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Mineralogia_II_-_Aula_19_-_Inossilicatos_-_2012-2

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Mineralogia II
Características ópticas dos minerais - 
Silicatos: Inossilicatos
(PIROXÊNIOS e ANFIBÓLIOS)
Professor Msc. Vinicius Matté
2012/2 (18/04/2013)
ISOLADOS
DUPLAS
ANÉIS
FOLHAS
3D
CADEIA
SILICATOS:
CADEIA DUPLA
16% DOS MINERAIS DA CROSTA
Inossilicatos
Grupo dos piroxênios (cadeia simples)
“Anidros”
Grupo dos anfibólios (cadeia dupla)
“Hidratados”
Tetraedros de SiO4 em cadeias compartilhando O
Clivagem em duas direções
Piroxênios
FÓRMULA GERAL XYZ2O6
X = Na+, Ca2+, Mn2+, Fe2+, Mg2+ ou Li+
Y = Mn2+, Fe2+, Mg2+, Fe3+, Al3+, Cr3+ ou Ti4+
Z = Si4+ ou Al3+ nos tetraedros da cadeia
M1
Grupo dos piroxênios (cadeia simples)
 ortopiroxênios (opx)
 Enstatita
 Hiperstênio
 Ferrosilita
 clinopiroxênios (cpx)
 Diopsídio
 Augita
 Hedenbergita
 Aegerina
 Aegerina-augita
 Pigeonita
 Espodumênio
 Wollastonita (piroxenóide)
ortopiroxênios
Nos Opx as faces com 
clivagem {110} tem extinção 
reta e a face {001} 
tem extinção simétrica.
Enstatita 	MgSiO3 
Hiperstênio (Mg Fe)SiO3
Ferrosilita 	FeSiO3
	MACROSCOPIA:
Ortorrômbico
Maciço, fibroso, ou lamelar, cristais são raros
Dureza: 5,5 - 6,0
Densidade: 3,4
Cor: cinza, amarelo, verde pálido, verde oliva e marrom 
Brilho: vítreo
Clivagem: boa {210}
Ocorrência: peridotitos, gabros, noritos e basaltos.
12
Mineral do Grupo dos Ortopiroxênios
Sistema Cristalográfico	: Ortorrômbico
Caráter e Sinal Óptico		: Biaxial positivo
Índices de Refração		: na= 1,650 a 1,768; nb= 1,635 a 1,770;
 				 ng= 1,658 a 1,788, ângulo 2V = 58º a 60º
Relevo			: Alto positivo
Cor			: Incolor
Pleocroísmo		: Ausente
Hábito			: Prismático
Clivagem		: Em duas direções com ângulos de 88º e 92º
Birrefringência	: Baixa, variando de 0,008 a 0,009
Extinção		: Paralela
Sinal de Elongação: Positivo, raio lento paralelo a direção de clivagem
Paragênese		: A Enstatita é encontrada em rochas ígneas básicas e ultrabásicas. É observada também em meteoritos.
Enstatita (Mg,Fe2+)2 [SiO3]
 AUSÊNCIA DE
 PLEOCROÍSMO
 EXTINÇÃO RETA
Enstatita (ortopiroxênio, (OPX)) em um norito. Aqui a seção foi girada ~45° no sentido horário para mostrar a cor de interferência. Luz natural, 100x.
No centro da fotomicrografia, fenocristal de Enstatita com relevo alto.
Luz Natural, em enstatita-andesito (aumento de 20x).
Idem ao anterior, nicóis cruzados (20X)
Alterações:
Confusões possíveis:
Hiperstênio: Possui pleocroísmo;
Andalusita: elongação negativa;
Cloritas: relevo baixo, ausência de clivagem, birrefringência em geral mais baixa e 2V pequeno;
Cloritóide: elongação negativa, 2V pequeno e maclas frequentes;
