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Roteiro Cinesiologia

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1 
UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE 
Mantenedora: Fundação Percival Farquhar 
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACS 
 
 
 
Roteiro prático de Cinesiologia 
e anatomia de superfície 
 
 
 
 
 BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
 
Profª. Grasiella Oliveira Paizante 
Fevereiro/2008 
 
 
 
 2 
CINESIOLOGIA E ANATOMIA DE SUPERFÍCIE 
 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 
 
 
Trabalho: descrever a origem, inserção, ação muscular com as respectivas ilustrações. 
Fazer em papel chamex A4, não usando o verso do papel. 
Entregar dia 11 de março de forma manuscrita e encadernado. 
Valor: 20 pontos. 
 
 
PESCOÇO 
1. Esternocleidomastóideo (unilateral porção esternal e clavicular) 
2. Escalenos anterior, médio e posterior 
 
CAIXA TORÁCICA 
3. Transverso do abdome 
4. Oblíquo interno 
5. Oblíquo externo 
6. Serrátil póstero-inferior 
7. Reto do abdome 
8. Diafragma 
9. Intercostal interno 
10. Intercostal externo 
11. Serrátil póstero-superior 
12. Serrátil anterior 
13. Peitoral menor 
14. Peitoral maior 
15. Levantador da escápula 
 
TRONCO 
16. Paravertebrais 
17. Quadrado lombar 
 
BRAÇO 
18. Bíceps braquial 
19. Braquial 
20. Coracobraquial 
21. Braquiorradial 
22. Tríceps braquial 
 
ANTEBRAÇO 
23. Pronador redondo 
24. Pronador quadrado 
25. Supinador 
26. Extensores do punho 
27. Flexores do punho 
 
QUADRIL 
28. Glúteo mínimo 
 3 
29. Glúteo médio 
30. Glúteo máximo 
31. Ílio psoas 
32. Adutor magno 
33. Grácil 
 
JOELHO 
34. Tensor da fascia lata 
35. Sartório 
36. Bíceps femoral (cabeça longa e curta) 
37. Semitendinoso 
38. Semimembranoso 
39. Reto femoral 
40. Vasto lateral 
41. Vasto medial 
42. Vasto intermédio 
 
TORNOZELO 
43. Gastrocnêmio medial 
44. Gastrocnêmio lateral 
45. Sóleo 
 
PÉS 
46. Fibular longo 
47. Fibular curto 
48. Tibial anterior 
49. Tibial posterior 
50. Flexor longo dos dedos 
51. Extensor longo dos dedos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE 
 
Bibliografia 
TIXA S. Anatomia palpatória do membro inferior. São Paulo: Manole. 2000. 
TIXA S. Anatomia palpatória do pescoço, do tronco e do membro superior. São 
Paulo: Manole. 2000. 
 
 
 
AULA 1 - PALPAÇÃO DO OMBRO 
 
 
 Clavícula, Articulações Esternoclavicular e Acromioclavicular 
 
 Procedimento 
 
– Palpar o comprimento da clavícula desde a área medial na articulação 
esternoclavicular até a área lateral na articulação acromioclavicular. 
 
 
Bolsa Subacromial (subdeltóidea) 
 
 Procedimento: 
 
– Com uma mão, estender o ombro do cliente. 
 
– Com a mão oposta, palpar quanto à dor à palpação, massas e 
espessamento das partes subacromial e subdeltóidea da bolsa. 
 
 
Músculo Bíceps braquial 
 
 Procedimento: 
– Cotovelo flexionado a 90º, palpar distalmente a partir da tuberosidade 
bicipital do rádio para cima até o sulco bicipital. 
 
 
Músculo Deltóide 
 
 Procedimento 
 
– Palpar a porção anterior do mm. a partir do processo do acrômio 
inferiormente. 
 
– Palpar a face lateral do ombro (de novo inferiormente) para a parte média do 
músculo deltóide. 
 
– A face posterior deve ser palpada a partir da face superior para a face 
inferior com o ombro estendido. 
 
 5 
Escápula 
 
 Procedimento: 
 
– Borda medial, lateral e superior. 
– Espinha da escápula 
– Palpar as superfícies posteriores acima da espinha para o mm. supra-
espinhoso e abaixo, para o mm. Infra-espinhoso. 
 
