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10a. aula

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Universidade Salgado de Oliveira – Universo
Profª. Renata Dias/ Direito Civil II
10ª Aula 
1 – Transmissão das obrigações:
	Após estudarmos as obrigações, tendo como foco seus elementos estruturais e classificações, percebemos que as mesmas podem ser analisadas sob o aspecto do crédito (aspecto ativo – direito do credor) e sob o aspecto do débito (aspecto passivo – compromisso do devedor).
	Aliás, a grande maioria das obrigações conta com a chamada “reciprocidade de pólos”, onde o credor também assume papel de devedor e este, também o papel de credor.
	O que nos compete na presente aula é identificar a possibilidade de transmitir as posições obrigacionais (credor e devedor) à outros sujeitos, assim como os requisitos e critérios para efetuar tal transmissibilidade.
	A transmissão da posição do credor é chamada “cessão de crédito” e a transmissão da posição do devedor é denominada “cessão de débito”.
	Finalmente, vale ressaltar a possibilidade de se transmitir os direitos e deveres, ou seja, o papel de credor e devedor numa só transmissão, o que é denominado “cessão de contrato”.
	O código civil de 1916 abordava o presente assunto dentro do título “efeitos das obrigações”, pelo que foi alterado pelo código civil de 2002 que aborda o assunto sob o título específico “Da Transmissão das obrigações”.
Obs: A transmissão das obrigações, como aqui será tratada não existia no Direito Romano, mas começou a ser idealizada com a herança (continuação da obrigação pelo herdeiro do de cujus). Os títulos de crédito também caracterizam a iniciativa do legislador no sentido de possibilitar a despersonalização do crédito.
2 – Sujeitos na transmissão das obrigações:
	São assim denominados os sujeitos nas situações acima apresentadas:
- Cedente: quem cede o crédito, o débito ou a posição contratual que possui.
- Cessionário: quem adquire de outra pessoa um crédito, um débito ou a posição contratual.
- Cedido: quem permanece na relação, ou seja, o devedor (cessão de crédito), credor (cessão de débito) ou co-contratante (cessão de contrato). São as partes que se mantêm (do vínculo obrigacional originário).
Obs: Importante ressaltar que a transmissão promove uma alteração subjetiva, ou seja, de sujeitos e não objetiva, de modo que o objeto da relação obrigacional permanece o mesmo.
3 – Fontes da transmissão das obrigações: 		
	A cessão pode ser originada pela lei (denominada necessária ou legal), pela vontade das partes (denominada voluntária) e, em algumas situações por decisão judicial, quando, por exemplo, se partilha o crédito aos herdeiros do credor ou quando supre a declaração da cessão de quem estava obrigado a fazê-la. A modalidade voluntária se reveste de maior relevância neste momento.
 
4 – Espécies de transmissão de obrigações:
4.1 – Cessão de Crédito:
	A referida cessão se refere a possibilidade de um credor de uma relação obrigacional transferir seu crédito (e seus acessórios� – se houver) a um terceiro (estranho à relação obrigacional original), o que não depende da concordância do devedor (em regra). Isso se faz possível, pois o crédito (ativo de caráter patrimonial) é passível de negociação e, por isso, em geral é um negócio de caráter oneroso. Entretanto, podemos considerar a transmissão como:
		- onerosa: negociada como uma compra e venda;
		- gratuita: negociada como uma doação.
Obs: A cessão é considerada um negócio jurídico, mas não como um novo contrato, pois apesar de se alterarem os sujeitos, o vínculo obrigacional é mantido (a obrigação não se extingue). Assim, pode se macular pelos defeitos dos negócios jurídicos.