Piroxênios monoclínicos: Extinção oblíqua, a não ser nas secções paralelas a (010), ausência de clivagem (010), birrefringência mais elevada.
Em serpentinas (antigorita), podendo evoluir a talco e comumente transformados por “uralitização” em anfibólios, especialmente a actinolita.
Hiperstênio (Mg Fe)SiO3
Mineral do Grupo dos Ortopiroxênios
Sistema Cristalográfico	: Ortorrômbico
Caráter e Sinal Óptico		: Biaxial negativo
Índices de Refração		: na= 1,650 a 1,768; nb= 1,653 a 1,770; 				 ng= 1,658 a 1,788, ângulo 2V = 63º a 90º
Relevo		: Alto positivo
Cor		: Verde ou vermelho pálido em seções delgadas. Pleocróico
Hábito	: Cristais subédricos de hábito prismático
Clivagem	: Em uma direção paralela a {100}
Birrefringência: Baixa, variando de 0,010 a 0,016
Extinção	: Paralela
Sinal de Elongação: Positivo, raio lento paralelo ao eixo C cristalográfico.
Paragênese: O Hiperstênio é comum em rochas ígneas, mais especialmente em charnokitos, noritos, hiperstênio-gabro e andesitos.
 PLEOCROÍSMO
 EXTINÇÃO RETA
Hiperstênio, amarelado e fraturado com alto relevo, em granito. 
							Luz Natural (20x)
Idem ao anterior, em nicóis cruzados evidenciando baixa birrefringência (20X).
Hp
Opx
Opx
Note a diferença de cor entre os grãos, ao centro hiperstênio (com um tom levemente verde e clivagens a 90º), e nas bordas clinopiroxênios. 					Nicóis descruzados (Luz natural).
Este grão de hiperstênio está na posição de extinção.
							Nicóis cruzados.
Um bronzitito é um ortopiroxenito dominado pelo mineral hiperstênio. Quase todas os grãos nesta microfotografia são hiperstênio. 									Luz natural.
Idem ao anterior. 								 Nicóis cruzados.
Alterações:
Confusões possíveis:
Andalusita: elongação negativa;
Cloritas: relevo baixo, ausência de clivagem a 87º, birrefringência em geral mais baixa e 2V pequeno.
Cloritóide: Elongação negativa, 2V pequeno e maclas frequentes;
Piroxênios monoclínicos: Extinção oblíqua, a não ser nas secções paralelas a (010), ausência de clivagem (010), birrefringência mais elevada.
O pleocroísmo é a característica mais distintiva do hiperstênio.
Em serpentinas (antigorita), podendo evoluir a talco e comumente transformados por “uralitização” em anfibólios, especialmente a actinolita.
clinopiroxênios
 Diopsídio
 Augita
 Hedenbergita
 Aegerina
 Aegerina-augita
 Pigeonita
 Espodumênio
 Wollastonita
 (piroxenóide)
Nos Cpx todas as faces tem 
extinção oblíqua, exceto a face {100}.
Diopsidio 		CaMgSi2O6 
Augita			(Ca,Na)(Mg,Fe,Al)(Si,Al)O6 Hedenbergita 	Ca,FeSi2O6
Diopsidio, Augita e Hedenbergita formam uma série de solução sólida
Augita é um clinopiroxênio no qual o Na substitui o Ca, o Al substitui o Mg,Fe ou o Si
Augita tem conteúdos de Fe e Mg superior
Características macroscópicas similares
MACROSCOPIA:
