Grécia 1

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Grécia
Aula 1
História e Teoria da Arquitetura I
Profª. Mariana Moura Bagnati, Arqª. Ma.
Grécia Antiga – séc. VII a.C. a séc. I a.C
• séculos VIII e VII a.C.
Edificação: TEMPLOS
• casa de um deus local
• ambiente único
•material: bloco de adobe
• cabana > coluna > fachada
Xoano
Primeiro templo: cabana
Grécia Antiga – séc. VII a.C. a séc. I a.C
Século VII
Basílica, ou Templo de Ateneia (540 a.C.)
peristilo
Grécia Antiga – séc. VII a.C. a séc. I a.C
Estrutura do templo grego
Sistema pilar-lintel
Grécia Antiga – séc. VII a.C. a séc. I a.C
Templos gregos mais antigos
Templo de Apolo (séc. VII a.C.)
• intercolúnio grande
• colunata interna
crepidoma
Colunas centrais
Ruínas do Templo de Apolo (séc. VII)
Grécia Antiga – séc. VII a.C. a séc. I a.C
Templos, formas e elementos
Planta básica do templo
Peristilo - colunata evolução
Grécia Antiga – séc. VII a.C. a séc. I a.C
Templos, formas e elementos
Planta básica do templo
Nao, ou cella – área central do templo (estátua e oferendas)
Grécia Antiga – séc. VII a.C. a séc. I a.C
Templos, formas e elementos
Planta básica do templo
Pronao– vestíbulo (oferendas)
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Templos, formas e elementos
Planta básica do templo
Opistódomo– alpendre traseiro, protegido por portão de bronze 
e servia como tesouro
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Templos, formas e elementos
Frontão
Frontão – parte triangular da fachada principal e que fica acima do 
pórtico
história
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Templos, formas e elementos
Pórtico
Pórtico - alpendre ou entrada principal com cobertura de 
telhado,e aberto nas laterais
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As ordens
São sistemas estruturais que organizam elementos arquitetônicos.
� Dórica
�Jônica
�Coríntia
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As ordens
Elementos que variam segundo a ordem
Coluna, fuste, capitel e entablamento
Grécia Antiga – séc. VII a.C. a séc. I a.C
A ordem Dórica
Local: sul Itália e Sicília Apogeu séc V a.C.
Características: masculinidade, força e solidez
sem base
caneluras
capitel 
simples, baixo 
e largo’
cornija
métopa
triglifo
arquitravee
n
t
a
b
l
a
m
e
n
t
o
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A ordem Jônica
Local: Ásia Menor e ilhas do mar Egeu
Características: sem elementos exclusivos, beleza, 
feminilidade e formas longilíneas
com base
caneluras
capitel com 
arremate de 
duas volutas
cornija
elaborada
arquitrave
com 3 
divisões
e
n
t
a
b
l
a
m
e
n
t
o
equino
equino
com motivos de óvalo 
e dardo
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A ordem Coríntia
Local: sul Itália e Sicília Apogeu: após 323 a.C.
Características: não era sistema estrutural, mas decorativa.
Capiteis com motivos florais. Demais elementos da ordem
jônica.
com base
fuste 
canelado
capitel 
motivos florais
arquitrave 
dividida
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Estrutura
telhado
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Templos, formas e elementos
Pitágoras (580 – 500 a.C.): proporção e escala
• filósofo
•matemático
• arquitetura baseada na matemática
FRAÇÕES + PROPORÇÕES = � BELEZA
� PERFEIÇÃO
� SYMMETRIA (equilíbrio)
“Definição:proporção das dimensões entre os elementos 
arquitetônicos e as superfícies onde são inseridos.”
(REIS, p 80)
Segundo Ching, a proporção se refere à relação apropriada e harmoniosa de 
uma parte com a outra e com o todo; enquanto escala é o tamanho de algo 
comparado a um padrão de referência.
“Objetivo: criar relações harmoniosas entre os elementos arquitetônicos e as 
fachadas e volumes.”
(REIS, p 80)
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Templos, formas e elementos
Symmetria (equilíbrio entre as partes)
“Tipos e Características: proporção é a igualdade das razões 
entre dois pares de quantidades, enquanto razão é a relação 
entre duas quantidades. Logo, relações proporcionais tratam 
de elementos arquitetônicos ordenados matematicamente, 
entre si e com relação toda a composição.
Importância: a proporção é uma das qualidades formais que 
caracteriza uma bela composição de acordo com 
vários autores na história da arquitetura.” 
(REIS, p78)
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Templos, formas e elementos
Symmetria (equilíbrio entre as partes)
As duas formas espaciais guardam a mesma proporção 2 : 1, no entanto se considerarmos a figura humana as duas 
formas são distintas e por isso diferentes.
1
2
Se atribui a Pitágoras a primeira tentativa de utilizar a linguagem matemática para conceber uma 
abordagem para esta ideia. Acredita-se que ele descobriu as relações dimensionais de proporção no 
comprimento das cordas de instrumentos musicais que produzem a harmonia de tons. A partir daí a noção 
de harmonia extraída da música passa ser aplicada a todo o cosmo: os números formam a 
essência de todas as coisas.
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Templos, formas e elementos
Symmetria (equilíbrio entre as partes)
A relação conhecida como 
Secção Áurea, criada pelos 
gregos, foi estabelecida como um 
cânone entre os acadêmicos do 
século XVIII. A seção áurea está 
baseada não relação 
a:b=b:(a+b), que determina 
que a parte menor está 
para a parte maior, 
assim como a parte 
maior está para o todo.
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Templos, formas e elementos
Symmetria (equilíbrio entre as partes)
O retângulo áureo é aquele cujos 
lados são proporcionados de 
acordo com a Seção Áurea. Este 
retângulo é criado a partir do encontro do 
arco, traçado com centro na metade da 
base do quadrado a partir do canto 
superior, com o prolongamento desta base 
do quadrado. Retângulos proporcionais, 
onde as diagonais são paralelas ou 
perpendiculares, também podem ser 
utilizados para ordenar a composição.
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
Vídeo proporção
https://www.youtube.com/watch?v=YEpcuMdp
BE8
Para os gregos e os romanos da antiguidade clássica, 
as ordens representavam, em sua proporcionalidade dos 
elementos, a expressão perfeita da beleza e 
harmonia. Todas suas medidas derivavam do diâmetro da 
coluna, inclusive o intercolúnio – sistema de espaçamento entre 
colunas.
Com isso as ordens não eram baseadas em uma unidade fixa 
de medida, mas essa relação garantia que todas as partes de 
qualquer edifício estivessem proporcionadas e em harmonia 
umas com as outras. 
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Templos, formase elementos
Symmetria
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Templos, formas e elementos
Symmetria
As três diferentes regras de coordenação 
dos elementos arquitetônicos adotados pelos 
gregos: dórica, jônica e coríntia (somando-se 
depois às romanas: toscana e compósita), 
eram consequência da variação de dois 
fatores: o princípio métrico do módulo, que 
atuava como denominador comum das 
magnitudes existentes, e a variação formal 
dos próprios elementos arquitetônicos. O 
processo de projeto, estruturado a partir 
desses invariantes, consistia em escolher a 
Ordem mais adequada aos fins do edifício e 
compor estes elementos já dados dentro de 
uma organização espacial regulada por 
modelos de referência.
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Templos, formas e elementos
Symmetria
Quatro das cinco 
maneiras de dispor as 
colunas, segundo as 
variações de número e 
intercolúnio.
Gravura da edição de 
Perrault, 1673, do De 
Architectura de Vitrúvio.
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Templos, formas e elementos
Symmetria