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MERCADO FINANCEIRO AULA 3

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RISCOS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Qual a origem dos risco de um instituição financeira?
A origem dos riscos financeiros de uma instituição financeira, principalmente dos bancos, provem das suas diversas atividades operacionais, tais como:
• créditos concedidos;
• captações;
• variações das taxas de juros de mercado;
• falhas internas;
• controle.
O descasamento de ativos e passivos expõe o banco ao risco de variação das taxas de juros quando o prazo do ativo (aplicação) for maior que o do passivo (captação). Um aumento dos juros reduz a margem financeira do banco e uma redução das taxas promove maiores ganhos.
O contrário se verifica quando o prazo do ativo for menor que o do passivo. Um aumento dos juros permite que o banco renove seus créditos concedidos seguindo as taxas mais altas de mercado, reforçando seus resultados financeiros. 
Já em um cenário de queda nos juros, as receitas dos ativos (créditos) diminuem, promovendo menor margem financeira.
O VaR , através de técnicas estatísticas, mensura em condições normais de mercado e, considerando um certo grau de confiança num horizonte de tempo, a perda esperada máxima de um título ou de uma carteira de títulos. 
Pode-se entender o VaR como uma medida que evidencia a exposição da carteira ao risco de mercado, bem como suas chances de perda. 
É uma medida que resume a perda máxima esperada, facilitando bastante a compreensão do risco de uma carteira. 
O maior motivo para utilizarmos o conceito de VaR é o fato de que ele integra, em uma única medida numérica, o risco de ativo e passivo simultaneamente, resumindo assim o risco total de uma instituição financeira e facilitando o acompanhamento por parte de sua diretoria.
O VaR, como método de avaliação de risco, vem se difundindo rapidamente em todo o mundo, sendo muito utilizado pelos bancos centrais como padrão para a regulamentação do sistema bancário.
Uma das exigências da regulamentação é a obrigação das instituições financeiras de divulgar as medidas de avaliação de risco.
Pessoas 
Processos e Tecnologia
Iniciativas das Instituições
Financeiras Dentre as iniciativas encontra-se aquela que impõe às instituições financeiras uma área denominada de Compliance que representa um setor que supervisiona, faz cumprir as normas, os procedimentos, o código de conduta, o cumprimento das leis que regem o segmento de modo geral e a instituição financeira de modo específico. 
O Compliance, que complementa a função da Auditoria Interna na organização, é o setor responsável pela certificação de que as diversas áreas da empresa estejam atendendo a todas as regras e normas aplicáveis. Segundo Assaf Neto, os benefícios de Compliance em uma organização podem ser resumidos: 
• evita o descumprimento de leis e normas e suas consequências punitivas; 
• protege a imagem da empresa perante o mercado colaborando para a formação de seu caráter ético; 
• colabora na formação de uma cultura de controle interno e cumprimento dos regulamentos aplicáveis a cada unidade; 
• desenvolve uma relação mais transparente e de atendimento imediato com os órgãos reguladores e fiscalizadores; 
• avalia a observância de princípios éticos e normas de conduta.
Instrumentos Internacionais 
Podemos destacar alguns instrumentos internacionais que vieram intensificar o investimento das instituições financeiras, tais como: 
• Lei Sarbanes-Oxley (SOX) editada em 2002 pelo Congresso dos Estados Unidos. 
A Lei Sarbanes-Oxley (em inglês, Sarbanes-Oxley Act) é uma lei estadunidense, assinada em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul Sarbanes (Democrata de Maryland) e pelo deputado Michael Oxley (Republicano de Ohio). Motivada por escândalos financeiros coorporativos (dentre eles o da Enron, que acabou por afetar drasticamente a empresa de auditoria Arthur Andersen), essa lei foi redigida com o objetivo de evitar o esvaziamento dos investimentos financeiros e a fuga dos investidores causada pela aparente insegurança a respeito da governança adequada das empresas. A lei Sarbanes-Oxley, apelidada de Sarbox ou ainda de SOX, visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas empresas, incluindo ainda regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e operações, de modo a mitigar riscos aos negócios, evitar a ocorrência de fraudes ou assegurar que haja meios de identificá-las quando ocorrem, garantindo a transparência na gestão das empresas. Atualmente grandes empresas com operações financeiras no exterior seguem a lei Sarbanes-Oxley. A lei também afeta dezenas de empresas brasileiras que mantém ADRs (American Depositary Receipts) negociadas na NYSE, como a Petrobras, a GOL Linhas Aéreas, a Sabesp,a TAM Linhas Aéreas, a Brasil Telecom, Ultrapar (Ultragaz), a Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar), Banco Itaú, TIM e a Telemig Celular.
Requisitos da lei
1. Controlar a criação, edição e versionamento dos documentos em um ambiente de acordo com os padrões ISO, para controle de todos os documentos relativos à seção 404; 
2. Cadastrar os riscos associados aos processos de negócios e armazenar os desenhos de processo; 
3. Utilizar ferramentas como editor de texto e planilha eletrônica para criação e alteração dos documentos da seção 404; 
4. Publicar em múltiplos websites os conteúdos da seção 404; 
5. Gerenciar todos os documentos controlando seus períodos de retenção e distribuição; 
6. Digitalizar e armazenar todos os documentos que estejam em papel, ligados à seção 404. 
• Seção 404 A seção 404 determina uma avaliação anual dos controles e procedimentos internos para emissão de relatórios financeiros. Além disso, o auditor independente da companhia deve emitir um relatório distinto, que ateste a asserção da administração sobre a eficácia dos controles internos e dos procedimentos executados para a emissão dos relatórios financeiros; 
Destacamos também o Acordo da Basiléia, se originou através do BIS – Bank of International Settlements que criou o Comitê da Basiléia, voltado para Fiscalização Bancária. Este Comitê, no mesmo ano editou o conhecido Acordo da Basiléia, com o objetivo de estabelecer controle sobre o mercado e diminuir o risco de insolvência bancária. Este acordo foi assinado pelos dez maiores Bancos Centrais do mundo, prevendo forte adequação do capital dos bancos em todo o mundo ao novo ambiente dos mercados financeiros. O Acordo sugere em documento emitido as diretrizes orientando-as para o cálculo da alocação adequada de capital de capital nas instituições financeiras. A preocupação básica do Acordo de Basiléia na alocação de capital é a de cobrir principalmente o risco de crédito e o risco de mercado.

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