Monoclínico
Cristais prismáticos (seções com 4 ou 8 lados), maciço granular, colunar ou lamelar
Dureza 5 - 6
Densidade 3,2
Cor branco a verde claro (diopsidio), preto (augita) 
Brilho vítreo
Clivagem imperfeita a boa em duas direções {110} 87-930
Ocorrência- Diopsidio/Hedenbergita- metamorfismo de contato (calcáros), Augita- basaltos, gabros, peridotitos
Diopsidio 	Augita		Hedenbergita
Diopsidio Ca (Mg,Fe) Si2O6
Mineral do Grupo dos Clinopiroxênios
Sistema Cristalográfico		: Monoclínico
Caráter e Sinal Óptico		: Biaxial positivo
Índices de Refração		: na= 1,664 a 1,726; nb= 1,672 a 1,730; 
				 ng= 1,694 a 1,751, ângulo 2V = 58º a 60º
Relevo				: Alto positivo
Cor				: Incolor a verde pálido
Hábito				: Cristais subédricos de forma prismática 
Clivagem			: Paralela a {100} e em duas direções com 				ângulos de 87º e 93º 
Macla 		: Frequentes segundo {100}
Birrefringência			: Alta, variando de 0,029 a 0,031
Extinção			: Oblíqua, com ângulos 37º a 44º 
Sinal de Elongação: Positivo, raio lento paralelo à direção C cristalográfico
Paragênese		: O diopsídio é especialmente encontrado em contatos metamórficos. Normalmente está associada a outros minerais como granada, wollastonita, idocrásio e outros silicatos. Encontrado em gnaisses, xistos e algumas rochas ígneas.
4 cm
4 cm
Diopsidio rico em Cr 6cm 
Confusões possíveis:
 Aegirina (Augita) -  O diopsídio é difícil de distinguir da
 augita. Os jazimentos não são os mesmos.
 É distinguido:
 da hedenbergita pelos baixos índices de refração;
 da tremolita pelo grande ângulo de extinção;
 a augita tem um ângulo de extinção um pouco maior e usualmente tem uma cor escura;
 a pigeonita tem um pequeno ângulo axial. 
Alterações:
·   Como augita
Mineral do Grupo dos Clinopiroxênios
Sistema Cristalográfico	: Monoclínico
Caráter e Sinal Óptico	: Biaxial positivo
Índices de Refração	: na= 1,688 a 1,712; nb= 1,701 a 1,717;					 ng= 1,713 a 1,737, ângulo 2V = 25º a 83º
Relevo			: Alto positivo
Cor			: incolor, castanho pálido, verde, preto
Pleocroísmo		: fraco (verde pálido)
Hábito			: Prismático
Clivagem		: Boa na seção {110}
Maclas 	: Frequentes segundo {100}
Birrefringência		: Moderada a alta, variando de 0,018 a 0,033
Extinção		: Oblíqua, com ângulo variando de 35º a 48º
Sinal de Elongação
: Positivo, raio lento paralelo ao eixo C cristalográfico
Paragênese		: A Augita é um mineral comum em rochas ígneas básicas-ultrabásicas como gabros, basaltos, olivina-gabros, lamburgitos e peridotitos. Ás vezes encontrada em gnaisses e granulitos.
Augita (Ca,Mg,Fe2+,Fe3+,Ti, Al)2 [(Si,Al)2O6]
20 mm
45 mm
Augita é o piroxênio mais comum
 HÁBITO
 CLIVAGEM
 MACLA
Confusões possíveis:
Alterações:
Piroxênios ortorrômbicos – clivagem (010) . Extinção reta;
 
