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PIS_e_COFINS_2°_Prova

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
DEPARTAMENTO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE
DISCIPLINA: CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
PROF. HÉLIDA CRISTINA CAVALCANTE VALÉRIO
MÓDULO IV E V- PIS/PASEP E COFINS
LEGISLAÇÃO
PIS – Programa de Integração Social:
Criada em 1970 pela Lei complementar nº 7, esta contribuição sofreu diversas alterações, estando atualmente embasada na Lei 9.715 ( resultado da conversão da MP 1.212-95), publicada no Diário Oficial da União em 26/11/98. O Ato Declaratório nº 39, DOU de 29/11/95, trouxe o detalhamento do tratamento a ser dado a esta contribuição a partir de outubro de 1995. Sofreu importantes alterações, a partir de fevereiro de 1999 por meio da Lei nº 9.718, publicada no DOU em 28/11/98. A Lei nº 9.718 sofreu alterações por meio da MP. 1807, cujo nº atual é 2.158-35. Recentemente inúmeras alterações foram procedidas por meio da Lei 10.637-02, 10.833-03, 10.865-04. Para determinados segmentos ou produtos existem legislações específicas, como é o caso da Lei 10.485-02 para o setor automotivo e a Lei 10.147-02 que trata do setor de medicamentos, perfumaria e produtos de higiene e limpeza.
COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social:
Criada pela Lei Complementar nº 70-91, esta contribuição sofreu diversas alterações a partir de fevereiro de 1999, com base na Lei 9.718, publicada no DOU em 28/02/98. Por sua vez esta lei sofreu alterações por meio da MP 1807, cujo nº atual é 2.158-35. Sofreu alterações por meio das Leis 10.833-03, 10.865-04 e 10.925-04. Para determinados segmentos ou produtos existem legislações específicas, como a Lei 10.147-02 que trata do setor de medicamentos, perfumaria e produtos de higiene e limpeza.
PIS – FOLHA DE PAGAMENTO
 Entidades sem Fins Lucrativos:
2.1.1. Contribuição ao PIS
Neste caso, a contribuição é sobre a folha de salários. São contribuintes nesta modalidade as seguintes entidades:
I - Templos de qualquer culto
II - Partidos políticos;
III - Instituições de educação e assistência social que preencham os requisitos do art. 12 da Lei 9.532-97.
IV - Instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações nas condições estabelecidas pelo art. 15 da Lei 9.532-97.
V - Sindicatos, federações e confederações;
VI - Serviços autônomos, criados ou autorizados por Lei;
VII – Conselho de fiscalização de profissões regulamentadas;
VIII – Fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;
IX - Condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais;
X - A Organização das Cooperativas Brasileiras- OCB e as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu parágrafo 1º da Lei 5.764-71.
Observações:
Art. 12 da lei 9.532 -97 ( III – acima):
 Para manter a imunidade prevista no art. 150 da CF, a instituição deverá:
Não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados;
Aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;
Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão;
Conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial.
Apresentar, anualmente, Declaração de rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da receita Federal;
Recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados, bem como cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes;
Assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público.
Outros requisitos estabelecidos em Lei específica, relacionados com o funcionamento das entidades a que se refere este artigo.
 
Art. 17 da MP 2158-35, para que as entidades filantrópicas e beneficentes de assistência social possam efetuar o pagamento do PIS/PASEP sobre a folha de pagamento, e não sobre a receita bruta, elas deverão atender ao disposto no art. 55 da Lei 8.212, de 24 de julho de 1991, com a redação dada pela Lei 9.732 de 11/12/98, ou seja, a entidade deve atender aos seguintes requisitos:
Ser reconhecida como de utilidade pública federal, estadual, distrito federal ou municipal;
Ser portadora do Certificado e do Registro de Entidades de Fins Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social renovado a cada três anos;
Promover gratuitamente e em caráter exclusivo, a assistência social beneficente a pessoas carentes, em especial, a crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência;
Promover a assistência social beneficente, inclusive educacional ou de saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes;
Não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração e não usufruam vantagens ou benefícios a qualquer título;
Aplicar integralmente o eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais, apresentando, anualmente, ao órgão do INSS competente, relatório circunstanciado de suas atividades;
Art. 15 da lei 9.532-97
	Determina que, consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. Para serem consideradas entidades sem fins lucrativos, ao apresentar superávit em suas contas em determinado exercício, a entidade deve destiná-los integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais.
Mais alguns informações:
As pessoas físicas, mesmo quando possuem empregados não são contribuintes do PIS nem da COFINS, devendo, portanto, cadastrar no PIS aqueles que ainda não possuem registro.
As pessoas jurídicas sujeitas ao PIS sobre a folha de pagamento não estão sujeitas à incidência sobre o faturamento (IN SRF 247 -02, art. 47). Ou seja, mesmo que hajam receitas sujeitas à COFINS, sobre estas não incidirá PIS.
 2.1.2. Contribuição à COFINS
De acordo com a MP 1.858-6 ( art. 14, inciso X), publicada no DOU em 30/06/99, e cujo nº atual é 2.158-35, são isentas da COFINS ( retroagido a 1º/02/99), as receitas das atividades próprias das entidades sem fins lucrativos. Portanto, ficou evidente que não há incidência da COFINS sobre receitas como mensalidades, anuidades e contribuições, desde que previstas na atividade – fim da entidade e que não caracterize comércio ou contraprestação de serviços. Receitas diferentes daquelas que representem objetivo social das entidades, ficam sujeitas à incidência normal da COFINS, por exemplo: receitas de aplicações financeiras, juros recebidos, descontos obtidos, doações recebidas e variações monetárias ativas, aluguel de salão para festas, muito comum em clubes esportivos e recreativos, faturamento de copa e restaurantes por parte destas entidades, venda de mercadorias, ainda que a seus associados.
2.2. Contribuição com Base no Valor mensal das receitas Correntes Arrecadadas e das Transferências Correntes e de capital Recebidas.
Aplica-se este procedimento às pessoas jurídicas de direito público interno, ou seja, à União, aos estados, ao Distrito federal, aos Municípios e às suas autarquias.
Nas receitas correntes serão incluídas quaisquer receitas tributárias, ainda que arrecadadas no todo ou em parte por outras entidades da Administração Pública, e deduzidas as transferências efetuadas aoutras entidades públicas.
A alíquota incidente para o PIS/PASEP é de 1%. Não há incidência de COFINS.
Contribuição Sobre Importações
A partir de 1º de maio de 2004 passou a incidir PIS e COFINS sobre importações de bens e serviços.
Base de Cálculo para PIS/PASEP sobre Folha de Salários
	Segundo a IN SRF nº 247-02, a base de cálculo do PIS sobre folha de salários é o total da folha de pagamento mensal dos empregados, entendido como tal, o total dos rendimentos do trabalho assalariado de qualquer natureza, tais como: salários, gratificações, comissões, adicional de função, ajuda de custo, aviso prévio trabalhado, adicional de férias, qüinqüênios, adicional noturno, horas extras, 13º salário, repouso semanal remunerado e diárias superiores a cinqüenta por cento do salário.
	Não integram a base de cálculo: o salário – família, o aviso prévio indenizado, o FGTS pago diretamente ao empregado na rescisão contratual e a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites legais.
 Alíquota para PIS/PASEP sobre Folha de Pagamento
A alíquota é de 1º ( sobre a base de cálculo).
CONTRIBUIÇÃO SOBRE O FATURAMENTO
	São contribuintes do PIS e da Cofins incidentes sobre o faturamento as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda ( IN SRF 247-02, art 3º caput e §§ 1º e 2º). A incidência sobre o faturamento alcança inclusive as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias ( Lei 9.715 – 98, art. 2º).
Observações:
As entidades fechadas e abertas de previdência privada são contribuintes do PIS / Cofins, sendo irrelevante a forma de sua constituição.
As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo, são contribuintes do PIS/ Cofins.
3.1. PIS E COFINS CUMULATIVOS
Devidas sobre a receita bruta das empresas em geral, tributadas pelo Lucro Presumido e Arbitrado.
 3.1.1. Base de Cálculo
	É o faturamento, assim entendido como a receita bruta da pessoa jurídica, independentemente do tipo de atividade por ela exercida e da classificação contábil adotada para as suas receitas, deduzindo-se as exclusões admitidas.
3.1.2. Valores que não integram a receita Bruta
	Exclusões admitidas:
Vendas canceladas;
Descontos incondicionais concedidos;
IPI, imposto sobre produtos industrializados
ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestadores dos serviços na condição de substituto tributário.
