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Mineralogia II Características ópticas dos minerais - Silicatos: Inossilicatos (PIROXÊNIOS e ANFIBÓLIOS) Professor Msc. Vinicius Matté 2012/2 (18/04/2013) ISOLADOS DUPLAS ANÉIS FOLHAS 3D CADEIA SILICATOS: CADEIA DUPLA 16% DOS MINERAIS DA CROSTA Inossilicatos Grupo dos piroxênios (cadeia simples) “Anidros” Grupo dos anfibólios (cadeia dupla) “Hidratados” Tetraedros de SiO4 em cadeias compartilhando O Clivagem em duas direções Piroxênios FÓRMULA GERAL XYZ2O6 X = Na+, Ca2+, Mn2+, Fe2+, Mg2+ ou Li+ Y = Mn2+, Fe2+, Mg2+, Fe3+, Al3+, Cr3+ ou Ti4+ Z = Si4+ ou Al3+ nos tetraedros da cadeia M1 Grupo dos piroxênios (cadeia simples) ortopiroxênios (opx) Enstatita Hiperstênio Ferrosilita clinopiroxênios (cpx) Diopsídio Augita Hedenbergita Aegerina Aegerina-augita Pigeonita Espodumênio Wollastonita (piroxenóide) ortopiroxênios Nos Opx as faces com clivagem {110} tem extinção reta e a face {001} tem extinção simétrica. Enstatita MgSiO3 Hiperstênio (Mg Fe)SiO3 Ferrosilita FeSiO3 MACROSCOPIA: Ortorrômbico Maciço, fibroso, ou lamelar, cristais são raros Dureza: 5,5 - 6,0 Densidade: 3,4 Cor: cinza, amarelo, verde pálido, verde oliva e marrom Brilho: vítreo Clivagem: boa {210} Ocorrência: peridotitos, gabros, noritos e basaltos. 12 Mineral do Grupo dos Ortopiroxênios Sistema Cristalográfico : Ortorrômbico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial positivo Índices de Refração : na= 1,650 a 1,768; nb= 1,635 a 1,770; ng= 1,658 a 1,788, ângulo 2V = 58º a 60º Relevo : Alto positivo Cor : Incolor Pleocroísmo : Ausente Hábito : Prismático Clivagem : Em duas direções com ângulos de 88º e 92º Birrefringência : Baixa, variando de 0,008 a 0,009 Extinção : Paralela Sinal de Elongação: Positivo, raio lento paralelo a direção de clivagem Paragênese : A Enstatita é encontrada em rochas ígneas básicas e ultrabásicas. É observada também em meteoritos. Enstatita (Mg,Fe2+)2 [SiO3] AUSÊNCIA DE PLEOCROÍSMO EXTINÇÃO RETA Enstatita (ortopiroxênio, (OPX)) em um norito. Aqui a seção foi girada ~45° no sentido horário para mostrar a cor de interferência. Luz natural, 100x. No centro da fotomicrografia, fenocristal de Enstatita com relevo alto. Luz Natural, em enstatita-andesito (aumento de 20x). Idem ao anterior, nicóis cruzados (20X) Alterações: Confusões possíveis: Hiperstênio: Possui pleocroísmo; Andalusita: elongação negativa; Cloritas: relevo baixo, ausência de clivagem, birrefringência em geral mais baixa e 2V pequeno; Cloritóide: elongação negativa, 2V pequeno e maclas frequentes; Piroxênios monoclínicos: Extinção oblíqua, a não ser nas secções paralelas a (010), ausência de clivagem (010), birrefringência mais elevada. Em serpentinas (antigorita), podendo evoluir a talco e comumente transformados por “uralitização” em anfibólios, especialmente a actinolita. Hiperstênio (Mg Fe)SiO3 Mineral do Grupo dos Ortopiroxênios Sistema Cristalográfico : Ortorrômbico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial negativo Índices de Refração : na= 1,650 a 1,768; nb= 1,653 a 1,770; ng= 1,658 a 1,788, ângulo 2V = 63º a 90º Relevo : Alto positivo Cor : Verde ou vermelho pálido em seções delgadas. Pleocróico Hábito : Cristais subédricos de hábito prismático Clivagem : Em uma direção paralela a {100} Birrefringência: Baixa, variando