Diopsídio – difícil de distinguir da augita. O ângulo de extinção é um pouco menor e a cor é mais clara no diopsídio. Os jazimentos não são os mesmos;
 
Olivina – sem clivagens, incolor e límpida, birrefringência mais elevada e sem maclas.
Em clorita e calcita, mais comumente uralitizada em variedades de hornblenda verde e actinolita de composições variáveis. 
Aegerina 	NaFe3+ Si2O6
MACROSCOPIA:
Monoclínico
Cristais prismáticos alongados, fibroso
Dureza 6,0 - 6,5
Densidade 3,4
Cor marrom ou verde
Brilho vítreo
Clivagem imperfeita {110} 87-930
Ocorrência- rochas ígneas alcalinas Na (nefelina sienitos e fonolitos)
5 cm
14 mm
Mineral do Grupo dos Clinopiroxênios
Sistema Cristalográfico	: Monoclínico
Caráter e Sinal Óptico	: Biaxial Positivo ou Negativo
Índices de Refração		: na= 1750 a 1,776; nb= 1,780 a 1,820; 
 		 ng= 1,800 a 1,836, ângulo 2V = 60º
Relevo				: Forte Positivo
Cor				: Verde, preto.	 Pleocroísmo 			: De amarelo a verde
Hábito				: Geralmente prismáticos euédricos
Clivagem	: Em duas direções {110}, com ângulos de 87º e 93º
Birrefringência		: Forte, variando de 0,029 a 0,037
Extinção			: Oblíqua, com ângulo de 15º a 38º 					em seções longitudinais
Sinal de Elongação		: Negativa
Aegerina-Augita 
(Fórmula química intermediária entre a Aegerina e a Augita) 
Confusões possíveis:
Piroxênio ortorrômbico – clivagem (010); extinção reta.
 
Diopsídio – difícil de distinguir da augita. Os jazimentos não são os mesmos.
 
Olivinas – sem clivagens, incolor e límpida, birrefringência mais elevada, sem maclas.
 
Hornblenda verde - Aegirina apresenta clivagens grosseiras sub-ortogonais. Relevo e birrefringência mais elevados. Ângulo de extinção menor. Elongação (-). Jazimentos diferentes.
 
