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Seminário Teológico Evangélico do Sertão Curso Médio em Teologia (Sábado) Disciplina: Educação Crista II Resumo das páginas 75 à 116 Do livro Educação Cristã de Madalena de O. Molochenco Na adolescência ocorre as maiores mudanças diversificadas em nossas vidas, afinal é aqui onde se deixa de ser criança e passa a ser um “adulto”; estas mudanças tem um significado de tamanho considerável. Por um não conhecimento da fase, a sociedade os consideram como problemas. O início desta fase é dada pela puberdade que surge por volta dos 11 anos, devido a toda essa mudança surge a baixa estima, desconforto e outras, deve ser aqui onde surgi o apoio familiar para que o adolescente enfrente as mudanças e as aceite. O educador cristão deve exercer o papel de conselheiro e orientador, demonstrando a maravilha que Deus criou. É ai onde a igreja deve abraçar os “rebeldes”, para que não permita que eles acabem com suas vidas e permaneçam distantes de Deus. Devemos notar também que a mudança não está apenas no adolescente, mas sim na família por completa, afinal de contas o adolescente agora quer fazer o que gosta, e aprendeu a expor suas opiniões. O adolescente necessita de seu espaço (por mais pequeno que seja), algo que o faça sentir dono dali, onde ninguém põe a mão; assim também é a classe deles na igreja, onde os problemas são no coletivo, algo que eles podem se expressar sem medo. Com oscilações emocionais surgem as mudanças repentinas de humor, o líder cristão deve manter constante seu emocional para que possa ajudar os seus liderados. A convivência em grupos, interagindo como um todo, os leva a um amadurecimento de pensamentos; sendo eles bem conduzidos, terão seus conceitos idealizados e assim deixaram de ser “rebeldes”, tornando-se bênçãos. Ao termino dessa fase, nos deparamos com a juventude que se inicia aos 18 anos, onde surgem mais conflitos e requer um amadurecimento maior, pois a fase adulta já bate à porta. Na juventude surgem muitas dúvidas como: profissão, autonomia, casamento e outros. No decorrer de nossas vidas temos sempre uma decisão a tomar, porém, na juventude as decisões possuem um maior peso de escolha. Nesta mesma fase, os pensamentos são modificados e nos tornamos mais flexíveis a certos temas, e nos leva a busca de autonomia, que atrapalha no trabalho dos líderes com os jovens, porém, existem algumas maneiras de amenizar toda essa situação, que seria o líder estar disponível e atualizado, programações que levem a queima de energias, unificar todos em um só propósitos de Reino de Deus e por fim estar sempre em comunhão com Deus, pois a vida do líder é um exemplo. O fim da fase jovem é por volta dos 27 anos de idade e a partir daí, se inicia uma nova fase, a fase adulta. A educação de adultos está sendo compreendida como uma área da psicologia da educação, chamada de Andragogia. A partir de 1926 foi desenvolvido alguns estudos sobre os adultos, e Malcom Knowles afirmou que “a forma de aprender do adulto é semelhante a forma de aprender da criança”. Algumas diferenças se dão pelas experiências vividas que os levam a desejar aprender mais para uma vida profissional bem sucedida, que também é acompanhada por uma motivação de aprendizagem. O autor Stephen Brookfield apresenta algumas práticas que facilitam o aprendizado do adulto, tipo: participação voluntária, respeito mútuo, experiência colaborativo, ação e reflexão, reflexão crítica, auto direcionamento. Roberta Hestenes, educadora cristã concorda com as características de Brookfield, más acrescenta que os adultos são orientados por suas responsabilidades, funções e identidade e que desejam conhecimento e aplicações imediatas. Roberta ainda apresenta algumas dicas para os líderes e professores de adultos, que são elas: trate-os como adultos, diagnostique suas necessidades, envolva-os no planejamento do próprio aprendizado, os tornem responsáveis pelo seu aprendizado e os ajude a encarar como um projeto permanente. O planejamento de ensino para essas duas últimas fases citadas acima não requer apenas de uma revista, más sim de estratégias eficazes e de três passos, ore, pense e estude. E lembre-se que trabalhar com eles é um privilégio, ser influência positiva na vida de pessoas, contribuindo para o crescimento e conhecimento da palavra e de Deus. O Objetivo do planejamento de ensino é dar um suporte e instrumentos aos professores para que os mesmos possam organizar suas atividades de ensino, afinal o significado do mesmo é organizar ou sistematizar as ações. Tem faltado interesse e incentivo de algumas igrejas e seus líderes, a falta de um lugar apropriado e outra atividades tem tomado o lugar do ensino da palavra, alguns chegam a afirmar que será uma obra do Espirito Santo. Para que o planejamento seja eficaz, ele deve conter objetivos, estratégia e avaliação, uma vez que todos se formem um conjunto harmonioso. “A elaboração de objetivos educacionais ajuda os professores a direcionarem aquilo que desejam que seus aluno sejam capazes de exibir, saber, reconhecer ou sentir, ao final de um processo de ensino de aprendizagem. Ajuda também a organizar as ações do professor e as atividades dos alunos.” (Página 100) A estratégia é imposta como um caminho, é a aplicação em prática, como grupos de discussão, debates, estudo de casa, pratica de campo, dramatização, projetos, seminários e outros. Tudo isso citado acima irá favorecer a desinibição dos participantes, aumenta a criatividade, aperfeiçoar o trabalho em grupo e aumenta a harmonia interpessoal. O que se pode fazer para melhorar as aula é ilustrar o máximo possível com imagens, objetos, vídeos, exemplos também funcionam e assim despertar uma curiosidade ou estimular os pensamentos. Recomendar ler livros ou assistir filmes também é uma ótima ideia e nem sempre será preciso cobrar algo, posteriormente poderá aplicar uma aula. Um bom planejamento de aula seria primeiro sensibilizar os alunos com fotos e cenas, segundo é permitir que os alunos se expressem com debates e ou dinâmicas, terceiro é com uma aula expositiva, se aprofundar no assunto e por fim com o quarto passo é provocar, ou seja, que eles (os alunos) possam chegar a um resultado que melhore para todos, eles terão que opinar e se expressar de forma que beneficie o coletivo. Devemos levar em conta que a aula que acontece em sala de aula é diferente da aula que acontece ao ar livre por exemplo. Também se pode usar recursos audiovisuais, na bíblia já se utilizava e hoje não poderia ser diferente. Lousa, imagens, musicas, DVD, dança, teatro, jogos e muitos outros. É preciso uma avaliação na educação cristã, pois ela é uma importante ferramenta para o professor. Na educação cristã o que é levado em conta são as atitudes e valores e não a quantidade de informações. “O propósito do ensino bíblico é deixar claro para o aprendiz que Deus tem um plano maravilhoso para a vida dele. A palavra de Deus é a revelação para sua vida e o aprendiz deve ser ensinado não somente a conhece-la, mas também a viver as verdades ali escritas.” O planejamento de ensino é uma ferramenta importante para que o professor possa desenvolver de forma mais eficaz. Beneficiando a ambas às partes, “Um trabalho bem planejado é aquele que parte de objetivos claramente estabelecidos, de uma metodologia adequada, de atividades construtivas que levem o aprendiz a situação de desafio para o saber. Todos esses elementos são indispensáveis; sem eles o educador cristão não poderá desenvolver um trabalho adequado e relevante.” (Página 120)
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