CREDOR ORIGINÁRIO (CEDENTE)			TERCEIRO – NOVO CREDOR (CESSIONÁRIO)
				DEVEDOR (CEDIDO)
A – Requisitos de validade (art. 286 a 290, 293 e 294 CC/02):
Por ser uma espécie de negócio jurídico a cessão de crédito exige as mesmas condições de validade de qualquer outro negócio, quais sejam:
Sujeitos capazes: capacidade para os atos jurídicos em geral e, legitimidade para promover a transmissão;
Objeto lícito: o crédito a ser cedido não pode se opor a natureza da obrigação, a lei ou a convenção, mas pode ser atual, futuro, condicionado ou não.
Pela natureza da obrigação�: obrigações personalíssimas (créditos de caráter assistencial). Ex: alimentos; créditos acessórios (sem transferência do principal). Ex: Transferir os juros sem o valor principal; créditos penhorados.
Por expressa disposição de normativa. Ex: indenização derivada de acidente de trabalho (provimento 6/2000 TST). Ex: arts. 496 e 497 CC/02.
Por convenção: As partes podem convencionar que o crédito não será cedido, mas a cláusula deve constar do contrato para que tenha efeito perante terceiro de boa-fé�.
Forma legal�: a cessão é negócio não solene, portanto, não lhe é exigida forma especial (entre cedente e cessionário). Perante terceiros�, entretanto, se faz necessária a celebração por instrumento público ou particular com as solenidades do art. 654, § 1º (instrumento deve ser transcrito no registro de títulos).
Notificação do devedor�: requisito próprio desse tipo de negócio, a notificação objetiva dar ciência ao devedor da transmissão do crédito e da configuração de nova relação jurídica. A lei não estabelece prazo para tal ato, mas entende-se que, pelo menos, antes de vencida a dívida. Pode ser efetivado pelo cedente ou cessionário ao devedor ou ao seu representante legal, se incapaz e, se solidária a dívida, a todos os devedores.
Obs1: Até a notificação pode o devedor efetuar o pagamento válido (com efeito liberatório – art. 292) ao credor originário e, sendo, notificado poderá opor defesa, como a alegação de pagamento ou de vícios existentes no negócio (erro, dolo, coação...). Caso não se defenda quando da notificação (no que se refere às alegações pessoais, ou seja, contra o cedente), não poderá fazê-lo depois, sendo subentendida sua anuência (a lei não estabelece prazo). Em se tratando de alegações quanto ao crédito poderão ser feitas a qualquer tempo (art. 294).
Obs2: Caso o devedor declare em instrumento público ou particular que tem ciência da notificação, estará dispensada a notificação.
Obs3: O cessionário, mesmo antes da notificação do devedor (cedido) pode e deve zelar pelos direitos inerentes a conservação do crédito. (Ex: alegar prescrição, promover a notificação...). (art. 293)
B – Multiplicidade de cessões (arts. 291 e 292 CC/02):
	Em regra o credor não pode dispor do crédito transmitido, mas se o faz devemos nos ater a alguns critérios. Assim, havendo pluralidade de cessões devem ser observadas as seguintes regras, de modo que o devedor saiba a quem efetuar o pagamento.
Em se tratando de um crédito representado por um título deve-se pagar ao detentor do título. 
Não sendo representado por título, o pagamento deverá ser efetivado a quem primeiro notificou o devedor�.
Em caso de notificações simultâneas haverá o rateio do crédito.
Obs: Os demais cessionários terão direitos a indenizações por perdas e danos em função da má-fé do cedente.
C – Conseqüências da cessão de crédito:
Transferência da relação jurídica:
	Transfere-se para o cessionário a titularidade de todos os direitos (obrigação principal e acessórios) que eram conferidos ao credor originário (cedente). Importante ressaltar, que o crédito continua o mesmo, entretanto é transferido para outro.
Garantia (arts. 295 a 298 CC/02):
	A especulação é própria da cessão a título oneroso, pois o cessionário tende a perseguir o lucro. Assim, o cessionário (que adquire o crédito), normalmente, paga menos do que o valor efetivo do mesmo, buscando um proveito. A garantia nesse tipo de empreendimento, salvo disposição contrária, se refere à existência do crédito e não ao pagamento do devedor. Caso o crédito inexista o cessionário fará jus às perdas e danos (art. 295)
Ex: inexistência do vínculo tendo em vista uma nulidade ou efetivação do pagamento.
