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PPGEM MIN 746 Lavra Subterrânea Prof. José Margarida da Silva 2010 Métodos de Lavra Subterrânea POR QUE LAVRA SUBTERRÂNEA? Profundidade do depósito*; Quantidade de material a ser retirado para alcançar o minério; Jazidas aflorantes vão se tornando escassas; Restrições ambientais à lavra a céu aberto; Aumento do conhecimento do comportamento de maciços rochosos. * Torres e Diniz da Gama (2005): minas pouco profundas ou rasas (até 850m) e profundas (a partir de 850m). Dessureault (2004): se existe perspectiva de mais de 150m de profundidade, admite-se a hipótese de mina subterrânea. 2 Custos e decisão de lavra Cam – custo minério; R – REM; Cse – custo retirada estéril; Cs – custo subsolo. MINA A CÉU ABERTO E SUBTERRÂNEA Arranjo de uma mina com transição céu aberto para subterrânea. Fases da mineração Fazenda Brasileiro, Jerrit Canyon, Jouac, Kamoto, Loolekop, Kittila, Mount Isa, Turmalina, Pyhasalmi, Raglan, Vazante, ... Lavra convencional (cíclica) - explosivos: perfuração, carregamento e detonação, remoção dos gases, limpeza da frente; Lavra contínua - equipamentos que desagregam rocha por escarificação; Sistema misto - comum para carvão, corte para face livre executado por máquina de corte (rafadeira) e execução de furos para desmonte por explosivo; Decisão: aspectos técnicos e econômicos. Economia, segurança, mínimo de perturbação ambiental 5 Operações e equipamentos Rocha dura: pequena escala • Perfuração manual • Carregamento: – carregadeiras tipo LHD (load, haul and dump) com capacidade de 0,4 m3 até 4 m3 ou de descarga traseira. – Transporte: – caminhões de 7 t a 15 t, dependendo do tamanho das vias; – trens, especialmente composições com vagões tipo gramby car com 4 t a 8 t de capacidade, sendo usados 8 a 12 vagões por trem; – trem caindo em desuso (menor flexibilidade, baixa produtividade). Rocha dura: média escala • Perfuração mecanizada • Carregamento: – carregadeiras LHD com capacidade entre 4,5 m3 e 7 m3. • Transporte: – caminhões de 20 t a 30 t. Rocha dura: grande escala • Perfuração mecanizada – jumbos • Carregamento: – carregadeiras LHD com capacidade entre 9 m3 e 11 m3. • Transporte: – caminhões de 40 t a 80 t (em teste 90t). Rocha mole • Desmonte contínuo • Carregamento: – mineradores contínuos ou cortadeiras para desmonte e/ou carregamento. • Transporte: – Carros transportadores (shuttle cars) e correias transportadoras; – às vezes utilizam-se mineradores contínuos ou combinação com carregadeiras LHD e caminhões. LAVRA SUBTERRÂNEA Princípios fundamentais Desmonte com o avanço de aberturas paralelas. Deixam-se porções do minério para formar pilares, de dimensões e formas adequadas. Pilares limitam os vãos das aberturas e promovem a sustentação do teto. Abandono de pilares 10 Princípios fundamentais Material útil vai sendo extraído; vazio formado é preenchido com outro material para sustentação do teto; Desmonte da face é integral; frente se desloca, sendo acompanhada pelo enchimento; Teto na frente de trabalho normalmente sustentado para evitar queda de blocos ("chocos"). 11 Enchimento Enchimento Minério In situ Sentido de avanço da frente Planta Com avanço da frente de lavra, provoca-se seu desabamento, a uma distância controlada, dissipando-se parte da energia armazenada. A rocha desabada empola, o que inibe a propagação do abatimento. Blocos começam a exercer reações apreciáveis sobre o teto, favorecendo sua sustentação. Princípios fundamentais 12 Abatimento controlado do teto A B Classificação de Métodos Deslocamentos Energia armazenada Métodos sem suporte artificial Suportados Abatimento Métodos de lavra subterrânea Room-and- pillar