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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Aula 1: Principios da Dietoterapia Disciplina: Dietoterapia Professoras: Vanessa Vieira Lourenço Costa DIETOTERAPIA É a ciência que estuda e aplica a dieta com princípio terapêutico, tendo a dieta normal como padrão Caruso el al, 2002 DIETOTERAPIA - FINALIDADE É ofertar ao organismo debilitado nutrientes adequados ao Tipo de doença Condições físicas Nutricionais Psicológicas Manutenção e/ou recuperação do estado nutricional OBJETIVO NUTRIÇÃO HOSPITALAR atividade fim Promover a saúde do paciente Recuperar mais rapidamente possível a saúde do paciente Atingir as necessidades nutricionais Melhorar a aceitação pelo paciente NUTRIÇÃO HOSPITALAR - Objetivos atividade fim Considerar Restrições de alimentos ou nutrientes de acordo com sua patologia Tabus e preferências alimentares, sem contudo perder o equilíbrio nutricional Estado nutricional Dieta prescrita Hotelaria Hospitalar Funções do hospital Preventivas, curativas e de atendimento à saúde Acolher Propiciar conforto e bem estar ao cliente Agregar serviços e ambientes Zanovello & Guimarães In: Guimarães et at, 2007 Hotelaria Hospitalar Serviços de apoio Garantir Qualidade Eficiência Eficácia Resolutividade do atendimento ao cliente Zanovello & Guimarães In: Guimarães et at, 2007 ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR FUNÇÕES Higiênica (alimentos seguros) Dietética (parte do tratamento) Convivial (individuo social) Hedônica (prazer) QUALIDADE TOTAL Aspectos tangíveis + Aspectos intangíveis ASPECTOS TANGÍVEIS Características físicas do produto Cardápio Apresentação dos alimentos Aparência física GASTRONOMIA HOSPITALAR ASPECTOS INTANGÍVEIS Expectativas Percepções Desejos conscientes e inconscientes do cliente Atendimento Ambiente Características sensoriais do alimento ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR UM GRANDE DESAFIO CAUSADORES DA REJEIÇÃO À ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR Paladar alterado pelo uso de medicamentos ALTERA Stress metabólico Hábitos modificados pela rotina hospitalar; Dietas especiais. Assistência nutricional DIETA HOSPITALAR Superar as expectativas do cliente Melhor ingestão alimentar Melhora o estado nutricional Impacto positivo na saúde Melhora a cicatrização Melhora a imunidade DIMINUI A PERMANÊNCIA HOSPITALAR E MORTALIDADE Diminui o tempo de internação Diminui o custo BOM ESTADO NUTRICIONAL Diminui o risco de infecção Gastronomia hospitalar “Aplicação de conceitos gastronômicos, diante das dietas hospitalares, a fim de melhorar as características sensoriais das preparações em todos os seus aspectos, promovendo nutrição e saúde, humanização e respeito ao paciente” Lins (Capítulo: Gastronomia Hospitalar Mitos e Verdades) In: Sígolo Roberto et al, 2013 Gastronomia hospitalar Quebrar paradoxo “Comida de hospital é ruim!!” Cardápio não monótono Verificação da textura e elasticidade dos alimentos Adequação dos pratos para pacientes Coloração das preparações e aroma RESOLUÇÃO CFN N° 304/2003 DISPÕE SOBRE CRITÉRIOS PARA PRESCRIÇÃO DIETÉTICA NA ÁREA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Diretrizes estabelecidas no diagnóstico nutricional (Art. 2) Base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos (Art.3). RESOLUÇÃO CFN N° 304/2003 DISPÕE SOBRE CRITÉRIOS PARA PRESCRIÇÃO DIETÉTICA NA ÁREA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Art. 4o. O registro da prescrição dietética deve constar no prontuário do cliente-paciente, de acordo com os protocolos pré-estabelecidos ou aceitos pelas unidades ou serviços de atenção nutricional, devendo conter data, Valor