de 0,010 a 0,016 Extinção : Paralela Sinal de Elongação: Positivo, raio lento paralelo ao eixo C cristalográfico. Paragênese: O Hiperstênio é comum em rochas ígneas, mais especialmente em charnokitos, noritos, hiperstênio-gabro e andesitos. PLEOCROÍSMO EXTINÇÃO RETA Hiperstênio, amarelado e fraturado com alto relevo, em granito. Luz Natural (20x) Idem ao anterior, em nicóis cruzados evidenciando baixa birrefringência (20X). Hp Opx Opx Note a diferença de cor entre os grãos, ao centro hiperstênio (com um tom levemente verde e clivagens a 90º), e nas bordas clinopiroxênios. Nicóis descruzados (Luz natural). Este grão de hiperstênio está na posição de extinção. Nicóis cruzados. Um bronzitito é um ortopiroxenito dominado pelo mineral hiperstênio. Quase todas os grãos nesta microfotografia são hiperstênio. Luz natural. Idem ao anterior. Nicóis cruzados. Alterações: Confusões possíveis: Andalusita: elongação negativa; Cloritas: relevo baixo, ausência de clivagem a 87º, birrefringência em geral mais baixa e 2V pequeno. Cloritóide: Elongação negativa, 2V pequeno e maclas frequentes; Piroxênios monoclínicos: Extinção oblíqua, a não ser nas secções paralelas a (010), ausência de clivagem (010), birrefringência mais elevada. O pleocroísmo é a característica mais distintiva do hiperstênio. Em serpentinas (antigorita), podendo evoluir a talco e comumente transformados por “uralitização” em anfibólios, especialmente a actinolita. clinopiroxênios Diopsídio Augita Hedenbergita Aegerina Aegerina-augita Pigeonita Espodumênio Wollastonita (piroxenóide) Nos Cpx todas as faces tem extinção oblíqua, exceto a face {100}. Diopsidio CaMgSi2O6 Augita (Ca,Na)(Mg,Fe,Al)(Si,Al)O6 Hedenbergita Ca,FeSi2O6 Diopsidio, Augita e Hedenbergita formam uma série de solução sólida Augita é um clinopiroxênio no qual o Na substitui o Ca, o Al substitui o Mg,Fe ou o Si Augita tem conteúdos de Fe e Mg superior Características macroscópicas similares MACROSCOPIA: Monoclínico Cristais prismáticos (seções com 4 ou 8 lados), maciço granular, colunar ou lamelar Dureza 5 - 6 Densidade 3,2 Cor branco a verde claro (diopsidio), preto (augita) Brilho vítreo Clivagem imperfeita a boa em duas direções {110} 87-930 Ocorrência- Diopsidio/Hedenbergita- metamorfismo de contato (calcáros), Augita- basaltos, gabros, peridotitos Diopsidio Augita Hedenbergita Diopsidio Ca (Mg,Fe) Si2O6 Mineral do Grupo dos Clinopiroxênios Sistema Cristalográfico : Monoclínico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial positivo Índices de Refração : na= 1,664 a 1,726; nb= 1,672 a 1,730; ng= 1,694 a 1,751, ângulo 2V = 58º a 60º Relevo : Alto positivo Cor : Incolor a verde pálido Hábito : Cristais subédricos de forma prismática Clivagem : Paralela a {100} e em duas direções com ângulos de 87º e 93º Macla : Frequentes segundo {100} Birrefringência : Alta, variando de 0,029 a 0,031 Extinção : Oblíqua, com ângulos 37º a 44º Sinal de Elongação: Positivo, raio lento paralelo à direção C cristalográfico Paragênese : O diopsídio é especialmente encontrado em contatos metamórficos. Normalmente está associada a outros minerais como granada, wollastonita, idocrásio e outros silicatos. Encontrado em gnaisses, xistos e algumas rochas ígneas. 