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Amanda Sjostrom da Silveira Brenda Leal Summchen Thummerer Gabriela Reis Côrtes Kern Júlia Camargo Barth CORPO ANIMAL I Medicina Veterinária 2017/1 UNIRITTER Turma: FMA Tecido bifásico composto por células e pela matriz óssea. ciência que estuda os ossos através da morfologia e nomenclatura das espécies. O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico, formado por um conjunto de tecidos distintos e especializados que contribuem para o seu arranjo final.OSTEOLOGIA: TECIDO ÓSSEO é um tecido rígido, que contém fibras colágenas que fornecem certa flexibilidade ao osso. É rico em vasos sanguíneos e apresenta alto metabolismo e capacidade de regeneração. CÉLULAS OSTEOPROGENITORAS ou OSTEOGÊNICAS. São responsáveis pela formação da célula óssea propriamente dita. É a célula embrionária, ainda indiferenciada e é ativada durante o crescimento. CÉLULAS OSTEOBLASTOS são as células jovens e se encontram na periferia da matriz óssea. Por isso, secretam a matriz, sintetizando componentes orgânicos – como colágeno e glicoproteínas. São essas células que se transformam em osteócitos. CÉLULAS OSTEÓCITOS são as células adultas e já diferenciadas (maduras). Localizam-se mergulhados na matriz óssea e têm uma função estrutural para o osso. CÉLULAS OSTEOCLASTOS são células grandes e multinucleadas. Responsáveis pela reabsorção óssea: fagocitam a matriz óssea (o que mantém o formato do osso e impede o crescimento lateral). MATRIZ ÓSSEA matriz extracelular calcificada que preenche o espaço. Formada por fibras colágenas e elásticas (elasticidade). É composta pela substância fundamental amorfa, com partes orgânicas e partes inorgânicas. Substância esponjosa composta por trabéculas ósseas que são irregulares em forma e tamanho, deixando lacunas que se comunicam umas com as outras; permitindo a passagem do sangue por dentro do osso. Tecido hemocitopoiético, mais conhecido como medula óssea vermelha, é encontrado no interior dos espaços do osso esponjoso. Substância compacta não apresenta poros ou espaços medulares; mas há a presença de canalículos. Além disso, existe um conjunto de canais os quais nervos e vasos sanguíneos percorrem: Canais de Volkmann e Canais de Haver’s. As células osteócitos apresentam-se de maneira concêntrica e torno do Canal de Haver’s, permitindo a passagem de sangue. SISTEMA DE HAVER’S TECIDO COMPACTO TECIDO ESPONJOSO (TRABECULADO) Conjunto de ossos que dá a forma do animal. Estrutura rígida ajuda os músculos a se movimentarem. Suas principais funções são: proteção, armazenamento de cálcio, sustentação do corpo, locomoção, produção de células sanguíneas (através da medula óssea).Esqueleto: Os caninos têm, aproximadamente, 215 ossos. Classificação óssea: OSSOS LONGOS: forma cilíndrica e longa (corpo do osso é chamado de diáfise) e com extremidades dilatadas (chamadas epífises); compõem os membros e são responsáveis pela sustentação do corpo. = Úmero, rádio e ulna, metacarpo, fêmur, tíbia e fíbula, metatarso e falanges proximais. OSSOS PLANOS: forma mais larga e comprida; têm como principal função a proteção de órgãos; servem para inserção muscular. = Abóbada craniana, escápula, ílio, ísquio e púbis. OSSOS CURTOS: dimensões são proporcionais entre si; responsável pelos movimentos dos tendões; função de amortizar choques e diminuir os atritos. = Carpo, tarso e falanges (média e distal). OSSOS IRREGULARES: características muito específicas e várias funções. Dispostos na linha mediana do corpo e em número impar. = Vértebras. OSSOS ALONGADOS: forma longa e achatada; não apresentam cavidade medular. = Costelas. OSSOS PNEUMÁTICOS: forma oca, com cavidades cheias de ar e revestidas de mucosa. = Frontal, maxilar e esfenoide. OSSOS SESAMÓIDES: localizados próximos às articulações; presentes no interior de alguns tendões; diminuem pressão e fricção. = Patela. OSSOS ESPLÂNICOS: localizados em órgãos moles e não têm articulações com outros órgãos. = OSSO PENIANO exclusivo de caninos. ESQUELETO AXIAL CABEÇA ossos do crânio e da face. VISTA LATERAL VISTA DORSAL VISTA VENTRAL 1. Osso nasal (FACE) 2. Osso incisivo (FACE) 3. Osso maxilar (FACE) 4. Osso lacrimal (FACE) 5. órbita 6. Osso frontal (CRÂNIO) 7. Osso parietal (CRÂNIO) 8. Osso occipital (CRÂNIO) 9. Osso temporal (CRÂNIO) 10. Osso zigomático (FACE) 11. Osso palatino (FACE) 12. Osso esfenóide (CRÂNIO) 13. Osso pterigoide (FACE) 14. Osso esfenóide (CRÂNIO) 15. Vômer (FACE) Mandíbula: VISTA DORSOLATERAL VISTA LATERAL 1. Processo coronóide 6. Sínfise mandibular 2. Processo condilar 7. Dentes incisivos 3. Forame mandibular 8. Incisura mandibular 4. Ângulo mandibular 9. Forame mentual 5. Corpo da mandíbula 10. Borda interalveolar ATLAS VÉRTEBRA C1 ÁXIS VÉRTEBRA C2COLUNA VERTEBRAL VÉRTEBRAS CERVICAIS ATLAS VISTA VENTRAL 1. Tubérculo ventral 2. Asas do atlas 3 . Incisura alar 4. Forames transversos ATLAS VISTA DORSAL 5. Tubérculo dorsal ÁXIS VISTA LATERAL 1. Dente do áxis 2. Incisura vertebral lateral 3. Processo espinhoso 4. Processo articular cranial 5. Processo transverso 6. Crista ventral 7. Processo articular caudal 8. Fóvea articular caudal 9. Forame transversal ÁXIS VISTA DORSAL OS CANINOS TÊM SETE VÉRT EBRAS CERVICAIS. CERVICAL TÍPICA VISTA CAUDAL CERVICAL TÍPICA VISTA CRANIAL 1. Cabeça 2. Forames transversos 3. Processo espinhoso 4. Processos transversos 5. Processo articular cranial 6. Forame vertebral 7. Fossa vertebral 8. Processos mamilares 9. Processo articular caudal 10. Crista ventral VÉRTEBRAS TORÁCICAS VISTA CAUDAL OS CANINOS TÊM TREZE VÉRT EBRAS TORÁCICAS. VISTA CRANIAL 1. Processo espinhoso 2. Processos transversos 3. Forame vertebral 4. Fossa vertebral 5. Tuberosidade do processo espinhoso 6. Fóveas costais caudais 7. Cabeça 8. Fóveas costais craniais. OS CANINOS TÊM SETE VÉRT EBRAS LOMBARES. VÉRTEBRAS LOMBARES VISTA CRANIAL VISTA CAUDAL 1. Cabeça 2. Processo espinhoso 3. Processo articular cranial 4. Processos transversos 5. Forame transversal 6. Processos articulares caudais 7. Fossa vertebral 8. Processo acessório OS CANINOS TÊM TRÊS VÉRT EBRAS SACRAIS. VÉRTEBRAS SACRAIS VISTA VENTRAL VISTA DORSAL 1. Asa do sacro 2. Canal sacral 3. Forames sacrais laterais 4. Processos articulares sacrais 5. Processo espinhoso 6. Promotório sacral 7. Forames sacrais pelvinos OS CANINOS TÊM DE VINTE A VINTE E TRÊS VÉRT EBRAS COCCÍGENAS. VÉRTEBRAS CAUDAIS FACE VENTRAL CAIXA TORÁCICA COSTELAS VISTA LATERAL 1. Cabeça 2. Colo 3. Tubérculo 4. Corpo ESTERNO VISTA VENTRAL 1. Manúbrio 2. Corpo 3. Processo xifoide 4. Cartilagens costais. ESQUELETO APENDICULAR MEMBRO TORÁCICO Escápula canina FACE LATERAL Espinha da escápula Processo Hamato Acrômio Fossa supraespinhal (parte cranial) Fossa infraespinhal (parte caudal) FACE MEDIAL 6. Fossa subescapular Na cavidade glenoide da escápula é onde a cabeça do úmero se articula. ÂNGULO VENTRAL 7 . Cavidade glenoide 8. Tubérculo supraglenoidal O forame supratroclear é exclusivo da espécie canina. VISTA CRANIAL Tubérculo maior Tubérculo menor Tuberosidade deltoide Fossa radial Forame supratroclear Côndilo Na fossa do ol écrano, encaixa-se a cabeça da ulna: o