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Metamorfismo de rochas magmáticas

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Metamorfismo de 
rochas magmáticas
ROCHAS BÁSICAS E ULTRABÁSICAS
METAMORFISMO DE ROCHAS BÁSICAS E 
ULTRABÁSICAS
 Série Básica Vulcânica:
 Basalto – Metabasalto – Rocha verde (greenstone) –
ortoanfibolito – gnaisse norítico – ortopiroxênio anfibolito.
 Andesito – meta-andesito – Greenstone – ortoanfibolito –
gnaisse norítico - ortopiroxênio anfibolito
 Dacito – metadacito – greenstone – ortoanfibolito – gnaisse 
norítico - ortopiroxênio anfibolito.
 Obs: Greenstone (rico em minerais de baixo grau 
(Pumpelleyta- Prehnita) e xisto verde (rico em clorita, epidoto, 
actinolita, plagioclásio (<17% An).
 Série Básica Plutônica:
 Gabro – metagabro – greenstone – ortoanfibolito – gnaisse 
norítico – ortopiroxênio anfibolito.
 Diorito – metadiorito - greenstone – ortoanfibolito – gnaisse 
norítico - ortopiroxênio anfibolito.
 Em Zona de subducção – xisto azul – eclogito (granada 
piropo e onfacita).
 Série Ultrabásica:
 Dunito – metadunito – talco xisto com olivina – antofilitaxisto.
 Eclogito – meta-eclogito – talco xisto com olivina – antofilitaxisto.
 Peridotito – metaperidotito – talco xisto com olivina – antofilitaxisto.
 Obs: Com hidratação dessas rochas teremos a série:
 Serpentinito – talco xisto (antinolita, tremolita) – tremolitaxisto
 Diagramas ACF
 A = (Al2O3) + (Fe2O3) – (Na2O) –
(K2O)
 C = (CaO) – 3,3(P2O5)
 F = (FeO) + (MgO) + (MnO)
 Paragêneses possíveis de 
acordo com a composição 
química da rocha no diagrama. 
 Ex ponto 1
 Ponto 2
 Ponto 3.1
2
3
Fácies Xisto Verde
 Heulandita + quartzo ↔ laumontita (zeólita de Ca) – Diagênese→
Metamorfismo.
 Laumontita↔ wairakita + H2O e Prehnita + laumontita↔ zoisita + 
quartzo + H2O ocorrem em temperatura em tono dos 230 – 260oC.
 Heulandita + laumontita + H2O ↔ wairakita + H2O. Dados 
experimentais: P = 1 kb, T = 255oC, P = 2 kb, T = 282oC, P = 3 kb, T = 
297oC. (fácies PP)
 *Lawsonita + clorita ↔ zoisita/clinozoisita + clorita (Al) + quartzo + H2O
 Pumpelleyta + clorita + quartzo ↔ clinozoisita + actinolita + H2O (fácies 
xisto verde). Dados experimentais: P = 2,5 kb, T = 345 ± 20oC; P = 4 
kb, T = 350 ± 20oC; P > 7 kb, T = 370 ± 20oC.
 Pumpelleyta + quartzo ↔ Prehnita + clinozoisita + clorita + H2O (P < 
2,5 kb).
 Prehnita + clorita + quartzo ↔ clinozoisita + actinolita + H2O (P = 1kb, T 
= 340 ± 20oC.
 *Obs: Lawsonita + clorita + epidoto (Fe) (fácies PP) ↔ epidoto (Al) + 
clorita (Al) + quartzo + H2O (fácies XV).
 No fácies xisto verde tem uma predominância de minerais verdes (clorita, 
actinolita, epidoto, hornblenda.
 Hornblenda + plagioclásio < 17% An (fácies xisto verde).
 Wairakita em excesso de albita + quartzo ocorre numa faixa de 260 – 380oC.
 O aparecimento de biotita em rochas metamáficas ocorre em torno de 400 –
450oC.
 Transição fácies xisto verde-anfibolito
 Em cerca de 500oC desaparece albita e aparece oligoclásio (An>17%). 
