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Direito - Direito Agrário - Robson Moraes dos Santos - UNIGRAN 67 Aula 05 GLOSSÁRIO DE DIREITO AGRÁRIO É oportuno sintetizar algumas definições próprias do direito agrário. Este pequeno glossário permitira uma melhor compreensão do seu conteúdo, formulável da seguinte maneira: • AÇÃO DE DESPEJO: O despejo é a ação própria para obrigar o arrendatário a desocupar o imóvel arrendado, nos casos previstos em lei. Essa ação também se aplica no que couber, aos contratos de parceria. • AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE: Cabe nos contratos agrários quando inexiste uma relação contratual entre as partes, como nas hipóteses do empregado do arrendatário ou do parceiro agricultor que insiste em permanecer no imóvel a ser desocupado e entregue ao proprietário, ou ainda do subarrendatário que se recusa a sair da terra, já encerrado o arrendamento, feito à revelia do arrendador. • ANO AGRÁRIO - Lapso de tempo entre o início e o fim da colheita da safra principal da agricultura explorada pelo lavrador. • ANO AGRÍCOLA - Período que começa com o preparo da terra para o plantio e se encerra com a comercialização do produto. Direito - Direito Agrário - Robson Moraes dos Santos - UNIGRAN 68 • ARRENDADOR - É a pessoa que cede o imóvel rural ou o aluga (Dec. n. 59.566/66, art. 3, § 2). Pode ser o proprietário, o usufrutuário ou o possuidor do imóvel, devendo "encontrar-se na posse do imóvel rural e dos bens, a qualquer título", tendo "o direito de exploração e de destinação aos fins contratuais" (Dec. 11. 59.566/ 66, art. 11, § 1). • ARRENDAMENTO E PARCERIA - "O arrendamento e a parceria são contratos agrários que a lei reconhece, para o fim de posse ou Uso temporário da terra, entre o proprietário, quem detenha a posse ou tenha a livre administração de um imóvel rural, e aquele que nela exerça qualquer atividade agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa ou mista (art. 92 da Lei n. 4.504, de 30-11- 1964 – Estatuto da Terra e art, 13 da Lei n. 4.947, de 6-4-1966)" (art. 1 do Dec. n.59.566/66). • ARRENDAMENTO RURAL - Arrendamento rural é o contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de imóvel rural, parte ou partes do mesmo, incluindo, ou não, outros bens, benfeitorias e ou facilidades, com o objetivo de nele ser exercida atividade de exploração agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa ou mista, mediante certa retribuição ou aluguel, observados os limites percentuais da Lei (art. 3 do Dec. n. 59.566/66). • ARRENDATÁRIO - "A pessoa ou conjunto familiar representado pelo seu chefe, que o recebe (o imóvel) ou o toma em aluguel" (Dec. n. 59.566/66, art. 3, § 2º). • CERTIFICADO DE CADASTRO DO IMÓVEL RURAL – é aquele que resulta do registro do imóvel rural no Cadastro de Imóveis Rurais do INCRA, que se identifica com o recibo de entrega de uma declaração de propriedade do imóvel rural e também com o recibo do Imposto Territorial Rural- ITR. • CONTRATO AGRÁRIO - É o ato jurídico resultante do acordo duas ou mais vontades, tendo por objeto o uso ou posse temporária da terra, a fim de nela exercer a atividade agrária. São partes em tal relação jurídica: de um lado, o proprietário ou a pessoa que detenha a posse ou tenha a livre administração de um imóvel rural; do outro, aquele que exercite qualquer atividade agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa ou mista (Lei n. 4.504, de 30-11-1964, art. 92; Lei n. 4.947, de 6-4-1966, art. 13; e Dec. n. 59.566, de 14-11-1966, art. 1º). Direito - Direito Agrário - Robson Moraes dos Santos - UNIGRAN 69 • CONTRATO DE SAFRA - Considera-se contrato de safra o que tenha sua duração dependente de