Energético Total (VET), consistência, macro e micronutrientes mais importantes para o caso clínico, fracionamento, assinatura seguida de carimbo, número e região da inscrição no CRN do nutricionista responsável pela prescrição RESOLUÇÃO CFN N° 304/2003 DISPÕE SOBRE CRITÉRIOS PARA PRESCRIÇÃO DIETÉTICA NA ÁREA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Art. 6o. O nutricionista, ao realizar a prescrição dietética, deverá: I - Considerar o cliente-paciente globalmente, respeitando suas condições clínicas, individuais, sócio-econômicas, culturais e religiosas; II - Considerar diagnósticos, laudos e pareceres dos demais membros da equipe multiprofissional, definindo com estes, sempre que pertinente, os procedimentos complementares à prescrição dietética; III - respeitar os princípios da bioética PRESCRIÇAO DIETÉTICA Atividade privativa do nutricionista que compõe a assistência prestada ao cliente ou paciente em ambiente hospitalar, ambulatorial, consultório ou em domicílio, que envolve o planejamento dietético, devendo ser elaborada com base nas diretrizes estabelecidas no diagnóstico nutricional, procedimento este que deve ser acompanhado de assinatura e número da inscrição no CRN do nutricionista responsável pela prescrição; PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 1. ALTERAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR Anamnese alimentar Alteração de quantidade; Alteração de consistência; Alteração de composição (exclusão de leite, carnes, gordura adicional, etc.); Jejum total ou parcial. RESOLUÇÃO CFN N° 304/2003 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 2) AVALIAÇÃO DA TOLERÂNCIA DIGESTIVA • Confirma ou não a presença de distúrbios gastrointestinais (disfagias, odinofagia, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, constipação, etc.). • Se for confirmada a presença destes distúrbios, os mesmos serão avaliados conforme duração, intensidade e freqüência. RESOLUÇÃO CFN N° 304/2003 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 3) ANTROPOMETRIA Peso Altura Pregas cutâneas Circunferência dos membros Grau de perda não intencional de peso é considerado o melhor elemento preditivo de risco nutricional RESOLUÇÃO CFN N° 304/2003 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 4) CAPACIDADE FUNCIONAL Item considerado de extrema importância, pois avalia as modificações funcionais que possam ocorrer juntamente com as alterações antropométricas e dietéticas. A presença ou não de alterações funcionais modificam o risco nutricional. O paciente relata se houve ou não modificações em suas atividades diárias. Se confirmada a alteração, esta será avaliada conforme duração e intensidade. RESOLUÇÃO CFN N° 304/2003 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 5) AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 6) EXAME FÍSICO Utilizando a palpação e a inspeção Avaliação subjetiva da perda de gordura, massa muscular e presença de líquido no espaço extracelular (edema tornozelo, sacral e ascite) Sinais de deficiência de nutrientes que possam chamar a atenção. RESOLUÇÃO CFN N° 304/2003 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA Hipótese diagnóstica nutricional Determinação da conduta nutricional Definição do nível de assistência Reabilitação nutricional PASSOS PARA PRESCRIÇAO Conhecer a patologia Avaliação nutricional Dados antropométricos Dados laboratoriais Diagnóstico nutricional Anamnese alimentar Estabelecer o peso adequado Determinar as necessidades de: Calorias, Ptn, CHOe Lip. Estabelecer consistência, fracionamento e via de administração A evolução da dietoterapia será feita conforme melhora dos sinais clínicos e/ou melhora do