Aegirina – Pode ser distinguida pelo seu grande ângulo de extinção.
PIGEONITA Ca (Mg,Fe) Si2O6
MACROSCOPIA:
Monoclínico
Raros cristais prismáticos
Dureza 6,0
Densidade 3,4
Cor marrom, marrom esverdeado, preto
Brilho vítreo
Clivagem boa {110}
Ocorrência- rochas vulcânicas básicas
Mineral do Grupo dos Clinopiroxênios
Sistema Cristalográfico	: Monoclínico
Caráter e Sinal Óptico		: Biaxial positivo
Índices de Refração		: na= 1,682 a 1,722; nb= 1,684 a1,722; 
 				 ng= 1,705 a 1,751, ângulo 2V = 0º a 40º 
Relevo				: Alto positivo
Cor				: Incolor a verde pálido
Pleocroísmo			:muitas vezes inexistente, pode ser 					fraco a verde pálido
Hábito				: Cristais anédricos
Clivagem	: Em duas direções na {110} com ângulos de 87º e 93º
Maclas 		: frequentes segundo {100}
Birrefringência		: Moderada, variando de 0,021 s 0,033
Extinção			: Oblíqua, com ângulos de 22º a 45º
Sinal de Elongação		: Negativo, raio rápido paralelo a 					direção de clivagem
Pigeonitas macladas do meteorito NWA 2088 LP
Pigeonita hospedeira com lamelas de augita LP
Confusões possíveis:
O único mineral que pode ser confundido com a pigeonita é a augita, esta pode ser distinguida por seu ângulo axial pequeno.
Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios
Sistema Cristalográfico		: Monoclínico
Caráter e Sinal Óptico		: Biaxial positivo 
Índices de Refração		: na= 1,648 a 1,663; nb= 1,655 a 1,669; 
 				ng= 1,,662 a 1,679, ângulo 2V = 54º a 69º
Relevo				: Alto positivo
Cor				: Incolor
Hábito				: Cristais euédricos de forma tabular
Clivagem			: Perfeita paralela a {110}
Birrefringência			: Moderada, variando de 0,013 a 0,027
Extinção			: Oblíqua nas seções longitudinais com 					ângulo entre 23º a 27º
Sinal de Elongação		: Positivo, raio lento paralelo ao eixo C
Paragênese			: O espodumênio ocorre em granitos pegmatíticos ricos em lítio, e esta associado a albita, lepidolita, elbaita e raros minerais de lítio.
Espodumênio
Confusões possíveis:
Espodumênio assemelha-se ao diopsídio na aparência, do qual pode ser distinguido pelo pequeno ângulo de extinção.
- Mineral do Grupo dos Piroxenóides
 Sistema Cristalográfico 	: Triclínico
 Caráter e Sinal Ótico		: biaxial negativo
 Índices de Refração		: ng= 1,632 a 1,636; np= 1,630 a 1,634
 Relevo			: alto
 Cor				: incolor, branco acinzentado 
 Hábito			: tabular ou fibroso
 Clivagem			: Perfeita em {100} e boa {001} e {-10-2}
- Birrefringência		: baixa, variando de 0,012 a 0,014
 Extinção 	: as seções alongadas possuem extinção subparalela
 Paragênese	: Normalmente associado a minerais cálcicos.  
 Propriedades Diagnósticas : Clivagem e solubilidade em ácido.  
Wollastonita (PIROXENÓIDE)
Granada
Wollastonita
Wollastonita
Granada
FÓRMULA GERAL
W0-1 X2 Y5 Z 8 O22 (OH,F)2
W = Na+ , K+ no sítio A
X = Ca2+, Na+, Mn 2+ , Fe 2+, Mg 2+, Li+ no sítio M4
Y = Mn2+, Fe2, Mg2+, Fe3+, Al3+ e Ti4+ nos sítios M1, M2 e M3
Z= Si 4+ ou Al 3+ no tetraedro
Anfibólios
Grupo dos anfibólios (cadeia dupla) 
 ortoANFIBÓLIO:
 Antofilita
CLINOANFIBÓLIOS
 Cummingtonita/Grunerita 
 Tremolita/actinolita
 Hornblenda
 Glaucofano
 Riebequita
 Arfvedsonita
HORNBLENDA
1200 GRAUS
SEÇÃO BASAL
SEÇÃO LONGITUDINAL
Antofilita 	(Mg,Fe)7 Si8O22 (OH) 2 
MACROSCOPIA:
Ortorrômbico
Lamelar ou fibroso
Dureza 5,5 - 6,0
Densidade 3,4
Cor cinza, esverdeado, amarronado
Brilho vítreo
Clivagem perfeita {210} ~1200
Ocorrência- rochas metamórficas ricas em Mg
5 cm
5 mm
Mineral do Grupo dos Ortoanfibólios
Sistema Cristalográfico	: Ortorrômbico
Caráter e Sinal Óptico		: Biaxial positivo
Índices de Refração		: na= 1,596 a 1,694; nb= 1,605 a 1,710; 
 ng= 1,615 a 1,722, ângulo 2V= 70º a 90º
Relevo				: Alto positivo
Cor				: Incolor a cores pálidas nas seções delgadas
Hábito				: Prismático 
Clivagem	: Em duas direções na {110} com ângulos de 54º e 126º
Birrefringência: Moderada, variando de 0,016 a 0,025
Extinção	: Paralela nas seções longitudinais e simétrica nas basais.
Sinal de Elongação: Positiva, raio lento paralelo ao eixo C cristalográfico.
Paragênese	: A Antofilita é tipicamente um mineral de rochas
 metamórficas, sendo constituinte principal de antofilita-xistos
 e secundário em peridotitos e dunitos .
Cristais de Antofilita incolores e com relevo alto, em talco-xisto. 
 					Nicóis paralelos (aumento de 5x).
Antofilita com birrefringência moderada. 
					Nicóis cruzados (10x).
Alteração:
Frequentemente a talco.
 