 
 
AULA 1 - PALPAÇÃO DO COTOVELO 
 
NERVO ULNAR 
 
– Passa no sulco entre o epicôndilo medial e a fossa olecraniana. 
 
 Procedimento 
– Dedo indicador, palpar o sulco entre o epicôndilo medial e o processo 
do olécrano. 
 
 
Epicôndilo Medial e Tendões Inseridos 
 
 Procedimento: 
 
– Cotovelo flexionado a 90º, palpar o epicôndilo e seus tendões com o dedo 
indicador. 
 
 
Epicôndilo Lateral e Tendões Extensores do Punho 
 
 Procedimento: 
– Cotovelo flexionado a 90º, palpar o epicôndilo lateral e a crista 
supracondiliana com o seu dedo indicador e médio. 
 
 
Processo do Olécrano e Bolsa Olecraniana 
– O olécrano é coberto pela bolsa, a qual normalmente não é palpável. 
 
 Procedimento: 
– Cotovelo flexionado a 90ª, palpar o processo do olécrano e a bolsa quanto à 
dor à palpação, inflamação e temperatura aumentada. 
 
– Uma sensação espessa e pastosa pode indicar bursite olecraniana. 
 
 
Músculo Tríceps 
– Possui 3 cabeças; a cabeça longa cruza a articulação glenoumeral e a 
articulação do cotovelo e se insere no olécrano. 
 6 
 
 Procedimento: 
– Cotovelo ligeiramente flexionado, fazer o cliente inclinar-se sobre a mesa. 
 
– Com dos dedos polegar e indicador, palpar a extensão do músculo até 
embaixo no processo olecraniano, procurando qualquer dor à palpação ou 
defeitos secundários a trauma. 
 
 
 
 
Fossa Cubital 
– Passam: tendão do bíceps, artéria braquial, nervo mediano e nervo 
musculocutâneo. 
 
 Procedimento: 
 
– Cotovelo ligeiramente fletido e o cliente resistindo à flexão. 
– Palpar a fossa cubital com o dedo indicador procurando o tendão do bíceps 
 
 
 
AULA 2 - PALPAÇÃO DO PUNHO 
 
 
TENDÕES FLEXORES 
– Flexores: ulnar do carpo, palmar longo, profundo dos dedos, superficial dos 
dedos, longo do polegar, radial do carpo. 
 
 Procedimento: 
– Palpar os tendões dos flexores imediatamente proximais ao retináculo flexor. 
– Observar dor ou depósitos calcificados. 
 
Canal de Guyon (Túnel Ulnar) 
– Localizado entre o pisiforme e o gancho do hamato. 
– Contém nervo e artéria ulnar. 
– Local comum de uma neuropatia de compressão. 
 
 Procedimento 
– A artéria e o nervo ulnar não são palpáveis no túnel. 
 
Túnel do Carpo 
– Canal formado anatomicamente pelos ossos localizados na região do carpo 
(punho) e por um ligamento forte na região do carpo. 
– As paredes laterais e o assoalho são constituídos pelos ossos do carpo e o 
teto pelo lig. transverso do carpo. 
– O túnel do carpo contém tendões que flexionam os dedos e o polegar e o 
nervo mediano que proporciona sensibilidade ao polegar, indicador e 
metade radial do anular. 
 
 7 
 Procedimento 
– Com a mão do paciente supina da, estabilizar o punho com uma mão. Com 
oposta, percutir a superfície palmar do punho com um martelo de reflexos 
neurológicos. 
 
Artérias Radial e Ulnar 
– Artéria radial: face ântero-lateral do punho. 
– Artéria ulnar: face ântero-medial do punho. 
 
 Procedimento 
– Palpar uma artéria de cada vez e determinar a amplitude de ambos os 
pulsos bilateralmente. 
 
Processo Estilóide Ulnar 
– Localizado na face posterior do punho próximo ao 5º dedo. 
 
 Procedimento 
– Verificar: dor à palpação, dor espontânea, edema ou deformidade. 
– Dor no tubérculo secundário a um trauma: fratura de Colles. 
 
Tendões Extensores 
– Adutor longo do polegar; extensores: curto do polegar, radiais longo e curo 
do carpo, longo do polegar, dos dedos e do indicador, do dedo mínimo, ulnar 
do carpo. 
 
