Buscar

Resumo Psicologia do Esporte

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Psicologia do Esporte e do Exercício
Introdução a Psicologia do Esporte e do Exercício
Objetivos
Entender os efeitos de fatores psicológicos sobre o desempenho físico ou motor.
Entender os efeitos da participação em atividades físicas sobre o desenvolvimento psicológico, a saúde e o bem estar.
Segmentos de intervenção da Psicologia do Esporte: Educação Física Escolar; Esporte de Rendimento; Reabilitação Física; Manutenção da Saúde Cíclica; Esporte - lazer; Treinamento Personalizado.
TAREFAS DA PSICOLOGIA DO ESPORTE
Ensino - Transmissão de conhecimentos.
Pesquisa - Desenvolvimento de teorias, tecnologias e intervenções.
Intervenção - Treinamento, acompanhamento, aconselhamento.
Campos e Atuação
Especialidades
Psicologia do Esporte Clínica
Psicologia do Esporte Educacional
Orientações
Psicofisiológica
Sociopsicológica
Cognitivo-Comportamental
Importância X Negligência
DESAFIOS: Conhecimento, Planejamento, Preconceito, Imediatismo, Repercussão.
Como o professor de EF pode aplicar os conhecimentos da PE para:
a) Entender os efeitos de fatores psicológicos sobre o desempenho físico e motor;
b) Entender os efeitos da participação em atividades físicas sobre o desenvolvimento psicológico, a saúde e o bem estar?
Orientações
Exemplos da Orientação Psicofisiológica aplicada à EF Escolar;
Exemplos da Orientação Sociopsicológica aplicada à EF Escolar;
Exemplos da Orientação Cognitivo-Comportamental aplicada à EF Escolar.
Qual é a importância da Psicologia do Esporte e do Exercício para e EF Escolar?
Motivação
Não há uma causa única determinante do comportamento motivado.
Um esporte pode ser motivante para um e não sê-lo para outro.
Exemplo: Alunos se sentem motivados para nadar 6000m diários. Outras consideram que nada pode ser mais monótono.
Diretrizes
Tanto as situações como os traços motivam as pessoas;
Existem vários motivos;
Entende por que as pessoas participam
Observe
Monitore
Mude o ambiente;
Competição x cooperação
Ajustes individuais
Incentivo à motivação;
O professor como fonte de motivação
Modifique o comportamento de motivos indesejados.
TEORIA DA NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO;
Alcançar o Sucesso x Evitar o Fracasso
TEORIA DA ATRIBUIÇÃO;
Estabilidade, Causalidade e Controle
TEORIA DAS METAS DE REALIZAÇÃO;
Tarefa x Ego
TEORIA DA MOTIVAÇÃO PARA COMPETÊNCIA.
Feedback, orientação  Percepção  Afeto  Motivação
Competência
Autonomia	AUTODETERMINAÇÃO
Relacionamento
LEMBRE-SE
É tarefa de o professor mobilizar novas necessidades para que o processo seja contínuo e duradouro.
Motivação Intrínseca:
Desejo interior de realizar tarefas propostas;
Não depende de fatores externos;
Vontade própria;
Mais fundamental do que a extrínseca;
Esporte infanto-juvenil: desenvolver a motivação intrínseca.
Motivação Extrínseca:
Consciente;
Fatores externos que podem direcionar o comportamento do atleta;
Devem ser valorizados e utilizados corretamente.
Nas aulas de Educação Física, o professor deve confiar somente na motivação intrínseca?
Flow feeling e Esportes
MOTIVAÇÃO E FLOW-FEELING
Fluir, fluidez, fluxo, experiência máxima;
Por que algumas pessoas realizam certas tarefas com o máximo desempenho e em alto grau de motivação?
Estreita relação entre motivação e flow-feeling.
Atividade a ser realizada é vivenciada tendo um fim em si mesma;
Absorve e é intrinsecamente gratificante;
Atenção livremente investida;
Experiência autotélica.