4 cm 4 cm Diopsidio rico em Cr 6cm Confusões possíveis: Aegirina (Augita) - O diopsídio é difícil de distinguir da augita. Os jazimentos não são os mesmos. É distinguido: da hedenbergita pelos baixos índices de refração; da tremolita pelo grande ângulo de extinção; a augita tem um ângulo de extinção um pouco maior e usualmente tem uma cor escura; a pigeonita tem um pequeno ângulo axial. Alterações: · Como augita Mineral do Grupo dos Clinopiroxênios Sistema Cristalográfico : Monoclínico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial positivo Índices de Refração : na= 1,688 a 1,712; nb= 1,701 a 1,717; ng= 1,713 a 1,737, ângulo 2V = 25º a 83º Relevo : Alto positivo Cor : incolor, castanho pálido, verde, preto Pleocroísmo : fraco (verde pálido) Hábito : Prismático Clivagem : Boa na seção {110} Maclas : Frequentes segundo {100} Birrefringência : Moderada a alta, variando de 0,018 a 0,033 Extinção : Oblíqua, com ângulo variando de 35º a 48º Sinal de Elongação : Positivo, raio lento paralelo ao eixo C cristalográfico Paragênese : A Augita é um mineral comum em rochas ígneas básicas-ultrabásicas como gabros, basaltos, olivina-gabros, lamburgitos e peridotitos. Ás vezes encontrada em gnaisses e granulitos. Augita (Ca,Mg,Fe2+,Fe3+,Ti, Al)2 [(Si,Al)2O6] 20 mm 45 mm Augita é o piroxênio mais comum HÁBITO CLIVAGEM MACLA Confusões possíveis: Alterações: Piroxênios ortorrômbicos – clivagem (010) . Extinção reta; Diopsídio – difícil de distinguir da augita. O ângulo de extinção é um pouco menor e a cor é mais clara no diopsídio. Os jazimentos não são os mesmos; Olivina – sem clivagens, incolor e límpida, birrefringência mais elevada e sem maclas. Em clorita e calcita, mais comumente uralitizada em variedades de hornblenda verde e actinolita de composições variáveis. Aegerina NaFe3+ Si2O6 MACROSCOPIA: Monoclínico Cristais prismáticos alongados, fibroso Dureza 6,0 - 6,5 Densidade 3,4 Cor marrom ou verde Brilho vítreo Clivagem imperfeita {110} 87-930 Ocorrência- rochas ígneas alcalinas Na (nefelina sienitos e fonolitos) 5 cm 14 mm Mineral do Grupo dos Clinopiroxênios Sistema Cristalográfico : Monoclínico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial Positivo ou Negativo Índices de Refração : na= 1750 a 1,776; nb= 1,780 a 1,820; ng= 1,800 a 1,836, ângulo 2V = 60º Relevo : Forte Positivo Cor : Verde, preto. Pleocroísmo : De amarelo a verde Hábito : Geralmente prismáticos euédricos Clivagem : Em duas direções {110}, com ângulos de 87º e 93º Birrefringência : Forte, variando de 0,029 a 0,037 Extinção : Oblíqua, com ângulo de 15º a 38º em seções longitudinais Sinal de Elongação : Negativa Aegerina-Augita (Fórmula química intermediária entre a Aegerina e a Augita) Confusões possíveis: Piroxênio ortorrômbico – clivagem (010); extinção reta. Diopsídio – difícil de distinguir da augita. Os jazimentos não são os mesmos. Olivinas – sem clivagens, incolor e límpida, birrefringência mais elevada, sem maclas. Hornblenda verde - Aegirina apresenta clivagens grosseiras sub-ortogonais. Relevo e birrefringência mais elevados. Ângulo de extinção menor. Elongação (-). Jazimentos diferentes. Aegirina – Pode ser distinguida pelo seu grande ângulo de extinção. PIGEONITA Ca (Mg,Fe) Si2O6 MACROSCOPIA: Monoclínico Raros cristais prismáticos Dureza 6,0 Densidade 3,4 Cor marrom, marrom esverdeado, preto Brilho vítreo Clivagem boa {110} Ocorrência- rochas vulcânicas básicas