Sublevel and longhole open stoping Cut-and-fill stoping Shrink stoping VCR Stoping Longwall mining Sublevel caving Block caving (Brady e Brown, 2004) Minério desmontado desce por gravidade até galeria de transporte; Inclinação a partir da qual começa a ocorrer rolamento do minério desmontado depende das dimensões dos blocos e da regularidade do piso; fica entre 45° e 50°; Escavações devem ter inclinação superior ao ângulo de repouso do minério fragmentado. Classificação de corpos de minério Corpos de mergulho acentuado 14 Equipamentos chegam até as pilhas de minério desmontado nas frentes de lavra; Máxima inclinação varia com tipo e porte do equipamento, mas habitualmente fica entre 8 e 11 (15 a 20%); Além desses limites pode ainda ser exeqüível, com o desmonte conduzido segundo retas de menor declividade ou horizontais de mesmo plano do corpo. Classificação de corpos de minério 15 Corpos horizontais e subhorizontais Inclinação excede limites de trafegabilidade (“gradeability”) de equipamentos, mas não é suficiente para que ocorra escoamento do minério desmontado, sob ação da gravidade, das frentes de lavra até galeria de transporte; Minério precisa ser arrastado até locais de carregamento. Classificação de corpos de minério 16 Corpos de mergulho suave Passagem de pessoal Galeria de transporte Ponto de carregamento Travessas de carregamento 17 Alargamento em subníveis (sublevel stoping) Perfuração mecanizada: em leque ou paralela. Carregamento: – LHD, descarga traseira, carregadeira frontal, chutes. Transporte: – Caminhões convencionais ou rebaixados, correias; – Preferência para equipamentos de maior porte. 18 Caminhão (Mina Santa Helena, Brasil) Alargamento em subníveis Fácil ventilação; Pequena exposição; Pequena necessidade de suporte; Recuperação pode alcançar 75%; Diluição de 20%; Não seletivo; Furos longos requerem cuidadoso alinhamento (desvio menor que 2%). 19 Alargamento em subníveis - análise Lavra por corte e enchimento (cut and fill) mining) Capa Lapa Realce Enchimento Passagem de minério 20 Por corte e enchimento Minério é completamente removido. Material de enchimento suporta as paredes e fornece piso para a lavra da próxima fatia de minério; Enchimento - Rockfill, backfill, sandfill, pastefill; Resistência das encaixantes: fraca; Forma da jazida: variada - pode ser irregular, descontínua; Teor alto; Forte mergulho, mas adaptável. 21 22 Perfuração mecanizada CARREGAMENTO LHD com capacidade 0,4m3 (elétricas), até 3m3, raramente maiores; rastelo. TRANSPORTE Caminhões ou trens com vagões de pequeno porte. Corte e enchimento (Aterro) Alta mecanização; Boa seletividade; Alta recuperação de minério (90 a 100%); Baixa diluição; Baixo custo de desenvolvimento; Versátil; Estéril e rejeito podem ser distribuídos no subsolo. 23 Corte e enchimento - Análise Passagem de minério Perfuração Desenvolvimento Zona abatida Lavra: desmonte e carregamento Nível principal de transporte Abatimento em subníveis (Sublevel caving) • Perfuração mecanizada; • Carregamento e transporte: LHD´s controle remoto, caminhões 22t, vagões 35 a 40t. • Lavra descendente, furação longa ascendente; • Minério desmontado despejado em passagens, deixando-se a capa deformar-se e abater-se; • Fluxo de material fragmentado grosseiro: fator mais importante no método; • Produção superior a 50.000t/dia; • Investimento inicial de centenas de milhões de dólares. 25 Abatimento em subníveis Mina de Kiruna, Suécia Requisitos rígidos; Melhores índices de segurança e de saúde; Alta recuperação (80 a 90%); Independênciadas operações; Diluição inevitável (10 a 35%); Perdas de minério entre a detonação de um leque e outro (10 a 20%); Subsidência. 