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DESAFIO PROFISSIONAL 05 2015

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DESAFIO PROFISSIONAL CURSO: SERVIÇO SOCIAL
ACADEMICO: MARINALVA DE SOUZA
RA: 8380835406
DISCIPLINAS NORTEADORAS: A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL; ANTROPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL; DIREITO E LEGISLAÇÃO.
POLO: BELENZINHO
MAIO/2015
DESAFIO PROFISSIONAL CURSO: SERVIÇO
SOCIAL
ACADEMICO: MARINALVA DE SOUZA
RA: 8380835406
DISCIPLINAS NORTEADORAS: A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL; ANTROPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL; DIREITO E LEGISLAÇÃO.
Trabalho Apresentado à Professora tutora Especialista Valéria Rossi Lourenço da disciplina -: A Organização Social no Brasil; Antropologia Aplicada ao Serviço Social; Direito e Legislação.
POLO: Belenzinho
MAIO/2015
SUMARIO 
INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------PAG. 3
O que diz a lei_____________________________________ PAG. 4 e 5
Pesquisa de Campo _______________________________ PAG 5 e 6
Relatório ao Juiz ___________________________________ PAG 6 e 07
Relatório Final _____________________________________PAG 07
CONCLUSÃO ______________________________________PAG 8
REFERENCIAS _____________________________________PAG 9
INTRODUÇÃO
O espaço de inserção profissional denominado de sócio jurídico é vasto, a tarefa de conceituá-lo é árdua, tem nos mostrado cada vez mais a importância das profissões em uma equipe multidisciplinar, Nesse esforço de aproximação, pode-se afirmar que se desdobra desde os ambientes típicos do sistema de justiça – Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Polícias, até as instituições de execução de medidas provisórias ou pena, definidas judicialmente, as Forças Armadas e os programas da política de assistência social que executam medidas em meio aberto e a medida de proteção de acolhimento familiar/institucional. 
Neste desafio iremos nos basear conforme o código de ética do assistente social; Estatuto da criança e adolescente – ECA; Constituição federal; código penal; código civil; Lei orgânica da Assistência Social; e outras cabíveis dentro deste contexto para definir aos que ficaram responsáveis pelas crianças em questão. 
.
Passo 1- O que diz a lei.
No Brasil, as origens do atendimento a crianças e adolescentes em serviços de acolhimento remontam ao período colonial. Mas foi apenas com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que crianças e adolescentes passaram a ser concebidos como sujeitos de direito, em peculiar condição de desenvolvimento e que o encaminhamento para serviço de acolhimento passou a ser concebido como medida protetiva, de caráter excepcional e provisório (Art.101). O ECA assegurou, ainda, o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, prioritariamente na família de origem e, excepcionalmente, em família substituta, e capítulo III (Art. 19) do mesmo documento.
Irei citar outras leis no qual também embasa tais relatórios:
Artigo 127 da Constituição Federal de 1988
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
Artigo 227 da Constituição Federal de 1988
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Redação da Emenda constitucional 65 de 2010.
Artigo 28 da Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990
Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
V - não desmembramento de grupos de irmãos;
VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados;
VII - participação na vida da comunidade local;
Parágrafo único. O dirigente de entidade de abrigo e equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito.
Artigo 95 da Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990
Art. 95. As entidades governamentais e não governamentais referidas no art. 90 serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares.
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela:
I - mulheres casadas;
II - maiores de sessenta anos;
III - aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos;
IV - os impossibilitados por enfermidade;
V - aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela;
VI - aqueles que já exercerem tutela ou curatela;
VII - militares em serviço.
A outra que veremos ao desenrolar das pesquisas de campo se cabíveis.
Passo 2 – Pesquisa de Campo
Ao analisar o caso ao qual fui convocada pelo senhor Juiz de direito do Fórum Estadual de Campo Grande – Mato Grosso do Sul, para faze pesquisa de campo e relatar ao meu parecer a melhor conduta a ser tomada a respeito de a quem pertencerá à guarda provisória dos dois irmãos em questão, Tomei conhecimento que os pais se encontram presos por tráfico de drogas, a mãe em presídio feminino da cidade de Campo Grande- MS, o pai em presídio masculino em São Paulo – SP, as crianças se encontravam em abrigo provisório.
Em análise investigativa descobri que os avós paternos eram falecidos, e os avós maternos residiam na cidade, porém eles estão com a saúde debilitada, mas sentem-se obrigados a prestarem assistência para os seus netos. A saúde mais frágil e a idade avançada apareceram como pontos negativos desta experiência, causando preocupação quanto ao futuro dos netos que poderiam ficar desamparados na impossibilidade dos avós permanecerem ativos ou falecerem.
