha N/kg PV 
50 
100 
2,9 
3,2 
700 
800 1:2,0 
Ajuste da taxa de lotação 
Método de pastejo 
Manejo do pastejo 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Produção 
produto 
animal 
Recursos 
solo 
clima 
planta 
forragem 
produzida 
forragem 
consumida 
Utilização 
(40-80%) Crescimento 
(2-4%) 
Conversão 
(2-5%) 
Hodgson (1990) 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Da Silva (2004) 
Relação funcional entre abundância de forragem (condição do dossel) e acúmulo; 
consumo; e consequente flexibilidade do manejo do pastejo 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
altura do pasto (cm) 
10 20 30 40 
10.000 
10.500 
11.000 
11.500 
12.000 
12.500 
13.000 
13.500 
14.000 
14.500 
ac
úm
ul
o 
(k
g/
ha
) 
Fonte: Andrade (2003) 
• Pastejo contínuo - capim-marandu 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
• Pastejo contínuo - capim-marandu 
4,1 6,7 7,5 9,5 
60 
160 
260 
360 
460 
560 
660 
760 G
anho (kg/ha) 
Taxa de lotação (UA/ha) 
Ganho/área 
Ganho/animal 
Altura do pasto (cm) 
40 30 20 10 
Andrade(2003) 
0,1 
0,3 
0,5 
0,7 
0,9 
1,1 
G
an
ho
 
(k
g/
ca
b/
di
a)
 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Pastejo contínuo 
Pastejo rotacionado 
Pastejo diferido 
• Métodos de pastejo 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Taxa de lotação fixa 
Taxa de lotação variável 
• Pastejo contínuo 
A pastagem é utilizada durante todo o ano, sem período de descanso. 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
• Pastejo contínuo – lotação fixa 
Não precisa controle algum sobre a estrutura do pasto 
Não deve ser considerada como opção de manejo 
- Animais mal nutridos 
- Baixa utilização da forragem produzida 
Utilizado: 
Em sistema extensivos 
Em pastagem pouco produtiva 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
+ animais 
conservação 
- animais 
suplementação 
• Produção de forragem X exigência nutricional 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
• Pastejo contínuo – lotação variável 
Permite o controle da estrutura do pasto 
Recomendado: 
- Ajuste do número de animais 
- Ajuste no tamanho da área 
Plantas de hábito de crescimento prostrado 
Plantas eretas com pequeno alongamento do colmo 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Costumeiramente confundida por técnicos com a modalidade ineficiente de taxa 
de lotação fixa. 
Erro conceitual grave, que gera descrédito da técnica 
Características morfológicas e fisiológicas 
Existem diferenças entre as espécies 
• Para se estabelecer manejo adequado 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
1,3 2,1 2,9 3,6 
kg
 d
e 
M
S
/h
a/
di
a 
0 
40 
80 
120 
160 
200 
0 5 10 15 20 
acúmulo líquido 
senescência 
altura do pasto (cm) 
Fonte:Pinto (2000) 
crescimento 
índice de área foliar 
• Cynodon – Tifton 85 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
• Pastejo contínuo Tifton 15 cm 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
altura do pasto (cm) 
10 20 30 40 
10.000 
10.500 
11.000 
11.500 
12.000 
12.500 
13.000 
13.500 
14.000 
14.500 
ac
úm
ul
o 
(k
g/
ha
) 
Fonte: Andrade (2003) 
• Pastejo contínuo - capim-marandu 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
• Marandu 40 cm 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
• Brachiaria humidicola 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
 Tupi Comum 
 10 25 10 25 
Seca 
GP (g/animal/dia) 101 119 24 -4 
TL (animal 250 kg/ha) 2,4 2,4 2,3 2,3 
Produção (kg/ha) 30 32 12 -6 
Águas 
GP (g/animal/dia) 340 440 138 459 
TL (animal 250 kg/ha) 6,3 4,4 4,0 3,3 
Produção (kg/ha) 173 165 45 127 
• Tabela 2. Taxa de lotação (TL), ganho médio diário (GMD) e produção 
animal em cultivares de Brachiaria humidicola, média de três anos. 
Médias seguidas de letras iguais, na coluna, não diferem entre si (P>0,05). 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
 BRS Tupi 25 cm Comum 25 cm 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
 Tupi Comum 
 10 25 10 25 
Seca 
GP (g/animal/dia) 101 119 24 -4 
TL (animal 250 kg/ha) 2,4 2,4 2,3 2,3 
Produção (kg/ha) 30 32 12 -6 
Águas 
GP (g/animal/dia) 340 440 138 459 
TL (animal250 kg/ha) 6,3 4,4 4,0 3,3 
Produção (kg/ha) 173 165 45 127 
Período seco = 111 dias. Período chuvoso = 81 dias 
• Tabela 3. Desempenho animal em pastagens de B. humidicola em 
diferentes alturas de utilização – Bioma Cerrados 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Estações 
Altura (cm) 
15 30 45 
TL (UA ha-1) 3,2a 2,6ab 2,1b 
GA (kg PV ha-1.ano) 1.260a 1.060ab 820b 
O GMD médio foi de 600 g/animal/dia (EPM=33 g). 
Não foi observada diferença entre as altura para o GMD, no primeiro ano de 
utilização da pastagem 
 Capim - piatã 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
É caracterizado pela subdivisão da pastagem em piquetes menores, que são 
utilizados um após outro 
nº piquetes = 
Período de descanso (dias) 
Período de pastejo (dias) 
+ 1 
• Pastejo rotacionado 
Recomendado: 
Plantas eretas com alongamento precoce de colmos 
Forrageiras de alta produção, com altos níveis de fertilização e/ou 
irrigadas (sistemas intensivos) 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
ac
úm
ul
o 
e 
se
ne
sc
ên
ci
a 
de
 fo
lh
as
 