 Procedimento 
– Suportara mão do cliente com os dedos do examinador enquanto palpa o 
punho do cliente com ambos os seus polegares. 
 
 
 
AULA 2 - PALPAÇÃO DA MÃO 
 
Eminência Tenar 
– Área lateral da mão coma a palma da mão voltada cima. 
 
 Procedimento 
– Palpar a forma triangular da eminência a partir da base do polegar medial à 
área central da mão na base dos ossos do carpo. 
– A seguir inferior e lateralmente à base do dedo indicador. 
 
Eminência Hipotenar 
– Face anterior da mão desde a base do dedo mínimo até a área medial da 
mão, e termina no osso pisiforme. 
 
 Procedimento 
– Palpar a eminência desde a base do dedo mínimo até a base do pisiforme. 
 
Metacarpianos e Falanges– Na face dorsal da mão. 
 8 
AULA 3 - PALPAÇÃO DA PELVE 
 
 
Músculos Glúteos 
– Glúteo máximo, médio e mínimo. 
– Originam-se do íleo e inserem-se no fêmur. 
 
 Procedimento 
– DV: palpar usando forte pressão, começando imediatamente lateral ao sacro 
e movendo-se no sentido do trocânter maior do fêmur. 
 
Músculo Piriforme 
– Localização: bissecionar a distância entre a extremidade do cóccix e a EIPS 
– esta linha será o bordo inferior do piriforme. 
– Origina do sacro e insere no trocânter maior fêmur. 
 
 Procedimento 
– Palpar o músculo, observando qualquer dor à palpação ou espasmo. 
 
Nervo Ciático 
– Composto de raízes nervosas de L4, L5, S1, S2, S3. 
– O nervo corre através do forame ciático maior da pelve através do glúteos e 
embaixo do piriforme. 
 
 Procedimento 
– Começando a meio caminho entre o trocânter maior e a tuberosidade 
isquiática, palpar o nervo ciático e acompanhá-lo até a extremidade inferior, 
tanto quanto possível. 
 
 
 
AULA 3 - PALPAÇÃO DA SACROILÍACA 
 
 
Espinha Ilíaca Póstero-superior e Crista Ilíaca 
– Importantes marcos ósseos usados para avaliar desvios posturais e 
deficiências de comprimento das pernas. 
 
 Procedimento 
– Em pé, palpar a crista ilíaca. 
– Colocar seus dedos indicadores sobre cada crista ilíaca e os seus polegares 
sobre as EIPS de cada ílio. 
 
 
Articulações Sacroilíacas 
 
 Procedimento 
 
– DV, flexionar o joelho a 90º e rodar externamente o quadril. 
 9 
– Com sua mão oposta, palpar a articulação sacroilíaca desde imediatamente 
abaixo da EIPS até a incisura sacra. 
 
Tuberosidade Isquiática 
– Localizada abaixo da dobra glútea. 
 
 Procedimento 
 
– DL, flexionar a coxa trazendo o joelho ao tórax. 
– Palpar a tuberosidade, observando qualquer do espontânea ou à palpação. 
 
 
 
AULA 3 - PALPAÇÃO DO QUADRIL 
 
 
EIAS 
 
 Procedimento 
– Palpar a crista ilíaca na margem inferior do flanco a partir da frente; a partir 
de trás, o seu ponto mais alto fica ao nível do processo espinhoso de L4. 
 
– EIAS: na extremidade terminal anterior da crista ilíaca (fixa o mm sartório). -
> DD ou em pé. 
 
Trocânter Maior 
– Localizado aproximadamente 10 cm inferior e lateral à EIAS. 
– Fixa os mm glúteos médio e mínimo, vasto lateral, além da bolsa 
trocanteriana residir sob estes mms. 
 
 Procedimento 
– DV: abduzir levemente a coxa e palpar o trocânter maior. 
 
Articulação do Quadril 
 
– Difícil de palpar por se situar na profundidade do corpo. 
 
– A palpação do tecido circundante pode se um melhor indicador de patologia 
da desta articulação. 
 
Músculo Tensor da Fáscia Lata 
– Localizado no lado ântero-lateral da coxa. 
– Origina na crista ilíaca e insere-se no trato iliotibial que se fixa no epicôndilo 
lateral da tíbia. 
 