 Antofilita assemelha-se a tremolita-actinolita e também a cummingtonita, mais pode ser distinguida desses minerais pela extinção paralela.
Série da Cummingtonita
Cummingtonita 	(Mg,Fe)7 Si8O22 (OH) 2
Grunerita 		 Fe7 Si8O22 (OH) 2
MACROSCOPIA
Monoclínico
Lamelar ou fibroso
Dureza 5,5 - 6,0
Densidade 3,1- 3,6
Cor marrom
Brilho sedoso
Clivagem perfeita {110} ~1200
Ocorrência- rochas metamórficas (anfibolitos)
Cummingtonita - fibroso
Série da Tremolita
Tremolita Ca2 Mg5 Si8O22 (OH) 2
Actinolita	 Ca2 (Mg,Fe)5 Si8O22 (OH)2
MACROSCOPIA
Monoclínico
Cristais prismáticos, laminar ou fibroso
Dureza 5 - 6
Densidade 3,0 - 3,3
Cor branco (tremolita), verde (actinolita)
Brilho vítreo
Clivagem perfeita {110} ~1200
Ocorrência - rochas metamórficas
6 cm
13 cm
Tremolita
4 cm
16 cm
8 cm
Actinolita	
Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios
Sistema Cristalográfico: Monoclínico
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial negativo
Índices de Refração: na= 1,599 a 1,688;
nb= 1,612 a 1,697; ng= 1,622 a 1,705, ângulo 2V= 79º a 85º
Relevo: Alto positivo
Cor: Incolor a verde pálido, levemente pleocróico
Pleocroísmo: Tremolita ausente. Actinolita amarelo pálido, verde amarelado, verde pálido ou azul esverdeado
Hábito: Acicular, sendo observado agregados fibrosos (asbestos)
Clivagem: Em duas direções em {110} com ângulos de 56º e 124º. Nas seções longitudinais a clivagem é paralela ao eixo C cristalográfico
Maclas: Frequentes segundo {100}
Birrefringência: Moderada a alta, variando de 0,022 a 0,027
Extinção: Oblíqua nas seções longitudinais com ângulo de 10º a 20º, simétrica nas basais
Sinal de Elongação: Positiva, raio lento paralelo a direção de clivagem
Paragênese: A Actinolita ocorre em zonas de contatos metamórficos, nos xistos, gnaisses e calcários metamorfizados. Pode substituir o piroxênio em rochas ígneas.
Tremolita
 Hábito
 Pleocroísmo ausente
 Clivagem
Actinolita
 Hábito
 Pleocroísmo 
 Clivagem
O talco dá forma à matriz, entre os cristais prismáticos de tremolita nesta rocha.
							 Nicóis cruzados.
Confusões Possíveis:
Anfibólio ortorrômbico – extinção reta
 
Cummingtonita – birrefringência mais alta
 
Hornblenda verde – cor ( mais pálida na actinolita) e ângulo de extinção (menor na actinolita).
Hornblenda (Ca,Na)2-3 (Mg,Fe,Al)5 Si6 (Si,Al)2 O22 (OH) 2 
MACROSCOPIA:
Monoclínico
Cristais prismáticos, fibroso
Dureza 5-6
Densidade 3,2
Cor verde, marrom, preto
Brilho vítreo
Clivagem perfeita {110} ~1200
Ocorrência- rochas ígneas e metamórficas 
24 mm
28mm
6 cm
Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios
Sistema Cristalográfico	: Monoclínico
Caráter e Sinal Óptico	: Biaxial negativo
Índices de Refração	: na= 1,630 a 1,680; nb= 1,630 a 1,700;
 			ng= 1,640 a 1,710, ângulo 2V= 63° a 87°
Birrefringência		: baixa a média, variando de 0,014 a 0,026
Maclas 	: frequentes segundo {100}
Cores			: verde em várias tonalidades
Pleocroísmo		:variado, tons de verde, amarelo-verde, verde-				azulado, castanho
Dureza			: 5 – 6
Densidade		: 3 – 3,4
Fratura			: irregular
Clivagem		: perfeita
Cristais			: Monoclínicos (normalmente prismáticos longos, às
 			 vezes com uma seção em forma de diamante. 
Ambiente		: é um mineral formador de rochas importante, 
 			encontrado em rochas ígneas e metamórficas. 
Paragênese		: augita, granada, biotita, feldspatos, quartzo e 
 			epidoto.
Hornblenda 
Verde
(Ca,Na,K)2 3(Mg,Fe,Al)5 (SiAl)8 O22 (OH)2 
 Pleocroísmo
 Clivagem
Confusões possíveis:
Alterações:
Cloritas – uma só clivagem (001) – extinção reta. Birrefringência mais baixa. Quase uniaxial.
 