(c
m
/p
er
fil
ho
.d
ia
) 
0 
50 
150 
200 
250 
100 
49,3 82,9 94,3 110,3 
altura do pasto (cm) 
90 cm 
95 % IL 
folhas 
senescência 
Colmos 
acúm
ulo de colm
os 
(cm
/perfilho.dia) 
0 
4 
12 
16 
8 
IAF 
• Capim - Mombaça 
2,26 2,71 4,85 6,56 
Fonte: Carnevalli (2004) 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Resíduo 30 cm Entrada 90 cm 
F
on
te
: C
ar
ne
va
lli
 (
20
04
) 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
0,0
3,0
6,0
9,0
12,0
15,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
0 7 14 21 28
c
m
 c
o
lm
o
/d
ia
/p
e
rf
il
h
o
 
c
m
 f
o
lh
a
/d
ia
/p
e
rf
il
h
o
 
Dias 
Folhas 
Senescência 
Colmos 
IL (%) 
Alt. (cm) 
99 95 90 82 72 
31 47 51 60 74 
Capim-massai 
Fonte: Barbosa et al. (2008) 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
0 7 14 21 28 35
c
m
 c
o
lm
o
/d
ia
/p
e
rf
il
h
o
 
c
m
 f
o
lh
a
/d
ia
/p
e
rf
il
h
o
 
Dias 
IL (%) 
Alt. (cm) 
59 70 86 93 96 99 
21 28 30 33 40 49 
Folhas 
Colmos 
Senescência 
Fonte: Barbosa et al. (2008) 
• Capim-piatã 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
0
4
8
12
16
20
0
40
80
120
160
200
63,2 91,1 95,9 99,1
Ac
úm
ulo
 de
 Lâ
mi
na
s v
erd
es
 e 
se
ne
sc
ên
cia
 (c
m/
pe
rfil
ho
)
IL %
Resíduo 50 cm e IL 100%
49 62 74 87 
1,96 3,22 4,12 5,96 
00 22 29 38 
Folhas 
Colmos 
Senescência 
90% 
95% 
Altura (cm) 
IAF 
Dias de 
rebrotação 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
(A )
9 2
2 4 2 7
3 4
0
2 0
4 0
6 0
8 0
1 0 0
IP P V O
Ép o c a d o a n o
Dia
s
(B )
1 0 2
2 7 3 2
4 6
0
3 0
6 0
9 0
1 2 0
IP P V O
Ép o c a d o a n o
Dia
s
(C )
1 4 3
3 8 4 3
5 8
0
3 0
6 0
9 0
1 2 0
1 5 0
IP PV V V O
Ép o c a d o a n o
Dia
s
• Intervalo médio de pastejos para os tratamentos de 50 cm de resíduo 
95% 
Barbosa (2004) 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Pastejo rotacionado – 70 cm pré-pastejo 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
• Pastejo rotacionado 
Bom pasto = bom animal?? 
50 cm resíduo pós-pastejo 25 cm resíduo pós-pastejo 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Variáveis 
 