Favorecido por três situações: 
Primeira Situação
A atividade é estruturada de maneira coerente com as exigências básicas do esporte, ou seja, é positiva e construtiva. Compatível com o esporte (ambiente e didática).
Ex: Natação no inverno. Só é coerente em piscinas cobertas e aquecidas.
Segunda Situação
A habilidade da pessoa é compatível à realização da tarefa. As características psicofísicas são equacionadas com a exigência da atividade.
Ex: Pessoas que suportam física e emocionalmente sucessivos contatos corporais. Os jogos coletivos de contato são coerentes com suas características.
Terceira Situação
Reúne ambas as situações anteriores, ou seja, é a combinação entre a estrutura da atividade e a habilidade psicofísica do praticante.
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DO FLOW-FEELING
1 – Equilíbrio desafio-habilidade;
Equacionar o grau da dificuldade da tarefa com a capacidade psicofísica;
Atividades que exijam um devido investimento de energia psicofísica.
Ex: um bom aquecimento físico-técnico de handebol é motivante para um aficionado.
Para alguém que desconhece é insignificante.
2 – Objetivos Claros e feedback imediato;
Retroinformações internas e/ou externas sobre seu rendimento para poder ajustar seus movimentos, suas ações, suas metas, suas intensidades. 
Ex: Jogador de futebol que conduz a bola pelo meio de campo e sempre sabe o que fazer: passar a bola, driblar ou lançá-la para um companheiro.
Feedback : Elemento fundamental para o êxito.
Metas realistas a curto, médio e longo prazos: direcionar o esforço e saber como atingi-las.
Identificáveis e desafiadoras.
3 – Perda de autoconsciência;
CENA ESPORTIVA
[...] Ayrton veio por dentro, eu deixei espaço para ele e testemunhei visível e auditivamente uma coisa que nunca tinha visto ninguém fazer antes num carro de corrida.
[...] e o carro parecia num fio de navalha entre o controle e o descontrole. Tudo isso durou talvez dois segundos.
[...] No duro, era um mestre controlando uma maquina.
4 – Concentração intensa na tarefa e fusão entre ação e atenção;
O atleta percebe-se seus movimentos como parte de si próprio, realizando-os em uma fusão corpo-mente.
O atleta não necessita “olhar” seus movimentos de fora, o controle passa a ser todo interno.
Sua concentração não é abalada por ações externas.
5 – Perda da noção do tempo;
Tempo e espaço tomam diferentes dimensões;
Percepção modificada do modo como o tempo passa. O que é relevante é o ritmo ditado pela atividade.
O sentido de tempo tem pouca relação com a sua passagem tal como é medida pela convenção absoluta do relógio.
6 – Controle absoluto das ações;
O atleta torna-se confiante para realizar determinada tarefa;
Fruto da possibilidade e não da realidade do controle;
Atividades que oferecem perigo geram satisfação para seus praticantes;
O que motiva não é a percepção de estar no controle, mas a percepção de poder exercê-lo.
7 – Experiência Autotélica;
O fim (objetivo) da atividade (esporte) está em si mesmo.
A pessoa envolvida libera energia psíquica (atenção) na própria atividade e não em suas consequências.
 “A experiência autotélica, ou o fluir, eleva o curso da vida a um nível diferente [...] a vida se justifica no presente, em vez de ser mantida como refém de um hipotético ganho futuro.”
8 – Alegria espontânea e experiência intrinsecamente compensadora.
O atleta que flui não se preocupa com recompensas externas (elogio, glória, prêmios, etc.);
O atleta reconhece que:
Primeiro: o esporte não tem pretensões de consequência prática na vida das pessoas.
Segundo: o esporte existe para fazer bem às pessoas, para tornar suas vidas mais alegres.
