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Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Dr. Rodrigo Amorim Barbosa Pesquisador da Embrapa Gado de Corte MANEJO DO PASTEJO E USO ESTRATÉGICO DO PASTO Campo Grande - MS MANEJO DA PASTAGENS 1 - Escolha da forrageira 2 - Adubação das pastagens 3 - Controle da utilização 4 - Desempenho animal 5 - Suplementação alimentar 6 - Uso estratégico de pastagem e suplemento 1 - ESCOLHA DA FORRAGEIRA Não existe espécie ideal para todas as condições Potencial produtivo da forrageira quantidade e qualidade Adaptabilidade às condições de solo – clima – manejo da propriedade Forrageiras altamente produtivas são mais exigentes em fertilidade de solo e manejo. • Forrageira x Fertilidade de solo Ganho de pv (kg / ha / ano) Adubação (kg / ha) B. decunbens marandu 350 350 LVE 1000 calcário, 350 SS 100 KCl e 40 micro colonião 480 460 1 - ESCOLHA DA FORRAGEIRA marandu LR eutrófico/soja 250 de fosfato de yoorin Ganho de pv (kg / ha / ano) Adubação (kg / ha) 415 445 LVE 1000 calcário, 350 SS 100 KCl e 40 micro tobiatã tanzânia 680 710 Podsólico/soja/ 250 ano de 20-10-10 1 - ESCOLHA DA FORRAGEIRA tobiatã tanzânia • Forrageira x Fertilidade de solo Regiões tropicais e subtropicais solos ácidos Baixa fertilidade do solo é a maior limitação à intensificação da produção. pH baixo Baixa saturação por bases Baixo teor de fósforo 2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS • Produtividade X Níveis De Fertilização PC = LVE, 1,0 t + 350 ss + 100 KCl + 40 FTE Euclides et al., 1997 2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS NF1 = 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE Euclides et al., 1997 PC = LVE, 1,0 t + 350 ss + 100 KCl + 40 FTE • Produtividade X Níveis De Fertilização 2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS NF2 = 1,5 t calcário + 400 kg 0-16-18 + 50 FTE Euclides et al., 1997 NF1 = 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE PC = LVE, 1,0 t + 350 ss + 100 KCl + 40 FTE • Produtividade X Níveis De Fertilização 2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS NF2 = 1,5 t calcário + 400 kg 0-16-18 + 50 FTE Euclides et al., 1997 NF1 = 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE PC = LVE, 1,0 t + 350 ss + 100 KCl + 40 FTE • Produtividade X Níveis De Fertilização 2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 3 2 NF1 Euclides et al., 1997 • Produtividade X Níveis De Fertilização NF1 - 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE 2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 3 2 NF1 Euclides et al., 1997 • Produtividade X Níveis De Fertilização NF1 - 3,0 t calcário + 800 kg 0-16-18 + 50 FTE NF2 NF2 - 1,5 t calcário + 400 kg 0-16-18 + 50 FTE 2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS nº nov./ha PV Adubações (kg/ha) águas seca kg/ha/ano plantio Manutenção Média de 5 ciclos de pastejo (Euclides et al. 1999) mombaça tanzânia massai 5,4 5,2 5,7 1,7 1,7 2,0 700 725 620 2700 calcário 500 0-20-15 50 micro Anualmente 50 de N 3º ano: 200 0-20-20 4º ano: 200 0-20-20 1600 de calcário Manutenção da produção 2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS Resposta adubação nitrogenada Pastagens de capim-tanzânia 2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS 100 200 4,7 5,9 870 1.200 1:3,3 200 300 5,8 7,1 1.100 1.270 1:1,5 kg N/ha UA/ha kg PV/ha N/kg PV 50 100 2,9 3,2 700 800 1:2,0 Ajuste da taxa de lotação Método de pastejo Manejo do pastejo 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Produção produto animal Recursos solo clima planta forragem produzida forragem consumida Utilização (40-80%) Crescimento (2-4%) Conversão (2-5%) Hodgson (1990) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Da Silva (2004) Relação funcional entre abundância de forragem (condição do dossel) e acúmulo; consumo; e consequente flexibilidade do manejo do pastejo 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO altura do pasto (cm) 10 20 30 40 10.000 10.500 11.000 11.500 12.000 12.500 13.000 13.500 14.000 14.500 ac úm ul o (k g/ ha ) Fonte: Andrade (2003) • Pastejo contínuo - capim-marandu 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO • Pastejo contínuo - capim-marandu 4,1 6,7 7,5 9,5 60 160 260 360 460 560 660 760 G anho (kg/ha) Taxa de lotação (UA/ha) Ganho/área Ganho/animal Altura do pasto (cm) 40 30 20 10 Andrade(2003) 0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 G an ho (k g/ ca b/ di a) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Pastejo contínuo Pastejo rotacionado Pastejo diferido • Métodos de pastejo 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Taxa de lotação fixa Taxa de lotação variável • Pastejo contínuo A pastagem é utilizada durante todo o ano, sem período de descanso. 