Tratamentos 
 
Média 
 25 
 
50 
 
GMD 
(g/dia) 
663,6 
 
801,0 732,3 
 
 6,1 4,9 
 
 5,5 
 
TL 
An. 300 kg/ha 
 
• Ganho de peso e taxa de lotação em pastos de capim-tanzânia 
Fonte: DIFANTE (2005) 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Resíduo pós-pastejo (cm) 
30 50 
GMD (g animal-1) 392 655 
TL (UA ha-1) 6,7 5,1 
GPA (kg ha-1), período 
das águas 
637 1.069 
Fonte: Lopes et al. (2012). Dados não publicados 
• Produção animal do capim-mombaça em lotação rotativa 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Mês 
Altura de entrada nos pastos 
90 140 
Janeiro 15,7 12,1 
Fevereiro 12,3 9,5 
Média 14,0a 10,8b 
• Produção diária de leite (kg/vaca.dia) em pastos de capim 
mombaça pastejados com diferentes alturas 
Fonte: Hack et al. (2007) 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
• Metas de altura para entrada e saída dos animais em pastos 
manejados utilizando-se pastejo rotativo 
Planta forrageira 
Altura dos pastos (cm) 
Entrada Saída 
Mombaça 90 30-50 
Tanzânia 70 30-50 
Elefante 100 40-50 
Marandu 25 10-15 
Xaraés 30 15-20 
Tifton-85 25 10-15 
Coastcross 30 10-15 
Fonte: Hack et al. (2007) 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
NP 4 
pd pu 
3 1 
6 2 
9 3 
12 4 
15 5 
18 6 
21 7 
24 8 
27 9 
30 10 
33 11 
36 12 
39 13 
42 14 
45 15 
48 16 
• Tentativa de flexibilização do PLR com período de descanso fixo 
NP 5 
pd pu 
4 1 
8 2 
12 3 
16 4 
20 5 
24 6 
28 7 
32 8 
36 9 
40 10 
44 11 
48 12 
52 13 
56 14 
60 15 
64 16 
NP 6 
pd pu 
5 1 
10 2 
15 3 
20 4 
25 5 
30 6 
35 7 
40 8 
45 9 
50 10 
55 11 
60 12 
65 13 
70 14 
75 15 
80 16 
NP 8 
pd pu 
7 1 
14 2 
21 3 
28 4 
35 5 
42 6 
49 7 
56 8 
63 9 
70 10 
77 11 
84 12 
91 13 
98 14 
105 15 
112 16 
NP 10 
pd pu 
9 1 
18 2 
27 3 
36 4 
45 5 
54 6 
63 7 
72 8 
81 9 
90 10 
99 11 
108 12 
117 13 
126 14 
135 15 
144 16 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
• Pastejo diferido 
Consiste em selecionar determinadas áreas e vedá-las no final do verão para 
serem utilizadas no período crítico 
1/3 FEVEREIRO JUNHO-JULHO 
 
 
2/3 MARÇO AGOSTO-SETEMBRO 
 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 
Gramíneas promissoras: 
espécies de Brachiaria, tiftons, coastcross e estrelas 
Gramíneas não indicadas: 
As de crescimento ereto, com acúmulo de colmos. 
Ex. Panicum e Andropogon 
• Pastejo diferido 
4 – DESEMPENHO ANIMAL 
Taxa de lotação 
Ganho por animal 
X 
Ganho por área 
Pereira e Batista (1991) - B. decumbens 
Biachin (1991) - B. brizantha 
 
Importância de TL adequadas para terminar novilhos entre 28-30 meses. 
TL mais altas os animais levaram 6 meses a mais para atingirem o peso de 
abate. 
Mar 
0 
100 
200 
300 
400 
500 
600 
700 
800 
900 
1000 
Out 
Colonião 
Tobiatã 
Tanzânia 
Mombaça 
Decumbens 
Marandu 
Ago Média 
g 
de
 P
V
 / 
di
a 
• Pastejo contínuo 
4 – DESEMPENHO ANIMAL 
Euclides et al. (2000) 
Euclides et al. (2000) 
5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR 
36 30 
O que deve ser feito é complementar o valor nutritivo da forragem 
disponível para atingir o ganho de peso desejável. 
• Estimativa de consumo de pasto 
• Estimativa do valor nutritivo do pasto 
• Conhecer as exigências nutricionais dos animais 
• O que suplementar durante o período seco 
 