Mineral do Grupo dos Clinopiroxênios Sistema Cristalográfico : Monoclínico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial positivo Índices de Refração : na= 1,682 a 1,722; nb= 1,684 a1,722; ng= 1,705 a 1,751, ângulo 2V = 0º a 40º Relevo : Alto positivo Cor : Incolor a verde pálido Pleocroísmo :muitas vezes inexistente, pode ser fraco a verde pálido Hábito : Cristais anédricos Clivagem : Em duas direções na {110} com ângulos de 87º e 93º Maclas : frequentes segundo {100} Birrefringência : Moderada, variando de 0,021 s 0,033 Extinção : Oblíqua, com ângulos de 22º a 45º Sinal de Elongação : Negativo, raio rápido paralelo a direção de clivagem Pigeonitas macladas do meteorito NWA 2088 LP Pigeonita hospedeira com lamelas de augita LP Confusões possíveis: O único mineral que pode ser confundido com a pigeonita é a augita, esta pode ser distinguida por seu ângulo axial pequeno. Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios Sistema Cristalográfico : Monoclínico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial positivo Índices de Refração : na= 1,648 a 1,663; nb= 1,655 a 1,669; ng= 1,,662 a 1,679, ângulo 2V = 54º a 69º Relevo : Alto positivo Cor : Incolor Hábito : Cristais euédricos de forma tabular Clivagem : Perfeita paralela a {110} Birrefringência : Moderada, variando de 0,013 a 0,027 Extinção : Oblíqua nas seções longitudinais com ângulo entre 23º a 27º Sinal de Elongação : Positivo, raio lento paralelo ao eixo C Paragênese : O espodumênio ocorre em granitos pegmatíticos ricos em lítio, e esta associado a albita, lepidolita, elbaita e raros minerais de lítio. Espodumênio Confusões possíveis: Espodumênio assemelha-se ao diopsídio na aparência, do qual pode ser distinguido pelo pequeno ângulo de extinção. - Mineral do Grupo dos Piroxenóides Sistema Cristalográfico : Triclínico Caráter e Sinal Ótico : biaxial negativo Índices de Refração : ng= 1,632 a 1,636; np= 1,630 a 1,634 Relevo : alto Cor : incolor, branco acinzentado Hábito : tabular ou fibroso Clivagem : Perfeita em {100} e boa {001} e {-10-2} - Birrefringência : baixa, variando de 0,012 a 0,014 Extinção : as seções alongadas possuem extinção subparalela Paragênese : Normalmente associado a minerais cálcicos. Propriedades Diagnósticas : Clivagem e solubilidade em ácido. Wollastonita (PIROXENÓIDE) Granada Wollastonita Wollastonita Granada FÓRMULA GERAL W0-1 X2 Y5 Z 8 O22 (OH,F)2 W = Na+ , K+ no sítio A X = Ca2+, Na+, Mn 2+ , Fe 2+, Mg 2+, Li+ no sítio M4 Y = Mn2+, Fe2, Mg2+, Fe3+, Al3+ e Ti4+ nos sítios M1, M2 e M3 Z= Si 4+ ou Al 3+ no tetraedro Anfibólios Grupo dos anfibólios (cadeia dupla) ortoANFIBÓLIO: Antofilita CLINOANFIBÓLIOS Cummingtonita/Grunerita Tremolita/actinolita Hornblenda Glaucofano Riebequita Arfvedsonita HORNBLENDA 1200 GRAUS SEÇÃO BASAL SEÇÃO LONGITUDINAL Antofilita (Mg,Fe)7 Si8O22 (OH) 2 MACROSCOPIA: Ortorrômbico Lamelar ou fibroso Dureza 5,5 - 6,0 Densidade 3,4 Cor cinza, esverdeado, amarronado Brilho vítreo Clivagem perfeita {210} ~1200 Ocorrência- rochas metamórficas ricas em Mg 5 cm 5 mm Mineral do Grupo dos Ortoanfibólios Sistema Cristalográfico : Ortorrômbico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial positivo Índices de Refração : na= 1,596 a 1,694; nb= 1,605 a 1,710; ng= 1,615 a 1,722, ângulo 2V= 70º a 90º Relevo : Alto positivo Cor : Incolor