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Trabalho sobre Bioterrorismo

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BIOTERRORISMO
Introdução
“Bioterrorismo”
LONGO, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 2 v.
Introdução
“Bioterrorismo”
http://www.gopubmed.org/web/gopubmed/#
 “Disseminação deliberada de bactérias, vírus ou outros microrganismos utilizados
para causar doença ou morte em populações,
animais ou plantas” 
(Centers for Disease Control and Prevention – EUA)
Ciência & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1):821-830, 2011
“
“Uso intencional de microrganismos ou toxinas derivadas de organismos vivos, vírus ou príons causando morte ou doença em pessoas, animais ou plantas. O bioterrorismo pode ocorrer por meio de fômites, vetores, animais infectados, produtos de origem animal, vegetal ou doenças emergentes” (Magalhães, 2006)
Ciência & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1):821-830, 2011
“
 “O principal objetivo do bioterrorismo não é produzir mortes em massa, mas sim destruir a moral de uma sociedade por meio do medo e da incerteza.” (Longo, 2013)
 “O objetivo principal destes atos é a disseminação de medo, pânico, ansiedade e insegurança na população, provocando a perda de confiança nas autoridades governamentais e prejuízos econômicos.” (Radosavljevic, 2007)
Objetivo
Ciência & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1):821-830, 2011
 Arma 
biológica
Processamento de microrganismos ou toxinas de maneira a aumentar os seus efeitos prejudiciais após a liberação
Ciência & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1):821-830, 2011
LONGO, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 2 v.
Classificaram em três categorias os agentes antimicrobianos que podem potencialmente ser usados nos ataques de bioterrorismo:
LONGO, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 2 v.
Categoria A
Fácil disseminação;
Alta mortalidade;
Alto potencial para pânico;
Maior impacto na saúde pública;
Intervenção sanitária pública;
http://www.reeme.arizona.edu/materials/Bioterrorismo.pdf
Categoria A
Bacillus anthracis 
Anthrax
Orthopoxvírus Varíola 
Clostridium botulinum
Botulismo 
Yersinia pestis 
Peste Negra 
http://www.reeme.arizona.edu/materials/Bioterrorismo.pdf
Bacillus anthracis - Anthrax
Também chamado de Carbúnculo;
Resistência ao calor;
Período de incubação: 24horas a 7 dias; 
Sintomas: febre, insuficiência respiratória, edemas; 
Tratamento: amoxicilina, doxiciclina;
Possui vacina MDPH-PA;
Arma utilizada: aerossol;
 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1896/%E2%80%9Canthrax%E2%80%9D_ou_carbunculo.htm
Bacillus anthracis - Anthrax
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1896/%E2%80%9Canthrax%E2%80%9D_ou_carbunculo.htm
Também chamado de Carbúnculo;
Resistência ao calor;
Período de incubação: 24horas a 7 dias; 
Sintomas: febre, insuficiência respiratória, edemas; 
Tratamento: amoxicilina, doxiciclina;
Possui vacina MDPH-PA;
Arma utilizada: aerossol;
 
Orthopoxvírus - Varíola 
Contaminação: respiração (vírus transmitido pelo ar);
Erupções de pústulas na pele (coceira intensa e dor);
Baixas temperaturas e altas (resistentes e não resistentes);
Incubação: 7 a 17 dias;
Sintomas: febre alta, mal-estar, dor nas contas, abatimento;
Antivirais: cidofovir e a ribavirina;
População não imune ao vírus ;
CDC: amostra; 
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfL3UAD/bioterrorismo
Clostridium botulinum - Botulismo 
Arma: toxina, 1g pode matar mais de 1 milhão (disseminação: água/comida);
 Sintomas: vômitos, cansaço, paralisia muscular;
 Tratamento: antibotulínico/antitoxina;
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfL3UAD/bioterrorismo
 https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/50109/2/TESE%20Bioterrorismo.pdf
Yersinia pestis - Peste Negra 
Arma: aerossóis;
Tratamento: antibiótico Estreptomicina;
Sintomas: diarreia, vômitos... 
 https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/50109/2/TESE%20Bioterrorismo.pdf
Categoria B
Uma propagação moderada;
Taxa de morbilidade moderada;
Baixa taxa de mortalidade;
Menor impacto nas estruturas de saúde pública;
https://segurancaecienciasforenses.com/2012/11/10/bioterrorismo/Imagem-http://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/45351-9-perigos-biologicos-que-podem-ser-usados-como-armas-letais.htm
Categoria B
Febre Q
Cólera
Gastroenterites bacterianas
Brucelose
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/brucelose.htm
http://www.saudedica.com.br/os-10-remedios-naturais-para-tratar-gastroenterite/
https://en.wikipedia.org/wiki/Coxiella_burnetii
http://www.revistaencontro.com.br/app/noticia/atualidades/2015/10/23/noticia_atualidades,155563/colera-volta-a-causar-medo-no-mundo.shtml
Brucelose
Forma de contágio: Ingestão de carne ou laticínios contaminados, porém, é altamente infecciosa por aerosol (forma inalada).
http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?pid=S2176-62232010000400012&script=sci_arttext&tlng=en
https://asdoencasraras.blogspot.com/2014/06/brucelose-definicao-causas-sintomas.html
Agente etiológico: Há 4 espécies patogênicas para os seres humanos, em ordem decrescente de patogenicidade: Brucella melitensis; Brucella suis; Brucella abortus; Brucella canis.
Brucelose
http://www.infobibos.com/Artigos/2014_1/brucelose/index.htm
https://asdoencasraras.blogspot.com/2014/06/brucelose-definicao-causas-sintomas.html
Quadro Clínico: Febre, calafrios, e mal-estar são comuns. Podem ocorrer em 20% dos casos sintomas respiratórios (dor torácica pleurítica e tosse). Sacroilitite, grande inflamação das juntas e osteomielite vertebral são freqüentes. Hepatites e infecção do trato genitourinário podem ocorrer. Além disso, em 5% dos casos, endocardites e infecções do Sistema Nervoso Central (SNC) podem ocorrer, sendo os principais responsáveis pela mortalidade. Muitos pacientes obtém melhora sem o uso de antibióticos, porém, recidivas são freqüentes.
Vibrio cholerae - Cólera
Forma de contágio: beber água ou ingerir comida contaminada pela cólera. Numa epidemia a fonte do contágio geralmente é as fezes de pessoas contaminadas.
http://www.pbs.org/wgbh/nova/bioterror/agen_cholera.html
http://www.cdc.gov/ncidod/dbmd/diseaseinfo/cholera_g.htm 
Sintomas: diarreia severa, vômito, fraqueza, espasmo na perna, rápida perda de fluido corporal.
Incubation: 12 hours - 5 days
Structure: Comma-shaped bacteria lodge in the small intestines.
Febre Q
Agente Etiológico: Cocciella burnetii
Forma de contágio: Aerosol.
Quadro Clínico: Não há uma síndrome característica, sendo que em 50% dos casos os indivíduos são assintomáticos. O início pode ser abrupto ou de forma progressiva, com febre, calafrios, e cefaléia. Diaforese, mal - estar, fadiga, anorexia e perda de peso também são comuns. A temperatura tende a flutuar com picos de 39 °C a 40,6 °C.
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1851&fase=imprime
Normal
Pneumonia Q
Febre Q
Diagnóstico: Comumente feito por teste sorológico (ELISA ou Imunofluorescência Indireta - IFA). Os resultados não são consistentes até duas a três semanas a partir da contaminação.
Tratamento: A droga de escolha é a Tetraciclina, podendo ser utilizadas a Eritromicina e a Azitromicina.
Normal
Pneumonia Q
Profilaxia: Há uma vacina licenciada na Austrália, porém ainda está sob investigação nos EUA.
Pesquisa como Arma: EUA.
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1851&fase=imprime
Gastroenterites bacterianas
Agente Etiológico: Numerosos tipos de bactérias (Yersinia, Estafilococos, Shigella Salmonelas, E. coli)
Quadro Clínico: Geralmente resulta no estômago e intestinos inflamados, e provavelmente irá se ter sintomas desagradáveis, como vómito, cólicas abdominais e diarreia. Perda de apetite
Diagnóstico: sinais de desidratação e dor abdominal. 
https://pt.dreamstime.com/ilustrao-stock-est-mago-com-gastroenterite-bacteriana-image69863714
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos%2Fgastroenteritehttp://www.salvid.com.ve/articulos/gastroenteritis-bacteriana
Categoria C
Facilidade de produção e difusão;
Potencial de morbidade e mortalidade;
Impacto na saúde maior;
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfL3UAD/bioterrorismo#
Categoria C
Vírus Nipah 
Hantavírus
Febre Hemorrágica Viral
Febre Amarela 
Tuberculose Farmacorresistente
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfL3UAD/bioterrorismo#
Hantavírus 
Formas de contágio:
	Água e comida contaminada;
	Via respiratória, pó das fezes, urina e saliva de roedores;
	Mordidas de ratos;
	Acidentes na manipulação de animais em laboratório.
https://www.abcdasaude.com.br/infectologia/hantavirus
Existem dois tipos distintos da doença: 
	1. Febre hemorrágica com síndrome renal (FHSR) 
	2. Síndrome cardiopulmonar pelo hantavírus (SCPH)
Hantavírus 
Diagnostico: Exame de sangue e em alguns casos, biópsia.