estado nutricional Leis da Alimentação LEIS DA ALIMENTAÇAO Qualidade Harmônica Adequação Quantidade Aumentar à adesão integral ao tratamento Bases da Alimentação Hospitalar Aumentar à adesão integral ao tratamento ALIMENTAÇAO HOSPITALAR Segura Sanitariamente Saborosa Temperatura Variada APRESENTAÇÃO Cheirosa Textura MACIA Colorida Considerar (quanto ao alimento) Leis da alimentação Valor dos alimentos Composição química Resultado das transformações culinárias Ações sobre o organismo Considerar (quanto ao paciente): Estado do paciente Dentição Evolução do estado clínico e nutricional do paciente Hábitos alimentares Cultura, ambiente em que vive História clínica Patologia Estado do aparelho digestivo Sintomas associados a patologia Nível sócio - econômico DIETAS TERAPÊUTICAS – Modificações quantitativas – Modificações qualitativas Tipos de modificações Consistência ou no valor calórico ou em determinado nutriente Omissão de determinado nutriente Ajuste na proporção dos nutrientes Alteração no nº. e freqüência das refeições Mudança na via de administração Modificações químicas Modificação dos nutrientes Hipo ou hiper Teor de fibras Modificações Físicas Determinação na temperatura Volume Resíduo Sabor Consistência Fracionamento Distribuição Calórica por Refeição Nº de ref Desjej. % Colação % Almoço % Lanche % Jantar % Ceia % 6 15 5 30 15 25 10 MUDANÇAS NA CONSISTÊNCIA DOS ALIMENTOS MUDANÇAS NA CONSISTÊNCIA DOS ALIMENTOS • Dieta Geral ou Livre • É uma dieta normal em calorias e nutrientes. Indicada para pacientes que podem receber qualquer tipo de preparação e todo tipo de alimento. Na dieta geral não há restrição específica de alimentos • Completa, harmônica e adequada Caruso, 2002; MDH HIAE, 2000 LIVRE Indicação Pacientes sem restrição em nutrientes e na consistência, que estejam em condições normais de alimentação Consistência Sólida Fracionamento 6 refeições/dia; Normocalorica, normoproteica, normoglicidica Caruso, 2002; MDH HIAE, 2000 DIETA GERAL OU LIVRE Livre Desjejum Almoço e Jantar Lanches e ceia Pão queijo 4 sachê de açúcar Geléia Fruta 200 ml suco Leite Café 200 ml Proteína Carboidrato Sopas ou Feijão com vegetais Salada ou suflê Fruta ou creme ou doce 200 ml suco Fonte Padronização do SND Hospital Porto Dias • DIETA GERAL OU LIVRE OU NORMAL Desjejum Lanches Pão Café com leite integral + Ceia + Todos os mingaus (200 ml) Todos os Sucos (200 ml) Fonte Padronização do SND HUJBB • DIETA GERAL OU LIVRE OU NORMAL Almoço e Jantar Proteína Carboidrato Feijão Salada ou suflê + Farofa Fonte Padronização do SND HUJBB LIVRE OU GERAL GRUPO DE ALIMENTOS PERMITIDOS PROIBIDOS Leites e derivados Leite integral enriquecido, queijos consistentes e cremosos, coalhadas, manteigas, creme de leite, leite condensado e iogurte. Nenhum. Ovos Cozido, quente, pochê, mexido, omelete e frito (comer moderadamente). Nenhum. Carnes Boi (magro), peixe, aves sem pele em preparações como cozidas, grelhadas, assadas. Moídas, desfiadas ou suflês. Carnes fritas ou muito condimentadas como: mortadela, salsicha, porco. Vegetais Todos. Nenhum. Cereais e leguminosas Todos. Nenhum. Frutas Todas. Nenhum. Sobremesas Todas. Nenhum. Condimentos Suaves. Picantes. Bebidas Chá, café, vitaminas, sucos etc. Alcoólicas. Outros Mingaus, saladas de frutas, cremes, pudins, sorvetes etc. Nenhum. Fonte Manual de Dietas Nutro clinica BRANDA Indicação Pacientes com problemas mecânicos de ingestão e digestão. Pode ser adotada em alguns pós-operatórios para facilitar o trabalho digestivo. É utilizado como transição para dieta geral. Consistência Sólida com tecido conectivo e celulose abrandada por cocção ou ação mecânica Fracionamento 6 refeições/dia; Normocalorica, normoproteica, normoglicidica Caruso, 2002; MDH HIAE, 2000 • DIETA BRANDA Branda Desjejum Almoço e Jantar Lanches e ceia Pão queijo 4 sachê de açúcar Geléia Fruta 200 ml suco Leite Café 200 ml Proteína Carboidrato Sopas Salada cozida ou suflê Fruta 200 ml suco Substituir Fonte Padronização do SND Hospital Porto Dias • DIETA BRANDA Almoço e Jantar Proteína Carboidrato Feijão sem charque Legumes cozidos + Farofa Fonte Padronização do SND HUJBB BRANDA GRUPO DE ALIMENTOS PERMITIDOS PROIBIDOS Leite e derivados Leite integral, desnatado ou enriquecido; queijos cremosos, coalhadas, leite condensado e iogurte. Queijos de consistência dura, gordurosos de alto teor de fermentação (prato, mussarela e parmesão). Ovos Cozido, quente, mexido, pochê e omelete. Fritos. Carnes Boi (magro), peixe, aves sem pele em preparações como: cozidas, crelhadas, assadas, moídas, desfiadas ou suflês. Carnes fritas ou muito condimentadas (mortadela, salsicha, presunto) charque e porco. Vegetais Cozidos ou cortados em tiras e abrandadas pelo cozimento. Saladas cruas ou vegetais fritos. Cereais e leguminosas Massas; arroz (bem cozido), biscoitos (leite e maria), cream cracker, pães (francês, hambúrguer, doce, de forma), torrada, farinhas (aveia, neston etc). Cereais fritos e massas com molhos picantes e gordurosos. Frutas In natura, cozidas e em formas de suco, assadas. Oleaginosas (coco, nozes e castanhas). Sobremesas Gelatinas, sorvetes, geléias, bolo simples e compotas caseiras. Doces preparados com coco e bolos com recheios e coberturas. Condimentos Suaves. Picantes. Bebidas Chás, café, suco e batidas de frutas. Alcoólicas e gasosas. Outros Mingaus, salada de frutas, legumes (cozidos, na chapa, purê, suflê e torta), pastel de forno e sopas variadas. Saladas cruas. Fonte Manual de Dietas Nutro clinica Pastosa Dieta com restrição quanto ao tipo de preparações em relação a consistência e textura dos alimentos. Composta por alimentos abrandados pela cocção e passam pelo processo de trituração. Indicação Disfagia, Dificuldade de mastigação, ausência de dentes Alterações GI Favorece a digestibilidade • DIETA PASTOSA Almoço e Jantar Proteína (picadinho ou frango desfiado Carboidrato (bem cozido) Salada cozida ou suflê ou purê Feijão sem charque Fonte: Padronização do SND HUJBB PASTOSA GRUPOS DE ALIMENTOS PERMITIDOS PROIBIDOS Leite e derivados Leite integral, desnatado e enriquecido, queijos cremosos, coalhadas, manteiga, creme de leite e iogurte. Queijos de consistência dura, gordurosos e de alto teor de fermentação (prato, mussarela e parmesão). Ovos Cozido, quente, mexido, pochê e omelete. Fritos. Carnes Boi (magro),peixe, aves sem pele moídas ou desfiadas. Carnes fritas ou muito condimentadas (salsicha, mortadela, presunto), charque e porco. Vegetais Todos em forma de purês e suflês. Folhosos crus. Cereais e leguminosas Massas; macarrão, arroz (papa), biscoito de leite ou maisena, pães (doce, forma, hambúrguer), farinhas (aveia, neston, farinha láctea, etc). Cereais inteiros e fritos, massas com molhos picantes, torradas, biscoitos recheados. Frutas Cozidas em forma de sucos e purês. Secas (coco, nozes) cruas de difícil digestão. Sobremesas Gelatinas, sorvetes, pudins, geléias e bolo simples. Doces de consistência dura. Condimentos. Alho, cebola, cheiro verde etc. Picantes. Bebidas Café, chá, água de coco, suco de fruta. Alcoólicas e gasosas. Outros Mingaus, papas, cremes, purês, suflês, tortas e sopas variadas. Saladas cruas, frituras, arroz solto e pastelarias. Fonte Manual de Dietas Nutro clinica Dieta Liquida-pastosa Indicação Pacientes que apresentam dificuldades de mastigação e/ou deglutição mais severas, em situações