Atividade da aula 05 - Estatuto da Criança e do Adolescente

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
UNIDADE: FACULDADE DE DIREITO.
CURSO: DIREITO.
Atividade 01 – P2
Acadêmico: Francisco Bertine de Sousa RGM: 012.5988
1) Quais são as espécies de guarda previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente? Comente cada uma delas. 
Resposta: A guarda pode ser permanente, temporária e peculiar.
É permanente (ou duradoura, definitiva) quando o a pessoa deseja a criança ou adolescente como membro de família substituta e com as obrigações e direitos deles advindos, sem que para isso o menor seja pupilo ou filho. O Poder Público deve estimular a guarda de órfão e abandonado. Deste modo, não envolve a situação jurídica maior, do que assistencial, não gerando direito sucessório, portanto.
É temporária (ou provisória) quando procura atender a situação limitada ou por termo ou por condição, não sendo, um fim em si mesmo. Termina quando se realiza o termo ou condição. Pode ser liminar, para regularizar situação de posse de fato, ou seja, guarda de fato de criança ou de adolescente pura e simples, com vistas a uma situação jurídica futura. Ou pode ser incidental, nos procedimentos de tutela e adoção, também para regularizar posse de fato ou com vistas a uma situação jurídica futura. 
É peculiar quando visa suprir a falta eventual dos pais ou responsável, com o possível deferimento de direito de representação para a prática de atos determinados. Este tipo tem previsão, ainda, no art. 167, do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando possibilita ao Juiz concedê-la.
2) Assinale a alternativa correta. Depois explique a sua resposta. 
a) a guarda só será retirada dos pais naturais em caso de destituição do poder familiar. 
b) a guarda poderá ser revogada a qualquer momento, mediante ato de manifestação unilateral da vontade, que pode ser manifestada por qualquer meio jurídico. 
c) apenas para fins previdenciários, a criança ou adolescente é considerado dependente do guardião. 
d) a guarda pode ser destinada a regularizar a posse de fato da criança e do adolescente. 
e) a guarda confere ao guardião o direito de opor-se a terceiros, exceto aos pais do infante.
Resposta: Letra “D”. Pois a guarda destina-se a regularizar a posse de fato da criança ou de adolescente (ECA, art. 33, § 1º), mas já como simples situação de fato, mostra-se hábil a gerar vínculo jurídico que só será destruído por decisão judicial, em benefício do menor – criança ou adolescente. Já, judicialmente deferida, a guarda será uma forma de colocação em família substituta, como se fosse uma família natural, de maneira duradoura, ou será, liminarmente ou incidentalmente, concedida nos procedimentos de tutela ou adoção ou, ainda, atenderá, excepcionalmente e fora dos casos de tutela e adoção, situações peculiares ou suprirá a falta dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de certos atos (ECA, art. 33, § 2º).