Obs1: As partes podem acordar que caberá ao cedente a responsabilidade pela solvabilidade, mas só responderáo cedente pela importância que houver recebido mais juros e demais despesas que o cessionário tiver efetuado com a cobrança do devedor. 
nas seguintes circunstâncias, salvo disposição contrária:
Obs2: Independente de convenção poderá o cessionário responsabilizar o cedente pelo pagamento da obrigação se comprovar que à época da cessão o devedor já era insolvente e que isso era de conhecimento do cedente (em atendimento ao princípio da boa fé objetiva).
Obs3: O cedente não se responsabilizará pela inexistência da dívida, caso a cessão seja a título gratuito e esteja de boa fé. Estando de ma-fé arcará com perdas e danos. Não se responsabilizará, ainda, se a transmissão tiver sido efetuada por força de lei�.
Obs4: O patrimônio é conhecido como garantidor das obrigações, de modo que, os créditos também podem servir de garantia. Portando, estando penhorados não poderão ser objeto de cessão (transferência), sob pena de caracterizar a fraude à execução. Assim, o pagamento feito ao credor antes da notificação da penhora é considerado válido. Após a notificação será considerado cúmplice na fraude podendo ser compelido a pagar novamente (arts. 298 e 312).
D – Ocorrências:
	Apesar de não haver previsão legal a cessão de crédito pode ser observada nas seguintes circunstâncias:
Pro Soluto:
	O cedente transmite a um terceiro o seu crédito não permanecendo obrigado com relação a este, pois não lhe devia nada anteriormente. Neste caso o cedente é obrigado a garantir a existência do crédito e não o seu pagamento. Ex: “A” deve “B” e “B” transfere seu crédito para “C”.
Pro solvendo:
O cedente (credor originário) transmite a um terceiro a quem deve (cessionário – novo credor) seu crédito, a fim de solver sua dívida. Neste caso o cedente permanece obrigado com relação ao cessionário, enquanto o pagamento pelo cedido não for efetuado. Entretanto, o devedor (cedido) deverá ser anteriormente demandado e, só depois o cedente. Difere-se da espécie pro soluto, pois nela não há obrigação preexistente entre cedente e cessionário. Ex: “A” deve “B” e “B” deve “C” – Neste caso, “B” cederá seu crédito (devido por “A”) a “C”, pois solverá sua dívida.
4.2 – Cessão de Débito (art. 299 a 303 CC/02):
	Apesar de figurar com menor importância na seara legislativa e doutrinária (não contemplado pelo CC/16) a cessão de débito, tratada pelo Código Civil de 2002 como “Assunção� de dívida”, deve por nós ser entendida. É considerada a possibilidade de um terceiro assumir a obrigação de um devedor (que a transmite), desde que com a aquiescência do credor.
Ex: Transferência de estabelecimento comercial com cessão do passivo.
Ex: Comprar um imóvel assumindo as despesas pelas benfeitorias.
DEVEDOR ORIGINÁRIO (CEDENTE)			TERCEIRO – NOVO DEVEDOR (CESSIONÁRIO)
				CREDOR (CEDIDO)
Obs: Ressalta-se diferença entre a cessão de crédito e a cessão de débito, porquanto naquela não é necessária a concordância do devedor e nesta tem-se como requisito de validade a aceitação do credor (expressa).
A – Requisitos de validade:
	Têm-se como os mesmos da cessão de crédito, os requisitos de validade para a efetivação da transferência do débito e, além, dos mencionados mais um que se faz imprescindível, qual seja:
Concordância do credor: as partes podem definir prazo para tal sendo considerado o seu silêncio como recusa.