de pós-operatório ou em decorrências de tratamentos como quimioterápicos e/ou radioterapia. Em casos de afecções do trato digestivo, em determinados preparo de exames, em alguns pré e pós-operatórios. IKEMORI, 2007 Liquida- pastosa GRUPO DE ALIMENTO S PERMITIDOS PROIBIDOS Leite e derivados Leite integral, desnatado ou enriquecido, queijos cremosos, coalhadas, creme de leite e iogurte. Queijo de consistência dura, gordurosos e de alto teor de fermentação (prato, mussarela e parmesão). Carnes Boi (magro), peixe, aves sem pele preparados em sopa liquidificada. Carnes fritas ou muito condimentadas (mortadela, salsicha e presunto), Charque e porco. Vegetais Todos em sopas de formas liquidificadas. Folhosos crus. Cereais e leguminosas Farinhas (aveia, neston, cremogema e etc), feijões e soja liquidificados. Cereais inteiros e fritos, pães, biscoitos e torradas. Frutas Cozidas e forma de sucos e purês. Oleaginosas (coco, castanhas e nozes), frutas cruas e de difícil digestão. Sobremesas Gelatinas, sorvetes e geléias. Doces de consistência dura. Condimentos Alho, cebola e salsa etc. Picantes. Bebidas Chá, café, água de coco e suco de fruta. Alcoólicas e gasosas. Outros Mingaus, papas, cremes, purês, batidas de frutas e sopas variadas. Saladas cruas, frituras e alimentos inteiros. Fonte Manual de Dietas Nutro clinica Liquida-pastosa Consistência Alimentos estão na forma semi-liquida a pastosa, sendo liquidificados Fracionamento 6 refeições/dia; Normocalorica, normoproteica, normoglicidica IKEMORI, 2007 • DIETA LIQUIDA-PASTOSA Desjejum e Ceia •Mingau Lanches manhã •Sucos de goiaba ou caju Lanches tarde • Batida de frutas Fonte: Padronização do SND HUJBB • DIETA LIQUIDA-PASTOSA ALMOÇO E JANTAR SOPA BATIDA PURÊ LIQUIDIFICADO + + Fonte: Padronização do SND HUJBB Leve ou Semi-liquida Indicação Pacientes em situações de pré e pós-operatório, no caso de alteração gastrointestinal ou dificuldades de mastigação e/ou deglutição. É usada como transição para dieta branda e geral. Consistência Semi-sólida; Fracionamento 6 refeições/dia; Normocalorica, normoproteica, normoglicidica IKEMORI, 2007 • DIETA SEMI-LIQUIDA Desjejum e Ceia •Mingau Lanches manhã •Sucos de fruta Lanches tarde • Batida de frutas Fonte: Padronização do SND HUJBB • DIETA SEMI-LIQUIDA ALMOÇO E JANTAR SOPA INTEIRA LIQUIDA COMPLETA Indicação Indicada para indivíduos com problemas de deglutição, em casos de afecções do trato digestivo, em determinados preparo de exames e em alguns pré e pós-operatórios. Se for utilizada em períodos longos, pode ocorrer carência de nutrientes. Consistência Liquida; Fracionamento 6 refeições/dia Tornando-se necessário um acompanhamento contínuo e uma complementação nutricional para evitar a desnutrição Caruso, 2002 LÍQUIDA COMPLETA GRUPOS DE ALIMENTOS PERMITIDOS PROIBIDOS Leite e derivados. Leite integral, desnatado ou enriquecido, bebidas lácteas, queijo ricota e requeijão (liquidificados), creme de leite, iogurte e coalhada de consistência liquida. Queijos duros e fermentados. Carnes Boi (magro), peixes, aves sem pele em caldos ou sopas ralas. Carnes fritas, ricas em gorduras e condimentos. Vegetais Abobrinha, berinjela, tomate, cebola, batata, abóbora, cariru, espinafre e cheiro verde em sopas ralas e caldos. Vegetais inteiros crus. Cereais e leguminosas Farinhas (cremogema, amido de milho, mucilon de arroz de consistência liquida), feijões, soja em sopas ralas. Cereais inteiros fritos, pães, biscoitos (doces e salgados) e bolo. Frutas Todas em forma de sucos coados. Inteiras. Sobremesa Gelatina e sorvete. Doces, frutas inteiras e geléia. Condimentos Alho, cebola, cheiro verde etc. Para preparo de sopas ralas Picantes. Bebidas