O atleta que flui tem consciência de que rendimento, vitória ou derrota são consequências naturais do próprio esporte.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O FLUIR NO ESPORTE
a)Relacionar a estrutura da atividade à habilidade do atleta;
b)Oferecer percepção de descoberta;
c)Impulsionar o atleta para níveis mais elevados de desempenho;
d)Conduzir o atleta a estados de consciência jamais sonhados.
Relacionar a estrutura da atividade à habilidade do atleta
A estrutura da atividade no que se refere tanto à sua organização e exigência quanto aos limites psicofísicos do atleta para a realização da tarefa, deve ser equacionada.
Oferecer percepção de descoberta
Proporcionar condições para que o atleta tenha possibilidades de mobilizar sua própria força psicofísica a fim de transcender aquilo que já lhe é possível;
Tal oportunidade se dá a partir de atividades que possibilitem ao atletaatingir objetivos por meio de vários caminhos.
Para tanto deve-se:
Dinamizar treinamentos (evitar monotonia);
Criar novos desafios compatíveis com a capacidade psicofísica do atleta;
Estabelecer metas desafiadoras;
Propor novos exercícios (rotinas) sempre que possível. 
Impulsionar o atleta para níveis mais elevados de desempenho
A lógica do esporte reside em transpor os limites daquilo que já foi realizado por alguém ou daquilo que o corpo pode realizar.
O estado do fluir expresso pelos atletas:
Estou totalmente satisfeito com meu rendimento;
Sinto-me concentrado na tarefa;
Tudo está conectado;
Não estou fazendo força para ir rápido;
Será difícil me parar hoje;
Sinto-me flutuando;
Tudo está controlado;
Estou leve;
Sinto-me muito confiante;
Hoje é meu dia.
CENA ESPORTIVA
Um professor deve planejar as primeiras aulas de seu aluno iniciante de acordo com a habilidade e capacidade física deste, seguindo quatro preceitos para gerar satisfação:
Transmitir poucas informações;
Corrigir nos momentos em que haja erros contundentes;
Realizar reforços positivos a cada movimento correto;
Aumentar progressivamente a intensidade das aulas.
O fluir é importante por que:
Torna o momento presente mais agradável;
Cria autoconfiança e harmonia;
Libera energia psíquica;
Faz com que a alienação dê lugar ao envolvimento;
Permite que a satisfação substitua o tédio;
Transforma a impotência em percepção de controle e modifica a vida.
Ativação, ansiedade e estresse
SIMULTANEIDADE PSICOFISIOLÓGICA
Experiência Física Simultaneidade Psíquica
Experiência Psíquica Simultaneidade Física
HOMEOSTASIA
Jogo sistêmico;
Sabedoria do corpo;
Equilíbrio interno próprio.
O que acelera a entropia?
Sedentarismo;
Treinamentos impróprios.
O que retarda a entropia?
Atividade física regular;
Treinamentos apropriados.
Quando a homeostase favorece a entropia?
Má alimentação e/ou comer demais;
Descanso precário e/ou descansar em excesso.
O que facilita a homeostase?
Boa alimentação; 
Descanso ótimo.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO – UMA SÍNTESE
Adaptação Simpática
Aumento da PA e FC para que o O2 seja bombeado mais rapidamente sobre o corpo;
Contração do baço a fim de liberar hemácias para o transporte de O2;
Aumento da ventilação pulmonar;
Dilatação das pupilas;
Redistribuição do suprimento sanguíneo para o cérebro e músculos.
Adaptação Parassimpática
Diminuição da FC, da PA e da tensão muscular para induzir o relaxamento;
Estimulação da secreção de saliva para facilitar a mastigação e deglutição dos alimentos;
Estimulação da secreção dos fluidos digestivos para facilitar a absorção dos alimentos;
Estimulação dos movimentos peristálticos do percurso gastrintestinal para facilitar a digestão em geral.
ESTRESSE
Popularmente negativo e de origem psicológica.
