Ponto de Ebulição Corpo do Texto

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INTRODUÇÃO 
	O ponto de ebulição de uma substância é definido como a temperatura na qual ela passa do estado líquido para o gasoso (RUSSEL, 1994).
	O processo de mudança de estado ocorre quando a pressão de vapor de um líquido é igual à pressão externa exercida sobre uma superfície, sendo conhecido como ponto de ebulição normal a temperatura em que a pressão de vapor do líquido é igual à pressão atmosférica que equivale a 1 atm ou 760mmHg. A pressão atmosférica está fortemente ligada à temperatura de ebulição, resumidamente, quanto menor a altura, maior será a pressão (SANTOS et.al. 2010).
Em caso de substâncias puras, a temperatura mantêm-se aproximadamente constante enquanto ocorre a mudança de estado líquido para o gasoso conforme a figura 1. As misturas, portanto, não têm ponto de ebulição fixo, concluindo-se então que a variação da temperatura durante a ebulição é também um indicativo de pureza (SARDELLA, 1995).
Figura 1 - Gráfico do comportamento de uma substância pura.
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABBJwAE/ponto-ebulicao>.
	O objetivo da prática feita em laboratório foi identificar o ponto de ebulição de uma substância, a água destilada, fazendo-se a observação da temperatura, que se manteve constante durante a mudança de estado.
2. MATERIAL E MÉTODOS 	
2.1. Procedimentos de montagem do capilar de ebulição
Sobre a chapa aquecedora a uma temperatura de 250°C foi colocado um béquer de 250 mL com uma barra magnética e água destilada, depois adicionou-se uma certa quantidade de glicerina.
 Pegou-se um tubo capilar e quebrou-se ao meio e iniciou-se o procedimento de fechamento de uma das extremidades do capilar, que consiste em inserir a ponta que se deseja fechar na chama oxidante do Bico de Bunsen. 
Prendeu-se com o auxílio de um anel de borracha o termômetro no microtubo fazendo com que sua extremidade inferior coincida com o bulbo do termômetro como demonstra a figura 2. O capilar foi colocado dentro do microtubo com água destilada e depois todo o material foi preso a uma garra e colocado dentro do béquer .
Figura 2 - Montagem experimental para determinação do ponto de ebulição.
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABBJwAE/ponto-ebulicao>
2.2. Marcação da temperatura 
Após a montagem completa, observou-se a hora em que apareceriam bolhas de água. 
Quando estas bolhas se tornarem constantes a chapa aquecedora seria desligada e neste momento a temperatura desta e da última visualização de uma bolha seriam anotadas.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3.1. Análise quanto ao processo de ebulição
Utilizou-se a barra magnética para que houvesse uma uniformização da temperatura do líquido utilizado, que no caso era água com uma certa quantidade de glicerina. Dessa forma, pode-se acompanhar gradualmente o aquecimento do sistema.
Durante a observação do experimento, o início da fluência contínua de bolhas se deu a uma temperatura de 93ºC. A chapa aquecedora foi desligada ao sair a última bolha do capilar, a qual se deu a uma temperatura de 102ºC. Indicando, portanto, o início da ebulição. 
O valor padrão para o ponto de ebulição da água é 100ºC. Contudo, entre o ponto de ebulição experimental e o tabelado ocorreu uma pequena diferença de temperatura. Isto se deve porque a pressão no local do experimento era inferior à pressão normal.
4. CONCLUSÃO 
	Diante dos argumentos apresentados, foram adquiridos conhecimentos além dos conceitos básicos de ponto de ebulição. Conclui-se sua eficácia para determinação de pureza de substâncias assim como o ponto de fusão. Ressalta-se também, a importância do ponto de ebulição nas refinarias de petróleo para a realização da destilação fracionada na separação de produtos petrolíferos.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books, 1994.
Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABBJwAE/ponto-ebulicao>. Acesso em: 17. maio 2016.
SARDELLA, Antônio; MATEUS, Edegar. Curso de Química: química geral, Ed. Ática, São Paulo/SP – 1995.
In:<http://www.infoescola.com/fisico-quimica/pontos-de-fusao-e-ebulicao/>. Acesso em: 17. maio 2016.
I. SANTOS , A. PIRES DE MATOS, J. P. LEAL, J. MARÇALO, N. MARQUES, R. T. HENRIQUES, Química: Princípios e Aplicações, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, (2ª ed.), 2010; p. 512-513.
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