Café, chá, água de coco, suco de fruta. Alcoólicas e gasosas. Outros Mingaus ralos e batidas de frutas ralas. Líquidos salgados e gordurosos. Fonte Manual de Dietas Nutro clinica LIQUIDA SEM RESÍDUO Indicação É uma dieta restrita em nutrientes, geralmente empregada no pós-operatório (24 – 36 horas, exames e ou transição tem como finalidade a hidratação. Ela proporciona um mínimo de resíduos, a fim de proporcionar o repouso gástrico e intestinal. Seu valor nutricional é muito baixo (+- 500 kcal), por isso, dever ser evoluída o quanto antes. Consistência Liquida; Fracionamento 6 refeições/dia MDH HIAE, 2000 GASTROPLASTIA COPO DE 50 ML E ADOÇANTE Fonte: SND Ophyr Loyola, 2001 AUMENTO OU DIMINUIÇÃO NO VALOR ENERGÉTICO E NUTRIENTES ESPECÍFICOS • Dieta hipercalórica ou Hcal 1. AUMENTO NA QUANTIDADE - Suco no copo de 300 ml - Suplementos nas batida de fruta - Sirva uma quantidade maior de alimentos no almoço Hiperprotéica ou Hptn Não esqueça de aumentar a quantidade de proteína 2 Fatias Hipocalórica HIPOSSÓDICA Indicação É uma dieta indicada nos casos de hipertensão arterial, edema, patologias cardíacas, cirrose hepática acompanhada de ascite, entre outras patologias se necessário. Consistência Sólida Fracionamento 6 refeições/dia; Normocalorica, Normoproteica, Normoglicidica, Normolipidica e hipossódica QUANTO AO AUMENTO OU DIMINUIÇÃO NO TIPO DE ALIMENTO Caruso, 2002; MDH HIAE, 2000 QUANTO AO AUMENTO OU DIMINUIÇÃO NO TIPO DE ALIMENTO Dieta Hipossódica ou HAS ou hipertenso Limitação quanto a utilização de sal (NaCl) no cozimento dos alimentos Não é permitidos o consumo dos alimentos industrializados, pois utilizam o sal na conserva dos gêneros Caruso, 2002; MDH HIAE, 2000 LAXATIVA Indicação É uma dieta indicada para casos do obstipação intestinal ou “prisão de ventre”, rica em fibras e líquidos (água, sucos laxativos, entre outros). Algumas frutas devem ser ingeridas com bagaço ou casca, verduras folhosas também devem ser ingeridas de preferência cruas Utilização de coquetéis laxativos Consistência Sólida, com introdução de alimentos ricos em fibras Fracionamento 6 refeições/dia; Normocalorica, normoproteica, normoglicidicaCastro, 2000 Dieta Laxativa ou Rica em fibras SALADA CRUA OBSTIPANTE Indicação É uma dieta utilizada para casos de diarréia, pobre em fibras para evitar o movimento peristáltico do intestino, a inclusão de liquidos deve ser feita, pois previne uma possível desidratação Consistência Sólida, sendo o tecido conectivo e celulose abrandada pela cocção ou por ação mecânica; Restrita em alimentos crus e frituras Fracionamento 6 refeições/dia; *Normocalorica, Normoproteica, Normoglicidica Dieta Obstipante ou Pobre em fibras ou para diarréia Leite de Soja OBSTIPANTE (POBRE EM RESÍDUOS É INDICADA PARA DIARRÉIA) GRUPO DE ALIMENTOS PERMITIDOS PROIBIDOS Leite e derivados Leite desnatado, leite de soja, iogurte desnatado ou iogurte de soja, queijo de soja (tofú). Leite integral, queijos (exceto o de soja), manteiga, creme de leite e leite condensado. Ovos Clara cozida ou pochê Gema de ovo cozida ou frita. Carnes Boi (magro), aves (sem pele) e peixes. Desfiadas ou moídas; cozidas sem gordura, assados, grelhados e soja. Carnes fritas, muito condimentadas (presuntos mortadelas, salsichas, charques, porco, miúdos e vísceras). Vegetais Beterraba, cenoura, chuchu e batata inglesa todos cozidos, em purês e sopas. Os caldos de preparo cozido de vegetais folhosos e não fermentativos podem ser aproveitados para sopas ou cozimentos. Vegetais folhosos: alface, agrião, repolho, espinafre etc. Vegetais fibrosos e com sementes: abóbora, abobrinha, berinjela, macaxeira, ervilha, quiabo, maxixe e jiló. Cereais e