 Procedimento 
– DL sobre o lado não afetado, palpar o mm para baixo desde logo abaixo da 
EIAS, sobre o trocânter maior até a face lateral do joelho. 
 
 
 10 
AULA 4 - PALPAÇÃO DO JOELHO 
 
 
Patela, Tendão do Quadríceps da Coxa e Ligamento Patelar 
 
 Procedimento 
– DD e joelho estendido: palpar a patela e suas margens. 
– Palpar o tendão do quadríceps. 
– Palpar o ligamento patelar. 
 
 
Bolsa Anterior do Joelho 
– Bolsas: supra-patelar, pré-patelar, infra-patelar superficial e infra-patelar 
profunda. 
 
 Procedimento: DD e joelho estendido 
 
– Palpar a bolsa supra-patelar acima da patela. 
– Palpar a bolsa pré-patelar, superficialmente à patela. 
– Palpar as bolsas infra-patelares superficiais e profundas. 
 
 
Músculo Quadríceps da Coxa 
 
 Procedimento 
– Palpar a extensão inteira do músculo, observando qualquer intumescimento, 
dor à palpação, diferenças de temperatura ou massas. 
 
 
Ligamento Colateral Medial 
 
Sujeito: Na posição de sentado cruzar a perna de tal modo que o tornozelo apóie sobre o 
joelho do membro inferior oposto. Quando o joelho se encontra a 90º de flexão e a coxa 
em abdução e rotação externa, a banda iliotibial relaxa e o LLE torna-se saliente na região 
externa do joelho junto à interlinha articular. 
Examinador: Palpar o LCL na região externa do joelho seguindo a interlinha articular da 
articulação fêmoro-tibial. O ligamento apresenta-se transversalmente a esta linha. 
 
 
Ligamento Colateral lateral 
 
Sujeito: Na posição de sentado cruzar a perna de tal modo que o tornozelo apóie sobre o 
joelho do membro inferior oposto. Quando o joelho se encontra a 90º de flexão e a coxa 
em abdução e rotação externa, a banda iliotibial relaxa e o LLE torna-se saliente na região 
externa do joelho junto à interlinha articular. 
Examinador: Palpar o LCL na região externa do joelho seguindo a interlinha articular da 
articulação fêmoro-tibial. O ligamento apresenta-se transversalmente a esta linha. 
 
 
Tensor da fascia lata (TFL) 
 11 
 
Sujeito: Sentado no bordo da mesa (semi-sentado) e pés apoiados no solo, realizar um 
movimento combinado de flexão do joelho e abdução da coxa. O movimento de flexão do 
joelho é resistido pelo apoio do pé no chão, enquanto que a abdução da coxa é resistida 
pelo examinador. 
Examinador: Localizar a origem e ventre muscular do TFL ligeiramente à frente e ao 
nível do grande trocânter. O tendão distal pode ser localizado na região externa da coxa, 
perto do joelho (banda iliotibial). 
 
 
Menisco externo (parte). 
 
Sujeito: Na posição de sentado e joelho ligeiramente em flexão. 
Examinador: Pressionar firmemente com os polegares a porção ântero-externa de a 
interlinha articular fêmoro-tibial. 
 
 
Fossa Poplítea e Estruturas Associadas 
– Além dos músculos abaixo, encontram-se: nervo tibial posterior, artéria e 
veia poplíteas que cruzam a fossa poplítea. 
 
 Procedimento 
– DV: joelho ligeiramente flexionado, palpar a fossa quanto tumoração ou dor 
à palpação. 
– Palpar o tendão bíceps da coxa, semimembranoso e semitendíneo. 
 
 
 
AULA 4 - PALPAÇÃO DO TORNOZELO 
 
 
Músculo Tibial anterior 
Sujeito: sentado numa mesa com o joelho fletido e perna suspensa, faz dorsiflexão. 
Examinador: palpar o bordo interno da tíbia e logo para for a sentir o ventre do músculo 
contraído. 
 
 
Maléolo Medial e Ligamento Deltóide 
– Ligamento deltóide: ligamentos: tibiotalar anterior e posterior, 
tibiocalcaneano, tibionavicular. 
 
 Procedimento 
– DD sem sustentar peso, palpar o maléolo medial e o ligamento deltóide. 
 