Eustresse
“Mobilização de todos os esforços psicofísicos que levam o atleta a um excitação, provocando um comportamento favorável.” (Rodionov, 1989)
Exemplos: Exercício Físico; Recuperação adequada; Alimentação; Relacionamentos de qualidade.
Distresse
 “Reação comportamental desfavorável provocada por um estímulo estressor tendo como consequência, uma queda nas funções do organismo.” (Rodionov, 1989)
Exemplos: Exercício Exagerado; Recuperação inadequada; Alimentação insuficiente; Pressão excessiva de treinadores e pais.
Características às quais devemos estar atento:
Distanciamento emocional e social em relação ao grupo que pertence;
Insatisfação com o esporte competitivo;
Busca frequente de motivos para evitar treinamentos e competições;
Demonstração de desejo de abandonar o esporte.
Sintomas Psicológicos:
Aumento do nível de ansiedade;
Falta de interesse e prazer no esporte;
Problemas de concentração;
Sintomas Fisiológicos:
Redução da auto-estima.
Queda e/ou inconsistência na performance;
Distúrbios no sono e na alimentação;
Aumento da fadiga muscular crônica;
Aumento da freqüência cardíaca em repouso e no exercício.
ESTRESSORES PSICOSSOCIAIS (CAUSAS DO “BURNOUT”)
A) Conflitos intrínsecos e de relacionamento com companheiros técnicos e com o esporte;
B) Mudanças de hábito de vida;
C) Pressão de pais, patrocinadores e imprensa;
D) Conflitos sociais (liberdade X disciplina) e falta de vida social (atividades fora do esporte):
• O esporte como única coisa na vida;
• Falta de tomada de decisões sobre outros aspectos;
• Dificuldades na adaptação da vida normal.
ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO E PREVENÇÃO
O atleta reconhecer que está em “burnout” e aumentar a comunicação com técnicos, pais e psicólogos;
O atleta descansar da atividade desportiva;
Ensinar aos atletas estratégias de controle da ativação corporal;
Fixar objetivos de performance progressivos e decididos entre técnicos e atleta, conjuntamente, para direcionar e sustentar a motivação;
Forte comunicação técnico atleta;
Variação dos métodos de treinamento para combater a monotonia;
Tornar os treinamentos, apesar de árduos, em momentos alegres;
Forte suporte social de pais, técnicos e companheiros;
Treinamento psicofisiológico (ex.: técnicas de relaxamento).
ESTRESSE INFANTIL NO ESPORTE
Causas do estresse excessivo (De Rose, 1998)
•Complexidade da tarefa maior do que os recursos da criança;
•Pressões exercidas por adultos envolvidos (pais/técnico);
•Definição de objetivos irreais e inatingíveis;
•Comportamentos dos adultos nas competições;
•Nível de expectativa exagerado (pessoal e dos outros) em relação ao desempenho.
Sintomas do estresse excessivo
• Ansiedade excessiva;
• Nervosismo;
• Distúrbios no sono;
• Distúrbios do apetite;
• Preocupações (desempenho e resultado);
• Medo (cometer erros, adversário, decepcionar as pessoas).
DIRTRIZES PARA OS PAIS NA DETECÇÃO DO DISTRESS EM CRIANÇAS ESPORTIVAMENTE ATIVAS
Observar:
• Sono irregular;
• Modificações no hábito alimentar;
• Mudanças nos interesses e hobbies;
• Queda do desempenho escolar.
Ações:
• Diminuir o impacto da experiência competitiva (aconselhamento informal);
• Melhorar as atitudes frente aos treinos e competições;
• Tirar a criança da competição;
• Procurar auxilio de especialistas em saúde mental.
ANSIEDADE
Níveis altos de ansiedade: prejuízos diretos ao processo de treinamento.
Uma das variáveis psicofisiológicas que mais influenciam no rendimento atlético.
Bom treinador: conhecer e identificar os fatores estressores a fim de utilizar estratégias de controle para otimizar rendimentos desejados.
Ansiedade ocorre apenas em competições?