26 Abatimento em subníveis – análise Block Caving Nível principal Nível de transporte subnível com grelha Preparação do solapamento ramificações Blocos solapados para induzir abatimento; Minério e rocha encaixante são abatidos; Alta produtividade, altas escalas de produção; Baixo custo de lavra (custo relativo de 20%); Diluição: 10 a 20%, recuperação até 100%; Operações padronizadas, boa supervisão; bons índices saúde e segurança; Subsidência pode ser em grande escala, controle de fluxo crítico; Grande tempo de desenvolvimento para blocos (cerca de 1000m2), se desmonte sem explosivo. 28 Abatimento em blocos Perfuração vertical Pilar Perfuração frontal 29 Método por câmaras e pilares (room and pillar mining) Perfuração mecanizada (frontal, descendente ou ascendente): − Minerador contínuo substitui perfuração e detonação – Marietta: capacidade 10mil t/dia. Carregamento: – LHD a diesel ou elétricas de 0,75 a 11 m3. Transporte: – Nos realces, por shuttle cars descarregando em correias ou por vias abertas na lapa para este fim através de caminhões ou trens; – Caminhões rebaixados e articulados 15 a 50 t. 30 Câmaras e pilares Painel anterior Novo painel Entradas múltiplas Load, haul, dump Transporte até 250, 300m 31 Carregadeira rebaixada LHD Caminhão e carregadeira 32 Caminhão rebaixado Caminhão e carregadeira Minério in situMinério fragmentado 33 Rastelo Morro do Urucum (RDM, manganês, Brasil) Desenvolvimento: poço raso e túnel na lapa; Lavra adicional no teto, devido à baixa potência; 3 horizontes diferenciados de “ataque”; subdivisão do corpo de minério em 3 faixas sub-horizontais, painel de 800mx800m, com distância lateral de 400m, de acordo com condição geomecânica da rocha (encaixante: arcósio). Definição se deveu à grande área e contribuiu para melhor adequação às metodologias de lavra, às operações de ventilação e transporte do minério. Acidente: final anos 80; Exigências do DNPM para F.S.=1.8; Baixa recuperação da lavra; Desconhecimento do comportamento geomecânico da Camada Bonito; Necessidade de novas metodologias para dimensionamento de pilares. 35 Câmaras e pilares - carvão • Lavra entre 430 e 640m profundidade; • Desmonte por mineradores contínuos; • Carregamento por shuttle cars; • Transporte por correias (7 km); • Produção de cloreto de potássio; • Capacidade ampliada de 645 mil t/ano para 850 mil t/ano. 36 Mina Taquari - Vassouras Galerias interligadas por travessas perpendiculares ao corpo de minério; Número de aberturas que atenda à vazão de pessoal, equipamentos, ventilação; Lavra convencional (cíclica, regular) ou contínua; Recuperação - 20 a 60%, Diluição - 0 a 5%. Método se presta bem à mecanização; Mina pode ser retomada, com enchimento ou abatimento; À medida da profundidade, rivaliza com outros métodos (lavra frontal – veios estreitos, acima de 1.050m – lavra por solução); Reutilização das aberturas depende de planejamento prévio. 37 Câmaras e pilares 38 Minerador contínuo 39 Fan Drill Simba 40 Robô para projeção de concreto Entrada de ar carvão Ventilação Área abatida 41 Lavra por frente longa (longwall) - planta Lavra integral, desmonte em face contínua, abrangendo toda a extensão; Com ou sem abatimento; Galerias de transporte (duplas ou triplas), próximas, cerca de 100m de comprimento, para material e pessoal; Subida face livre para iniciar desmonte; Arranjo longitudinal (corpos de pequena espessura); Arranjo transversal (espessura a partir de 30m); Exige rigoroso controle do contato. 