Também identifiquei que existem familiares em outros estados, no qual possibilitava encaminhar o irmão de oito anos para a família e deixar o de três na cidade próximo da mãe, porém a lei de adoção e o estatuto da criança e adolescente- ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990, artigo 92. V - não desmembramento de grupos de irmãos, impossibilita esta ação.
Fui informada que na cidade tem abrigo público do estado que com base no artigo 227 constituição federal que reza:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Redação da Emenda constitucional 65 de 2010.
Devido ser uma guarda provisória, onde se espera que as crianças sejam acolhidas e seus direitos garantidos.
Em vista todas estas opções e levando em conta ser uma guarda provisória, temos a hipótese da família substituta com base no ECA Artigo 28 que diz em sua redação:Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Considerando que, essas crianças terão que sair do lar provisório, ir para um abrigo, e aguardar esta família substituta aparecer e aceitar acolher os dois irmãos, como rege o estatuto da criança e adolescente artigo 92- II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência. E ainda não e sabe quanto tempo às crianças levariam para se adaptar à família substituta e depois voltar para o lar biológico.
Passo 3 - Relatório
 Excelentíssimo senhor Juiz de direito do Fórum Estadual de Campo Grande, partir da compreensão crítica da realidade, o presente documento visa estabelecer orientações metodológicas para que os serviços de acolhimento das crianças possam cumprir sua função protetiva que favoreça o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, o desenvolvimento de potencialidades das crianças, seguindo o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária. Com base no código de ética de cada profissão da equipe interdisciplinar, cito em especial do Assistente Social;
Código de ética Art. 3º - São deveres do assistente social: a) desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a legislação em vigor.
São notórios vários respaldos legais, instigadores de medidas, que busca acolher a criança e o adolescente buscando o seu desenvolvimento integral, cercado de uma estrutura, que lhe permita crescer em segurança, preferencialmente no seio da família.
Observei que as crianças podem ser encaminhadas para o abrigo estadual da cidade, para facilitar o convívio com a mãe biológica que se encontra em reclusão no presídio feminino da cidade, visto que os avós maternos se encontram com saúde debilitada para obter a tutela provisória das crianças e o resto da família mora em outros estados, dificultando assim as visitas das crianças, à mãe e aos avós. Cito ainda a lei 12.962/2014 garante laços familiares entre os pais presos e seus filhos, com o intuito de favorecer a reassociação, com exceção de quando o crime foi praticado contra o próprio filho. Isso já era possível, mas agora não é necessária autorização judicial.
Passo 4 Relatório Final 
 Tendo como base a compreensão da questão social e suas expressões no cotidiano das famílias e da vida social, nas suas formas de desigualdade e de resistência, e compreendendo as imbricações entre o universo jurídico, e em conformidade com as disposições do ECA, deve-se recorrer ao encaminhamento da criança e do adolescente a serviços de acolhimento apenas quando esgotados todos os recursos para sua manutenção na família de origem, lembrando que durante o período de mudança de vida dessas crianças o maior elo de família será entre os dois irmãos, de onde virá o maior suporte psicológico, e de onde se resgataram as melhores lembranças em família para uma identidade presente e futura de ambos. No que Tange as medidas de proteção pública no acolhimento, cito as leis da CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; e.
Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
V - não desmembramento de grupos de irmãos;
VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados;
VII - participação na vida da comunidade local;
Parágrafo único. O dirigente de entidade de abrigo e equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito.
CONCLUSÃO
O Serviço Social na área sócio jurídico, só atua quando solicitado pelo Juiz, o Serviço Social auxilia ao Juiz nas decisões a serem tomadas através dos relatórios e laudos, adquiridas em sua pesquisa de campo, com visitas domiciliares, observando condições de higiene, condições física e econômica, como no caso dos dois irmãos, verificar os serviços disponíveis para um possível encaminhamento sempre baseando-se nas leis vigentes e no código de ética de sua profissão. Para finalizar cito: 
Artigo 203 da Constituição Federal de 1988
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 GOMES, Mércio Pereira. Antropologia: ciência do homem, Filosofia da cultura. 2. Ed. São Paulo: Contexto, 2010. 
PALAIA, Nelson. Noções Essenciais de Direito. 4. Ed. São Paulo:
Saraiva 2011. 
SANTIAGO, Gabriel Lomba. Três leituras básicas para entender a cultura brasileira. 2. Ed. São Paulo: Alínea, 2011.
Portal do Conselho Federal de Serviço Social. CFESS. Disponível em. http://www.cfess.org.br/Acesso em maio 2015.
Constituição Federal do Brasil de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.Acesso em: maio 2015.
Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm>. acesso em : maio 2015.
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). Código de Ética do/a Assistente Social. Disponível em: . Acesso em: maio 2015.
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