Desaparece actinolita e aparece hornblenda alcali-aluminosa.
 Hornblenda + plagioclásio > 17% An (P = 5 kb e T ≈ 500oC, fácies anfibolito).
 A granada também pode aparecer na transição FXV – FA. Em geral a clorita 
desaparece em temperatura em torno dos 550oC e epidoto normalmente não é
gerado em anfibolitos formados em torno dos 600oC. 
 O primeiro aparecimento de clinopiroxênio (da série diopsídio-hedenbergita) em 
anfibolito marca uma T ≈ 650oC, e pode ser usado para determinar o limite da 
fácies anfibolito superior.
 Titanita, magnetita, Hornblenda verde (fácies anfibolito).
 Rochas metabásica submetida a condições de T ≈ 700oC contém 
plagioclásio + hornblenda + CPX + granada ± Biotita + cianita ou 
silimanita.
 Ilmenita, biotita vermelha (Ti), OPX (hyperstênio), CPX (diopsídio, 
hedenbergita), hornblenda marrom (Ti) com ou sem OPX (fácies 
granulito).
 Metamorfismo de alta pressão e baixa temperatura
 Albita↔ Jadeíta + quartzo (aumento de pressão)
 Albita + nefelina ↔ Jadeíta (caso particular de jadeíta com 0,8 
NaAlSi2O6 + 0,2 CaMgAlSi2O6) Pressão mais alta).
 Albita + clorita ↔ glaucofana + H2O (fácies xisto azul) – glaucofana
(Na2Mg3Al2Si8O22 (OH)2) é um anfibólio azul, em geral forma uma 
solução sólida com a crossita (Na2Mg3(Al,Fe3+)2Si8O22 (OH)2).
Diagramas ACF – Fácies xisto verde
 Assembléia característica 
clorita + albita + epidoto 
+ actinolita  quartzo
Diagrama Diagrama ACF illustrando em assemblACF illustrando em assemblééia ia 
representativa de minerais em metabasalto na representativa de minerais em metabasalto na 
ffáácies xisto verde. The composition range of cies xisto verde. The composition range of 
common mafic rocks is shaded. common mafic rocks is shaded. 
Correlata com a zona da 
clorita e biotita nos 
metapelitos
Diagramas ACF – Fácies anfibolito
 Da fácies xisto verde para a 
anfibolito, envolve duas mudanças 
mineralógicas principais:
Fig. 25Fig. 25--7.7. ACF diagram illustrating representative mineral assemblages ACF diagram illustrating representative mineral assemblages 
for metabasites in the amphibolite facies. The composition rangefor metabasites in the amphibolite facies. The composition range of of 
common mafic rocks is shaded. common mafic rocks is shaded. Winter (2001) An Introduction to Igneous Winter (2001) An Introduction to Igneous 
and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
1. Albita→ oligoclasio (aumento do 
conteúdo de Ca com a temperatura)
2. Actinolita→ hornblenda (aumento 
de Al e alcális com a temperatura)
 Origina os anfibolitos – rochas 
com plagioclásio e anfibólio
 Em rochas máficas pobres em 
Ca a granada é rica em Fe e Al
Clinopiroxênico esta presente nas 
rochas pobres em Al e ricas em 
Ca.
Diagramas ACF – Fácies granulito
 Hornblenda decompõe-se e aparece 
ortopiroxenio + clinopiroxenio.
 Caracterizado por uma mineralogia 
anidra.
 Assembléia mineral ortopiroxênio + 
clinopiroxênio + plagioclásio + 
quartzo.
 Granada, hornblenda e biotita 
podem estar presente
Fig. 25Fig. 25--8.8. ACF diagram for the granulite facies. The ACF diagram for the granulite facies. The 
composition range of common mafic rocks is shaded. composition range of common mafic rocks is shaded. 
