Buscar

Mineralogia_II_-_Aula_10_-_Microscopia_optica_LC-2_-_2012-2

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Microscópio petrográfico 
PROPRIEDADES DOS MINERAIS
 À “LUZ NATURAL POLARIZADA”
Cor
Pleocroísmo
Relevo
Hábito
Clivagem
Alterações
Inclusões
Fraturas
Cor de interferência
Birrefringência
Sinal de Elongação
Extinção
Maclas
PROPRIEDADES DOS MINERAIS
 À “LUZ POLARIZADA (OU ORTOSCÓPICA) COM ANALISADOR”
(NICÓIS CRUZADOS) 
Figuras de interferência
Caráter uniaxial ou biaxial
Sinal óptico
Ângulo 2V dos minerais biaxiais
PROPRIEDADES DOS MINERAIS
 À “LUZ CONVERGENTE”
OU CONOSCÓPICA
Sinal de elongação:
 para minerais uniaxiais alongados (sistemas hexagonal e tetragonal)
Consiste em identificar qual raio, lento ou rápido, é paralelo 
(ou sub-paralelo) à direção de maior alongamento do mineral. O mineral será positivo quando o raio O (ω ou α ) tem a maior velocidade e negativo quando o raio E (ε ou γ ) tem a maior velocidade.
 α=R
Obs.: Raio E sempre é coincidente com a direção de maior alongamento do mineral.
Analisador + 
Compensador 
λ = 550 mμ
Sem lâmina na platina:
O Compensador e as direções Lenta e Rápida do Mineral
R
L
A direção da haste metálica (X’) coincide com a direção rápida (R) do compensador. Perpendicularmente (Z’) está a direção lenta (L).
 A partir da posição de extinção, o mineral deverá ser girado no sentido horário 45º (até a máxima iluminação) e inserido o compensador no caminho óptico do microscópio.
 Observar o que acontece com a cor de interferência resultante (se aumenta (+) ou diminui (-) na Tabela de Michel-Lévy).
Repetir no sentido anti-horário.
Quando o Rm//Rc e Lm//Lc=+550mμ (adição)
Quando o Lm//Rc e Rm//Lc=-550mμ (subtração)
R= raio rápido, L= raio lento, m= mineral, c= compensador
R
L
Raio E
Raio O
Sinal de elongação
Minerais alongados
Elongação positiva- a direção de vibração
 do raio lento e paralela ao alongamento. Raio O tem a maior velocidade.
R
L
R
L
R
6
Sinal de elongação
Minerais alongados
Elongação negativa- a direção de vibração
 do raio rápido é paralela ao alongamento. Raio E tem a maior velocidade.
R
L
R
L
FIGURAS DE INTERFERÊNCIA DE CRISTAIS UNIAXIAIS
Os cristais uniaxiais apresentam 3 figuras:
de eixo óptico centrado (secção perpendicular ao eixo ótico)
de eixo óptico não centrado (secção oblíqua ao eixo ótico)
- do tipo flash ou relâmpago (secção paralela ao eixo ótico)
FIGURAS DE INTERFERÊNCIA
Minerais uniaxiais
 eixo óptico centrado
 eixo óptico não centrado
 flash ou relâmpago
A determinação do sinal óptico dos minerais uniaxiais através de figuras de interferência pode ser feita com o auxílio dos compensadores.
A determinação do sinal óptico
Minerais uniaxiais
Uniaxial positivo
 nε (E) > nω (O).
“Azul no azar (1 e 3) – positivo”
A direção “E” é a lenta
 e a “O” é a rápida. 
Quadrantes NE e SW da figura de interferência, os rR e o rL do mineral coincidirão com estas direções do compensador = soma das cores de interferência nestes dois quadrantes = cor azul
rR: raio rápido
rL: raio lento
1
2
3
4
FIGURAS DE INTERFERÊNCIA DE CRISTAIS BIAXIAIS
Os cristais biaxiais apresentam 3 figuras:
secção perpendicular à bissetriz aguda (BA)
secção perpendicular à bissetriz obtusa (BO)
secção perpendicular a um dos eixos óticos (EO)
Porque ba=Z
α=X β=Y γ=Z
Isógiras (hipérboles)
Melatopos
Corte perpendicular a bissetriz aguda
Corte perpendicular a bissetriz obtusa
Figura semelhante à figura “flash” dos minerais uniaxiais
Corte perpendicular ao eixo óptico
Uma única isógira, coincidente com o eixo óptico
 Quando o plano óptico é paralelo à direção de vibração de ambos os polaróides, a isógira aparece como uma reta
 A 45º transforma-se numa hipérbole
A determinação do sinal óptico
Minerais biaxiais
Corte perpendicular a bissetriz aguda
Em um cristal negativo, o lado convexo fica amarelo e o côncavo azul (como nas figuras acima e ao lado)
A determinação do sinal óptico
Minerais biaxiais
Corte perpendicular ao eixo óptico
Semelhante à figura de bissetriz aguda, em um cristal negativo, o lado convexo fica amarelo e o côncavo azul (como nas figuras acima e ao lado)
 O ângulo 2V pode ser estimado para as figuras que tenham pelo menos um melatopo contido no plano da figura de interferência
Pode-se portanto obter este ângulo a partir das figuras dos tipos bissetriz aguda (Bxa) e eixo óptico (eo). Para tanto é necessário que as figuras estejam centralizadas, ou seja,  que as seções sejam exatamente perpendiculares aos elementos ópticos considerados nas figuras.
Estimativa do ângulo 2V
 O ângulo 2V é aquele formado entre os dois eixos ópticos de um mineral biaxial (ângulo óptico), medido sobre o plano óptico (PO).
Figuras de Bissetriz Aguda
Os dois eixos ópticos (eo) estão contidos no plano óptico (PO) que é perpendicular ao plano da figura de interferência. O valor de 2V pode ser estimado na posição de afastamento máximo. Quando excede 60º, as isógiras saem do campo do microscópio.
Muscovita 2V 450
Figuras de Eixo Óptico
A estimativa pode ser feita através da curvatura máxima exibida pela isógira com a rotação da platina do microscópio, conforme esquema abaixo (0º, 90º e 180º mineral em posição de extinção ou barra; 45 e 135o mineral em posição de máxima iluminação ou curvatura).
 2V 450

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais