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Perícia Criminal Perícia Criminal: Investigação da Cena do Crime - CSI • Vitor Basso Schul • Perito Criminal - Polícia Científica /SP Art. 144 - A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. CONSTITUIÇÃO FEDERAL PECs POLÍCIAS EM SP Visão Geral Diagnóstico da Perícia Criminal – 2012 • A ciência forense é uma área interdisciplinar que envolve física, biologia, química, matemática e várias outras ciências de fronteira, com o objetivo de dar suporte às investigações relativas à justiça civil, criminal, entre outras. • Ex: Em investigações de crimes, na vida real, o foco principal do profissional forense é confirmar a autoria ou descartar o envolvimento do(s) suspeito(s), além de comprovar a existência do fato. Ciências forenses Áreas de Atuação • Crimes Contra o Patrimônio • Crimes Contra a Pessoa • Engenharia • Acidentes de Trânsito • Documentoscopia • Grafotécnico • Informática • DNA • Entorpecentes • Balística • Peças • Fonética forense • Metalográfico • Química e Bioquímica • Audiovisual INVESTIGAÇÃO VERDADE! Ciência x Justiça Informações Testemunhais Informações Científicas Necessidade de Provas PROVAS ORAIS DOCUMENTOS P E R Í C I A (Prova material) Provas orais • Memória, transmissão e interpretação dificultam relatos • Forte inclinação a imperar o ponto de vista pessoal e empatia • Influência emocional • Forte tendência utilizar raciocínios aparentemente lógicos, mas que poucas vezes correspondem a realidade Caso Naves 1937 2 irmão Joaquim Sebastião Benedito 1953 Condenados a 25 anos e 6 meses Inocentados Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta Prova material É todo objeto que se presta ao fim de prova LOCAL DE CRIME CONCEITOS CRIME - toda a ação ou omissão ilícita, culpável e tipificada na norma penal como tal. Conforme Edmond Locard, a existência de um crime pressupõe três elementos: a vítima, o criminoso e o local em que se desenrolaram os acontecimentos. É o que ele denominou de triângulo do crime. Local de Crime -a região do espaço em que ocorreu um evento delituoso. -“toda área onde tenha ocorrido qualquer fato que reclame as providências da polícia” -podemos segmentar um local de crime, para fins didáticos, em duas partes: o corpo de delito e os vestígios. CONCEITOS O ELO ENTRE OS PONTOS DE INTERESSE POLICIAL MATERIAL EXAMINADO LOCAL DE CRIME VÍTIMA SUSPEITO MOMENTO LOCAL DE CRIME - CLASSIFICAÇÃO LOCAL DE CRIME • Quanto a área - Interno/fechado - Externo/aberto - Imediata ou mediata • Quanto a preservação - Idôneo/preservado - Inidôneo/violado DIRETO É O LEVANTAMENTO REALIZADO OBJETIVAMENTE NA COISA E NA PESSOA FÍSICA, VIVA OU MORTA, SEMPRE QUE O EVENTO TENHA PRODUZIDO VESTÍGIOS. LOCAL DE CRIME INDIRETO É AQUELA REALIZADA ATRAVÉS DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE ELEMENTOS PROBATÓRIOS CONTIDOS NOS AUTOS DO PROCESSO OU DO INQUÉRITO POLICIAL, BEM COMO DAS COMPROVAÇÕES QUE RESULTEM DE DILIGÊNCIAS REALIZADAS PELOS PERITOS. LOCAIS PREJUDICADOS São aqueles em que os peritos criminais não tem condições materiais de realizar o Exame de Corpo de Delito (direto ou indireto), por terem os vestígios sido quantitativamente, plena e irreversivelmente destruídos. CORPO DE DELITO • É O CONJUNTO DE VESTÍGIOS MATERIAIS DEIXADOS PELO CRIME. CONCEITOS CÓDIGO DE PROCESSO PENAL CAPÍTULO II DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri- lo a confissão do acusado. LEGISLAÇÃO – CÓDIGO DO PROCESSO PENAL DECRETO-LEI 3.689/41 Art. 6. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I – Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II – Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais. Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos. Parágrafo Único: Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos. FINALIDADES - Documentar as condições materiais em que foi encontrado o local pelo Perito Criminal; - Fornecer subsídios científicos, técnicos ou artísticos para a caracterização jurídica do evento. - Fornecer subsídios científicos, técnicos ou artísticos ao Juiz de Direito, para formar sua convicção para a sentença. - Fornecer subsídios científicos, técnicos ou artísticos ao Promotor Público para que possa apresentar ou não a acusação. - Fornecer subsídios para a identificação dos sujeitos do crime e estabelecer o nexo de causalidade entre os mesmos. FINALIDADES COMPROVAÇÃO – Se o evento constitui uma infração penal ou um irrelevante penal. – SE IRRELEVANTE PENAL – fornecer subsídios para identificá-lo como morte natural, suicídio caracterizado, morte acidental sem participação de terceiros ou acidente de trabalho por descumprimento de normas de segurança compulsoriamente exigidas. – SE INFRAÇÃO PENAL – fornecer