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO • Pastejo contínuo – lotação fixa Não precisa controle algum sobre a estrutura do pasto Não deve ser considerada como opção de manejo - Animais mal nutridos - Baixa utilização da forragem produzida Utilizado: Em sistema extensivos Em pastagem pouco produtiva 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO + animais conservação - animais suplementação • Produção de forragem X exigência nutricional 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO • Pastejo contínuo – lotação variável Permite o controle da estrutura do pasto Recomendado: - Ajuste do número de animais - Ajuste no tamanho da área Plantas de hábito de crescimento prostrado Plantas eretas com pequeno alongamento do colmo 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Costumeiramente confundida por técnicos com a modalidade ineficiente de taxa de lotação fixa. Erro conceitual grave, que gera descrédito da técnica Características morfológicas e fisiológicas Existem diferenças entre as espécies • Para se estabelecer manejo adequado 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 1,3 2,1 2,9 3,6 kg d e M S /h a/ di a 0 40 80 120 160 200 0 5 10 15 20 acúmulo líquido senescência altura do pasto (cm) Fonte:Pinto (2000) crescimento índice de área foliar • Cynodon – Tifton 85 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO • Pastejo contínuo Tifton 15 cm 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO altura do pasto (cm) 10 20 30 40 10.000 10.500 11.000 11.500 12.000 12.500 13.000 13.500 14.000 14.500 ac úm ul o (k g/ ha ) Fonte: Andrade (2003) • Pastejo contínuo - capim-marandu 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO • Marandu 40 cm 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO • Brachiaria humidicola 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Tupi Comum 10 25 10 25 Seca GP (g/animal/dia) 101 119 24 -4 TL (animal 250 kg/ha) 2,4 2,4 2,3 2,3 Produção (kg/ha) 30 32 12 -6 Águas GP (g/animal/dia) 340 440 138 459 TL (animal 250 kg/ha) 6,3 4,4 4,0 3,3 Produção (kg/ha) 173 165 45 127 • Tabela 2. Taxa de lotação (TL), ganho médio diário (GMD) e produção animal em cultivares de Brachiaria humidicola, média de três anos. Médias seguidas de letras iguais, na coluna, não diferem entre si (P>0,05). 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO BRS Tupi 25 cm Comum 25 cm 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Tupi Comum 10 25 10 25 Seca GP (g/animal/dia) 101 119 24 -4 TL (animal 250 kg/ha) 2,4 2,4 2,3 2,3 Produção (kg/ha) 30 32 12 -6 Águas GP (g/animal/dia) 340 440 138 459 TL (animal250 kg/ha) 6,3 4,4 4,0 3,3 Produção (kg/ha) 173 165 45 127 Período seco = 111 dias. Período chuvoso = 81 dias • Tabela 3. Desempenho animal em pastagens de B. humidicola em diferentes alturas de utilização – Bioma Cerrados 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Estações Altura (cm) 15 30 45 TL (UA ha-1) 3,2a 2,6ab 2,1b GA (kg PV ha-1.ano) 1.260a 1.060ab 820b O GMD médio foi de 600 g/animal/dia (EPM=33 g). Não foi observada diferença entre as altura para o GMD, no primeiro ano de utilização da pastagem Capim - piatã 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO É caracterizado pela subdivisão da pastagem em piquetes menores, que são utilizados um após outro nº piquetes = Período de descanso (dias) Período de pastejo (dias) + 1 • Pastejo rotacionado Recomendado: Plantas eretas com alongamento precoce de colmos Forrageiras de alta produção, com altos níveis de fertilização e/ou irrigadas (sistemas intensivos) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO ac úm ul o e se ne sc ên ci a de fo lh as (c m /p er fil ho .d ia ) 0 50 150 200 250 100 49,3 82,9 94,3 110,3 altura do pasto (cm) 