olécrano ( cotovelo do animal). VISTAL CAUDAL 9. Cabeça do úmero 10 . Fossa do olé crano. VISTA CRANIAL – na parte distal o côndilo se divide em: 7. Capítulo 8. TrócleaÚmero canino Rádio e ulnacaninos VISTA LATERAL RÁDIO 1. Cabeça do rádio 2. Tróclea A cabeça do rádio articula-se com a parte distal do úmero. A trócl ea do rádio serve de articulação para os ossos do carpo. VISTA LATERAL ULNA 3. Olécrano 4. Tuberosidade do olécrano 5 . Processo ancôneo 6. Incisura troclear 7. Processo estiloide ulnar Nos carnívoros, exclusivamente, há o espaço interósseo que divide os dois ossos. VISTA CRANIAL RADIO E ULNA 1. Cabeça do rádio 2 . Tróclea do rádio 3. Olécrano 6. Incisura troclear. Nos carnívoros, o osso carporradial e o intermédio do carpo estão fusionados. Ossos do carpo canino VISTA DORSAL 1. Intermédiorradial do carpo 2. Carpo ulnar 3. Carpo II 4. Carpo III 5. Carpo IV 6. Carpo acessório VISTA MEDIAL 1. Intermediorradial 3. Carpo II 6. Carpo acessório VISTA LATERAL 1. Intermediorradial 2. Carpo ulnar 4. Carpo III 5. Carpo IV O carpo acessório sempre indica a lateral do corpo do animal. Ossos do metacarpo canino VISTA DORSAL 1. Metacarpo I 2. Metacarpo II 3. Metacarpo III 4. Metacarpo IV 5. Metacarpo V Carnívoros apresentam os 5 ossos metacárpicos. Sendo o III e o IV os mais longos. Falanges VISTA DORSAL FALANGES PROXIMAIS As falanges distais são modificadas para se tornarem unhas, garras ou cascos. VISTA DORSAL FALANGES MÉDIAS VISTA DORSAL FALANGES DISTAIS Nos carnívoros, as asas do ílio são “sagitais”, mais fechadas do que nos bovinos e equinos.MEMBRO PÉLVICO 2 3 1Ossos coxal: ílio (1), ísquio (2) e púbis (3). O forame obturado é um acidente ósseo composto pelo ísquio e pelo púbis. VISTA DORSAL 1. Crista ilíaca 2. Sínfise pelvina 3. Forame obturado VISTAL VENTRAL 4. Tuberosidade isquiática 5. Asa do ílio 6. Acetábulo VISTA LATERAL (DO ACETÁBULO) 7. Cavidade acetabular 8. Fossa do acetábulo 9. Incisura acetabular Na fossa trocantérica é o melhor lugar para a retirada da medula óssea vermelha. A cabeça do fêmur articula-se na cavidade do acetábulo, no osso da pelve.Fêmur canino VISTA CRANIAL 1. Cabeça do fêmur 2. Trocânter maior 3. Tróclea VISTA CAUDAL 4. Fossa trocantérica 5. Trocânter menor 6. Côndilo lateral 7. Côndilo Medial VISTA MEDIAL 1. Cabeça 3. Tróclea 8. Epicôndilo medial A fíbula (mais fina) acompanha a tíbia em toda a sua extensão nos canino. Tíbia e fíbula canina VISTA LATERAL 1. Tuberosidade da tíbia 2. Sulco 3. Maléolo lateral 4. Cabeça da fíbula Tíbia é medial à fíbula. VISTA CAUDAL 5. Côndilo lateral 6. Côndilo medial 7. Eminência intercondilar 8. Maléolo medial 9. Espaço interósseo VISTA LATERAL 1. Calcâneo 2. Tálus 3. Tarso IV 4. Tarso III 5. Tarso II 6. Tarso centralOssos do tarso canino VISTA MEDIAL 7. TARSO I Na vista medial podemos enxergar o TARSO I, fazendo com que existam sete ossos do tarso nos caninos. Metatarso VISTA DORSAL 1. Metatarso V 2. Metatarso IV 3. Metatarso III 4. Metatarso II Os ossos do tarso, metatarso e as falanges do membro pélvico têm as mesmas características do membro torácico com o detalhe de que os ossos do membro pélvico são maiores. exclusivo dos caninos, constituído por ossos situados em vísceras. ESQUELETO VISCERAL: Osso peniano É UM OSSO ESPLÂNICO REFERÊNCIAS KONIG, H, E .; LIEBICH, H. Anatomia dos Animais Domésticos. 6ª ed., Porto Alegre: Artmed , 2016. A DAV: ATLAS DIGITAL DA ANATOMIA VETERINÁRIA. WWW.AULADEANATOMIA.COM http://anatomiavet2012.blogspot.com.br/2012/07/osso-da-cabeca-i.html
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