subsídios para que possa ser enquadrada como Crime ou Delito comum, crime previsto em legislação complementar ou contravenção penal. – SE CRIME PREVISTO NO C.P – fornecer subsídios se foi praticado dolosa, culposa ou preterdolosamente. FINALIDADES SE CRIME PREVISTO NO C.P – SE DOLOSO – fornecer elementos para que possa ser enquadrado em uma de suas modalidades: simples ou qualificada. – SE CULPOSO – fornecer elementos para que possa ser enquadrado em uma de suas modalidades por Negligência, Imperícia ou Imprudência. – SE PRETERDOLOSO – fornecer elementos para que possa ser demonstrado que o agente ativo atuou com Animus Laedendi (intenção de ofender) e não com Animus Necandi (intenção de matar) ACIONAMENTO 190 COPOM CETEL CETEL Isolamentos de local de crime considerados ideais Isolamentos de local de crime típicos LOCAL DE CRIME - PRESERVAÇÃO VESTÍGIOS Mais comumente encontrados VESTÍGIOS IMPRESSÃO DÍGITOPAPILAR - Podem ser visíveis ou latentes - Presença de gorduras, sais minerais e aminoácidos - Preferencialmente em superfícies sólidas, limpas, lisas e polidas - Revelação Negro de fumo, pó de ferro, carbonato de chumbo, talco, ninidrina, vapor de iodo, vapor de cianoacrilatoFísica: pós reveladores Química: via gasosa ou solução líquida - Sulcos e elevações presentes nos dedos IMPRESSÃO DIGITOPAPILAR VESTÍGIOS SANGUE - Banco de DNA - Confronto com um suspeito - Exames: Kastle-Meyer, Feca-cult e Luminol (local) - Pesquisa de material genético (DNA) Necessita autorização ^ VESTÍGIOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Dano, Furto e Roubo Dano Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia Dano qualificado I - com violência à pessoa ou grave ameaça; II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista; IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima. CÓDIGO PENAL TÍTULO II DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPÍTULO IV DO DANO CÓDIGO PENAL TÍTULO II DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPÍTULO I DO FURTO Furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel Furto qualificado I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. CÓDIGO PENAL TÍTULO II DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPÍTULO II DO ROUBO E DA EXTORSÃO Roubo Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO II DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto Roubo Dano CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto - Escalada CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto - Arrombamento CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto - Arrombamento CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto - Arrombamento CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto - Arrombamento CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Impressão Digitopapilar (Impressão Digital) CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Sangue CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Outros vestígios – Estudo de caso Incêndio Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem ENGENHARIA CÓDIGO PENAL TÍTULO VIII DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA CAPÍTULO I DOS CRIMES DE PERIGO COMUM ENGENHARIA Aumento de pena I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio; II - se o incêndio é: a) em casa habitada ou destinada a habitação; b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura; c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo; d) em estação ferroviária ou aeródromo; e) em estaleiro, fábrica ou oficina; f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável; g) em poço petrolífico ou galeria de mineração; h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta. Explosão Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos. Desabamento ou desmoronamento Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: LEI 6.367 DE OUTUBRO DE 1976 Art. 2º - Acidente do trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. § 1º Equiparam-se ao acidente do trabalho, para os fins desta lei: III - o acidente sofrido pelo empregado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro inclusive companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação ou incêndio; f) outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior. Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO II DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL ENGENHARIA Ac. de Trabalho – Estudo de caso ENGENHARIA ENGENHARIA Incêndio ENGENHARIA Incêndio ACIDENTE DE TRÂNSITO Finalidade - O que é? - Como ocorreu? - Por que ocorreu? • VESTÍGIOS - Frenagem, derrapagem, atritamentos, sulcagem, fragmentos, etc. ACIDENTE DE TRÂNSITO - Estudo de caso Fonte: internet ACIDENTE DE TRÂNSITO Fonte: internet ACIDENTE DE TRÂNSITO Fonte: internet ACIDENTE DE TRÂNSITO - Preservação CRIMES CONTRA A PESSOA CÓDIGO PENAL PARTE ESPECIAL TÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A PESSOA CAPÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A VIDA Homicídio simples Art. 121. Matar alguém. Homicídio qualificado III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; CRIMES CONTRA A PESSOA CÓDIGO PENAL TÍTULO V DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS CAPÍTULO II DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS Destruição, subtração ou ocultação de cadáver Art. 211 - Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele CRIMES CONTRA A PESSOA Homicídio – Arma branca – Estudo de caso Fonte: internet Fonte: internet CRIMES CONTRA A PESSOA Fonte: internet CRIMES CONTRA A PESSOA - Lesões de defesa Fonte: internet Fonte: internet CRIMES CONTRA A PESSOA Morte a esclarecer – Estudo de caso Fonte: internet CRIMES CONTRA A PESSOA Suicídio – Envenenamento – Estudo de caso CRIMES CONTRA A PESSOA Enforcamento – Estudo de caso Fonte: internet CRIMES CONTRA A PESSOA Fonte: internet - Protusão de língua -Sulco oblíquo, heterogêneo - Presença de laço ou nó - Presença de espuma na boa e narina, em alguns casos. CRIMES CONTRA A PESSOA Estrangulamento CRIMES CONTRA A PESSOA Esganadura CRIMES CONTRA A PESSOA Esganadura Balística Terminal • Estuda o projétil ao atingir o alvo, incluindo ricochetes, impactos, perfurações, lesões externas e internas • Inclui efeitos primários e secundários de disparo em corpo humano CRIMES CONTRA A PESSOA Efeitos primários • Orla de enxugo – formada quando o projétil passa pela pele - ao redor do orifício de entrada Efeitos primários • Orla de Contusão – área localizada em torno do ferimento em que a epiderme é arrancada pelo atrito do projétil. Efeitos primários • Orla equimótica – com o rompimento dos vasos sanguíneos a extravasamento de sangue e infiltração hemorrágica nos tecidos adjacentes Orifício de entrada • Bordas regulares (há exceções) • Possui orla de enxugo, orla de contusão, orla equimótica (quando em vida) • Nos disparos a curta distância orla de enxugo e de contusão fica mascarada pelos efeitos secundários • Determinação de calibre pela lesão. (tecido mole, ricochete, tiro encostado) - Estudo de Casos Fonte: internet Fonte: internet Orifício de saída • Nunca encontra-se orla de enxugo • Orla equimótica • Bordas evertidas, orifício irregular e geralmente maior que o de entrada. Fonte: internet Fonte: internet Efeitos secundários • Zona de chama – produzida pelos gases superaquecidos provocando queimadura na pele, pelos e vestes Fonte: internet Efeitos secundários • Zona de esfumaçamento – produzida por depósito de fuligem oriunda da combustão da pólvora • Zona de tatuagem – produzida por resíduos maiores de pólvora incombusta e pequenos fragmentos que se desprendem do projétil - Estudo de caso Fonte: internet Fonte: internet Fonte: internet Fonte: internet Classificação do disparo quanto a distância • Tomando como base os efeitos primários e secundários de disparo podemos classificar os disparos em: • Tiros encostados • Tiros à curta distância • Tiros distantes Tiros encostados • A boca do cano da arma se apoia o alvo possibilitando que a lesão seja produzida pelo projétil (efeito primário) e pelos gases da combustão (efeito secundário) • O orifício de entrada é irregular, geralmente maior que o diâmetro do projétil e não há orla de esfumaçamento e tatuagem Tiros encostados • Mina de Hofmann – acontece em tecidos apoiados sobre placas ósseas • Sinal de Benassi – orla acinzentada na superfície do osso chato ao redor do orifício de entrada Tiros encostados Tiros encostados • Sinal de Werkgaertner – consiste na impressão na pele do formato da boca do cano e massa de mira no caso de revólveres e da boca do cano e da extremidade anterior da guia da mola nas pistolas Tiros encostados Tiros encostados Tiros a curta distância • É aquele desferido contra o alvo situado dentro dos limites da região varrida pelos gases e resíduos de combustão da pólvora expelido pelo cano da arma. • Orifício de entrada é arredondado ou ovalar, com bordas invertidas, efeitos primários e zona de esfumaçamento e em alguns casos de tatuagem. • Subtipo – tiro a queima-roupa. Estudo de caso Tiros distantes • É aquele desferido contra o alvo no qual o orifício de entrada apresentará apenas os efeitos primários. • Geralmente são caracterizados a mais de um metro do alvo. • Orifício de entrada de forma regular e geralmente menor que o diâmetro do projétil. - Estudo de caso Trajeto do projétil • Percurso do projétil no interior do corpo não pode ser exclusivamente utilizado para traçar linha básica de trajetória que