Das reversões de provisões
Das recuperações de créditos baixados como perdas, limitados aos valores efetivamente baixados, que não representem ingresso de novas receitas;
Dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita, inclusive os derivados de empreendimento objeto de Sociedade em Conta de Participações (SPC);
Das receitas decorrentes das vendas de bens do ativo permanente;
3.1.3. Alíquotas
0,65% para o PIS/PASEP
3% para a COFINS
3.1.4.Exemplo:
Venda de mercadorias			300.000
(-) Devoluções				(50.000)
(=) Vendas Líquidas				250.000
Serviços					 40.000
Descontos obtidos				 20.000
Juros de mora recebidos			 35.000
Resultado de aplicações financeiras 25.000
Base de cálculo do PIS/COFINS		370.000
 PIS E COFINS NÃO CUMULATIVOS
Devidas pelas pessoas Jurídicas que apuram o Imposto de Renda pelo Lucro Real.
 Pessoas Jurídicas não sujeitas a Não - Cumulatividade do PIS e COFINS.
As pessoas jurídicas referidas nos § 6º, ( bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimentos, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário,, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliário, empresas de arrendamento mercantil,cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas) § 8º ( refere-se as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos) e § 9º ( as operadoras de planos de assistência à saúde) do art. 3º da Lei 9.718/98 e na Lei 7.102/83 ( refere-se a serviços de vigilância, segurança e transporte de valores);
As pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado;
As pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES;
Pessoas jurídicas imunes a impostos;
Os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais;
Sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo;
Cujas receitas são decorrentes de operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda, bem como dos recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados, quando auferidas por pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores;
Cujas receitas estão submetidas à sistemática especial de tributação aplicável ao mercado Atacadista de Energia Elétrica ( MAE), nos termos dos arts. 21, 41 e 42 da IN SRF 247/02, com redação dada pela IN SRF 358/03;
Cujas receitas são decorrentes das prestações de serviços de telecomunicações;
Cujas receitas são decorrentes de venda de jornais e periódicos e da prestação de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens.
Cujas receitas são decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e hidroviário de passageiros;
Cujas receitas são decorrentes de serviços prestados por hospitais, pronto – socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas bem como os serviços de diálise, raio X, radiodiagnósticos e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue;
Cujas receitas são decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação superior.
Cujas receitas são decorrentes de vendas de mercadorias realizadas pelas pessoas jurídicas referidas no art. 15 do dec. 1.455/76 ( lojas francas para venda de mercadoria nacional ou estrangeira a passageiros de viagens internacionais em portos ou aeroportos);
Cujas receitas são decorrentes de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo;
Cujas receitas são decorrentes da edição de periódico e de informações neles contidas que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia;
Cujas receitas são decorrentes de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no registro Aeronáutico Brasileiro ( RAB);
Cujas receitas são decorrentes de prestação de serviços das empresas decall Center, telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral;
Cujas receitas são decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2015
Cujas receitas são decorrentes de parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos;
Cujas receitas são decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos;
Cujas receitas são decorrentes da prestação de serviços das agências de viagens e de viagens de turismo;
Cujas receitas são decorrentes de prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias;
Cujas receitas são decorrentes de empresas de serviços de informática, decorrentes dasatividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendida ainda como software as páginas eletrônicas ( não alcançando a comercialização, licenciamento ou cessão de direito de uso de software importado);
Cujas receitas são decorrentes das atividades de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quando decorrente de contratos de longo prazo firmados antes de 30 de outubro de 2003;
As receitas isentas e não tributadas pelo PIS e COFINS, ou sujeitas a alíquota zero
As receitas não operacionais, decorrentes da venda de ativo permanente;
As receitas auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias cujas contribuições ocorram na condição de substituição tributária.
Base de Cálculo 
Ambas as contribuições têm como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. 