Obs1: Além da aquiescência do credor, faz-se necessária a concordância do fiador, pois, caso contrário, a garantia se perde (deve ser constituída nova fiança). As garantias, próprias do devedor originário permanecem, desde por consentimento expresso, sendo consideradas extintas se não houver seu assentimento (art. 300).
Obs2: Com relação a concordância do credor, a lei ressaltou uma exceção (art. 303), que se refere ao pagamento de crédito garantidor de imóvel hipotecado.
B – Conseqüência da cessão de débito:
Transferência da relação jurídica:
	Transfere-se para o cessionário a titularidade de todos os deveres (obrigação principal e acessórios) que eram conferidos ao devedor originário (cedente). Importante ressaltar, que o débito continua o mesmo, entretanto é transferido para outro.
Obs: O devedor originário não se libera da obrigação, se comprovado que o novo devedor era insolvente no momento da transferência, sendo tal circunstância desconhecida pelo credor (caso contrário presume-se que ele tenha assumido o risco).
C – Ocorrências:
	Apesar de não haver previsão legal a cessão de débito pode ser observada nas seguintes circunstâncias:
Liberatória:
	Aqui o devedor originário (cedente) transfere a obrigação ao terceiro (cessionário – novo devedor) se liberando do vínculo.
Cumulativa ou de reforço:
O terceiro (cessionário) assume a dívida sem excluir o devedor originário (cedente). Ainda nesta hipótese se faz necessária a anuência do credor. Não se trata de solidariedade, pois esta somente decorre da lei ou da vontade entre as partes. Entretanto, o devedor originário (cedente) só será compelido a pagar, caso o novo devedor (cessionário) não o faça. Não se confunde, ainda, com a fiança, pois o cedente assegura dívida própria e não alheia.
Obs: A cessão de débito pode ser convencionada entre devedor originário e terceiro (desde que com anuência do credor) ou entre credor e terceiro (independente do consentimento do devedor originário que fica exonerado).
No primeiro caso é denominada delegação e no segundo caso de expromissão. No art. 299, par. único a lei se refere a “delegação”.
4.3 – Cessão de contrato (cessão de posição contratual):
	Nesta hipótese direitos e deveres (créditos e débitos) estariam sendo transferidos conjuntamente, afinal o que se estudou nos itens anteriores foi a transferência individualizada do crédito ou do débito.
	Segundo Silvio Rodrigues (p. 109, 2002) “consiste na transferência da inteira posição ativa e passiva do conjunto de direitos e obrigações de que é titular uma pessoa...”. Não se transfere somente o crédito ou o débito, mas o complexo de relações jurídicas.
	Aqui não se faz necessário o desfazimento do contrato com a outra parte para que ela se vincule, posteriormente a terceiro, pois num único ato se dá tal operação.
Ex: locatário pode transferir sua posição contratual aos seus sucessores, de modo que, assumindo a posição contratual eles teriam direito a usufruir do imóvel locado e se responsabilizariam pelo pagamento das prestações do aluguel.
Obs1: Não há previsão legal para esse tipo de transmissão, entretanto, é permitida pelo Ordenamento Jurídico tendo em vista a autonomia privada nos negócios jurídicos.
Obs2: Ser contratante é algo que caracteriza certa “preeminência”, de modo que, possui um valor de mercado. 
CONTRATANTE 1 (CEDENTE)				NOVO CONTRATANTE (CESSIONÁRIO)
				CONTRATANTE 2 (CEDIDO)
A – Requisitos de validade:
	Além dos critérios de validade já analisados acima a cessão de contrato enseja uma condição indispensável, qual seja:
Concordância do cedido: aqui o cedido é representado pelo outro contratante. Por se tratar de transferência de direitos e obrigações, é de interesse do mesmo o conhecimento do cessionário, ou seja da pessoa que está assumindo posição de co-contratante.
Obs: A cessão pode constar no próprio instrumento, chamado de contrato-base ou pode ser autorizada por lei.