vinha desenvolvendo no espaço - Estudo de caso CÓDIGO PENAL TÍTULO XI DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CAPÍTULO II DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL Resistência Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio Resolução Conjunta nº 2 de 13/102015 - "lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial" ou "homicídio decorrente de oposição à ação policial“. Exame residuográfico • Consiste na pesquisa de resíduos de disparo na mão do atirador • Pode ser realizado de duas formas: • Via úmida – rodizonato de sódio • Por MEV • Pesquisa de PB, Ba e Sn Exame residuográfico OBJETIVOS DA PERÍCIA: 1- se houve disparo da arma de fogo pelo suspeito; mão direita, mão esquerda ou ambas; 2- diagnósticos diferenciais de homicídio e suicídio. COLETA DE MATERIAL: 1- remoção mecânica de partículas metálicas e não metálicas para fitas ou papeis adesivos; 2- uso do polímero instantâneo (Hélio Rochel – IC Bauru) Exame residuográfico Exame residuográfico Teste do Rodizonato de Na Permite a detecção de Pb Oh shit do teste: e o Bário, o antimônio (provenientes da espoleta) ???????? Usar microscopia de varredura eletrônica Kit para SEM (scanning electron microscope): Stabs: cilindros com adesivo esfregado nas mãos do suspeito em pontos específicos. LOCAL DE CRIME (VESTÍGIOS) MANCHAS DE SÊMEN LUMINOL MANCHAS DE SANGUE Cadeia de Custódia Análise Contra Prova Isti tu to d i M ed icin a Leg a le d el l 'Un iv ersitˆ d eg l i S tu d i d i M ila n o L a b o ra to rio d i Ema to lo g ia e Gen et ica fo ren se Via L. M a n g ia g a l l i , 3 7 2 0 1 3 3 M ila n o tel . : 0 2 . 5 8 3 5 -5 6 9 9 Ğ5 7 0 3 Ğ5 7 1 7 fa x : 0 2 . 5 8 3 5 -5 7 2 4 _________________________ SCHEDA DI REGISTRAZIONE REPERTI n. progres s ivo _______________________ E ST E RNI Cognome / Nome _____________________________________________ data arrivo / repertazione ________________________________________ provenienza __________________________________________________ tipo di plico (plas tica, carta, ecc.) _________________________________ cons egnato da ________________________________________________ verbale di cons egna r s i (v. allegato) r no s igillato r aperto r chius o con punti metallici r s igillo non integro r rimozione s igilli/punti metallici r s i r no _______________________ ____________________________________________________________ des crizione reperti ______________________________ _____________________________ ______________________________ _____________________________ ______________________________ _____________________________ ______________________________ _____________________________ ______________________________ _____________________________ ______________________________ _____________________________ altri reperti cons ervati altrove r s i r no dove _____________________ ____________________________________________________________ s igillo appos to _________________________ N. ___________________ frigo -80¡C r -20¡C r +4¡C r collocazione __________________________________________________ Transporte Cadeia de Custódia Manual SENASP 2013 Bioquímica e Biologia Forense Sangue • Manchas de sangue podem ser encontradas: em homicídio, atropelamento, assalto, agressão, abuso infantil, estupro, roubo, arrombamentoentre outros delitos. Introdução • Quesitos que cabem ao Perito responder: – Se é sangue? Introdução • Quesitos que cabem ao Perito responder: – Se é sangue? SIM – Se for sangue, se é humano? Introdução • Quesitos que cabem ao Perito responder: – Se é sangue? SIM – Se for sangue, se é humano? SIM – Se for sangue humano, que outras informações que caracterizem o sangue são possíveis de obter? “B” B27 DRB1 EXAMES PRELIMINARES - KASTLE-MEYER EXAMES PRELIMINARES - KASTLE-MEYER EXAMES PRELIMINARES - KASTLE-MEYER EXAMES PRELIMINARES - KASTLE-MEYER Teste imunocromatográfico • Grande sensibilidade (0,05µg hemoglobina/ml) e especificidade; • Adequada para pesquisa em manchas muito diluídas ou velhas; • Fácil aplicação; • Resultados em minutos; Genética Forense • Ramo da genética humana voltada para questões legais – Identificação Humana através do DNA – Estabelecimento de vínculo genético • Aplicações de DNA para fins forenses: – Justiça Cívil: Testes de paternidade – Justiça Criminal: Identificação humana, crimes sexuais, crimes contra a vida, crimes contra o patrimônio, desastres de massa. Genética Forense • Quem é a vítima? • Quem é o pai dessa criança? • A quem pertence a mancha de sangue deixada em um local de crime? • Quem deixou os espermatozoides no corpo da vítima? OBRIGADO!!! OBRIGADO!!! • Contatos: vitorschul@yahoo.com.br vitor.vbs@policiacientifica.sp.gov.br
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