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Coccídeos Intestinais - Parasitologia

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COCCÍDIOS INTESTINAIS
Discentes:
Adson Araújo
Geovana Gomes
Larissa Silva
Sara Rizia
Vitor Britto
Yuri Barreto
Orientadora:
Ivaneide Teixeira
Disciplina:
Parasitologia Clínica
INTRODUÇÃO
Os coccídeos intestinais do homem são considerados
protozoários emergentes, pois foram reconhecidos como
patógenos para o homem recentemente, e oportunistas porque
causam infecções graves em imunocomprometidos. Entretanto,
em indivíduos imunocompetentes as infecções causadas por
esses protozoários geralmente não causam patogenicidade.
FORMAS EVOLUTIVAS
• Oocisto
• Esporozoíto
• Merozoíto
• Gametócitos
• Gametas
• Zigoto
CICLO BIOLÓGICO
• FASE ASSEXUADA
Esporogonia ( meio ambiente )
Esquizogonia ( organismo )
• FASE SEXUADA
Gametogonia ( organismo )
• Espécies que parasitam o homem : 
– Isospora belli 
– Cryptosporidium spp. 
– Cyclospora cayetanensis 
– Sarcocystis hominis
– Sarcocystis suihominis
Coccídeos
Isospora belli
• Agente etiológico: Isospora belli
• Morfologia: É oocisto elipsóide, medindo em média 20 a 30µm de comprimento e 10
a 19µm de largura, com as extremidades afuniladas, apresentando uma dupla parede
lisa e hialina. Quando excretados nas fezes, os oocistos são imaturos contendo um
esporoblasto. Depois da excreção os oocistos maduros dividem-se formando dois
esporoblastos. Os esporoblastos segregam cada qual uma membrana resistente em
torno de si, transformando-se em esporocistos, com quatro esporozoitos dentro de
cada um.
• Habitat: Mucosa intestinal.
• Transmissão: ingestão de oocistos através de água/alimentos contaminados (oocisto
esporulado).
• Ciclo biológico: ao ingerir os oocistos contendo de 2 a 4 esporozoitas, por ação do
suco gástrico liberam-se os merozoitas na mucosa intestinal → alguns invadem novas
células (reprodução assexuada) → outros novos merozoitas são liberados (reprodução
sexuada) → invadem outras novas células→ diferenciam-se em:
macrogametas/microgametas › zigoto → oocisto → liberados nas fezes → solo.
• Dados clínicos: Ao invadir as células epiteliais provocam um processo inflamatório.
Geralmente assintomático e quando alguns fatores predispõem o hospedeiro ele torna-
se patogênico causando: diarréia, náuseas, dor de cabeça, vômitos e febre (com
período de incubação). Em pacientes HIV positivos: emagrecimento, febre, cólicas
abdominais, diarréia intermitente → Enterocolite → pode levar a morte.
• Diagnóstico: Demonstração de oocistos na fezes: exame direto a fresco, técnicas de
concentração (Hoffman, Ritchie), coloração de preparações fixadas e coradas pelos
derivados de Ziehl-Neelsen ou de Kinyoun modificado ou pela análise de material
coletado pela biópsia de intestino delgado.
• Tratamento: O tratamento é feito utilizando-se sulfametoxazol-trimetoprim por
10 dias, seguidos de mais 20 dias com dose única profilática (pacientes
imunodeprimidos é um tratamento quimioprofilático). Outros medicamentos têm
sido empregados com bons resultados e incluem o metronidazol, sulfiidiazina-
pirimetamina e sulfadoxinapirimetamina. Pacientes imunocompetentes a cura é
expontânea.
Cryptosporidium spp.
• Parasitos encontrados em grande número de animais: mamíferos, 
aves, répteis e peixes.
• As espécies de aves e mamíferos podem contaminar o homem. 
• Protozoário causador da diarreia 
• São álcool-ácidos resistentes
Oocistos de Cryptosporidium sp. visualizados com 
imunofluorescência 
• Criptosporidiose
– Oocistos aderidos a microvilosidades: sindrome de má absorção com
destruição das microvilosidades sem lise celular.
– Enterocolite aguda com cura espontânea de 1 a 2 semanas
– Sintomas mais severos em crianças
– Imunocompetentes: quadro benigno e autolimitante com duração de 10
dias.
– Dor abdominal, anorexia, febre, dor de cabeça, náusea e vômito
Patologia
• Imunodeficientes
– Diarreia crônica que pode durar meses
– Evacuação frequente e volumosa 
– Desequilíbrio eletrolítico 
– Cólicas, flatulência, dor epigástrica, náusea, vômito, anorexia e mal estar
– Desidratação 
– Mortalidade elevada 
– Resistência a antimicrobianos
Patologia
• Diagnóstico
• Pesquisa de oocisto nas fezes
– Métodos de concentração: centrífugo-flutuação em solução de sacarose,
método de formol-éter
• Pesquisa de oocisto em material de biópsia intestinal
– Coloração especial de Kinyon, Ziehl-Neelsen modificado, auramina,
safranina e azul de metileno.