90 cm 95 % IL folhas senescência Colmos acúm ulo de colm os (cm /perfilho.dia) 0 4 12 16 8 IAF • Capim - Mombaça 2,26 2,71 4,85 6,56 Fonte: Carnevalli (2004) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Resíduo 30 cm Entrada 90 cm F on te : C ar ne va lli ( 20 04 ) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 0,0 3,0 6,0 9,0 12,0 15,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 0 7 14 21 28 c m c o lm o /d ia /p e rf il h o c m f o lh a /d ia /p e rf il h o Dias Folhas Senescência Colmos IL (%) Alt. (cm) 99 95 90 82 72 31 47 51 60 74 Capim-massai Fonte: Barbosa et al. (2008) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 0 7 14 21 28 35 c m c o lm o /d ia /p e rf il h o c m f o lh a /d ia /p e rf il h o Dias IL (%) Alt. (cm) 59 70 86 93 96 99 21 28 30 33 40 49 Folhas Colmos Senescência Fonte: Barbosa et al. (2008) • Capim-piatã 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 0 4 8 12 16 20 0 40 80 120 160 200 63,2 91,1 95,9 99,1 Ac úm ulo de Lâ mi na s v erd es e se ne sc ên cia (c m/ pe rfil ho ) IL % Resíduo 50 cm e IL 100% 49 62 74 87 1,96 3,22 4,12 5,96 00 22 29 38 Folhas Colmos Senescência 90% 95% Altura (cm) IAF Dias de rebrotação 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO (A ) 9 2 2 4 2 7 3 4 0 2 0 4 0 6 0 8 0 1 0 0 IP P V O Ép o c a d o a n o Dia s (B ) 1 0 2 2 7 3 2 4 6 0 3 0 6 0 9 0 1 2 0 IP P V O Ép o c a d o a n o Dia s (C ) 1 4 3 3 8 4 3 5 8 0 3 0 6 0 9 0 1 2 0 1 5 0 IP PV V V O Ép o c a d o a n o Dia s • Intervalo médio de pastejos para os tratamentos de 50 cm de resíduo 95% Barbosa (2004) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Pastejo rotacionado – 70 cm pré-pastejo 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO • Pastejo rotacionado Bom pasto = bom animal?? 50 cm resíduo pós-pastejo 25 cm resíduo pós-pastejo 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Variáveis Tratamentos Média 25 50 GMD (g/dia) 663,6 801,0 732,3 6,1 4,9 5,5 TL An. 300 kg/ha • Ganho de peso e taxa de lotação em pastos de capim-tanzânia Fonte: DIFANTE (2005) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Resíduo pós-pastejo (cm) 30 50 GMD (g animal-1) 392 655 TL (UA ha-1) 6,7 5,1 GPA (kg ha-1), período das águas 637 1.069 Fonte: Lopes et al. (2012). Dados não publicados • Produção animal do capim-mombaça em lotação rotativa 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Mês Altura de entrada nos pastos 90 140 Janeiro 15,7 12,1 Fevereiro 12,3 9,5 Média 14,0a 10,8b • Produção diária de leite (kg/vaca.dia) em pastos de capim mombaça pastejados com diferentes alturas Fonte: Hack et al. (2007) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO • Metas de altura para entrada e saída dos animais em pastos manejados utilizando-se pastejo rotativo Planta forrageira Altura dos pastos (cm) Entrada Saída Mombaça 90 30-50 Tanzânia 70 30-50 Elefante 100 40-50 Marandu 25 10-15 Xaraés 30 15-20 Tifton-85 25 10-15 Coastcross 30 10-15 Fonte: Hack et al. (2007) 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO NP 4 pd pu 3 1 6 2 9 3 12 4 15 5 18 6 21 7 24 8 27 9 30 10 33 11 36 12 39 13 42 14 45 15 48 16 • Tentativa de flexibilização do PLR com período de descanso fixo NP 5 pd pu 4 1 8 2 12 3 16 4 20 5 24 6 28 7 32 8 36 9 40 10 44 11 48 12 52 13 56 14 60 15 64 16 NP 6 pd pu 5 1 10 2 15 3 20 4 25 5 30 6 35 7 40 8 45 9 50 10 55 11 60 12 65 13 70 14 75 15 80 16 NP 8 pd pu 7 1 14 2 21 3 28 4 35 5 42 6 49 7 56 8 63 9 70 10 77 11 84 12 91 13 98 14 105 15 112 16 NP 10 pd pu 9 1 18 2 27 3 36 4 45 5 54 6 63 7 72 8 81 9 90 10 99 11 108 12 117 13 126 14 135 15 144 16 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO • Pastejo diferido Consiste em selecionar determinadas áreas e vedá-las no final do verão para serem utilizadas no período crítico 1/3 FEVEREIRO JUNHO-JULHO 2/3 MARÇO AGOSTO-SETEMBRO 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO 3 – CONTROLE DA UTILIZAÇÃO Gramíneas promissoras: espécies de Brachiaria, tiftons, coastcross e estrelas Gramíneas não indicadas: As de crescimento ereto, com acúmulo de colmos. Ex. Panicum e Andropogon • Pastejo diferido 4 – DESEMPENHO ANIMAL Taxa de lotação Ganho por animal X Ganho por área Pereira e Batista (1991) - B. decumbens Biachin (1991) - B. brizantha Importância