Winter (2001) An Introduction to Igneous and Winter (2001) An Introduction to Igneous and 
Metamorphic Petrology. Prentice Hall.Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Fig. 26Fig. 26--19.19. Simplified petrogenetic grid for metamorphosed mafic rocks showiSimplified petrogenetic grid for metamorphosed mafic rocks showing the location of several ng the location of several 
determined univariant reactions in the CaOdetermined univariant reactions in the CaO--MgOMgO--AlAl22OO33--SiOSiO22--HH22OO--(Na(Na22O) system (O) system (““C(N)MASHC(N)MASH””). ). Winter Winter 
(2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Pre(2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.ntice Hall.
Fig. 25Fig. 25--9.9. Typical mineral changes that take place in metabasic rocks durinTypical mineral changes that take place in metabasic rocks during progressive metamorphism in the g progressive metamorphism in the 
medium P/T facies series. The approximate location of the pelitimedium P/T facies series. The approximate location of the pelitic zones of Barrovian metamorphism are included c zones of Barrovian metamorphism are included 
for comparison. for comparison. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic PetroloWinter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.gy. Prentice Hall.
 Mineralogia de metabasitos de fácies de baixa pressão não diferem 
significativamente de metabasitos de fácies de pressão média.
 Fácies Albita-epidoto hornfels correlata com o fácies xisto verde.
 Fácies Hornblenda hornfels correlata com o fáciesanfibolito, 
piroxene hornfels e sanidinita correlatas com o fácies granulito.
Assembléia mafica das séries de baixa P/T: Facies 
Albita-Epidoto Hornfels, Hornblenda Hornfels, 
Piroxênio Hornfels e Sanidinita.
Fig. 25Fig. 25--2.2.
TemperatureTemperature--
pressure diagram pressure diagram 
showing the showing the 
generally accepted generally accepted 
limits of the limits of the 
various facies various facies 
used in this text. used in this text. 
Winter (2001) An Winter (2001) An 
Introduction to Introduction to 
Igneous and Igneous and 
Metamorphic Metamorphic 
Petrology. Petrology. 
Prentice Hall.Prentice Hall.
Assembléia mafic das séries de baixa P/T: Facies Albita-Epidoto 
Hornfels, Hornblenda Hornfels, Piroxênio Hornfels e Sanidinita.
 A grande maioria das auréola de metamorfismo de 
contato raramente alcançam o fácies piroxênio 
hornfels.
 Porém se a intrusão é quente e seca, pode ser desenvolvida 
uma zona em que o anfibólio quebra para ortopiroxênio + 
clinopiroxênio + plagioclasio + quartzo (com granada) –
assembléia característica deste fácies.
 Fácies sanidinita não é clara em rochas básicas.
 Geoterma de alto gradientes de P/T são características de zona de 
subducção. 
 Xistos azuis máficos são reconhecidos pela sua cor e indicam a 
existência de uma antiga zona de subdcção.
 Crosta oceânica subductada torna-se mais densa que o manto ao 
redor – maior densidade dos eclogitos.
Assembléia máfica de séries de alta P/T : 
Fácies Xisto Azul e Eclogito
High P/T
Med P/TLow P/T
 O fácies xisto azul é caracterizado em metabasitos pela presença 
de um anfibólio azul sódico estável apenas a altas pressões 
(comumente glaucofana - Na2(Mg,Fe2+)3Al2Si8O22(OH)2, mas alguma 
solução de crossita - Na2(Mg,Fe2+)3(Al,Fe3+)2Si8O22(OH)2, ou ribekita -
Na2(Fe2+3Fe3+2)Si8O22(OH)2 - é possível).
 A associação de glaucofana + lawsonita é diagnóstica. Crossita é
estavel a presões baixas e pode se extender dentro de uma zona 
transicional. 
 Albite quebra a alta pressão para jadeíta + quartzo através da 
reação:
NaAlSi3O8 = NaAlSi2O6 + SiO2
Ab Jd Qtz
Na2(Mg,Fe2+)3Al2Si8O22(OH)2
Crossita - Na2(Mg,Fe2+)3(Al,Fe3+)2Si8O22(OH)2
Crossite schist, Saih Hatat, Oman. Sample MS-162.