• Pesquisa de anticorpos circulantes: Elisa e IFI
• PCR
Diagnóstico
Cyclospora cayetanensis
Filo: Apicomplexa
Classe: Sporozoea
Subclasse: Coccidia
Ordem: Eucoccidiida
Subordem: Eimeriina 
Família: Eimeriidae
Genero:Cyclospora 
Espécie: Cyclospora caeytanensis
Tipo de reprodução: 
– Assexuda: esquizogonia
– Sexuada: gametogonia e esporogonia
• Reservatório: 
– Homem 
• Formas evolutivas
– Esporozoítos
– Trofozoítos
– Merozoítos
– Gametócitos
– Oocisto 
– Ingestão de cistos esporulados contendo 2 esporocistos com 2
esporozoítos – Liberação dos esporozoítos e invasão celular.
– Diferenciação em trofozoítos e multiplicação por esquizogonia.
– Formação do esquizonte e liberação dos merozoítos – Novo ciclo ou
produção de gametócitos.
– Formação de oocisto não esporulado eliminado nas fezes.
– Esporulação ocorre em dias a semanas a temperatura de 22 a 32ºC.
Ciclo Evolutivo
• Assintomáticos.
• Sintomáticos:
– Diarreia: autolimitada que dura 3 a 4 dias com aproximadamente 4 a 10
evacuações diárias e explosivas;
– Podem ocorrer recaídas frequentes durante um período de 2 a 3 semanas
– Evacuação de aspecto não sanguinolento, mas com presença de fleuma.
– dor abdominal, náuseas e vômitos, perda de peso, fadiga e febre baixa
• Em indivíduos imunocomprometidos o quadro diarreico é crônico e
intermitente
Patologia
• O primeiro caso de infecção humana por Cyclospora foi descrito em 1979.
• Crescente número de casos de ciclosporose em vários países incluindo
Guatemala, Venezuela, Nova Guiné, Cuba, Brasil, Estados Unidos,
Canadá, Haití, Colombia, Turquía, Peru, Nepal, Egito, entre outros.
• Tem sido observados surtos relacionados ao consumo de framboesas e
manjericão nos EUA e Canadá.
• Nas áreas endêmicas, é frequente a presença de portadores
assintomáticos
• Período de incubação de aproximadamente 7 dias quando os sintomas de
diarreia intensa começam a aparecer.
Epidemiologia
• Tratamentos:
• Adultos
– Trimetoprim (TMP)- 160 mg
– Sulfametoxazol (SMX)- 800 mg
• Para crianças, a dose deve ser mais baixa e para imunocompetentes, a
dose deve ser mais alta e o tratamento mais longo.
Controle:
• Notificação de surtos
– Identificação de fontes
– Controle da transmissão
Sarcocystis hominis
Conhecida a muitos anos em animais como peixe, répteis, aves e 
mamíferos.
SARCOPORIDIOSE
• Espécies conhecidas: S. Hominis e S. Suihominis
• Ciclo evolutivo:
> Heterexêno
• Hospedeiro intermediário: fibras musculares
> Fase assexuada: merontes, sarcocistis, bradizoítos
> Bovino: Sarcocystis hominis
> Suíno- Sarcocystis Suihominis
• Hospedeiro definitivo: Células da parede intestinal 
fase sexuada (homem): fezes oocistos
SARCOPORIDIOSE
SARCOPORIDIOSE
- Sarcocystis hominis: carne bovina
- Sarcocystis suihominis: carne suína
Os hospedeiros imunodeprimidos infectados pelas espécies S. hominis 
e S. suihominis apresentam febre, diarréia grave, dor abdominal e perda de 
peso.
MORFOLOGIA
• Oocistos: Fezes de homem 
(2 esporocistos c/ 4 esporozoíta)
Sarcocistos- músculo do suíno ou bovino
(bradizoítos) em forma de banana
• Lesões mínimas na mucosa intestinal sem sintomase 
ASSINTOMÁTICAS
• Sarcosporidiose muscular humana- cistos nos músculos esqueléticos 
cardíacos ou da faringe- raro e adquire gravidade
Sintomatologia:
Dor muscular, mitose, mal-estar, febre, fibrose, intersticial e 
eosinofilia.
Patogenia
• Diagnóstico:
- Oocistos maduros
- Esporocistos livres.
Transparentes e de difícil visualização em esfregaços coloração 
especial:
-Derivados de Ziehl-Neelsen
-Método de safranina
• Prevenção:
Cozimento adequado de carne, evitando a poluição fecal do solo e a 
fiscalização das carnes nos abatedouros. 
IMPORTÂNCIA:
Infectam: Crianças, viajantes (imunodeprimidos)
Invadem: Células epiteliais do ID do homem Gastoenterite
Cura: pode ser espontânea e completa ou não
Importância econômica: mortalidade aves e mamíferos e 
animais de pele valiosa, galinhas, patos, perus, falcões, 
pombos, gado etc.
Terapia: difícil e desconhecida
Oocistos: fezes diarréicas e difícil visualização 
• DE CARLI, Geraldo Attílio. Parasitologia Clínica.2.Ed.São Paulo: Ed. 
Atheneu, 2207. 906p
• NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11.Ed.São Paulo: Editora 
Atheneu, 2005. 494p. 
• REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica. 3.Ed.Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan.2010.391p.
Referências

Outros materiais