Vários fatores podem desencadear a ansiedade durante os treinamentos: 
Cargas excessivas, incapacidade de superar demandas, relacionamento com companheiros, relação técnico-atleta, assuntos familiares, condições materiais, vida social e esportiva, entre outros.
Ansiedade-traço
Característica individual;
Percepção de uma grande variedade de situações como ameaçadoras, em relação a magnitude concreta dessas situações.
Ansiedade-estado
Nível de excitação momentâneo, variável conforme as circunstâncias.
Sentimento subjetivo, conscientemente percebido, de apreensão e tensão, associado à ativação SNA.
Existe relação entre Ansiedade-traço e ansiedade-estado?
Quando a ansiedade-traço é alta, a ansiedade-estado tende a aumentar.
ATENÇÃO: Atleta com ansiedade-traço elevada pode desenvolver técnicas que reduzam o nível de ansiedade-estado quando necessário.
ANSIEDADE COGNITIVA E ANSIEDADE SOMÁTICA
Diferentes tipos de reações geradas por um estímulo estressor que venha a causar um aumento nos níveis de ansiedade-estado.
Ansiedade cognitiva
Componente mental;
Medo, apreensão, apatia, desinteresse, pensamentos negativos;
Ansiedade Somática
Aspectos fisiológicos e afetivos da ansiedade e está diretamente relacionada com ativação fisiológica;
Taquicardia, aumento da freqüência respiratória, dor de estômago, boca seca, sudorese nas mãos, tensão muscular, lentidão.
Comportamento Humano
O genoma do ser humano foi programado para a práticaregular de AF;
Inatividade: diabetes, hipertensão, câncer, obesidade, etc;
Ainda assim: grande parte da população: sedentária ou iniciam um programa estruturado e abandonam antes de 6 meses.
AUTOCONFIANÇA
Persuasão por autoridade;
Observação dos outros;
Execução bem-sucedida;
Feedback fisiológico.
Benefícios da Atividade Física
E quanto aos benefícios psicológicos?
Saúde Psicológica: emocional, mental e comportamental.
Emoções:
Negativas: Ansiedade, estresse, depressão, raiva, fadiga, tensão, medo.
Positivas: Felicidade, humor, vigor, bem estar, flow feeling.
Exercício: Redução do Estresse e evita o uso de drogas;
Indivíduos fisicamente ativos: Menor tensão, depressão e fadiga mental; melhor resposta ao estresse.
Como o exercício aumenta o bem-estar psicológico?
Teoria Fisiológica: Aumento do fluxo cerebral; Neurotransmissores (endorfina, serotonina); Oxigênio para os tecidos cerebrais; Redução da tensão muscular; Mudanças estruturais no cérebro.
Teoria Psicológica: “Dar um tempo”; Sensação de controle; Competência e auto-eficácia; Interação social; Autoconceito e auto-estima.
Exercício e Ansiedade: Pesquisas com exercícios aeróbios; Redução da ansiedade-traço e estado; Programas mais longos são mais efetivos; Independente da idade e da condição de saúde; Qualquer duração (efeitos longos: 30’); Estado retorna até 24 horas.
Exercício e Depressão: Segundo meio alternativo mais efetivo; Inatividade relacionada a níveis mais altos de depressão; Após 10 semanas: diminuição significativa da depressão; Fatores: Atividade prazerosa, respiração rítmica, ausência de competição, intensidade moderada, 20 minutos, regular.
Exercício e Saúde Psicológica: Intensidade e duração; Dose-resposta; Causalidade.
Aeróbio x Anaeróbio;
Efeito agudo x Efeito crônico;
Individual x Coletivo;
Competitiva x Recreacional.
Psicologia Positiva
“Exercício Verde”: Bem estar; Autotélico; Interação social; Autoestima.
Qualidade de vida
Parâmetros individuais e sócio ambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano.
- Individual;
- Mutável;
- Associado: Saúde, trabalho, lazer, família, espiritualidade, econômico.