a cores pálidas nas seções delgadas Hábito : Prismático Clivagem : Em duas direções na {110} com ângulos de 54º e 126º Birrefringência: Moderada, variando de 0,016 a 0,025 Extinção : Paralela nas seções longitudinais e simétrica nas basais. Sinal de Elongação: Positiva, raio lento paralelo ao eixo C cristalográfico. Paragênese : A Antofilita é tipicamente um mineral de rochas metamórficas, sendo constituinte principal de antofilita-xistos e secundário em peridotitos e dunitos . Cristais de Antofilita incolores e com relevo alto, em talco-xisto. Nicóis paralelos (aumento de 5x). Antofilita com birrefringência moderada. Nicóis cruzados (10x). Alteração: Frequentemente a talco. Antofilita assemelha-se a tremolita-actinolita e também a cummingtonita, mais pode ser distinguida desses minerais pela extinção paralela. Série da Cummingtonita Cummingtonita (Mg,Fe)7 Si8O22 (OH) 2 Grunerita Fe7 Si8O22 (OH) 2 MACROSCOPIA Monoclínico Lamelar ou fibroso Dureza 5,5 - 6,0 Densidade 3,1- 3,6 Cor marrom Brilho sedoso Clivagem perfeita {110} ~1200 Ocorrência- rochas metamórficas (anfibolitos) Cummingtonita - fibroso Série da Tremolita Tremolita Ca2 Mg5 Si8O22 (OH) 2 Actinolita Ca2 (Mg,Fe)5 Si8O22 (OH)2 MACROSCOPIA Monoclínico Cristais prismáticos, laminar ou fibroso Dureza 5 - 6 Densidade 3,0 - 3,3 Cor branco (tremolita), verde (actinolita) Brilho vítreo Clivagem perfeita {110} ~1200 Ocorrência - rochas metamórficas 6 cm 13 cm Tremolita 4 cm 16 cm 8 cm Actinolita Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios Sistema Cristalográfico: Monoclínico Caráter e Sinal Óptico: Biaxial negativo Índices de Refração: na= 1,599 a 1,688; nb= 1,612 a 1,697; ng= 1,622 a 1,705, ângulo 2V= 79º a 85º Relevo: Alto positivo Cor: Incolor a verde pálido, levemente pleocróico Pleocroísmo: Tremolita ausente. Actinolita amarelo pálido, verde amarelado, verde pálido ou azul esverdeado Hábito: Acicular, sendo observado agregados fibrosos (asbestos) Clivagem: Em duas direções em {110} com ângulos de 56º e 124º. Nas seções longitudinais a clivagem é paralela ao eixo C cristalográfico Maclas: Frequentes segundo {100} Birrefringência: Moderada a alta, variando de 0,022 a 0,027 Extinção: Oblíqua nas seções longitudinais com ângulo de 10º a 20º, simétrica nas basais Sinal de Elongação: Positiva, raio lento paralelo a direção de clivagem Paragênese: A Actinolita ocorre em zonas de contatos metamórficos, nos xistos, gnaisses e calcários metamorfizados. Pode substituir o piroxênio em rochas ígneas. Tremolita Hábito Pleocroísmo ausente Clivagem Actinolita Hábito Pleocroísmo Clivagem O talco dá forma à matriz, entre os cristais prismáticos de tremolita nesta rocha. Nicóis cruzados. Confusões Possíveis: Anfibólio ortorrômbico – extinção reta Cummingtonita – birrefringência mais alta Hornblenda verde – cor ( mais pálida na actinolita) e ângulo de extinção (menor na actinolita). Hornblenda (Ca,Na)2-3 (Mg,Fe,Al)5 Si6 (Si,Al)2 O22 (OH) 2 MACROSCOPIA: Monoclínico Cristais prismáticos, fibroso Dureza 5-6 Densidade 3,2 Cor verde, marrom, preto Brilho vítreo Clivagem perfeita {110} ~1200 Ocorrência- rochas ígneas e metamórficas 24 mm 28mm 6 cm Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios Sistema Cristalográfico : Monoclínico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial negativo Índices