Riebekita - Na2(Fe2+3Fe3+2)Si8O22(OH)2
Fig. 25Fig. 25--10.10. ACF diagram illustrating ACF diagram illustrating 
representative mineral assemblages for representative mineral assemblages for 
metabasites in the blueschist facies. The metabasites in the blueschist facies. The 
composition range of common mafic rocks is composition range of common mafic rocks is 
shaded. shaded. Winter (2001) An Introduction to Winter (2001) An Introduction to 
Igneous and Metamorphic Petrology. Igneous and Metamorphic Petrology. 
Prentice Hall.Prentice Hall.
Fácies Xisto Azul
• Assembléia clássica = 
lawsonita + glaucofana + 
quartz  albita  jadeita 
(high P) 
• Granada é rica em Al e Fe e 
pobre em Ca. 
• Aragonita é pobre em Al e 
rica em Ca. 
 assembléia máfica onfacita 
+ piroxênio + granada 
piropo-grossularita ±
cianita.
Fig. 25Fig. 25--11.11. ACF diagram illustrating ACF diagram illustrating 
representative mineral assemblages for representative mineral assemblages for 
metabasites in the eclogite facies. The metabasites in the eclogite facies. The 
composition range of common mafic rocks is composition range of common mafic rocks is 
shaded. shaded. Winter (2001) An Introduction to Winter (2001) An Introduction to 
Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice 
Hall.Hall.
Fácies eclogito:
Onfacita - (Ca,Na)(Mg,Fe,Al)Si2O6
Fácies Minerais
Protolitos Minerais originais
Gabros e plagioclásio 
Basaltos e piroxênio
Fácies zeolitas:
Zeolita laumontita, wairakita
analcima
Fácies albita+epidoto+actinolita
Xisto-verde +clorita+quartzo
Fácies Minerais Observações
Fácies albita- albita+epidoto
Epidoto- +hornblenda
Anfibolito +quartzo
Fácies plagioclásio+
Anfibolito +hornblenda
+quartzo
Fácies opx+cpx+ deve ter 2 
Granulito plagiocl.+qzo piroxênios
Fácies Minerais Observ.
Fácies glaucofano+ alta P
xistos azuis lawsonita ou epidoto baixa T
Fácies onfacita alta P
eclogito (Na, Al, Mg, Fe)Si2O6 alta T
granada
Fácies Coesita SiO2 
Coesita- Diamante C P>2,5 GPa
Eclogito Majorita Mg4Si4O12 
Metamorfismo de rochas máficas (metabasitos)
Facies Definitive Mineral Assemblage in Mafic Rocks
 Zeolite zeolites: especially laumontite, wairakite, analcime
 Prehnite-Pumpellyite prehnite + pumpellyite (+ chlorite + albite)
 Greenschist chlorite + albite + epidote (or zoisite) + quartz ± actinolite
 Amphibolite hornblende + plagioclase (oligoclase-andesine) ± garnet
 Granulite orthopyroxene (+ clinopyrixene + plagioclase ± garnet ±
 hornblende)
 Blueschist glaucophane + lawsonite or epidote (+albite ± chlorite)
 Eclogite pyrope garnet + omphacitic pyroxene (± kyanite)
 Contact Facies
After Spear (1993)
Table 25-1. Definitive Mineral Assemblages of Metamorphic Facies
Mineral assemblages in mafic rocks of the facies of contact meta-
morphism do not differ substantially from that of the corresponding 
regional facies at higher pressure.
Metamorfismo de rochas básicas 
(metabasitos)
 Associação ígnea inicial é constituída por minerais anidros, estáveis em 
altas temperaturas.
 Primeiras mudanças registradas quando as rochas são soterrads e aquecidas, em 
meio a uma sequência sedimentar é a formação de minerais hidratados.
 Rochas metabásicas contêm um número relativamente pequeno de minerais, 
muitos dos quais mostram extensa solução sólida.