de TL adequadas para terminar novilhos entre 28-30 meses. TL mais altas os animais levaram 6 meses a mais para atingirem o peso de abate. Mar 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 Out Colonião Tobiatã Tanzânia Mombaça Decumbens Marandu Ago Média g de P V / di a • Pastejo contínuo 4 – DESEMPENHO ANIMAL Euclides et al. (2000) Euclides et al. (2000) 5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR 36 30 O que deve ser feito é complementar o valor nutritivo da forragem disponível para atingir o ganho de peso desejável. • Estimativa de consumo de pasto • Estimativa do valor nutritivo do pasto • Conhecer as exigências nutricionais dos animais • O que suplementar durante o período seco 5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR 5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR Deve ser fundamentada numa análise econômica 1 - Corrigir nutrientes específicos (MMM) 2 - Corrigir deficiências generalizadas (MBC) • O que suplementar durante o período seco 5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR • Ganho de peso de novilhos consumindo MMM 365 - PastagemConsumo g/nov./dia Referencia Decumbens 0,1 % 300 Coutinho et al. 2001 - 545 Marandu 0,2% 700 Thiago e Silva, 2002 Tanzânia - 0,2% 160 455 Euclides, 2001 5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR Marandu - 0,80 30 740 Euclides (2001) Decumbens - 0,80 - 190 0,580 Euclides et al. (1999) Pastagens Consumo % PV Ganho PV kg/dia Referência • Ganho de peso de novilhos consumindo MBC 5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR Disponibilidade MS (t/ha) 2,6 - 1,4 4,3 - 2,2 Ganho de peso g/novilho/dia 330 550 Consumo supl. kg/cab/dia 1,64 1,68 Marandu 1* Marandu 2** * C or rê a et a l. (2 00 0) * *E uc lid es e t a l. (2 00 0) • Disponibilidade de pasto x suplemento 5 – SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR • Valor nutritivo do pasto x suplemento marandu tanzânia Consumo (%PV) 0,72 0,70 Ganho de peso g/novilho/dia 550 780 PB (%) 9,3 - 4,6 13,6 - 8,1 DIVMO (%) 58,8 - 52,3 68,2 - 54,4 Euclides et al. (2002) Tanzânia 13,5 28 B. decumbens 12,0 25 Marandu 22,0 47 ha % Os animais permanecem no sistema da desmama até o abate. Sistema recria-engorda (CNPGC) 6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E SUPLEMENTO Rotacionado: Entrada 70 cm e saída com 35 cm adubação de manutenção período das águas - intensivo de acordo com a CS período seco - 1,5 UA/ha + suplementação • Manejo do capim-tanzânia 6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E SUPLEMENTO Período das águas - menos intensivamente e vedadas 1/3 FEVEREIRO JUNHO-JULHO 2/3 MARÇO AGOSTO-SETEMBRO Período seco - pastos vedados + suplementação • Manejo das braquiárias 6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E SUPLEMENTO Tanzânia (70 cm) + Sal mineral 6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E SUPLEMENTO Capim - marandu (vedado março) + suplemento acúmulo de forragem = 3,5 a 4 t/ha de MS 6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E SUPLEMENTO meses k g d e P V 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 150 200 250 300 350 400 450 500 530 kg/ha/ano de carcaça 2,8 UA/ha/ano mestiço - tanzania NF alto nelore - tanzania NF alto nelore - tanzania NF baixo mestiço - tanzania NF baixo 6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS E SUPLEMENTO CONSIDERAÇÕES • O consumo restrito de nutrientes é o principal fator limitando a produção animal; • Para a utilização mais racional dos recursos naturais, diversificar as pastagens; • Manejar a pastagem em sua capacidade de suporte; • Fazer correção e adubação de manutenção das pastagens; • Planejamento de áreas de pastagens que permitam pastejo intensivo (15 - 30%). • O quê e como produzir; CONSIDERAÇÕES • Emprego de alguma alternativa para utilização do excesso de forragem de boa qualidade produzida durante a estação das águas; • Alto desempenho em pastagens durante o ano inteiro requer o uso de suplementação alimentar, principalmente, durante o período seco. • Ou planejar o diferimento de pastos e/ou pastagens recém- recuperadas para utilização no período seco; Obrigado. Dr. Rodrigo Amorim Barbosa Pesquisador da Embrapa Gado de Corte
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