 
Tendão Tibial Anterior 
 
 Procedimento 
– DD, inverter e flexionar plantarmente o pé do cliente. 
– Palpar medialmente a tíbia em torno do maléolo medial. 
 12 
Artéria Tibial Posterior 
– Principal suprimento sanguíneo do pé. 
– Ramo do nervo ciático. 
 
 Procedimento 
 
– DD, com leve pressão nos dedos médio e indicador, palpar a artéria 
posteriormente ao maléolo medial. 
 
Maléolo Lateral e Ligamentos Inseridos 
– Ligamentos: talofibular anterior e posterior, calcaneofibular. São menos 
resistentes que o ligamento deltóide. 
 
 Procedimento 
– DD: palpar o maléolo lateral com os dedos indicador e médio. 
 
Maléolo Medial e Ligamentos Inseridos 
– É uma estrutura óssea proeminente da tíbia localizada na região medial do 
tornozelo 
 
 Procedimento 
– DD: palpar o maléolo medial com os dedos indicador e médio. 
 
Tendão de Aquiles, Bolsa Calcaneana e Bolsa Retrocalcaneana 
 
 Procedimento 
 
– DV e tornozelo em posição neutra, palpar o tendão de Aquiles com o 
polegar e o indicador. 
– A seguir, colocar pressão de anterior para posterior sobre o tendão com o 
polegar. 
– Dor profunda ao tendão: bursite retrocalcaneana. 
– Dor sobre o tendão e embaixo da pele: bursite calcaneana. 
 
 
 
AULA 5 - PALPAÇÃO DO ESTERNO 
 
 
Esterno 
 
 Procedimento 
– Palpar a extensão completa do esterno quanto à dorà palpação ou alguma 
anormalidade. 
 
 
 
 
 
 
 13 
AULA 5 - PALPAÇÃO DA COSTELA 
 
 
Costelas, Cartilagens Costais e Espaços Intercostais 
 
 Procedimento 
– Palpar cada cartilagem costal individual com a sua costela associada desde 
a área lateral do esterno, em sentido lateral, até a axila. 
– Palpar cada espaço intercostal. 
 
 
 
AULA 5 - PALPAÇÃO DA COLUNA CERVICAL 
 
 
Músculo Esternocleidomastóideo 
 
 Procedimento: 
– Virar a cabeça para um dos lados 
– Pinçar com indicador e polegar viajando da clavícula até o processo 
mastóide. 
 
 
Artérias Carótidas 
 - Localizadas laterais à traquéia e mediais ao ECOM. 
 
 Procedimento: 
– Dedos indicador e médio 
 
 Diferença de força nos pulsos: estenose ou compressão arterial. 
 
 
Fossa Supraclavicular 
 
 Depressão modelada lisa. 
 
 Procedimento: 
– Dedos indicador e médio 
– Verificar edema, dor e quaisquer massas anormais ósseas ou tecido mole. 
 
 
Músculo Trapézio 
 
 Procedimento: 
 
– Palpar desde a face superior imediatamente abaixo do occipital até embaixo, 
continuando para a face superior da espinha da escápula e, em seguida, 
lateralmente ao processo do acrômio. 
 
 14 
– Embaixo, palpar os processos espinhosos das vértebras torácicas em 
sentido lateral e superior até o processo do acrômio. 
 
 
Processo Espinhoso da Cervical 
 
 Procedimento: 
 
– Sentado, cabeça ligeiramente fletida. 
 
 
 Crepitação com movimento pode indicar doença articular degenerativa. 
 
 
 
AULA 5 - PALPAÇÃO DA COLUNA TORÁCICA 
 
 
 Processos Espinhosos 
– T1 a T12 têm processos proeminentes. 
 
 Procedimento 
– Sentado e tórax ligeiramente flexionado, palpar cada processo espinhoso 
com os dedos indicador e médio. 
– Empurrar cada processo lateralmente, observando qualquer mobilidade 
rotacional. 
 
 
 
AULA 6 - PALPAÇÃO DA COLUNA LOMBAR 
 
 
Processos Espinhosos 
– Terá somente 4 processos palpáveis, devido à 5ª vértebra estar fundida com 
o sacro (sacralização). 
 
 Procedimento 
– Sentado e flexionado para frente, palpar cada processo com os dedos 
indicador e médio. 
– A seguir, colocar pressão anterior sobre cada processo com o seu polegar. 
 