 Número menor de isógradas – maioria das reações são contínuas e envolvem a 
mudança progressiva nas condições minerais em largos intervalos de P e T
A classificação dos fácies
 Em temperaturas mais altas os metabasitos definem um intervalo mais 
amplo de condições de formação – menos úteis que os pelitos como 
indicadores metamórficos. 
 Entretanto metabasitos são encontrados na maioria dos cinturões 
metamórficos, e as zonas identificadas na maior parte das outras rochas 
podem ser correlacionadas com as zonas de matabasitos, por isso Eskola
baseou seu esquema de fácies metamórficos em associações de metabasitos. 
 Apenas nos graus mais baixos de metamorfismo há mudanças significativas 
na mineralogia, em intervalos suficientemente estreitos de temperatura para 
permitir a definição de zonas comparáveis às das rochas pelíticas. 
Mudanças mineralógicas definidoras 
de fácies
Mudança na composição do anfibólio. 
 Actinolita (anfibolio verde) - fácies de temperatura mais baixas 
 Hornblenda – temperaturas mais elevadas
 Glaucofana – pressões mais altas
 Formação de silicatos de Ca-Al.
 Zeólitas, prehnita e pumpellyta são características de metamorfismo de 
grau muito baixo ≈ incipiente ou anquimetamorfismo (Fácies 
Pumpellyta- prehnita)
 Lawsonita – requer pressões mais elevadas.
 Minerais do grupo do epidoto são estáveis num amplo intervalo de P-T, 
embora progressivamente sejam substituídos pelo plagioclásio sob 
temperaturas mais elevadas
Mudanças mineralógicas definidoras 
de fácies
Formação de piroxênio sob condições extremas. 
 Clinopiroxênio (diopsídio – augita) e ortopiroxênio (tipicamente um hiperstênio
pleocróico) podem desenvolver-se em temperaturas muito altas e são 
característicos do fácies granulito.
 Sob pressões elevadas e baixas temperaturas, albita é substituída por um 
clinopiroxêniorico na molécula de jadeíta.
 Em pressões e temperaturas elevadas, no fácies eclogito, é encontrado um 
piroxênio onfacítico, intermediário entre a jadeíta e o diopsídio.
 Clinopiroxênio origina um certo número de minerais máficos, dependendo do 
grau. 
 Os minerais incluem clorita, actinolita, horblenda, epidoto e piroxênio 
metamórfico, etc.
 Minerais máficos formados vão ser diagnósticos do grau de metamorfismo.
Plagioclase:
 Plagioclásio mais cálcicos tornam-se progressivamente instáveis com o 
decréscimo da temperatura
 Correlação geral entre a temperatura e conteúdo de anortita no plaglioclásio
 Baixo grau de metamorfismo - albita (An0-3) é estável
 Fácies xisto verde superior oligoclasio torna-se estável. 
 Andesina e plagioclásicos mais cálcicos são estáveis nos fácies anfibolito 
superior e granulito
 O excesso de Ca e Al→ calcita, mineral do grupo do epidoto, titanita, 
anfibólio, etc, dependendo da P-T-X.
 Em pressões muito elevadas o plagioclásio é inteiramente ausente.
Anfibólio xisto
Metadiabásio
A- Diques de metagabro representantes do segundo episódio magmático. Destaca-se 
o contato discordante com os gnaisses calcissilicáticos. B - Borda de um stock de 
metagabro do segundo pulso magmático, intrusivo nos anfibolitos (nível rebaixado na 
parte direita da foto) da primeira pulsação.
Metagabro com acamamento primário
Nível rico em piroxênio
Nível rico em plagioclásios
Apófises de granito intrusivo em metagabros
Apófise de granito intrusivo em anfibolito
MINERALOGIA MAIS COMUM EM ROCHA METABÁSICAS E 
METAULTRABÁSICAS
Photomicrograph of lenses (boudins) of M1 Grt + Cpx + Ilm + Qtz assemblage wrapped by brown amphibole-
bearing S2 matrix fabric.
Zonação metamórfica em cristais de magnésio-hornblenda. 
Núcleo da fase M1 e borda da fase M2
Cristal de plagioclásio parcialmente substituído por escapolita. 