Cloritóide – elongação (-)
 
Aegirina – Clivagens grosseiras sub-ortogonais. Relevo e birrefringência mais elevados. Ângulo de extinção menor. Elongação (-). Jazimentos diferentes.
 
Actinolita – Cor (mais pálida na actinolita) e ângulo de extinção (menor na actinolita).
 
Augita – Clivagem, pleocroísmo e ângulo máximo de extinção.
Biotita, clorita, epidoto e calcita.
Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios
Sistema Cristalográfico	: Monoclínico
Caráter e Sinal Óptico	: Biaxial negativo
Índices de Refração	: na= 1,615 a 1,705; nb= 1,618 a 1,714; 
 			ng= 1,632 a 1,730, ângulo 2V = 52º a 85º
Relevo			: Alto positivo
Cor		: Marrom de várias tonalidades em seções delgadas
Hábito		: Cristais pseudohexagonais na seção basal e prismático nas 		longitudinais
Clivagem	: Paralela a {100) em duas direções com ângulos de 56º e 124º 
Birrefringência	: Moderada , variando de 0,019 a 0,026
Extinção	: Oblíqua com ângulo de 12º a 30º, a seção basal é simétrica
Sinal de Elongação	: Positiva, raio lento paralelo ao eixo C cristalografico
Paragênese		: A hornblenda é um mineral muito comum em rochas ígneas, mas pode ocorrer em gnaisses, xistos e anfibolitos.
Hornblenda Marrom
 (O-2 e Fe3+ substituem (OH)2- e Al 
Hornblenda marrom 
em rocha vulcânica
Confusões possíveis:
A hornblenda marrom assemelha-se a biotita (apresenta melhor clivagem somente em uma direção e a extinção é mais paralela).
Anfibólios sódicos
Glaucofano Na2 Mg3 Al2 Si8O22 (OH) 2
Riebeckita Na2 Fe32+ Fe23+ Si8O22 (OH)2
MACROSCOPIA
Monoclínico
Cristais aciculares (agregados), fibroso
Dureza 6
Densidade 3,2
Cor azul, azul-escuro, preto
Brilho vítreo
Clivagem perfeita {110} ~1200
Ocorrência- glaucofano- metamórficas (alta T), riebeckita- ígneas (granitos, sienitos)
10 mm
7 cm
Glaucofano 
Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios
Sistema Cristalográfico	: Monoclínico 
Caráter e Sinal Óptico	: Biaxial Negativo
Índices de Refração		: na= 1,606 a 1,637; 
				nb= 1,615 a 1,650; 							ng= 1,627 a 1,655, 
				ângulo 2V(Calc)=62-84, 2V(Meas)=10-80
Clivagem 	: Boa segundo {110}
Maclas 		: Simples segundo {100}
Cor 		: Azul alfazema a incolor
Pleocroísmo			: Amarelo a azul
Sinal de elongação	 	: Positivo (length-slow)
Birrefringência		: Variando de 0.0180 a 0.0210
Glaucofano Na2 Mg3 Al2 Si8O22 (OH) 2
 hábito
 pleocroísmo
Riebequita Na2Fe23+Fe23+ [Si8O22](OH)2
α 	 1.650-1.701
β 	 1.655-1.711
γ 	 1.670-1.717
δ 	0.006-0.016
2V 40 - 100°
Clivagem Boa segundo {110}
Maclas Simples segundo {100}
Cor Azul escura
Pleocroísmo	 Amarelo acastanhado a azul (vários tons)
Sinal de elongação negativo (length-fast)
Monoclínico (+) (-)
Arfvedsonita Na3(Mg,Fe)4 (Al,Fe3+ ) Si8O22(OH,F)2
α 	 1.623-1.700
β 	 1.631-1.706
γ 	 1.635-1.710
δ 	0.010-0.012
2V 8 - 87°
Clivagem perfeita segundo {110}
Maclas Simples segundo {100}
Cor verde acastanhada, violeta
Pleocroísmo		 verde amarelado a azul
Sinal de elongação 	 negativo (length-fast)
Monoclínico (-)
(MgSiO3) 
(Mg,Fe) Si O3
