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RESUMO DE MEMBRO TORÁCICO

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RESUMO DE MEMBRO TORÁCICO
ANATOMIA VETERINÁRIA- MED. VETERINÁRIA UFV
COXAL: é um conjunto ósseo formado por 3 ossos em cada antímero, sendo então composto por 6 ossos. O mais cranial é o ílio, medial é o pube e o caudal é o ísquio. Eles são fundidos entre si e o limite entre eles não é visto quando findado o processo de ossificação.
A ligação entre os dois antímeros do coxal é dada pela chamada sínfise (articulação imóvel ou pouco móvel) pélvica. A sínfise pélvica é composta de duas sínfises distintas: a pubiana, que liga os dois ossos pube e a isquiádica, que liga os ísquios de antímeros opostos.
Nos machos, ocorre a ossificação sobre a sínfise(cartilagem fibrosa), enquanto nas fêmeas nunca há a fusão completa entre os antímeros. Isso acontece para permitir que haja dilatação e abertura entre os antímeros durante o parto.
Os grândes forâmes observados na superfície do osso são denominados forâmes obturados e são cobertos por musculatura pélvica havendo apenas uma pequena passagem para o nervo obturado (responsável pela inervação da musculatura adutora da coxa), que mantém os membros do animal devidamente posicionados, ou seja, mais fechados e a a musculatura em seu adequado funcionamento. Quando há o esmagamento desse nervo durante o parto, a fêmea lesada tende a ter abertura dos membros e ficar com a musculatura da região mais frouxa.
O forâme obturado é mais ovalado em machos e mais arredondado em fêmeas. Em carnívoros ele tende a ser mais triangular em machos e mais arredondado em fêmeas.
Já o assoalho pélvico, por sua vez, é mais plano nos machos e mais côncavo nas fêmeas.
CRITÉRIOS QUE PODEM SER UTILIZADOS PARA SEPARAR ESPÉCIES:
RUMINANTES: asas do ílio horizontais e túber do ísquio mais proeminente com formato quase triangular.
EQUINOS: asas do ílio também horizontais, mas com túber do ísquio laminar e delgado, apresentando apenas 2 pontas, diferente dos ruminates em que ele possui 3.
CARNÍVOROS: asas tendem a ser mais verticais e possuem túber do ísquio mais laminar e delgada, com apenas duas pontas.
SUÍNOS: asas também verticais porém túber mais triangular e saliente, com 3 pontas.
No ílio, temos as asas como a parte mais cranial do corpo no esqueleto. Nelas encontramos duas pontas mais salientes em animais de grande porte, como equinos e ruminantes e menos destacadas em carnívoros e suínos.
Como as asas são horizontais em equinos e ruminantes, podemos dizer que tem-se faces dorsal e ventral no osso. Cada uma das extremidades da asa nesses animais são chamadas então de túber sacral (mais medial), uma vez que contacta o sacro e túber coxal (mais lateral) que, como o próprio nome diz, se liga à coxa.
Já em carnívoros e suínos temos que as lâminas tendem a ser mais verticalizadas. Não possui as pontas salientes como a de ruminantes e equinos, havendo em seu lugar uma espinha laminar delgada. Assim, a nômina anatômica veterinária designa o nome de espinha ilíaca dorsal para a estrutura correspondente ao túber sacral e espinha ilíaca ventral para a do túber coxal.
Um túber está ligado a outro através da crista ilíaca.
Dorsal à asa do ílio temos a face glútea, onde repousa a musculatura glútea e ventralmente à asa do ílio, está a face sacropelvina em equinos e ruminantes. Já em carnívoros e suínos, a face glútea é lateral e a face sacropelvina é medial.
Na face dorsal existe a linha glútea, que atravessa a face glútea e é mais proeminente em equinos e ruminantes. A linha glútea é o local de origem dos músculos glúteos ( se inserem na extremidade proximal do fêmur), realizando a extensão da articulação coxofemural.
A origem de um músculo é fixa e a sua inserção é o que se contrai para haja a movimentação do mesmo.
A face sacropelvina é rugosa uma vez que se gruda ao sacro, sendo pouco móvel em suíno e carnívoro.
Em todos os animais e principalmente em equinos há uma área em que se encontra uma articulação uma articulação sinoval que tem o objetivo de minimizar impactos de saltos, etc.
Podemos destacar duas partes importants: os corpos do ílio e do ísquio.
Entre esses corpos há 2 escavações laterais curvas, separadas por pequena projeção lateral. Ambas são denominadas incisuras isquiádicas e no corpo do ílio temos a incisura isquiádica maior. Nessa incisura corre um importante nervo do membro pélvico, o chamado nervo isquiádico, que é o mais calibroso do membro e inerva musculatura abdutora, extensora da coxa e flexora do pé.
Já no corpo do ísquio está a incisura isquiádico menor. A projeção que separa as 2 incisuras é chamada de espinha isquiádica.
O ísquio é dividido em corpo, ramo e tábua ou tábula do ísquio.
A parte medial do coxal, que forma um “L” oposto as sínfises púbicas e localizado entre ísquio e ílio é denominado púbe.