variações estacionais da atividade agrária (Lei n. 5.889, de 8-6-1973, art. 14, parágrafo único). • CULTIVADOR DIRETO - É a pessoa que exerce atividade de exploração direta, isto é, aquela que assume os riscos do empreendimento, custeando as despesas necessárias (Dec. n. 59.566/66, art, 7º,§1). O arrendatário, para efeitos legais, será sempre admitido como cultivador direto (Dec. n. 59.566/66, art. 7º, § 2). O parceiro-outorgante será considerado cultivador direto desde que concorra com alguma coisa além da terra nua, tal como terra preparada, moradia, benfeitorias etc. Não será considerado cultivador direto a pessoa que concorrer só com a terra nua, na hipótese de parceria na modalidade prevista no art. 96, VI, a, do Estatuto da Terra. • CULTIVADOR DIRETO E PESSOAL - É aquele (proprietário, arrendatário ou parceiro) que, com seu conjunto familiar, exerce a atividade de cultivo diretamente, residindo no imóvel e vivendo em mútua dependência, pode utilizar assalariados, desde que o número destes não ultrapasse o número de membros ativos do conjunto familiar (Dec. n. 59.566/66, art. 8º). • DIREITO DE PREEMPÇÃO - Previsto na aquisição do imóvel rural (Estatuto da Terra, art, 92, § 3º; Dec. n. 59.566/66, art. 45). A lei agrária determina ao proprietário a obrigação de oferecer ao arrendatário, como ocupante, o seu imóvel rural quando quiser realizar a sua alienação no todo ou parcialmente. O ocupante, quando arrendatário, preço por preço, condições por condições, tem preferência na aquisição, com exclusão dos demais interessados. • EMPREGADO RURAL - Toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. Empregador rural, para os efeitos da lei, é a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados (Lei n. 5.889, de 8-6- 1973 arts. 2 e 3º). • EXPLORAÇÃO DIRETA - "Aquela em que o beneficiário da exploração assume riscos do empreendimento, custeando despesas necessárias" (Dec. n. 59.566/66, art. 7º). Direito - Direito Agrário - Robson Moraes dos Santos - UNIGRAN 70 • FORO DE AÇÃO DE DESPEJO - O foro da ação de despejo pode ser o da situação do imóvel ou o da eleição. Será o foro de eleição se houver convenção entre as partes, tendo prevalência sobre qualquer outro. Ocorrendo o silêncio das partes, tem prevalência o foro da situação do imóvel. Nos casos de parceria agrária o réu poderá ser demandado em seu domicílio quando for parceiro-outorgante. Tendo mais de um domicílio, poderá ser demandado em qualquer deles. • GERA - Grupo Executor de Reforma Agrária, extinto pelo Decreto-Lei n. 1.110, de 09 de julho de 1970. • IBRA - Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, extinto pelo Decreto-Lei n. 1.110, de 9 de julho de 1970. • IMÓVEL RURAL - O prédio rústico de área contínua, qualquer que seja a sua localização, que se destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa e vegetal, florestal ou agroindustrial (Lei n. 8.629, de 25-2-1993, art. 4º, I). • INCRA - É a sigla do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, autarquia criada pelo Decreto-Lei n. 1.110, de 9 de julho de 1970. • INDA - Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário; foi extinto pelo Decreto- Lei n. 1.110/70. • ÍNDICE DO REAJUSTE DO PREÇO DO ARRENDAMENTO RURAL - Tal reajuste é geralmente fixado de acordo com o índice estabelecido para o aumento do ITR. • ITR - Sigla do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Atualmente é da competência da União (CF, art. 153, VI). • LATIFÚNDIO - Imóvel rural que possui área igual ou superior ao módulo e é mantido inexplorado, é explorado incorretamente ou tem dimensão incompatível com a justa distribuição da terra. Há dois tipos de latifúndio: latifúndio por extensão e latifúndio