O total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica, ou seja;
 Faturamento / receita Bruta ( art. 1º da Lei 10.637-02) =
( + ) Faturamento Mensal ( Receita Bruta Total do Mês)
( + ) Rendimentos de Aplicações Financeiras de Renda Fixa
( + ) Ganhos de Aplicações de Renda variável
( + ) Juros Ativos
( + ) Receita de Alugueis
( + ) Outras Receitas Financeiras
( + ) Outras Receitas Operacionais
( + ) Receitas não operacionais
( = ) Receita Bruta total
 ( - ) Exclusões da Base de Cálculo ( art. 1º, § 3º da Lei 10.637-02):
( - ) Receitas isentas e não tributadas pelo PIS e COFINS
( - ) Receitas sujeitas a alíquota zero
( - ) Receitas de vendas sujeitas a Substituição tributária
( - ) Receitas de vendas sujeitas ao regime monofásico
( - ) Vendas canceladas
( - ) Descontos Incondicionais
( - ) Reversão de Provisões
( - ) Recuperação de créditos baixados como perda
( - ) Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial
( - ) Dividendos de investimentos avaliados pelo custo de aquisição
( - ) Receitas decorrentes da venda de bens do Ativo Permanente
( - ) Todas as receitas enumeradas no item 3.2.1.
( = ) Total das Exclusões
( - ) A pessoa jurídica poderá descontar créditos nos seguintes casos ( art.3º lei 10.637-02)
( - ) Mercadorias adquiridas para revenda
( - ) bens e Serviços utilizados como insumos na fabricação
( - ) Bens e serviços utilizados como insumos na prestação de serviços.
( - ) Aluguéis pagos a PJ de prédios, máquinas e equipamentos utilizados nas atividades da empresa;
( - ) Despesas financeiras de empréstimos e financiamentos de PJ
( - ) Encargos de depreciação de bens do Ativo Imobilizado
( - ) depreciação ou amortização de edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros;
( - ) devolução de vendas tributadas pela não cumulatividade;
( - ) estoque de abertura em 01/12/02 x 0,65% : 12 parcelas
( - ) da energia elétrica consumida no mês por PJ;
( - ) saldo positivo de créditos do mês anterior
( = ) Total dos créditos
Alíquota
PIS – 1,65%
COFINS – 7,6%
Resumo 
Cálculo do PIS e COFINS
Receita Bruta
( - ) Total das Exclusões
( = ) Base de Cálculo 
 PIS( 1,65%) e 
 COFINS ( 7.6%)
( = ) PIS e COFINS devidos
( - ) Total dos créditos do PIS e do COFINS
( = ) PIS e COFINS não cumulativos a Pagar
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E A TRIBUTAÇÃO
4.1. CONTABILIZAÇÃO DE COMPRAS DE MERCADORIAS COM INCIDÊNCIA DE ICMS/PIS/COFINS RECUPERÁVEIS.
Os valores de ICMS, do PIS e da CIFINS estão incluídos no preço das mercadorias adquiridas. Considerando uma aquisição de mercadorias por R$ 100.000,00 com incidência de ICMS à 17%, e considerando as alíquotas do PIS a 1,65% e da COFINS 7,6% devemos fazer o seguinte registro contábil:
Cálculo: 
	Valor das compras
	100.000,00
	ICMS s/ operação 17% incluído no preço
	17.000,00
	PIS S/ operação 1,65% incluído no preço
	1.650,00
	COFINS s/operação 7,6% incluído no preço
	7.600,00
	Valor líquido da mercadoria
	73.750,00
Contabilização:
Diversos
A Caixa / Fornecedores
Mercadorias			73.750,00
ICMS a Recuperar		17.000,00
PIS a Recuperar			 1.650,00
COFINS a Recuperar		 7.600,00	100.000,00
 COMPRAS DE MERCADORIAS COM INCIDÊNCIA DE IPI/ICMS/PIS/COFINS RECUPERÁVEIS.
Uma empresa industrial adquire matéria – prima pelo valor de R$ 300.000,00 com alíquota do IPI de 30%. Considerando que a alíquota do ICMS é de 17%, do PIS 1,65% e da COFINS 7,6%, procederemos a contabilização desta compra.
Cálculo:
	Valor das compras
	300.000,00
	IPI s/compra 30% não incluso no preço
	90.000,00
	Valor total da nota fiscal
	390.000,00
	ICMS s/ compra - 17% incluído no preço da mercadoria
	51.000,00
	PIS S/ compra - 1,65% incluído no preço da mercadoria
	4.950,00
	COFINS s/compra- 7,6% incluído no preço da mercadoria
	22.800,00
	Valor líquido da mercadoria
	221.250,00
Contabilização:
Diversos
A Caixa/Fornecedores
Mercadorias			221.250,00
ICMS a Recuperar		 51.000,00
IPI a Recuperar			 90.000,00
COFINS a Recuperar		 22.800,00
PIS a Recuperar			 4.950,00	390.000,00
Observação : 
Como o IPI é recuperável, seu valor não entra na base de cálculo do ICMS ( art. 155, parágrafo 2o , inciso XI da CF) e do PIS ( art 66, parágrafo 3o, da Instrução Normativa no 247/2002) e da COFINS ( art. 8o, inciso I, da Instrução Normativa SRF no 404 de 12 de março 2004).