Satisfação harmoniosa dos objetivos e desejos de alguém;
Enfatiza a experiência subjetiva mais que as condições objetivas de vida;
Abundância de aspectos positivos somada a uma ausência de aspectos negativos;
Percepção da capacidade de satisfazer suas necessidades psicofisiológicos.
Esporte Infanto-Juvenil
Lazer, iniciação esportiva; alto-rendimento;
Treinamento ideal: vários anos;
Características psicofísicas/social desconsideradas: Maioria dos jovens não usufrui dos benefícios do treinamento.
Ansiedade, falta de motivação, saturação, restrição de vivências com amigos, família, não são incomuns no esporte.
Treinadores, pais e dirigentes:
Conhecimento dos motivos, desejos e necessidades do jovem com o esporte.
Bem estar e a alegria dos jovens.
Envolvimento no esporte: experiência satisfatória e funcional.
Características dos jovens na adolescência versus esporte
Etapa crítica da formação: Instabilidade física, psicológica e social;
A principal ocupação do adolescente é deixar de ser “um adolescente”.
Treinadores:
Atenção e respeito;
Rejeitando: atitudes autoritárias e de submissão.
Variabilidade dos treinos:
Auxilia no ótimo desenvolvimento motor e motivacional;
Evita a monotonia nos treinos.
Influência POSITIVA do Esporte Competitivo na vida dos jovens:
Desenvolvimento de habilidades gerais;
Experiência de diferentes emoções;
Enfrentamento de desafios;
Melhor auto-estima;
Melhoria dos níveis de aptidão física;
Socialização.
Influência NEGATIVA do Esporte Competitivo na vida dos jovens:
Ausência de profissional próprio;
Planejamentos inadequados;
Ambiente com promoção de uso de drogas;
Meio que favorece constrangimentos;
Pressão excessiva dos pais;
Técnicos que tratam jovens como adultos;
Ausência de satisfação e alegria no esporte.
O jovem tende a desenvolver: Autoconfiança; Satisfação de pertencer a um determinado grupo; Prazer no esporte; Melhoria das relações com colegas no esporte;
Sinceridade com amigos e treinadores; Disciplina e capacidade de comunicação.
O JOVEM E SUAS NECESSIDADES
Afetividade: Família, escola, amigos e vida social;
Esporte como parte importante de suas vidas.
Segurança: Evita sinais de preocupação, medo e ansiedade;
Exercita: Humildade (perceber a realidade); Sensibilidade (detectar pequenas evidências); Criatividade (Capacidade de ser autêntico).
Reconhecimento: Pelo grupo e individualmente;
CUIDADO, o excesso pode perder o impacto na motivação.
Pertencer a um grupo significativo: “Nossa equipe.”
Mesmo em modalidades individuais.
Auto-estima: Todos precisam se sentir importantes para a equipe;
Bom treinador jamais culpa seus atletas pelos fracassos;
Incentivo para atingir perfeição possível.
Desafio/fazer bem feito o importante: Experiências novas, dinâmicas e criativas;
Permanentemente desafiados.
Capacidades físicas: Resistência, flexibilidade, velocidade e força (adequadas para cada faixa etária);
Importante fonte de motivação e de permanência no esporte.
Auto-realização: Auto-expressão;
Exteriorizar suas características subjetivas;
Objetivos compatíveis e realistas.
Entre os principais motivos que levam os jovens a aderir e permanecer no esporte competitivo, estão:
Aprender e aprimorar habilidades específicas;
O prazer do esporte (sentir-se bem);
Estar bem fisicamente e com boa saúde;
O desafio da participação e da competição;
Estar com os amigos e em equipe;
Reconhecimento do seu valor;
Liberação de energia;
Auto-realização.