Músculos Espinhais Intrínsecos 
– Eretores da espinha (espinhal, longo, iliocostal). 
 
 Procedimento 
 
– Posição de DV, palpar as porções lombares do grupo eretor da espinha de 
maneira diagonal, de medial a lateral. 
 
 
 15 
Quadrado Lombar 
– Localizado lateralmente ao grupo eretor da espinha. 
– Localização comum de lombalgia miofascial. 
 
 Procedimento 
– Em DV, palpar o quadrado lombar desde a 12ª costela até a crista ilíaca. 
 
 
 
 
Processos espinhosos de C7, T1, T2, T3, T5, T6, T7, T9, T11, T12, L1, L3, L4, L5 e S1 
 
 
A localização correta dos processos espinhosos não é muito fácil e requer atenção e 
prática. Junqueira (2004) descreve a importância clínica da palpação dos processos 
espinhosos torácicos, mas salienta que o fato de estarem situados profundamente à 
musculatura paravertebral dificulta seu reconhecimento. 
 
Tipicamente os processos espinhosos torácicos são longos e inclinam-se inferiormente 
sobrepondo a vértebra abaixo. A partir de T4 ou T5 e até T7 ou T8 a inclinação dos 
processos espinhosos é bem pronunciada, sendo possível palpar no mesmo alinhamento 
horizontal, um pouco lateralmente a margem inferior ou o processo transverso da vértebra 
subjacente. 
 
O caminho mais fácil para palpação dos processos espinhosos, e sugerido por este 
tutorial, é localizar primeiramente C7 de maneira precisa, e a partir dela as outras 
vértebras, lembrando que a partir de T4 o aumento do tamanho das vértebras é 
progressivo em função da necessidade de suportar o peso. 
 
Pode ocorrer variação no número de vértebras torácicas, lombares ou sacrais sem que 
isso implique em sintomas ou doenças. Estas variações ocorrem em cerca de 5% das 
pessoas sem anomalias. 
 
Verificar o alinhamento das vértebras com outras estruturas anatômicas é útil para 
averiguar a assertividade do método, mas vale ressaltar que são somente indicações de 
alinhamento anatômico e não regras absolutas. Com o intuito de auxiliar o usuário 
seguem abaixo alguns comentários e referenciais topográficos sobre alguns dos 
processos espinhosos 
 
Processo espinhoso de C7: normalmente é de rápida localização porque é bem 
proeminente. Em algumas pessoas, basta observar e palpar a região para encontrá-lo. 
Uma maneira de facilitar sua identificação é pedir para o sujeito fazer o movimento de 
flexão da cabeça; isto evidenciará o processo espinhoso de C7 e o examinador deverá 
posicionar o dedo no local e acompanhar o movimento de retorno para marcar o ponto no 
indivíduo com a cabeça na posição neutra. 
 
Deve-se tomar cuidado para não confundir C7 com T1, o que pode ser evitado 
realizando o movimento passivo de extensão da cabeça a partir da posição neutra; 
durante este movimento C7 tende a mover-se mais anteriormente do que T1, o que 
pode ser verificado mantendo o dedo apoiado no ponto que foi identificado pelo 
 16 
examinador como C7. Outra possibilidade é sentir a mobilização dos processos 
espinhosos durante o movimento de extensão combinado com a rotação da cabeça; 
espera-se sentir maior mobilidade em C7. 
 
Processo espinhoso de T1: alinha-se com o ângulo superior da escápula. 
 
Processo espinhoso de T3: alinha-se com a extremidade medial da escápula. O ponto 
de transição entre a espinha da escápula e a margem medial da escápula, pode ser 
considerado como o ponto mais medial da escápula. 
 
Processo espinhoso de T7: alinha-se com os ângulos inferiores das escápulas. 
Processo espinhoso de L4: alinha-se com uma linha horizontal traçada a partir dos 
ápices das cristas ilíacas, direita e esquerda (plano supracristal). Se o examinador colocar 
os dedos indicadores nas cristas ilíacas, direita e esquerda posicionará os polegares no 
espaço interespinhoso de L4/L5. 
 
Processo espinhoso S1: não há referência específica sobre ele, mas sabe-se que S2 
está alinhada com uma linha que une as depressões cutâneas que caracterizam as 
espinhas ilíacas póstero-superiores. 
 