por exploração (não explorado ou explorado incorretamente). Direito - Direito Agrário - Robson Moraes dos Santos - UNIGRAN 71 • MÉDIA PROPRIEDADE- A média propriedade é o imóvel rural com área superior a 4 e até 15 Módulos fiscais (Lei n. 8.629, de 25-2-1993, art. 4º, III, a). • MINIFÚNDIO - Imóvel rural de área e possibilidades inferiores às da propriedade familiar (Estatuto da Terra, art, 42, IV). • MÓDULO FISCAL - Está regulado pelo art. 50 do Estatuto da Terra (Lei n. 4.504, de 30-11-1964). O módulo fiscal serve para cálculo do imposto. O número de módulos fiscais de um imóvel rural será obtido dividindo-se sua área aproveitável total pelo módulo fiscal do Município. • MÓDULO RURAL - Conforme a legislação agrária brasileira é a quantidade mínima de terras permitidas no imóvel rural, para propriedade familiar, variando de região para região e de acordo com a modalidade de exploração da terra. • NOTIFICAÇÃO - a notificação tem por fim provar que o arrendatário e o parceiro-outorgado tomaram conhecimento da comunicação que lhes foi dirigida. Pode ser preparatória da demanda, dando conhecimento ao notificado da sua obrigação de entregar o imóvel no prazo certo; pode alertar sobre medidas que ele deve tomar para procurar outro imóvel a fim de acomodar a sua família e continuar a sua atividade, no caso de retomada do imóvel rural; e, afinal, pode pedir a manifestação do notificado sobre um negócio ou uma proposta envolvendo o seu direito de preferência. • PARCEIRO-OUTORGADO - Considera-se parceiro-outorgado "a pessoa ou o conjunto familiar, representado pelo seu chefe, que os recebe (os bens) para os fins próprios das modalidades de parceria" (Dec. 11. 59.566/66, art. 4º, parágrafo único). • PARCEIRO-OUTORGANTE - É o "cedente, proprietário ou não, que entrega os bens" (Dec. n. 59.566/66, art. 4º, parágrafo único). • PARCERIA AGRÍCOLA - Ocorre "quando o objeto da cessão for o uso do imóvel rural, de parte ou partes do mesmo, com o objetivo de nele ser exercida a atividade de produção vegetal" (art. 5º, 1, do Dec. n. 59.566/66). Direito - Direito Agrário - Robson Moraes dos Santos - UNIGRAN 72 • PARCERIA AGROINDUSTRIAL - Há parceria agroindustrial "quando o objeto da cessão for o uso do imóvel rural, de parte ou partes do mesmo, e ou maquinaria e implementos, com o objetivo de ser exercida atividade de transformação de produto agrícola, pecuário ou florestal" (art. 5º, I1I, do Dec. n. 59.566/66). • PARCERIA EXTRATIVA - A parceria extrativa se realiza "quando o objeto da cessão for o uso de imóvel rural, de parte ou partes do mesmo, e ou animais de qualquer espécie, com o objetivo de ser exercida atividade extrativa de produto agrícola, animal ou florestal" (art. 5º, IV, do Dec. n. 59.566/66). • PARCERIA MISTA - A parceria mista ocorre "quando o objeto da cessão abranger mais de uma das modalidades de parceria" (uma das modalidades de parceria" (art.5º, V, do Dec. n. 59.566/66). • PARCERIA PECUÁRIA - Efetiva-se "quando o objeto da cessão forem animais para cria, recria, invernagem ou engorda" (art.5º, II, do Dec. n. 59.566/66). • PARCERIA RURAL - É o contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso específico de imóvel rural, de parte ou partes do mesmo, incluindo, ou não, benfeitorias, outros bens e ou facilidades, com o objetivo de nele ser exercida atividade de exploração agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa vegetal ou mista; e ou lhe entrega animais para cria, recria, invernagem, engorda ou extração de matérias-primas de origem animal, mediante partilha de riscos de caso fortuito e da força maior do empreendimento rural, e dos frutos, produtos ou lucros havidos nas proporções que estipularem, observados os limites percentuais da lei (art. 96,VI, do Estatuto da Terra, e art. 4º do Dec. n. 59.566/66). • PEQUENA PROPRIEDADE - a pequena propriedade é o imóvel rural com área compreendida entre 1e 4 módulos fiscais (Lei 11. 