Funções dos treinadores de jovens atletas
Ser bom modelo de comportamento e liderança para os atletas;
Ser autêntico;
Ser criativo;
Ter senso de humor e atitude positiva para influenciar positivamente o ambiente de treinos e competições;
Ter ideias próprias;
Dividir atenções e esforços igualmente por todos da equipe;
Conhecer aspectos específicos da modalidade esportiva;
Transmitir valores educativos, morais, sociais e culturais;
Fazer com que os atletas não considerem a competição “maior que a própria vida”;
Trabalhar para que o atleta focalize o que fazer para vencer e não diretamente a vitória;
Evitar menosprezar ou ridicularizar o jovem atleta devido a erros cometidos.
Preconceitos:
Opta-se por profissionais de menor formação e salários mais baixos;
Não há necessidade de formação para trabalho no esporte infanto-juvenil;
Valorização somente com equipes de alto rendimento.
Agressão no esporte
É um comportamento;
Envolve danos ou ferimentos;
É dirigida a um organismo vivo;
Envolve intenção.
Agressão é definida como qualquer comportamento dirigido a prejudicar ou ferir intencionalmente outro ser vivo.
Assertividade: Jogar dentro das regras com alta intensidade e emoção, mas sem intensão de causar danos.
Agressão Hostil e Instrumental
Hostil: Objetivo é causar dano físico ou psicológico à outra pessoa.
Instrumental: Objetivo não-agressivo.
Reativo: Às vezes um comportamento instrumental pode gerar um comportamento hostil.
Causas de Agressão
TEORIA DO INSTINTO
Pouco suporte de evidência;
Catarse: Esporte como meio de liberar instinto inato de agressão.
TEORIA DA FRUSTRAÇÃO-AGRESSÃO
Pouco suporte de evidência;
Frustração resulta em agressão. 
Raciocínio de jogo e Agressão: Moral
Lesões e Agressão: Concussões; Lesões; Interrupção de carreira.
DETERMINANTES DE AGRESSÃO DO ESPORTE
Reação à agressão;
Adversário, torcida, arbitragem;
Orientação ao ego;
Demonstração de superioridade;
“Papel”;
Pressão.
DIRETRIZES PARA A PRÁTICA
Entenda quando a agressão tem maior probabilidade de ocorrer;
Modifique reações agressivas;
Ensine comportamento adequado;
Controle a agressividade do espectador.
Caráter e Espírito Esportivo
Crenças, julgamentos e ações quanto ao que é certo e ético.
Fair Play, Espírito Esportivo e Caráter Esportivo.Cinco Fatores
Compromisso;
Respeito e preocupação com as regras;
Respeito e preocupação com convenções sociais;
Respeito e preocupação com adversários;
Evitar atitudes desfavoráveis.
Crianças enfrentam questões de moral no esporte
Imparcialidade dos adultos;
Comportamentos negativos dos adversários;
Comportamento negativo dos companheiros de equipe.
Aprendizagem Social
Modelagem ou aprendizagem por observação;
Reforço;
Comparação Social.
Abordagem Estrutural Evolutiva
Raciocínio Moral: Processo de decisão por meio do qual a pessoa determina o que é certo ou errado.
Desenvolvimento Moral: Experiência e crescimento por meio do qual uma pessoa desenvolve a capacidade de raciocinar moralmente.
Comportamento Moral: Executar um ato que é julgado como certo ou errado.
Abordagem Sociopsicológica
O desenvolvimento do caráter progride desde basear nossas decisões sobre o que é certo e o que é errado em interesses egocêntricos até nos preocuparmos com os interesses mútuos de todos os envolvidos.
Estratégias para desenvolver o caráter esportivo: Defina Espírito Esportivo em seu programa; Reforce e Encoraje o EE; Seja Modelo; Discuta dilemas morais; Incorpore dilemas morais e escolhas; Estratégias de aprendizagem cooperativa; Clima orientado a tarefa.
Resiliência
Capacidade de recuperar-se com sucesso após exposição a risco ou sofrimento intenso;
Três atributos: Competência Social; Autonomia; Otimismo e esperança.

Outros materiais