Não há tratamento direto para eliminar o vírus.
https://www.abcdasaude.com.br/infectologia/hantavirus
Sintomas: Febre, dor de barriga, dores pelo corpo, dor de cabeça e vômitos inicialmente. Segue-se tosse com catarro, falta de ar, pressão alta e edema pulmonar, levando a insuficiência respiratória aguda.
Vírus Nipah
http://www.ufrgs.br/actavet/37-suple-1/suinos-10.pdf
Formas de contágio: Transmitidos por morcegos, principalmente;
Letalidade alta: 100 infectados – 49 à 79 morrem;
Uma das espécies do vírus: Henipavirus;
Ainda não existe uma vacina de prevenção ou cura, somente um tratamento primário.
Febre Amarela
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfL3UAD/bioterrorismo#
Doença infecciosa aguda, causada pelo vírus da febre amarela, conhecido cientificamente como um Arbovírus;
Incubação: 3 à 6 dias;
Os sintomas são: Febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias;
Prevenção: Vacinação e conscientização da população;
Bioterrorismo na História
Bioterrorismo na História
Devido aos recentes acontecimentos mundiais que levaram pânico e medo às populações do planeta, o bioterrorismo ou terrorismo químico-biológico está em alta nas manchetes. É conceituado como sendo a liberação intencional de produtos químicos ou agentes infecciosos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Existem diversos registos históricos relativos ao recurso a agentes biológicos em ambiente bélico, com o intuito de provocar baixas (mortos e feridos) e danos.
RAMBAUSKE, D. et al. Bioterrorismo: dados de uma história recente de riscos e incertezas. Ciência e Saúde coletiva. Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, 2011.
LESSA, D. Biossegurança, o que é? Portal Fiocruz. Rio de Janeiro, mai. 2014.
Antiguidade
O homem de Neandertal teria colocado fezes de animais nas flechas para aumentar seu poder letal. 
Uma das técnicas utilizadas na Antiguidade consistia em mergulhar setas em estrume e em cadáveres em decomposição.
Legionários romanos contaminavam os poços de seus inimigos com carcaças de animais.
Utilização de lanças e flechas envenenadas por toxinas naturais, sangue e fezes de animais durante o século IV (Primeira Guerra Sagrada na Grécia).
BRAGA, G. C. S. Bioterrorismo: Proposta de um Plano de Contingência Hospitalar a Implementar Face a uma Ameaça. Porto, 2011. Dissertação (Mestrado em Medicina de Catástrofe). Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto. http://www.vhemt.org/fire.field.erectus.jpg
Idade Média
Contaminação de poços com centeio infectado por cravagem (Claviceps purpurea).
No Séc. XIV os Tártaros lançaram cadáveres infetados com peste para dentro das cidades na Crimeia, ocupadas pelos genoveses, sendo esta a causa da disseminação da peste pela Europa.
BRAGA, G. C. S. Bioterrorismo: Proposta de um Plano de Contingência Hospitalar a Implementar Face a uma Ameaça. Porto, 2011. Dissertação (Mestrado em Medicina de Catástrofe). Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto. http://www.vhemt.org/fire.field.erectus.jpg
Idade Média
No Séc. XVII e XVIII os militares polacos e russos usaram munições de artilharia com vírus da raiva. 
No Séc. XVIII, o General inglês Geoffrey Amherst entregou, de forma premeditada, mantas infectadas com varíola a índios norte-americanos, resultando em um surto de varíola na população indígena.
BRAGA, G. C. S. Bioterrorismo: Proposta de um Plano de Contingência Hospitalar a Implementar Face a uma Ameaça. Porto, 2011. Dissertação (Mestrado em Medicina de Catástrofe). Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto. http://www.vhemt.org/fire.field.erectus.jpg
I e II Guerra Mundial
No decorrer da I Guerra Mundial, os alemães recorreram ao Bacillus anthracis e ao Pseudomonas mallei para infetar o gado utilizado pelas forças inimigas.
