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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro. SEGUNDA AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (AD2) 2017-1 DISCIPLINA: CULTURA BRASILEIRA. ALUNO: WALLEF MENDONÇA DA MOTA PADILHA MATRÍCULA: 16115100028 1- Leia atentamente o texto "Muito além do desfile carnavalesco: escolas de samba e turismo educativo no Brasil', de Cristina Tramonte. 2-Após a leitura do texto reflita sobre a afirmativa da autora contida no resumo inicial do artigo "... As escolas de samba, longe de serem apenas um belo espetáculo plástico-musical, representa a trajetória de luta de resistência do povo brasileiro contra a exclusão e os esteriótipos..." e dialogando com as discussões propostas nas aulas da disciplina Cultura Brasileira, discorra sobre o porque da referida autora perceber os desfiles como uma trajetória de luta de resistência do povo brasileiro. 3- Ao finalizar sua tarefa, envie-a através do link "AD2". ATENÇÃO: a data limite para o envio das ADs é até o dia 06 de maio. Não serão aceitas avaliações atrasadas, enviadas por e-mail ou entregues no polo. Ao analisarmos o texto percebemos que a autora tem uma percepção sobre o carnaval, a mesma traças algumas fases que emergem no que chamamos de evolução histórica da cultura brasileira retratada a partir da década dos anos quarenta(40), dando prioridade na cidade de Floripa (Florianópolis). Assim sendo o carnaval uma das festividades mais reveladoras da identidade do povo brasileiro, pois o carnaval marca a memória por várias finalidades, além de possuir absoluto poder de integrar diversas classes sociais, também cria uma troca de cultura entre os participantes do evento, que fazem com que aconteça os desfiles. Em quatro dias elementos tangíveis e intangíveis transmitem conhecimento e sentimentos imensuráveis, principalmente o da alegria, que fluí entre as mais diversas relações humanas, ainda que, o preconceito esteja ali, muitas vezes invisível ou camuflado. Podemos dizer que as conquistas que surgiram com a conquista do tempo juntamente ao lazer se deu origem a partir da Revolução Industrial, pois assim as elites desfrutavam e participar das manifestações carnavalescas, dando acesso as classes operárias ao tempo de descanso, o tempo livre desprovido de compromissos, que ocorreu com a diminuição das horas trabalhadas e o direito as férias. Muitos fatores determinaram a necessidade da organização e estruturação das escolas de samba em Florianópolis, havia a necessidade financeira de obtenção de recursos junto ao empresariado e comércio e a inclusão da população negra e pobre às outras funções hierárquicas, derrubando obstáculos que eram impostos, pois aos mesmos cabiam o samba no pé, a bateria e o ritmo das músicas. Situação permanente de imposição do status social, alheia ao carnaval. A desigualdade social e racial contribuiu para a luta contra a hegemonia cultural na cidade de Florianópolis, sendo boa parte da elite desta formada por europeus e descendentes. As escolas de samba atuaram de certa forma como mediadoras, equilibrando e estreitando os laços afetivos das classes sócias. No decorrer dos anos 70, iniciava-se pesquisas relativas à organização e planejamento com os desfiles, originando um começo de um processo de “turistificação”, que se expandiu aos clubes de elites. Ainda em um período de repressão política, as escolas de samba se consolidam, sendo assumidas pelo regime militar como símbolo nacional da “brasilidade”. Esse período da ditadura o Brasil vivia e buscava a definição da “autenticidade nacional”. Assim os conflitos no “Mundo do Samba” e no “Carnaval” que muitas vezes foi anunciado com preocupações de ter morrido, permanece, finca raízes, se recria e se diversifica, sempre em contínua disputa por hegemonia cultural com festividades das etnias europeias, tradicionais de Florianópolis. A autora observa a trajetória histórica e as mudanças de paradigmas que o carnaval viabilizou e o reflexo que configurou em um processo educacional informal. A educação através da conscientização e valorização dos valores culturais, do senso comum, da memória oral, conhecimentos sensoriais, etc. Ainda existe a conquista de projetos que facilitam a inclusão social ao empenhar a própria comunidade na construção do carnaval, que se organiza o ano inteiro e incluem projetos artísticos, musicais, etc. Dando emprego a trabalhadores da própria comunidade como: costureiras, artesãos, serralheiros, escultores e diversos outros profissionais. Atualmente os desfiles têm a cor como um atrativo explorado pelo turismo, que associa a “negritude” ao samba. Hoje o negro assumiu seus traços étnicos e conquistou sua auto- estima. O turismo cultural e educativo como os demais Segmentos é dinâmico e interdisciplinar e possui potencial à ser explorado. Desta forma ainda há muito a se capacitar e otimizar no que se refere ao carnaval e ao legado que a cultural africana nos privilegiou.
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