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Unidade I - aula 3: Esquemas de barras e apresentação dos principais equipamentos de SE Obs: esse material sobre arranjo de barras foi retirado do livro Sistemas Elétricos de Potência: Automação, de José Antonio Jardini - USP Esquemas de barras (arranjos de barras): É a forma como as barras (barramentos) de uma subestação são organizadas de forma a conectarem transformadores, linhas, cargas, disjuntores e chaves. a) Barramento simples O arranjo mais simples, barra singela, disjuntor singelo está indicado na Fig. 4.2-1. O disjuntor permite abrir ou fechar o circuito com carga. As seccionadoras não podem operar com carga, assim elas são abertas após aberto o disjuntor e são instaladas para isolar o disjuntor para sua manutenção. A faca de terra é operada quando a linha está desenergizada, e serve para proteção contra ligação indesejada da linha pelo outro extremo. Na Fig.4.2-1 a todos os circuitos se conectam a mesma barra e são todos desligados quando ocorre um defeito nesta barra. O arranjo da Fig. 4.2-1 b inclui um disjuntor de barra (ou disjuntor de paralelo) e com este arranjo perde-se apenas parte dos circuitos quando ocorre um defeito numa seção de barra. Nestes arranjos quando está sendo feito a manutenção num disjuntor o circuito fica desligado. Por isto estes arranjos são usados em subestações de pequena importância, subestações de média tensão, e subestações industriais onde cada carga é alimentada por dois circuitos vindos de locais independentes. b) Barramento principal e de transferência Quando existe o requisito de não perder o circuito, durante a manutenção do disjuntor pode-se usar o arranjo da Fig. 4.2-2. Esse arranjo é muito usado em subestações de distribuição (média tensão). Neste arranjo em operação normal tem-se D1, D2, S12, S22, S13, S23 ligados e S11, S21, SP1, SP2, DP desligados. Na ocasião de manutenção de D1 as seguintes providências são tomadas: - ligar S11, SP1, SP2 e depois DP. - desligar D1, S12, S13. Agora a corrente da linha passa por S11, SP1, DP, SP2 chegando a barra principal. Como etapa final, deve ser providenciada a transferência da proteção da linha 1, de forma que ela possa atuar em DP e não mais em D1. c) Dupla barra principal e de transferência Na Fig. 4.2-3 está apresentado um arranjo de dupla barra principal e transferência. Os arranjos indicados em 4.2-4a e 4.2-4b têm as mesmas funções, porém, o esquema (b) utiliza uma chave a menos, sendo, pois, mais econômico, mas com operação um pouco mais complicada. Como visto, todos estes arranjos discutidos utilizam um disjuntor por circuito. d) Barra dupla e disjuntor duplo Na Fig. 4.2-5 está apresentado o arranjo de barra dupla e disjuntor duplo. Este arranjo é o que apresenta maior confiabilidade, porém é o mais caro. No caso de defeito no circuito 1 deve-se abrir os disjuntores Da, Db. Na ocasião de manutenção de um disjuntor (Da, por exemplo) o circuito permanece ligado a barra pelo outro disjuntor (Db). É utilizado em subestações de UHV (ultra alta tensão). e) Disjuntor e meio Na Fig. 4.2-6 está apresentado o arranjo denominado disjuntor e meio (1 1/2 disjuntor). Utiliza 3 disjuntores para 2 circuitos, portanto 1,5 disjuntor por circuito. Este arranjo é mais utilizado no Brasil nos sistemas de 500 e 765 kV. É mais econômico e tem praticamente a mesma confiabilidade que o arranjo barra dupla, disjuntor duplo. Trabalho para casa: pesquisar e estudar os principais arranjos de barras de subestações e observar as vantagens de um em relação ao outro no que tange a remanejamento de carga em contingência e manutenção de disjuntor sem perda de carga. . Principais equipamentos de SE: • Transformadores de força: óleo, seco • Transformadores para instrumentos: TC e TP • Disjuntores: óleo, ar comprimido, SF6, vácuo, • Chaves secionadoras: abertura vertical, abertura lateral, abertura central, basculante, aterramento • Chaves-fusíveis: tipo expulsão (elo-fusível); com fusível limitador de corrente • Pára-raios: com gap e resistor não linear (tipo válvula), de óxido de zinco • Resistores de aterramento ou bobinas de aterramento (bobinas de Petersen) • Compensadores de reativos: banco de capacitores, reatores, compensadores síncronos, compensadores estáticos • Relés e medidores de grandezas elétricas.
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