Acetábulo é a cavidade ovalada em destaque no osso, formada pelos corpos de ísquio e ílio e pelo ramo cranial do púbe. Serve para a articulação do coxal com a cabeça do fêmur. Não possui contorno completo e a incisura presente é denominada incisura acetabular. No acetábulo, a superfície é lisa e o fundo é rugoso. Esse fundo é denominado fossa do acetábulo.
Na cabeça do fêmur existe uma pequena depressão, a chamada fóvea da cabeça do fêmur. Entre a fossa do acetábulo e a fóvea da cabeça do fêmur temos a articulação coxofemural e nessa há um ligamento intrarticular (dentro da articulação), o chamado ligamento da cabeça do fêmur.
O forâme obturado é formado por ísquio e púbe.
Na face medial, entre a púbe e o ílio, há uma linha que se inicia na púbe, se projeta alinha-se novamente e mais uma vez se projeta. Essa linha é chamada linha arqueada. A projeção mais dorsal é o tubérculo do músculo psoas menor e a mais ventral é a eminência ílio púbica ,que é o local de inserção dos músculos da parede do abdôme.
A superfície formada entre os dois antímeros do ísquio é o chamado arco isquiádico. 
Nesse local podemos tomar as seguintes medidas: 
Medidas de diâmetro transversais.
Medidas de diâmetro conjugadas e
Medidas de diâmetro verdadeiras.
Com elas podemos, por exemplo, prever se a fêmea poderá ter um parto normal. Usado em éguas e vacas.
FÊMUR: em carnívoros, é ligeiramente encurvado.
Cabeça do fêmur: meia esfera saliente medialmente à extremidade proximal do osso. Em carnívoros ela é mais projetada, separando-se do trocânter maior. Em demais animais, ela parece estar fundida a esse acidente ósseo ( que é a projeção oposta à cabeça do fêmur, também na extremidade proximal do osso).
Na cabeça do fêmur, temos a fóvea da cabeça do fêmur.
Caudal ao osso, mais abaixo da cabeça do fêmur, ou seja, também medial, está o trocânter menor e a linha que une o trocânter maior aomenor é a crista trocantérica e a fossa formada entre a crista e a cabeça do fêmur é a fossa trocantérica (também caudal). Nessa fossa se inserem músculos responsáveis pela rotação da coxa.
Em quadrúpeds a abdução é mínima e a rotação é quase impossível.
No trocânter maior se inserem os músculos glúteos.
Nos equinos, a crista trocantérica não une os trocânter maior e menor. Na verdade, ela segue verticalmente para baixo, ligando-se ao exclusivo terceiro trocânter.
Na extremidade distal, lateral ao oso, se encontra a fossa supracondilar em todas as espécies animais, exceto no carnívoro, em que a tuberosidade rugosa projetada,a chamada tuberosidade supracondilar.
A tuberosidade ou fossa se “escorre” no sulco extensor.
Os côndilos lateral e medial (epífise distal, na face caudal) são separadas por uma fossa intercondilar.
Cranial, também na epífise distal temos a tróclea, duas arestas separadas por sulco onde se fixa a patela (fixa o quadríceps femural). Equinos e ruminantes tem a aresta medial da tróclea arredondada e a lateral delgada.
Patela: face cranial rugosa, caudal lisa. Base proximal arredondada e ápice caudal afilado. Ligamento patelar lateral, interméio e medial em equinos e ruminantes e um ligamento patelar único em carnívoros e suínos.
Rompimento do ligamento patelar no cão, em que ele fica com a musculatura permanentemente extendida pode ser reconstituídoatravés do uso da fáscia lata do músculo da fáscia lata.
Nas faces lateral e medial, distalmente, temos os epicôndilos lateral e medial. No côndilo lateral, lateralmente, se encontra a fossa poplítea e mais cranialmente, limitada pela aresta lateral da tróclea, há a fossa extensora.
TÍBIA E FÍBULA: carnívoros têm extremidades e corpos bastante definidados. Em ruminantes a fíbula é incorporada a tíbia, com exceção da extremidade distal da fíbula, que possui um osso denominado maleolar.
Nos equinos, o osso maleolar é fundido à tíbia. Fíbula lateral à tíbia durante toda a sua extensão.
Extremidade distal: maléolo medial e lateral em todos os animais, com fíbula completa ou fundida à tíbia. Em ruminantes tem-se maléolo medial e osso maleolar.
Tuberosidade da tíbia é cranial, se prendem os ligamentos patelares. Lateral à ela (tuberosidade), tem-se o suco extensor, que é lateral na conformação esquelética.
Reentrância na extremidade da tíbia é a incisura poplítea.
Apenas no carnívoro há fíbula completa e articulada.
Presença de menisco para articular os côndilos da tíbia e do fêmur.
Na extremidade mais proximal da tíbia temos 2 projeções, os tubérculos intercondilares medial e lateral e as duas juntas são denominadas eminência intercondilar.
A aréa rugosa entre os côndilos da tíbia e da fíbula é para inserção de ligamentos.

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