leguminosas. Massas, biscoitos (de água e sal) torradas, arroz bem cozido, caldo de feijão e soja (sem caroço) mucilagem de arroz. Pão, grãos de feijão, lentilha, biscoitos recheados, aveia e cereais fritos. Frutas Maçã, banana prata, caju, melão, pêra, goiaba (cozidas, assadas, peneiradas e sucos coados). Fruta crua e outras frutas que não estejam na lista anterior. Sobremesas Gelatinas e geléias. Doces concentrados e fermentados Outros Frituras, pastelarias, enlatados, maionese, chocolate, molhos picantes gordurosos e qualquer gordura animal. Fonte Manual de Dietas Nutro clinica QUANTO A PATOLOGIAS ESPECÍFICAS DIABETES MELITUS Indicação É indicada para pacientes com diagnostico de Diabetes (tipo 1 e tipo 2) Consistência Sólida Fracionamento 6 refeições/dia; Isenta de açúcares; Pobre em gordura saturada; Normoglicídica (rica em carboidratos complexos), hipograxa, normoproteica, rica em fibras Dieta para Diabete mellitus ou Diabético ou DM LEITE DESNATADO SALADA CRUA DESJEJUM DIABETES MELLITUS GRUPO DE ALIMENTOS PERMITIDOS PROIBIDOS Leite e derivados Leite e iogurte desnatados, requeijão light, cream cheese light (comer com moderação) e queijos como: cottage, minas, frescal e ricota. Leite integral e seus derivados como: iogurte, queijos (mussarela,prato,parmesão), leite condensado e creme de leite. Ovos Cozidos, quentes, mexidos e pochês. Fritos. Carnes Boi (magro), peixe, aves sem pele em preparações como: assadas, cozidas, moídas, desfiadas e grelhadas. Carnes fritas ou muito condimentadas como: mortadela, salsicha, lingüiça, paio, salame e enlatados. Também alimentos que passam pelo processo de salga ex; charque. Vegetais Todos. Não misturar na mesma refeição os vegetais: abóbora, batata, cenoura e beterraba. De preferência vegetais folhosos e crus. Obs. Misturar vários tubérculos e raízes na mesma refeição. Cereais e leguminosas Arroz ou macarrão, feijões, lentilhas, ervilhas, farinhas (aveia, neston, mucilon de arroz e milho), barras de cereais, pães e bolachas intregrais, torradas e bolos diet. Bolos produzidos com leite integral e adição de açúcar, farinha láctea e cremogema . Frutas Todas. Porém, com moderação, lembrando de comê-las uma porção de cada vez. Frutas em caldas e cristalizadas. Sobremesas Frutas, gelatinas e doces diet. Doces produzidos com açúcar. Bebidas Café (com moderação), chás, batida e sucos de frutas. Alcoólicas, gasosas, sucos de frutas engarrafadas. Outros Mingaus, sopas variadas (de legumes, frango e carne). Alimentos industrializados. Fonte Manual de Dietas Nutro clinica GASTRITE Indicação Destina-se ao paciente cuja condição clinica exija modificações dietoterápicas relacionadas a disfunção gástrica. Consistência Sólida Fracionamento 6 refeições/dia; * Restrita em gorduras; * Restrita em ácidos Dieta para Gastrite e Úlcera ou sem ácidos ou sem irritantes gástricos SEM ÁCIDOS SEM CREMES E DOCES SALADA CRUA SEM GORDURA LEITE DESNATADO HEPATOPATA Indicação Destinada a pacientes que apresentam encefalopatia hepática, cuja condição clinica exija modificações dietoterápicas relacionadas a disfunção hepática (hepatite e cirrose) Consistência Sólida Fracionamento 6 refeições/dia; *Rica em aminoácidos ramificados (valina, leucina e isoleucina) *Restrita em aminoácidos aromáticos (tirosina, fenilalanina e triptofano) *Restrita em gorduras; Dieta para Hepatopata SEM ÁCIDOS SEM CREMES E DOCES SEM GORDURA LEITE DE SOJA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA (HEPATOPATA) GRUPO DE ALIMENTOS PERMITIDO PROIBIDO Leite e derivados Leite e iogurte desnatados ou de soja, requeijão light, cream cheese light (comer com moderação) e queijos como: cottage, minas frescal e ricota. Leite