de Refração : na= 1,630 a 1,680; nb= 1,630 a 1,700; ng= 1,640 a 1,710, ângulo 2V= 63° a 87° Birrefringência : baixa a média, variando de 0,014 a 0,026 Maclas : frequentes segundo {100} Cores : verde em várias tonalidades Pleocroísmo :variado, tons de verde, amarelo-verde, verde- azulado, castanho Dureza : 5 – 6 Densidade : 3 – 3,4 Fratura : irregular Clivagem : perfeita Cristais : Monoclínicos (normalmente prismáticos longos, às vezes com uma seção em forma de diamante. Ambiente : é um mineral formador de rochas importante, encontrado em rochas ígneas e metamórficas. Paragênese : augita, granada, biotita, feldspatos, quartzo e epidoto. Hornblenda Verde (Ca,Na,K)2 3(Mg,Fe,Al)5 (SiAl)8 O22 (OH)2 Pleocroísmo Clivagem Confusões possíveis: Alterações: Cloritas – uma só clivagem (001) – extinção reta. Birrefringência mais baixa. Quase uniaxial. Cloritóide – elongação (-) Aegirina – Clivagens grosseiras sub-ortogonais. Relevo e birrefringência mais elevados. Ângulo de extinção menor. Elongação (-). Jazimentos diferentes. Actinolita – Cor (mais pálida na actinolita) e ângulo de extinção (menor na actinolita). Augita – Clivagem, pleocroísmo e ângulo máximo de extinção. Biotita, clorita, epidoto e calcita. Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios Sistema Cristalográfico : Monoclínico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial negativo Índices de Refração : na= 1,615 a 1,705; nb= 1,618 a 1,714; ng= 1,632 a 1,730, ângulo 2V = 52º a 85º Relevo : Alto positivo Cor : Marrom de várias tonalidades em seções delgadas Hábito : Cristais pseudohexagonais na seção basal e prismático nas longitudinais Clivagem : Paralela a {100) em duas direções com ângulos de 56º e 124º Birrefringência : Moderada , variando de 0,019 a 0,026 Extinção : Oblíqua com ângulo de 12º a 30º, a seção basal é simétrica Sinal de Elongação : Positiva, raio lento paralelo ao eixo C cristalografico Paragênese : A hornblenda é um mineral muito comum em rochas ígneas, mas pode ocorrer em gnaisses, xistos e anfibolitos. Hornblenda Marrom (O-2 e Fe3+ substituem (OH)2- e Al Hornblenda marrom em rocha vulcânica Confusões possíveis: A hornblenda marrom assemelha-se a biotita (apresenta melhor clivagem somente em uma direção e a extinção é mais paralela). Anfibólios sódicos Glaucofano Na2 Mg3 Al2 Si8O22 (OH) 2 Riebeckita Na2 Fe32+ Fe23+ Si8O22 (OH)2 MACROSCOPIA Monoclínico Cristais aciculares (agregados), fibroso Dureza 6 Densidade 3,2 Cor azul, azul-escuro, preto Brilho vítreo Clivagem perfeita {110} ~1200 Ocorrência- glaucofano- metamórficas (alta T), riebeckita- ígneas (granitos, sienitos) 10 mm 7 cm Glaucofano Mineral do Grupo dos ClinoAnfibólios Sistema Cristalográfico : Monoclínico Caráter e Sinal Óptico : Biaxial Negativo Índices de Refração : na= 1,606 a 1,637; nb= 1,615 a 1,650; ng= 1,627 a 1,655, ângulo 2V(Calc)=62-84, 2V(Meas)=10-80 Clivagem : Boa segundo {110} Maclas : Simples segundo {100} Cor : Azul alfazema a incolor Pleocroísmo : Amarelo a azul Sinal de elongação : Positivo (length-slow) Birrefringência : Variando de 0.0180 a 0.0210 Glaucofano Na2 Mg3 Al2 Si8O22 (OH) 2 hábito pleocroísmo Riebequita Na2Fe23+Fe23+ [Si8O22](OH)2 α 1.650-1.701 β 1.655-1.711 γ 1.670-1.717 δ 0.006-0.016 2V 40 - 100° Clivagem Boa segundo {110} Maclas Simples segundo {100} Cor Azul escura