BRAGA, G. C. S. Bioterrorismo: Proposta de um Plano de Contingência Hospitalar a Implementar Face a uma Ameaça. Porto, 2011. Dissertação (Mestrado em Medicina de Catástrofe). Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto. http://www.vhemt.org/fire.field.erectus.jpg
I e II Guerra Mundial
Na II Guerra Mundial os japoneses lançaram pulgas para servirem de veículo à propagação da peste em algumas cidades chinesas, tendo também utilizado Bacillus anthracis, a Neisseria meningitidis, e a Shigella spp. Para isso, recorreram a prisioneiros como cobaias, resultando em cerca de 10 mil mortos. A Alemanha também fez experiências com diversos agentes em prisioneiros (Rickettsia prowazekii, Rickettsia mooseri, Hepatite A, Plasmodium spp) Seus aliados também fizeram experiências com o bacillus anthracis, através do lançamento de bombas nas Ilhas Gruinard–Escócia.
RAMBAUSKE, D. et al. Bioterrorismo: dados de uma história recente de riscos e incertezas. Ciência e Saúde coletiva. Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, 2011.
LESSA, D. Biossegurança, o que é? Portal Fiocruz. Rio de Janeiro, mai. 2014.
Guerra Fria
No período da Guerra Fria, ocorreu o desenvolvimento de diversos programas de guerra biológica. Os EUA fizeram várias experiências com diversos agentes, tais como: Bacillus anthracis, Brucella suis, Aspergillus fumigatus, Coxiella burnetti, Francisella tularensis, Bacillus subtilis, Serratia marcescens.
RAMBAUSKE, D. et al. Bioterrorismo: dados de uma história recente de riscos e incertezas. Ciência e Saúde coletiva. Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, 2011.
LESSA, D. Biossegurança, o que é? Portal Fiocruz. Rio de Janeiro, mai. 2014.
Guerra Fria
A URSS desenvolveu diversas técnicas para a disseminação através de aerossóis de alguns agentes (Yersinia pestis). Ela também trabalhou na produção massiva do vírus da Varíola, do Bacillus anthracis e de Yersinia pestis em pó. Fruto disso, em 1979 deu-se o “acidente de Sverdlovsk“, relacionado com o programa de guerra biológica russa, onde ocorreu a liberação acidental de antraz, culminando na morte de mais de 60 pessoas.
RAMBAUSKE, D. et al. Bioterrorismo: dados de uma história recente de riscos e incertezas. Ciência e Saúde coletiva. Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, 2011.
LESSA, D. Biossegurança, o que é? Portal Fiocruz. Rio de Janeiro, mai. 2014.
Acontecimentos recentes
Através da utilização de Salmonella typhimurium, esta seita contaminou a salada de diversos restaurantes a fim de obter o controle do condado de Wasco County, pois dessa forma os cidadãos que poderiam atrapalhar este plano não estariam em condições de votar pois estavam infectados.
LESSA, D. Biossegurança, o que é? Portal Fiocruz. Rio de Janeiro, mai. 2014.
https://segurancaecienciasforenses.com/2012/11/10/bioterrorismo/
ALMEIDA, M. E. Guerra e desenvolvimento biológico: o caso da biotecnologia e da genômica na segunda metade do século XX. Revista brasileira de epidemiologia. São Paulo, v.9, n.3, set. 2006.
Seita Rajneeshees
Agosto/1984, The Dalles, Oregon, EUA.
Acontecimentos recentes
Esta seita disseminou através de aerossóis o Bacillus anthracis e o Clostridium botulinum, com o intuito de cumprir uma profecia apocalíptica. Participantesdeste grupo ainda tentaram posteriormente em uma missão humanitária no Zaire obter o vírus Ebola, afim de uma nova propagação.
Aum Shinrikyo - 1993, Tóquio, Japão.
LESSA, D. Biossegurança, o que é? Portal Fiocruz. Rio de Janeiro, mai. 2014.
https://segurancaecienciasforenses.com/2012/11/10/bioterrorismo/
ALMEIDA, M. E. Guerra e desenvolvimento biológico: o caso da biotecnologia e da genômica na segunda metade do século XX. Revista brasileira de epidemiologia. São Paulo, v.9, n.3, set. 2006.
Acontecimentos recentes
Disseminação de Bacillus anthracis através de cartas enviadas pelo sistema postal norte-americano, de onde resultaram 22 casos de antraz confirmados, 11 casos de afecção cutânea e 11 casos por inalação (5 mortes). O principal suspeito era Bruce Ivins, cientista ligado a laboratórios de pesquisa de biodefesa do governo americano. Ivins se suicidou quando foi acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA, com uma overdose de "Tylenol com Codeína“.
https://segurancaecienciasforenses.com/2012/11/10/bioterrorismo/
RAMBAUSKE, D. et al. Bioterrorismo, riscos biológicos e as medidas de biossegurança aplicáveis ao Brasil. Physis Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v.24 , n.4, p.1181-1205, 2014.
Antraz - Outubro de 2001 – EUA.
Muito
Obrigado!

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