COMPRA DE MERCADORIAS QUANDO O IPI NÃO É RECUPERÁVEL E O ICMS/PIS/COFINS SÃO RECUPERÁVEIS.
 AQUISIÇÃO DE PRODUTOS PARA REVENDA POR EMPRESA COMERCIAL.
A empresa Só Comércio Ltda, adquire à vista, produtos industrializados para revender, por R$ 500.000,00, com IPI a alíquota de 20%, ICMS a alíquota de 17%, PIS a alíquota de 1,65% e COFINS a alíquota de 7,6%.
Cálculo:
	Valor das compras
	500.000,00
	IPI s/compra 20% não incluso no preço
	100.000,00
	Valor total da nota fiscal
	600.000,00
	ICMS s/ compra - 17% incluído no preço da mercadoria
	85.000,00
	PIS S/ compra - 1,65% incluído no preço da mercadoria
	9.900,00
	COFINS s/compra- 7,6% incluído no preço da mercadoria
	45.600,00
	Valor líquido da mercadoria
	459.500,00
Contabilização:
 
 Diversos
	A caixa
	Mercadorias		459.500,00
	ICMS a Recuperar		 85.000,00
	PIS a Recuperar		 9.900,00
	COFINS a Recuperar	 45.600,00	600.000,00
Observação:
Como o IPI não é recuperável, porém o produto é destinado a comercialização, seu valor não entra na base de cálculo do ICMS ( art 155, parágrafo 2o, inciso XI da CF), porém integra a base de cálculo do PIS e da COFINS, e por interpretação ao disposto nos arts 66, parágrafo 3o da Instrução Normativa no 247/2002 e 8o, parágrafo 3o, inciso I, da Instrução Normativa SRF no 404 de 12 de março de 2004.
AQUISIÇÃO DE BENS PARA USO DA EMPRESA ADQUIRENTE:
Uma empresa comercial adquire uma máquina para seu ativo imobilizado diretamente da indústria por R$ 50.000,00, com alíquota de IPI de 20%, de ICMS de 17% de PIS de 1,65% da COFINS de 7,6%, à vista.
Cálculo:
	Valor das compras
	50.000,00
	IPI s/compra 20% não incluso no preço
	10.000,00
	Valor total da nota fiscal
	60.000,00
	ICMS s/ compra - 17% incluído no preço da mercadoria
	10.200,00
	PIS S/ compra - 1,65% incluído no preço da mercadoria
	990,00
	COFINS s/compra- 7,6% incluído no preço da mercadoria
	4.560,00
	Valor líquido da mercadoria
	44.250,00
Contabilização:
Diversos
A caixa
Máquinas e equipamentos		44.250,00
ICMS a Recuperar- Ciap			10.200,00
PIS a Recuperar990,00
COFINS a Recuperar			 4.560,00	60.000,00
Observação:
	Pelo fato da máquina ter sido adquirida para agregar-se ao Ativo Permanente da empresa, em princípio, o ICMS incidente sobre a compra não seria recuperável. Porém, a Lei Complementar no 87/96 deu direito à compensação do ICMS, porém a Lei Complementar no 102/2000 determinou que a compensação destes créditos seja efetuada a razão de um quarenta e oito avos por mês, a partir do mês em que ocorrer a entrada do bem no estabelecimento.
	 Quanto ao PIS e a COFINS, a legislação permite a utilização dos créditos relativos a máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda e a outros bens incorporados ao ativo imobilizado a partir da depreciação dos ativos que lhe deram origem, ou opcionalmente, no prazo de 4 ( quatro) anos, a razão de 1/48 ( um quarenta e oito avos) por mês, de acordo com regulamentação da Secretaria da Receita Federal, art. 3o da Lei no 10.833 de 29/12/2003, alterado pela Lei no 10.865 de 30/04/2004. Cabe observar que somente darão direito a créditos de PIS e COFINS, os bens do ativo permanente adquiridos a partir de 01/05/2004 ( art. 31, parágrafo 1o, da Lei no 10.865, de 30/04/2004.

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