integral e seus derivados como: iogurte, queijos (mussarela, prato, parmesão), leite condensado e creme de leite. Ovos Cozidos, quentes, mexidos e pochês Fritos. Carnes Boi (magro), soja, peixe, aves sem pele em preparações como: assadas, grelhadas, cozidas, moídas e desfiadas. Carnes fritas ou muito condimentadas como: mortadela, salsicha, lingüiça,paio,salame e enlatados.Também alimentos que passam pelo processo de salga ex: charque. Vegetais Todos. Vegetais fritos, enlatados e preparados com muito sal. Cereais e leguminosas Massas; arroz, macarrão, biscoitos doces (leite, maisena e maria), bolacha água, pães (doce, de forma ou em forma, torradas), bolo simples. Feijões, lentilhas e farinhas (aveia, neston, farinha láctea, tapioca, cremogema, mucilon de arroz e milho e amido de milho. Cereais fritos e massas com molhos picantes e gordurosos. Frutas Frutas não ácidas (mamão, melão, pêra, etc.) Frutas ácidas (laranja, tangerina, limão, abacaxi) Sobremesas Frutas não ácidas, gelatinas e doces caseiros. Bolos recheados e com cobertura. Condimentos Suaves. Temperos industrializados, sopas desidratadas e molhos gordurosos e picantes. Bebidas Chás, café, suco e batidas de frutas. Alcoólicas, gasosas, sucos de frutas engarrafadas. RENAL Indicação Destina-se ao paciente cuja condição clinica exija modificações dietoterápicas relacionadas a disfunção renal Consistência Sólida Fracionamento 6 refeições/dia; Restrição de alimentos protéicos (leites e carnes), restrição de Na+ (Sódio), pode ocorrer restrição hídrica ou de K+ Normocalorica, Hipoproteica ou normoproteica, Normoglicidica, Normolipidica Castro, 2000INSUFICIÊNCIA RENAL GRUPO DE ALIMENTOS PERMITIDOS PROIBIDOS Leite e derivados Leite e iogurte desnatados ou de soja. Queijos em geral. Ovos Cozidos, quentes, mexidos e pochês Fritos. Carnes Boi (magro) – após avaliação da Nutricionista, soja, peixe, aves sem pele em preparações como: assadas, grelhadas, cozidas, moídas e desfiadas. Carnes fritas ou muito condimentadas como: mortadela, salsicha, lingüiça,paio,salame e enlatados. Também alimentos que passam pelo processo de salga ex; charque. Vegetais Pepino descacado, agrião, alface (todos os tipos), ervilha torta (em vagem), jiló, pimentão, vagem, broto de feijão, repolho comum cru ou cozido, brócolis, cebola, cenoura crua, couve-flor, acelga, berinjela, abobrinha, couve, espinafre cru, agrião, chuchu. Beterraba, couve de bruxelas, cogumelos frescos ou cozidos, quiabo, batata inglesa, batata doce, abóbora, mandioca, mandioquinha, tomate, espinafre cozido. Cereais e leguminosas Arroz, macarrão, farinhas refinadas, pães brancos. Cereais integrais (pães, biscoitos, barras de cereais, etc.), granola, gérmen de trigo, gergelim, amendoim, creme de amendoim, castanha, nozes, amêndoa, avelã, feijão, ervilha, grão de bico, lentilha, soja. Frutas Limão, uva, pêra, caju, lima, maracujá, abacaxi, maçã, manga, ameixa fresca, uva passa, melancia, morango, tangerina, abacate, pêssego, figo, caqui. Banana, melão, kiwi, ameixa seca ou enlatada, laranja, mamão, goiaba. Sobremesas Gelatinas e frutas permitidas. Bolos recheados, creme de leite, chocolate, doce de leite, rapadura, melado. Condimentos Ervas desidratadas e frescas, sem excesso. Temperos industrializados, sopas desidratadas e molhos gordurosos e picantes. Bebidas Dentro da restrição hídrica: café (beber moderadamente), água, sucos de frutas permitidas. Café solúvel, cevada, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Dieta para Renal Potássio Potássio Potássio OBRIGADA Vanessa Vieira Lourenço Costa vanessacosta@ufpa.br vlourencocosta@hotmail.com.br
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