Fotomicrografia à luz polarizada. Dimensões do campo = 
1,8mm x 2,7mm.
Porfiroclasto de plagioclásio com bordas recristalizadas por um 
agregado granoblástico de cristais de plagioclásio metamórfico. 
Fotomicrografia à luz polarizada. Dimensões do campo = 3,6mm x 
5,4mm.
Hornblenda
(a) Safirina (Spr1) e rutilo (Rt) inclusos em 
ortopiroxênio (Opx1) constituindo parte da 
paragênese metamórfica primária de granulito
aluminoso.
(b) Cristal idioblástico de safirina (Spr) que cresceu a 
partir do espinélio1 (Spl1, na foto já todo 
consumido) e utilizou o ortopiroxênio1 (Opx1) 
como substrato. Entre o Opx1 e a Spr e entre a 
biotita (Bt) e o Opx1 formaram-se finos filmes de 
cordierita (Crd).
(c) Reação metamórfica retrograda Grt+Qtz=Opx+Crd, 
de alivio de pressão,
(d) Simplectito constituído por plagioclásio (Pl) e 
ortopiroxênio (Opx) de segunda geração e que foi 
formado a partir da reação de granada (Grt) mais 
quartzo (Grt).
(e) Enclave metamáfico no charnockito. Centro do 
enclave encontra-se na fácies anfibolito, sem 
ortopiroxênio, enquanto que nas bordas este 
mineral aparece devido à progressão do 
metamorfismo granulitico.
(f) Hornblenda arredondada no centro de 
ortopiroxênio.
(g) Bolsão de leucogranito anatético, sem 
deformação, envolvido por kinzigito da fácies 
granulito. (h) Granito pós-tectonico com enclaves 
de granulitos.
Trajetória P-T para granulitos de 
temperatura ultra-alta do Complexo 
Anápolis-Itauçu. ML-67 apresenta 
trajetória P-T com leve 
descompressão e estágio de 
resfriamento isobárico bem 
marcado (trajetória vermelha). A 
trajetória P-T composta para as 
amostras PT-62-A e PT-62-F inclui 
segmento de descompressão 
isotermal seguido por resfriamento 
com leve descompressão (trajetória
azul). A figura foi construída a partir 
das grades petrogenéticas de 
Harley (1998) e Spear et al. (1999)
Neoblastos
OPX
CPX
Pl
Neoblastos
CPX
OPX
OPX
Pl
Pl
Pl
METAMORFISMO DE ROCHAS 
GRANITÓIDES
 As rochas granitóides são compostas essencialmente por quartzo, 
plagioclásios, K-feldspatos ± biotita ± anfibólios ± piroxênios.
 Em função de sua mineralogia primária corresponder, na maioria, a fases 
minerais desidratadas (Quartzo e feldspatos), não serão geradas fases 
minerais em fácies metamórficas de baixo grau.
 Em alto grau, os critérios são os mesmos que vimos para os demais tipos 
de rochas (metapelitos, metabásicas etc), como surgimento de minerais 
metamórficos como ortopiroxênios, clinopiroxênios, hornblenda marrom etc.
 Os principais critérios petrográficos para se inferir metamorfismo de baixo 
grau se restringe a observações microtexturais nos cristais.
 Os principais critérios microtexturais são:
 Formação de subgrãos;
 Lâmelas (bandas) de deformação;
 Recristalização dinâmica e estática;
 Deformações de germinações;
 Migração de limites de grãos;
 Redução de àrea de limites de grãos etc.
 Passchier & Trouw (1996) inferem algumas temperaturas 
necessárias para deformar minerais durante metamorfismo.
 Quartzo: em < 300oC microfraturamento, solução e transferência 
por pressão.
 Extinção ondulante e evidência de solução por pressão e 
reprecipitação  300oC.
 Feldspatos: em temperaturas < 300oC microfraturamento e fluxo 
cataclástico.
 Entre 300 e 400oC deformação dos cristais, deformação de 
geminações, entinção ondulante, lâmelas de deformação e kink 
bands.