B – Outras considerações:
	O consentimento, como visto, pode se dar, no tempo da cessão, previamente estabelecido no contrato ou por força de lei. Assim, pode vir como um adendo contratual, como cláusula expressa no contrato base ou independente do consentimento do cedido, quando por força de lei.
	Em regra o cedente, após a cessão do contrato se libera de seus deveres e perde seus direitos, entretanto é possível que se convencione que ele continuará vinculado ao negócio como garantidor.
Conclusão: As cessões, de um modo geral têm grande vantagem, o que segundo Tepedino (p.567, 2004) representa a circulação de crédito e possibilita a mobilização de riqueza, dinamiza a atividade negocial e facilitaa continuidade das relações econômicas.
As questões abaixo dizem respeito ao conteúdo estudado na presente aula
1 – Como são denominados os sujeitos da transmissão obrigacional? 
2 – Comente a seguinte situação: após ser notificado da cessão de crédito, devedor se nega a pagar ao novo credor, sem entretanto, opor nenhuma defesa.
3 – Cedido um crédito o cessionário descobre que o mesmo não existia à época da transmissão da obrigação, pois a dívida já havia sido paga. Qual a conseqüência de tal descoberta?
4 – Qual sua opinião acerca da diferença apontada entre a cessão de crédito e a de débito?
5 – A notificação do devedor na cessão de crédito caracteriza a necessidade de sua autorização?
6 – Se a cessão de débito for cumulativa será dispensável a concordância do credor?
7 – O cessionário, na cessão de débito, tem direito de regresso contra o cedente, como ocorre na solidariedade?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil brasileiro: Teoria geral das obrigações. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. v.2.
- FIUZA, César. Direito Civil: curso completo. 8. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.
- LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil: obrigações e responsabilidade civil. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v.2.
- RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: parte geral das obrigações. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. v.2.
- ROSA, Pedro Henrique de Miranda. Direito Civil: parte geral e teoria geral das obrigações. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
- TEPEDINO, Gustavo, BARBOZA, Heloisa Helena, MORAES, Maria Celina Bodin de. Código Civil interpretado segundo a Constituição da República. Rio de Janeiro: Renovar, 2004. v. 1.
- VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005. v. 2. 
O presente material foi elaborado para fins didáticos, entretanto, não substitui a bibliografia adotada pela instituição para efeito de avaliação. Sua função é, tão somente, orientar o aluno com os principais tópicos a serem tratados em sala de aula. As obras utilizadas para suas elaboração devem ser consultadas pelos alunos para aprofundamento do conteúdo. A alteração ou indevida utilização do conteúdo aqui exposto ensejará as penalidades cabíveis
CRÉDITO
DÉBITO
CRÉDITO/DÉBITO
� São direitos acessórios, por exemplo, os juros, direito de escolha, garantias reais e fideijussórias (fiança)...
� Não há critério absoluto para se estabelecer a intransmissibilidade do crédito devido a sua natureza, devendo ser analisado o caso concreto.
� A cláusula proibitiva pode tornar-se ineficaz caso fique comprovado que o cessionário desconheça tal proibição, em atendimento ao princípio da boa fé objetiva.
� A lei de registros Públicos (6015/73) dispõe em seu art 129, nº 9 que “Estão sujeitos a registro no Registro de Títulos e documentos, para surtir efeitos com relação a terceiros: os instrumentos de cessão de direitos e créditos, de sub-rogação e de dação em pagamento”. 
� Terceiros são todos que não figuram no negócio, inclusive o devedor cedido (na opinião de alguns doutrinadores). 
� Há créditos que dispensam tal formalidade como os de título ao portador (ex: cheque, promissória).
� Em caso de cobrança judicial a citação substitui a notificação.
� Não há previsão para esta exceção no atual Código Civil, mas tal solução é entendida pelos doutrinadores como de inegável juridicidade (RODRIGUES, p. 101, 2002).
� Segundo o dicionário Houaiss, assunção significa ato ou efeito de assumir.
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