42 Lavra por frente longa (longwall) Lavra em avanço (menor desenvolvimento prévio) ou em recuo (entradas simples usadas apenas por um painel, mais barata, mais rápida, requer menos mão de obra); Grande produtividade (maior em subsolo); Grande recuperação na lavra; Custo de manutenção elevado (tempo de transferência de equipamentos de um painel para outro); Alto custo de investimento ou de capital. 43 Lavra por frente longa (longwall) 44 Cortadeira e suporte auto-marchante • 80%: desmonte com mineradores contínuos; • Carregamento: – Transportadores de correntes que operam junto à face. • Transporte: – Correias transportadoras ou carros (shuttle cars) dispostos nas travessas. 45 Lavra por frente longa (longwall) 46 Carro transportador (Shuttle car) 47 Lavra por frente longa (longwall) Longwall • Western Deep Level Gold Mine, South Africa; • Gordonstone Coal Mine, Queensland, Australia; • Appin Colliery Coal Mine, New South Wales, Australia; • Southern Coalfield Mine, New South Wales, Australia; • South Africa Gold Mine; • Lavra experimental, Mina do Leão, Brasil; • Mimosa (México) – carvão, • Wyoming Trona – ouro e potássio (África do Sul); • Impala – platina (África do Sul): suportes de madeira, transporte na frente: rastelo, água. . 49 Produtividade e custo de lavra MÉTODO DE LAVRA PRODUTIVIDADE (t/homem X turno) CUSTO UNITÁRIO (US$/t) Céu aberto 26 - 15 Câmaras e pilares 27 - 73 11 – 33 Alargamentos abertos 27 – 45 9 – 33 Por recalque 4 – 15 17 – 44 Por subníveis 14 – 50 13 – 39 Corte e enchimento 9 – 40 17 – 55 Longwall 63 – 163 6 – 28 Abatimento em subníveis 15 – 40 13 – 44 Abatimento em blocos 14 - 50 6-22 Mecanização e automação • Automação: chave para segurança e produtividade na mineração. • Operações de mineração subterrânea em processos de produção muito profundos, de acesso extremamente difícil ou com alto grau de periculosidade tornam a automação e os equipamentos de operação autônoma escolhas óbvias. • Objetivos • aumentar a segurança, • reduzir o trabalho manual repetitivo, • aumentar a eficiência e a produtividade geral. • Jumbos: adaptados e implementados - rockbolters – colocação de parafusos de ancoragem e scalers – abatimento de chocos ou raise climbers – plataformas elevatórias; Mecanização e automação - tendências • “trackless mining” – vagões: alta produção; • “Minas novas, situadas em áreas remotas, não são as mais atrativas para recrutar pessoas com melhores qualificações. Para explorar essas jazidas de forma rentável, a automação não será apenas uma opção – será a única opção." • Equipamentos auxiliares: • robôs para concreto projetado, • suportes deslocados por controle remoto, • carregadores de explosivos, • ventiladores, • bombas de drenagem, • Veículos auxiliares de iluminação etc. Mecanização e automação • Retirada mecânica de chocos • geralmente oferece ao trabalhador maior proteção. • Operador remove a rocha solta, enquanto fica posicionado em cabine de proteção e a maior distância que na retirada manual. • Em 2002, cerca de 25% das minas brasileiras já usavam scaler (perfuratriz adaptada para o batimento mecanizado de chocos). • Equipamento híbrido de barra convencional de abatimento de chocos e rompedor hidráulico. • CMS – Caving Monitoring System - laser “desenha” cavidade a distância. Mecanização e automação • sistemas computadorizados de controle e orientação em grandes equipamentos de perfuração subterrânea e carregadeiras; • nova carregadeira LHD reduz esforço físico do operador, aproveitando da melhor maneira a potência. • Caçamba penetra nos detritos com mais facilidade e rapidez, permitindo aumento do número de cargas por turno. • Benefícios em termos de produtividade e segurança derivados dos sistemas de controle; • Tendência de usode CLPs – controladores lógicos programáveis; Mecanização e automação • Instalação de parafusos controlada a distância • Utilização de equipamento de instalação de cabos – Brasil e Finlândia, Chile, entre outros. • Mina de Cuiabá (MG) – corte e enchimento • Conjugação em um equipamento de funções realizadas por 3 máquinas elevou em 18% velocidade de instalação de cabos. O equipamento apresenta disponibilidade de 89%, com 20 a 25 mil m de suporte realizado. • Kemi Mine, na Finlândia • Equipamento tem carrossel para 17 hastes, velocidade de instalação superior a 40m/h, em furos de 51mm de diâmetro, 20 ou 25m de comprimento. Também na Mina Michilla, no Chile. Mecanização e automação • sistemas automáticos de troca de bits, • sistemas automáticos de abertura de túneis; • Measure While Drilling, sistema de registro de características de estratos de rochas que usa a perfuratriz como sensor enquanto faz os furos. • Os dados registrados são, em seguida, transferidos para um PC para uma análise mais detalhada, sendo possível fazer uma previsão da interpretação das características geológicas. Tendências – cooperação empresas/fabricantes; minas-escola; utilização de tecnologia que forneça uma visualização prévia da realidade. Mecanização e automação – Estudo de Caso • Mina Finsch (África do Sul) – diamante - Abatimento em blocos • Sistema AutoMine – caminhões autônomos trafegam no ciclo de transporte entre os pontos de carregamento e o britador primário, localizado próximo ao sistema de içamento do poço vertical. Eletrônica embarcada, comunicação sem fio. • Benefícios • Aumenta utilização de equipamentos, • maiores velocidades de transporte aumentaram a produção; • Maior estabilidade de escavações, redução do risco de dano ao trabalhador. Mina Finsch • África do Sul – diamante • Manuseio de minério tem CMS – planejamento das atividades do dia, divisão nos turnos de trabalho, dando orientações para LHDs. • Registro de todos os movimentos do equipamento. • Fornece informações para outros sistemas de controle: • PCS – Production Control System; • MCS – Mission Control System. • Da sala de controle na superfície, o operador controla caminhões e LHDs. Futuro Mina automática? Caminhões baixa/alta capacidade? Britagem/usina dentro da mina subterrânea: Andina (Chile); Baltar (Brasil); Kidd Creek, Otjihase (Canadá); Central Rand Gold, projeto de Efemçukuru (África do Sul). Minas fechadas: visitação, enchimento, armazenamento Avanços no processo de extração LHD ORE PASS Minería Actual Minería de Transición Minería Continua Tendências Tatiya, 2005: mina subterrânea do futuro será controlada de uma sala. SANDVIK, 2008: um operador para vários equipamentos (LHD´s ou caminhões). Índia: Qual o limite? Brady, B. H. G.; Brown, E. T. Rock Mechanics for Underground Mining. 2006. Cummins, A. B; Given, I. A. 1992. Mining Engineering Handbook. AIME. Dessureault et al. Application of computers and operations research in the mineral industry. Balkema. 2004. Gerstch, R. E.; Bullock, R. L. Techniques in Underground Mining. SME, Littleton, USA. 1998. Hartman, H. L; Mutmansky, J. M. 2002. Introductory Mining Engineering. John Wiley. Hustrulid, W. A.; Bullock, R. L. 2001. Underground Mining Methods. SME. Tatiya, R. R. Surface and Underground Excavations, p. 152-154. 2005. Urbina, F. P. O. Fundamentos de Laboreo de Minas. FGP. Madri. 1994. Lisboa, F. M. Mineração – uma experiência vivida. 2009. Periódicos: Brasil Mineral; In the Mine; Revista Escola de Minas (REM); CIM Bulletin; Engineering & Mining Journal/ World Mining Equipment; Minérios & Minerales; Mining and Annual Review; Mining Engineering; Mining Magazine; World Tunnelling; Mining Perspectives for both worlds. P&H. 61 Referências Bibliográficas
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