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Caso Concreto - ABORTO

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ABORTO 
 
 
Etelvina, 23 anos, garçonete no restaurante Gostosuras de Mamãe, tem um 
relacionamento duradouro com seu parceiro Jurisvaldo. No dia 2 de Janeiro de 2017 a jovem 
Etelvina, com suspeitas, fez um teste de farmácia e descobriu que estava esperando um filho. 
A gestação estava com aproximadamente 7 semanas. Ao tomar conhecimento da 
gestação, ficou extremamente abalada e temerosa com a reação de seu companheiro e sendo 
ciente de não ter condições para o sustento de um filho, a mesma optou por ‘tirar’. 
 
A jovem, sem informar ao seu parceiro, decidiu por comprar dois comprimidos 
Cytotec, em uma farmácia que é popularmente conhecida entre a comunidade por vender 
fármacos de venda restrita e proibida. Etelvina, no dia 28 de Janeiro do mesmo ano, fez o 
procedimento abortivo. 
 
No dia seguinte, sentiu fortes dores e sangramento, sendo levada ao Hospital Dr. 
Fenício, por Jurisvaldo. Lá fora constatado que o aborto havia ocorrido. 
 
Tipificação: Etelvina, enquadra-se no crime de aborto, especificamente, autoaborto. 
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento. 
Art. 124: Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque. 
Pena- detenção, de 1(um) a 3(três) anos. 
Momento de Consumação: Com a constatação da morte do feto, dada no hospital Dr. Fenício, 
no dia 29 de Janeiro. 
Meio utilizado: 2 comprimidos de Cytotec 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maria Jackelyne Leite Veras

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