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EXCELENTÍSSIMO(a) SENHOR(a) DOUTOR(a) JUIZ(a) DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIO VERDE - GOIÁS JULIANA CRUVINEL, portador do RG nº 0000000 e do CPF nº0000000, residente e domiciliado à rua (eu não sei), nº 00 , na cidade de Montividiu/GO, por seu advogado que esta subscreve, devidamente inscrito na OAB/GO nº 0000, com escritório profissional sito na Rua (qualquer uma), nº000, local onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO DE INDENIZAÇÃO PARA REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS causados em acidente de veículo de via terrestre, com fulcro nos artigos 186, 927 e 932, III do Código Civil, em desfavor da autora, em face de CUSTÓDIO ALVES PERES, sociedade inscrita no CNPF sob o n.º (número), com sede na Comarca de Montividiu/GO, rua (endereço), pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos. DOS FATOS No dia 1º de novembro do ano de 2012, por volta das 10h 45min, a autora trafegava com seu veículo VW Amarok, ano 2012, cor branca, pela Praça das Mães, na cidade de Montividiu/GO, quando começou a sentir mal estar repentino e estacionou em frente à residência do réu, a qual existe uma mangueira da espécie “Coração-de-boi” que estava na época dos frutos amadurarem, acarretando assim de um fruto se desprender de um galho e cair encima do para-brisa do carro da autora. Dessa conduta de negligencia, advieram avarias no veículo da autora, sendo o reparo do dano orçado em R$ 2.000,00 (dois mil reais), conforme se pode comprovar pelos orçamentos em anexo. A autora procurou por diversas vezes o réu com objetivo de solucionar amigavelmente o conflito existente, sendo que em nenhuma delas obteve resultado satisfatório. Assim, não resta a autora outra alternativa senão propor a presente ação. DO DIREITO Segundo prescreve o art. 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Não há dúvidas que no caso em questão o dano causado a autora se revestiu de negligência, uma vez que o proprietário da árvore, em total descaso com cuidados necessários para segurança pública, não teve a atenção necessária e não aparou os galhos de sua árvore, fazendo com que os mesmos atingissem tamanho suficiente para alcançar a área de calçada e via, tornando-se um perigo a pedestres e condutores. Também preceitua o art. 927 do Código Civil: “Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer a Vossa Excelência: a) A procedência da ação para condenar o réu a efetuar o pagamento a autora na importância de R$ 2.000,00 (dois mil reais), acrescidos de juros e correção monetária; b) A condenação do requerido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios na forma da lei; DAS PROVAS Pretende-se provar por todos os meios de prova permitidos no direito, tais como depoimento de testemunhas, do proprietário da árvore e outras que se fizerem necessárias à comprovação do alegado. VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para fins meramente fiscais. Nestes termos, Pede deferimento. Montividiu, 10 de Dezembro de 2012. Ciro Peres Evangelista OAB/GO nºxx.xxx
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