 
 
AULA 6 - PALPAÇÃO DO DIAFRAGMA 
 
 Localização: atrás do processo xifóide 
 
 Procedimento 
 
– Palpar indiretamente o diafragma com as mão sobre o processo xifóide. 
 
 
 
AULA 6 - PALPAÇÃO DO ABDOME 
 
Estômago 
 Localização 
– Cerca de 3 cm para a esquerda no quadrante superior do abdome. 
 
Duodeno 
 Localização: 
– Cerca de 2 a 3 cm abaixo do plano transpilórico e para a esquerda do plano 
mediano. 
 
Jejuno e ílio 
 Localização 
– Não apresentam posição fixa. 
 
Ceco e Apêndice 
 Localização: fossa ilíaca direita, às vezes na abertura superior da pelve. 
 
 17 
 
Cólon 
 
 Localização 
 
– Os cólons ascendente e descendente são laterais aos planos laterais direito 
e esquerdo, respectivamente. 
– O cólon transverso é extremamente variável e pode penetrar na pelve. 
 
 
Fígado 
 Localização 
– O fígado está acima com a cúpula do diafragma e ocupa uma área extensa 
no lado direito. A sua parte inferior do lado direito pode chegar abaixo do 
plano supracristal. 
 
Baço 
 Localização: ao longo da 10ª costela do lado esquerdo. 
 
 
 
Rim 
 Localização 
– Posição ereta: 1ª vértebra lombar até a 4ª. 
 
 
Bexiga 
 Localização 
– Estende-se no abdome, em crianças, e pode alcançar o umbigo. 
– Em adultos uma bexiga cheia pode alcançar o umbigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
PROVA DE FUNÇÃO 
 
Bibliografia: KENDALL, F.P.; McCREARY, E.K.; PROVANCE, P.G. Músculos: provas e 
funções. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1995. 
 
 
 
PRÁTICA 7 - PROVA DE FUNÇÃODOS MEMBROS SUPERIORES 
 
1. Braquiorradial 
2. Coracobraquial 
3. Bíceps braquial e Braquial 
4. Tríceps braquial 
5. Supra-espinhoso 
6. Deltóide anterior, médio e posterior 
7. Redondo maior 
8. Peitoral maior e menor 
9. Grande dorsal 
10. Rotadores mediais e laterais do ombro 
11. Rombóides 
12. Levantador da escápula 
13. Trapézio superior 
14. Trapézio médio 
15. Trapézio inferior 
16. Serrátil anterior 
17. Adutor e abdutor do polegar 
18. Oponente do polegar 
19. Flexor curto e longo do polegar 
20. Extensor curto e longo do polegar 
21. Flexor do dedo mínimo 
22. Palmar longo 
23. Extensor dos dedos 
24. Flexor superficial e profundo dos dedos 
25. Flexor radial e ulnar do carpo 
26. Extensor radial longo e curto do carpo 
27. Extensor ulnar do carpo 
28. Pronador redondo e quadrado 
29. Supinador. 
 
 
PRÁTICA 8: PROVA DE FUNÇÃO DO TRONCO E COLUNA VERTEBRAL 
 
1. Extensores da cabeça e pescoço 
2. Extensores da coluna 
3. Extensores do quadril 
4. Quadrado lombar 
5. Flexores laterais do tronco 
6. Oblíquos: interno e externo 
7. Abdominais inferiores 
8. Abdominais superiores 
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PRÁTICA 9: PROVA DE FUNÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 
 
 
1. Abdutor e adutor do hálux 
2. Flexor curto do hálux 
3. Flexor curto dos dedos 
4. Flexor longo dos hálux 
5. Flexor longo dos dedos 
6. Extensor longo e curto dos dedos e fibular anterior 
7. Extensor longo e curto do hálux 
8. Tibial anterior e posterior 
9. Fibular longo e curto 
10. Sóleo 
11. Gastrocnêmio 
12. Isquiotibiais mediais: semitendinoso e semimembranoso 
13. Isquiotibiais laterais: bíceps femoral 
14. Grácil 
15. Quadríceps femoral 
16. Iliopsoas 
17. Tensor da fáscia lata 
18. Rotadores mediais e laterais do quadril 
19. Glúteo mínimo, médio 
20. Glúteo máximo 
21. Sartório 
22. Adutores e abdutores de quadril.

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