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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD2 Período – 2017/1º Disciplina: Fundamentos da Educação I Aluno: Wallef Mendonça da Mota Padilha. Matrícula: 16115100028 ➔ INTRODUÇÃO: Para início de conversa, elaboramos esta AD2 de Fundamentos da Educação I com base nos textos 4 e 5 do livro. O texto 4tem como título (A formação docente, conhecimento como teoria e prática da autonomia) e o texto 5 tem como título (O enigma do mestre, o saber da interrogação). Sendo assim, ambos textos abordam sobre a autonomia dos professores sobre a sua formação acompanhado de seus alunos, tomando como base o uso da reflexão. Para complementar usarei de um argumento pessoal, quando estudava no ensino fundamental, lembro me que na sala tinha um escrito assim: “Ler é, fundamental para um processo educativo”, a partir desta frase e seguindo os textos do livro percebemos que o caminho do conhecimento é muito grande e vasto, e que devemos ter a consciência de que sempre estaremos a aprender alguma coisa nova, assim concluímos essa introdução afirmando que somos seres inacabados. ➔ ANALISANDO OS DADOS FUNDAMENTADOS NOS TEXTOS 4 E 5: Analisando o texto 4 percebemos que se trata de um texto ao qual faz uso da reflexão sobre o educador e sua formação, sobre seus métodos e suas técnicas, isso acontece porque a prática docente, mais do que as respostas, as questões e os compromissos podem ser compartilhados. Com tudo isso entra um entrosamento entre Docentes (Professores) e Discentes(Alunos). O que não se pode é desvalorizar ou menosprezar quaisquer saberes aos quais os alunos levam para a sala de aula e escola, assim o professor tem como obrigação respeitar a autonomia, identidade e a dignidade de seus alunos, da mesma forma que seus alunos têm o direito e dever de respeitar seus educadores. Com a sua autonomia o educador pode se encontrar em um dilema, tendo o desafio de executar somente técnicas e métodos sem uso de sua imaginação ou criação e até mesmo fazer uso delas, assim desenvolvendo todas as suas próprias técnicas, podendo sempre se interrogar na busca de conhecimento, podendo também a mesclar conhecimentos adquiridos com a sua própria criatividade, desenvolvendo assim um maravilhoso papel como educador. Podemos assim concluir que a autonomia faz com que o homem pode ser capaz de autodeterminar se, de liberar se sobre a sua existência de participar da deliberação sobre uma existência comum. Cabe destacar que no texto no que diz respeito a virtude, o Aristóteles diz que: “Não é, portanto, nem por natureza nem contrariamente à natureza que as virtudes se geram em nós; antes devemos dizer que a natureza nos dá a capacidade de recebê-las, e tal capacidade se aperfeiçoa com o hábito”, (ARISTÓTELES). Agora vamos analisar sobre o texto 5, vemos neste texto que a figura do educador representada no mestre, e sua relação com o aluno, a associação do conhecimento por intermédio da interrogação, assim percebemos que o mestre é uma figura inacabada, pois o ser humano é um ser continuo de saber e conhecimento. O conhecimento nasce da interrogação: quem desconhece esta simples evidência dificilmente estará em condições de prestar contas daquilo que aprendeu. O conhecimento nasce da interrogação: quem se recusar a reconhecê-lo dificilmente estará em condições de aprender – e, menos ainda, de ensinar. (CARTORIADIS). Essa relação com o aluno se dá em uma entrega incondicional por parte do aluno ao mestre. A obediência apoia-se, portanto, fundamentalmente na confiança. (PATRICE CANIVEZ). ➔ ENTREVISTA COM PROFESSOR: Professor entrevistado: Weverson Mota O professor possui Licenciatura Plena Em Matemática. O professor de Matemática atua em duas escolas, sendo uma Pública e a outra Particular, O professor atua nas salas de aulas do EJA e 5º ao 9º ano. • Para você, o que é autonomia? Autonomia é um conceito encontrado na moral, na política e na filosofia, que representa a capacidade de um indivíduo racional de tomar decisões não forçadas e baseadas em suas informações disponíveis, ou seja, uma liberdade individual de agir, segundo um padrão aceitável, formando para si as próprias regras. • Como a autonomia é construída? A autonomia é construída sobre a base da responsabilidade, quanto mais autônomo mais responsável o sujeito deve ser. Se pensarmos de maneira gnosiológica, a autonomia está intrinsecamente ligada a racionalidade, quanto mais crescemos racionalmente, mais expandimos nossa capacidade reflexiva e por consequência se amplia nossa capacidade de tomar decisões, construindo assim a nossa autonomia. • É importante que o professor tenha autonomia em seu fazer pedagógico? Por quê? Sim, o professor em deve estabelecer dentro da sala de aula um vínculo de mediador, buscando manter uma atitude crítica sobre suas ações a fim de poder sempre aperfeiçoá-las para que atenda as urgências educacionais dos nossos tempos. Para que o professor possa formar indivíduos autônomos, também ele deve promover uma “educação autônoma” pleiteando sempre estratégias educacionais democráticas e dialógicas favorecendo o resgate do binômio Autoridade Autonomia em sala de aula sob nova ótica. • De que maneira você compreende sua posição no processo de construção da autonomia do aluno? A autonomia dos estudantes está intimamente ligada ao processo pedagógico desenvolvido e, nós professores temos uma importante missão, enquanto mediadores, de formar alunos autônomos, com capacidade de usar seu senso crítico para contribuir de modo positivo e construtivo dentro da sociedade em que vivem. Como orientador o professor torna-se referência para o seu aluno, por isso, precisa ser uma autoridade que dialoga e que orienta, sem negligenciar seu papel. Também concerne a ele levantar discussões a respeito de questões éticas, que envolvam princípios de justiça, verdade e respeito nas relações com o meio e com o grupo, devendo intervir de forma que os estudantes envolvidos em um conflito aprendam a lidar com ele e a pensar formas de solucioná-los. Citando Paulo Freire, o professor deve ser uma autoridade na medida em que é responsável pelos processos de ensino e aprendizagem que orienta nas instituições escolares e deve assumir-se politicamente nessa posição, sem prejuízos de sua imagem como professor democrático e aliado a práticas de liberdade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Concluímos aqui que o texto 4 traz uma ideia de que o professor precisa buscar o equilíbrio entre técnicas de formação e sua autonomia enquanto professor, tendo que respeitar o que os alunos trazem de suas casas e assim refletir sobre os assuntos, e o texto 5 fazendo uma continuidade do texto anterior reforça essa formação em uma busca de conhecimento através da interrogação, busca do saber, a formação tanto do docente quanto do discente depende do estreitamento das partes, com respeito, criatividade traçando um caminho inacabado do conhecimento.
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