5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR 
5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR 
Deve ser fundamentada numa análise econômica 
 1 - Corrigir nutrientes específicos (MMM) 
 2 - Corrigir deficiências generalizadas (MBC) 
• O que suplementar durante o período seco 
 
5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR 
• Ganho de peso de novilhos consumindo MMM 
365 
- 
PastagemConsumo g/nov./dia Referencia 
Decumbens 
0,1 % 
300 Coutinho et al. 2001 
- 545 Marandu 
0,2% 700 
Thiago e Silva, 2002 
Tanzânia - 
0,2% 
160 
455 
Euclides, 2001 
5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR 
Marandu 
 
- 
0,80 
 
30 
740 
 
 
Euclides 
(2001) 
 
Decumbens 
 
- 
0,80 
 
- 190 
0,580 
 
 
Euclides et 
al. (1999) 
 
Pastagens 
 
Consumo 
% PV 
 
Ganho PV 
kg/dia 
 
 
Referência 
 
• Ganho de peso de novilhos consumindo MBC 
5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR 
Disponibilidade 
MS (t/ha) 2,6 - 1,4 4,3 - 2,2 
Ganho de peso 
g/novilho/dia 
330 550 
Consumo supl. 
kg/cab/dia 
1,64 1,68 
Marandu 1* Marandu 2** 
* 
C
or
rê
a 
et
 a
l. 
(2
00
0)
 *
*E
uc
lid
es
 e
t a
l. 
(2
00
0)
 
• Disponibilidade de pasto x suplemento 
5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR 
• Valor nutritivo do pasto x suplemento 
marandu tanzânia 
 
Consumo (%PV) 0,72 0,70 
 Ganho de peso 
g/novilho/dia 
550 
 
780 
PB (%) 9,3 - 4,6 13,6 - 8,1 
DIVMO (%) 58,8 - 52,3 68,2 - 54,4 
Euclides et al. (2002) 
Tanzânia 13,5 28 
B. decumbens 12,0 25 
Marandu 22,0 47 
ha % 
Os animais permanecem no sistema da desmama até o abate. 
Sistema recria-engorda (CNPGC) 
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E 
SUPLEMENTO 
Rotacionado: Entrada  70 cm e saída com 35 cm 
adubação de manutenção 
período das águas - intensivo de acordo com a CS 
período seco - 1,5 UA/ha + suplementação 
• Manejo do capim-tanzânia 
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E 
SUPLEMENTO 
Período das águas - menos intensivamente e vedadas 
1/3 FEVEREIRO JUNHO-JULHO 
 
2/3 MARÇO AGOSTO-SETEMBRO 
 
Período seco - pastos vedados + suplementação 
• Manejo das braquiárias 
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E 
SUPLEMENTO 
Tanzânia (70 cm) + Sal mineral 
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E 
SUPLEMENTO 
Capim - marandu (vedado março) + suplemento 
acúmulo de forragem = 3,5 a 4 t/ha de MS 
 
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E 
SUPLEMENTO 
meses 
k
g
 d
e
 P
V
 
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 
150 
200 
250 
300 
350 
400 
450 
500 530 kg/ha/ano de carcaça 
2,8 UA/ha/ano 
mestiço - tanzania NF alto 
nelore - tanzania NF alto 
nelore - tanzania NF baixo 
mestiço - tanzania NF baixo 
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E 
SUPLEMENTO 
CONSIDERAÇÕES 
• O consumo restrito de nutrientes é o principal fator limitando a produção 
animal; 
• Para a utilização mais racional dos recursos naturais, diversificar as 
pastagens; 
• Manejar a pastagem em sua capacidade de suporte; 
• Fazer correção e adubação de manutenção das pastagens; 
• Planejamento de áreas de pastagens que permitam pastejo intensivo (15 
- 30%). 
• O quê e como produzir; 
CONSIDERAÇÕES 
• Emprego de alguma alternativa para utilização do excesso de forragem 
de boa qualidade produzida durante a estação das águas; 
• Alto desempenho em pastagens durante o ano inteiro requer o uso de 
suplementação alimentar, principalmente, durante o período seco. 
 
• Ou planejar o diferimento de pastos e/ou pastagens recém-
recuperadas para utilização no período seco; 
Obrigado. 
Dr. Rodrigo Amorim Barbosa 
Pesquisador da Embrapa Gado de Corte

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