Cristais prismáticos, esverdeados, com relevo alto, de diopsídio, em rocha calcossilicática fina. Nicóis paralelos, aumento de 5x .
Idem ao anterior, mostrando alta birrefringência. 
Nicóis cruzados, aumento de 5x .
Ca(Mg,Fe)(SiO3)2[(Al,Fe)2O3]
Fenocristais subédricos de Augita, em piroxenito do tipo jacupiranguito.
								 Nicóis paralelos, aumento de 20x .
						Idem anterior.
										Nicóis cruzados, aumento de 20x.
Augita levemente marrom em gabro. 
												Luz polarizada, 20x.
Augita no gabro, apresenta birrefringência irregular que vai até o azul de segunda ordem. 
										 Nicóis cruzados, aumento de 20x.
Cristais de Augita em piroxenito ( jacupiranguito ), observados a nicóis cruzados
Norito – esta rocha é formada basicamente de clinopiroxênio (augita). 
																Luz natural.
						 Idem ao anterior. 
													 Nicóis cruzados.
Tonalito - esta rocha contém hornblenda, plagioclásio, clinopiroxênio, biotita e quartzo. 
												 Nicóis cruzados.
Cristais de Augita (coloridos), e Plagioclásio (cinzas) em diabásio. 
														 Nicóis cruzados.
Fenocristal de Aegirina-Augita, esverdeada com clivagem em uma direção, em sienito fluidal, nicóis descruzados ( aumento de 10x ) .
Aegirina-Augita zonada de coloração violeta , nicóis cruzados, em basalto alcalino ( aumento de 20x) .
mCaMg(SiO3)2.n(MgFe)SiO3 
Megafenocristal de Pigeonita mostrando zoneamento discreto.
 Nicóis
paralelos, aumento de 5x .
Idem ao anterior.
Nicóis cruzados, aumento de 5x .
(LiAlSi2O6) 
Espodumênio a nicóis paralelos, em lâmina de grânulos (20x)
Idem ao anterior, nicóis cruzados (20X) 
CaSiO3
((Mg,Fe)7(OH)2(Si4O11)2) 
Cristais de actinolita em xisto, de coloração verde em agregados fibrosos, a nicóis paralelos ( aumento de 20x ) .
Idem anterior, nicóis cruzados (20X).
Hornblenda verde em um diorito. As interseções da clivagem de ~120° e de ~60° são claramente visíveis. 							 Luz natural, 100x.
K2(Mg,Fe,Al)5(OH)2[(Si,Al)4O11]2 
Fenocristal de hornblenda ao centro (cor marrom), associada a clorita (cristais verdes), em hornblenda-granito .
Nicóis paralelos, aumento de 20x .
Idem ao anterior.
 Nicóis paralelos, aumento de 20x .
As áreas marrons escuras e claras extensivas são diversos cristais de hornblenda. Note as numerosas inclusões de minerais opacos e de plagioclásio. 											 Luz natural, aumento de 20x.
Nas duas orientações da hornblenda, podemos ver cores de interferência que correspondem no máximo a um azul de 2ª ordem. 
 Nicóis cruzados, aumento de 20x.
Note os característicos ângulos de clivagem com ~120º em algumas seções e cores que variam do marrom ao verde por causa do pleocroísmo. 
 Luz natural.
Note em algumas seções os ângulos de clivagem com ~120º, o que é diagnóstico dos anfibólios. 							 Nicóis cruzados.
Na2 (Mg, Fe)3Al2Si8O22(OH)2
Note pleocroísmo que varia do azul-cinzento ao roxo nesta lâmina. 
Luz natural.
Note as cores azul-cinzentas anômalas da interferência no glaucofano nesta lâmina. 
													Nicóis cruzados.

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