 Entre 400 e 500oC recristalização e desenvolvimento de subgrãos.
 Estruturas de manto e núcleo ocorrem acima de 500oC.
Tipo-tabuleiro de xadrez. estruturas tipo chessboard “tabuleiro 
de xadrez” em cristais de quartzo geradas por deslizamentos 
dos planos de base e prisma do cristal durante deformação em 
temperaturas superiores a 500oC (Kruhl 1996).
Microtexturas de temperaturas superiores a 400oC só é
possível detectar com estudos de eixo C.
Entre 300 e 400oC extinção 
ondulante e lâmelas de 
deformação.
Segundo Voll, 1980.
Biotita: normalmente inicia recristalização em ± 300oC.
K-Feldspato: normalmente inicia recristalização em ± 400oC
Plagioclásios: normalmente inicia recristalização em ± 500oC
Recristalização por migração de limites de grãos de feldspato potássico
ocorre em temperatura de 550oC (Vidal et al. 1980, Paschier et al. 1990).
Recristalização de plagioclásios ocorre em temperatura em torno de 600oC 
(Boullier & Gueguen 1975; Jensen & Starkey 1985). 
 Segundo Voll, 1980.
 Olivina: normalmente inicia recristalização em entre 400 e 500oC.
 Anfibólios: normalmente inicia recristalização em ± 500oC.
 Clinopiroxênio: normalmente inicia recristalização em ± 600oC.
 Ortopiroxênio: normalmente inicia recristalização em ± 700oC.
Neoblastos
OPX
CPX
Pl
Neoblastos
CPX
Milonitos
MIGMATITOS
Ms
 + 
Qz
 
KF
 +
 A
ls 
+ H
O
2
B
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t ia
G
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 Os migmatitos são rochas características de complexos metamórficos de 
alto grau, compostas por camadas ou leitos de composições distintas.
 As partes de um migmatito descritas por Mehnert (1968) e Ashworth (1985) 
se resumem em:
 O paleossoma que é a rocha protólito não migmatizada (gnaisses, mica 
xisto etc).
 O mesossoma que é o paleossoma migmatizado tratando-se de um restito
após a segregação da massa fundida (neossoma). 
 O melanossomaé a porção mais escura do migmatito que ocorre no 
contato entre paleossoma e leucossoma, geralmente é rico em minerais 
máficos como biotita.
 O leucossoma é a porção félsica (quartzo-feldspática) do migmatito.
 OBS. Leucossoma + melanossoma = neossoma
 A origem do leucossoma, em relação à definição do sistema 
termodinâmico, pode estar relacionada a um processo de migmatização
que se desenvolve em sistema fechado ou aberto.
 Caracterizam um sistema fechado: (i) Uma fusão parcial (anatexia) com ou 
sem segregação da massa fundida (Winkler 1977); (ii) Diferenciação 
metamórfica à temperatura de subsolidus por processos químicos e/ou 
mecânicos (Ashworth e McLellan 1985; Lindh e Wahlgren 1985).
 Por outro lado seriam uma migmatização em sistema aberto: 
 (i) injeção ,lit-par-lit, de magma externo ao longo dos planos de foliação da 
rocha formando os migmatitos estromáticos. Em geral esse magma é de 
composição granítica (Sederholm 1934; Collins e Sawyer 1996);
 (ii) metassomatismo, especialmente marcado pela introdução de K nas 
condições de subsolidus ou hipersolvus (Micsch 1968, Olsen 1985).
 A origem dos migmatitos também pode estar relacionado à interação de 
dois ou mais dos processos anteriores (Olsen e Grant 1991). 
Uma rocha, ao atingir a curva da anatexia, geralmente não é fundida 
totalmente, por isso conserva parte do protólito (paleossoma). Isso acontece 
por causa dos fatores limitativos (limitantes) da fusão, entre ele a água, o 
Na2O e o K2O.
Logo a fusão só acontece enquanto ainda tiver um determinado elemento. 
Por exemplo: nos pelitos o fator limitativo é o Na2O. No momento que 
acabar o Na2O vai sobrar K2O e vai cessar a fusão.
Já nas grauvacas acontece o contrário, o K2O é o limitante.
Nas condições mínimas, se a temperatura aumenta vai aparecer mais Na2O 
ou K2O.
A biotita é importante para a fusão anatética, pois gera o Feldspato K e 
a água que é outro fator limitativo. No início da fusão a biotita é mais 
ferrosa e no final mais magnesiana.
OBS. Os minerais hidratados (Bt, Hb e musc) fornecem a água para a fusão 
e geração de granito tipo S, para tipo I não fornece o suficiente.
Diagramas mostrando a quantidade de massa fundida formada por 
reações em rochas pelíticas e quartzo feldspática. (a) em pressão 
de 5 kb. (b) em pressão de 10 kb. Notar a decréscimo da 
temperatura do solidus com o aumento da pressão. (Clemens & 
Vielzeuf, 1987).
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(b)
EVIDÊNCIAS MICROSCÓPICAS DE MIGMATITIZAÇÃO (ANATEXIA)
Evidências de fusão por Sawyer (1999, 2001) sumarizando critérios 
para reconhecimento de fusão formada em escala de grãos em 
rochas metamórficas. As três mais importantes feições são:
Minerais pseudomorfos na forma de finos filmes ao longo das faces 
de cristais, uma feição tipicamente observada em fusões 
experimentais sob condições dinâmicas (Jin et al., 1994).
Minerais arredondados e reagentes corroídos envolvidos por 
mineral psudomorfo após fusão (Busch et al., 1974);
Áreas cúspide e lobulada inferidas como representante de 
reservatórios de fusão cristalizada (Jurewicz & Watson, 1984).
A presence de formação de fusão em escala de grãos foi inferida pelas 
seguintes microestruturas (Figs. 4 e 5).
Filmes de plagioclásio entre grãos de k-feldspatos adjacentes, inferidos por 
representar um componente plagioclásio cristalizado da fusão (Fig. 5a, c). 
Esse plagioclásio é caracterizado pela composição mais albítica e pela 
diferente tipologia comparado com os grãos originais.
Ângulos dihedral normalmente maiores que 30º entre Pl-KF-KF e KF-KF-Pl
(Fig. 5a, c), como observado em fusão granítica cristalizada sob condições 
experimentais (e.g. Laporte et al., 1997).
Restos (poças) de K-feldspato cúspide em agregados de plagioclásios (Fig. 
5b), inferida por representar um componente k-feldspato cristalizado da 
fusão (Jurewicz & Watson, 1984, Sawyer 1999, 2001).
Zonação normal em plagioclásio de (An 10)30 para An 0)15 (Sawyer, 1998; 
Marchildon & Brown, 2001) revestindo limites de k-feldspato (Fig. 5c, d). 
MICROCLÍNIO NEO-FORMADO (ANATEXIA)
migmatito formados a partir de 
rochas ortoderivadas
Migmatitos estromáticos = 
Bandados
(a) leucossoma em gnaisse migmatítico. 
(b) Gnaisses grosso em gnaisse 
migmatítico e dois diques de metagranitos
discordante e dobrados. (c) Relações 
discordantes entre ganisses migmatítico e 
diques de metagranitos dobrados. (d) 
Geometria de redobramentos. Vertical, 
south-facing surface, perpendicular to the
fold axis. (e) Lineação de estiramento em 
leucossoma mostrado em (d). (f) Dique de 
granito pegmatítico não deformado 
discordante da estrutura em gnaisse 
migmatítico
A B
C D
E F
Paleossom a
Melanossoma
Leucossoma
Pa leossom a
Mesossoma
Mela nossom a
Leucossom a
Pe
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Anfibolito
70o
60o55o
80o
80o
20o
Mesossom a
Mela nossom a Leucossom a
Paleossoma LeucossomaMelanossoma
migmatito schlieren
migmatito nebulítico
MIGMATITOS FORMADOS A PARTIR 
DE ROCHAS PARADERIVADAS

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