Pleocroísmo Amarelo acastanhado a azul (vários tons) Sinal de elongação negativo (length-fast) Monoclínico (+) (-) Arfvedsonita Na3(Mg,Fe)4 (Al,Fe3+ ) Si8O22(OH,F)2 α 1.623-1.700 β 1.631-1.706 γ 1.635-1.710 δ 0.010-0.012 2V 8 - 87° Clivagem perfeita segundo {110} Maclas Simples segundo {100} Cor verde acastanhada, violeta Pleocroísmo verde amarelado a azul Sinal de elongação negativo (length-fast) Monoclínico (-) (MgSiO3) (Mg,Fe) Si O3 Cristais prismáticos, esverdeados, com relevo alto, de diopsídio, em rocha calcossilicática fina. Nicóis paralelos, aumento de 5x . Idem ao anterior, mostrando alta birrefringência. Nicóis cruzados, aumento de 5x . Ca(Mg,Fe)(SiO3)2[(Al,Fe)2O3] Fenocristais subédricos de Augita, em piroxenito do tipo jacupiranguito. Nicóis paralelos, aumento de 20x . Idem anterior. Nicóis cruzados, aumento de 20x. Augita levemente marrom em gabro. Luz polarizada, 20x. Augita no gabro, apresenta birrefringência irregular que vai até o azul de segunda ordem. Nicóis cruzados, aumento de 20x. Cristais de Augita em piroxenito ( jacupiranguito ), observados a nicóis cruzados Norito – esta rocha é formada basicamente de clinopiroxênio (augita). Luz natural. Idem ao anterior. Nicóis cruzados. Tonalito - esta rocha contém hornblenda, plagioclásio, clinopiroxênio, biotita e quartzo. Nicóis cruzados. Cristais de Augita (coloridos), e Plagioclásio (cinzas) em diabásio. Nicóis cruzados. Fenocristal de Aegirina-Augita, esverdeada com clivagem em uma direção, em sienito fluidal, nicóis descruzados ( aumento de 10x ) . Aegirina-Augita zonada de coloração violeta , nicóis cruzados, em basalto alcalino ( aumento de 20x) . mCaMg(SiO3)2.n(MgFe)SiO3 Megafenocristal de Pigeonita mostrando zoneamento discreto. Nicóis paralelos, aumento de 5x . Idem ao anterior. Nicóis cruzados, aumento de 5x . (LiAlSi2O6) Espodumênio a nicóis paralelos, em lâmina de grânulos (20x) Idem ao anterior, nicóis cruzados (20X) CaSiO3 ((Mg,Fe)7(OH)2(Si4O11)2) Cristais de actinolita em xisto, de coloração verde em agregados fibrosos, a nicóis paralelos ( aumento de 20x ) . Idem anterior, nicóis cruzados (20X). Hornblenda verde em um diorito. As interseções da clivagem de ~120° e de ~60° são claramente visíveis. Luz natural, 100x. K2(Mg,Fe,Al)5(OH)2[(Si,Al)4O11]2 Fenocristal de hornblenda ao centro (cor marrom), associada a clorita (cristais verdes), em hornblenda-granito . Nicóis paralelos, aumento de 20x . Idem ao anterior. Nicóis paralelos, aumento de 20x . As áreas marrons escuras e claras extensivas são diversos cristais de hornblenda. Note as numerosas inclusões de minerais opacos e de plagioclásio. Luz natural, aumento de 20x. Nas duas orientações da hornblenda, podemos ver cores de interferência que correspondem no máximo a um azul de 2ª ordem. Nicóis cruzados, aumento de 20x. Note os característicos ângulos de clivagem com ~120º em algumas seções e cores que variam do marrom ao verde por causa do pleocroísmo. Luz natural. Note em algumas seções os ângulos de clivagem com ~120º, o que é diagnóstico dos anfibólios. Nicóis cruzados. Na2 (Mg, Fe)3Al2Si8O22(OH)2 Note pleocroísmo que varia do azul-cinzento ao roxo nesta lâmina. Luz natural. Note as cores azul-cinzentas anômalas da interferência no glaucofano nesta lâmina. Nicóis cruzados.
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