8.629, de 25-2-1993, art. 4º, II, a). • PROPRIEDADE FAMILIAR - Denomina-se "propriedade familiar o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalhado com a ajuda de terceiros" (Estatuto da Terra, art. 4º, ll). Direito - Direito Agrário - Robson Moraes dos Santos - UNIGRAN 73 • PROPRIEDADE PRODUTIVA - A propriedade produtiva surge no art. 185, II, da Constituição Federal de 1988, que a subtrai à desapropriação para fins de reforma agrária. Considera-se propriedade produtiva aquela que, explorada econômica e racionalmente, atinge, simultaneamente, graus de utilização da terra e eficiência na exploração, segundo índices fixados pelo órgão federal competente. O grau de utilização da terra deverá ser igual ou superior a 80%, calculado pela relação percentual entre a área efetivamente utilizada e a área aproveitável total do imóvel. O grau de eficiência na exploração da terra deverá ser igual ou superior a 100% e será obtido com determinados referenciais (art. 6º da Lei n. 8.629, de 25-2-1993). • REAJUSTE - A renda anual dos contratos de arrendamento pode ser atualizada pelas partes contratantes, sendo o reajuste facultativo e não obrigatório. Caso estipulem um preço único vigorante na vigência do contrato, o reajuste só pode ser feito com a concordância expressa do arrendatário. Tal norma vale para os contratos escritos e verbais (Dec, 11. 59.566/66 art. 16, §§ 1 e 2º). • RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA DE CONTRATO DE ARRENDAMENTO - - na ausência de notificação, o contrato considera-se automaticamente renovado, salvo se o arrendatário, nos 30 dias seguintes ao término do prazo para a notificação, manifestar a sua desistência ou formular nova proposta (Dec. n. 59.566/66, art. 22, § 1º; Estatuto da Terra, art. 95, IV). • RETOMADA DO IMÓVEL RURAL - o arrendador pode retomar o imóvel cedido em arrendamento, seja para si ou para seu descendente, visando à exploração direta ou pessoal (Estatuto da Terra, art. 95, IV; Dec. 11. 59.566/66 art. 22, § 2º). É indispensável o atendimento dos seguintes requisitos: a) o proprietário deve declarar a sua intenção de retomar o imóvel para explorá-lo diretamente, ou para cultivo direto e pessoal, ou através de descendente seu; b) o contrato agrícola deve estar para vencer; c) o arrendador deve notificar o arrendatário de tal intenção de retomada do imóvel no prazo de 6 meses antes do vencimento do contrato. Nas hipóteses de contratos por prazo indeterminado, pode o arrendador notificar o arrendatário a qualquer tempo, porém sempre respeitando o prazo mínimo legal da vigência do contrato e o prazo de 06 meses para desocupação do imóvel. Em qualquer caso, o arrendatário tem o direito de permanecer no imóvel rural até a ultimação dos trabalhos de colheita (Dec. n. 59.566/66, art. 28). Na falta de atendimento da Direito - Direito Agrário - Robson Moraes dos Santos - UNIGRAN 74 notificação, estando vencido o contrato e ultimadas as colheitas, o arrendador pode ajuizar ação de despejo contra o arrendatário (Dec. n. 59.566/66, art. 32, VIII). • PROCESSUAL NA AÇÃO DE DESPEJO NOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO E DE PARCERIA - o Código de Processo Civil vigente determina que seja observado o procedimento sumário (art. 275): "nas causas, qualquer que seja o valor" (inc. II) "de arrendamento rural e de parceria agrícola" (letra b). • RURAL POR INTERESSE SOCIAL - O rito processual para o procedimento judicial da desapropriação do imóvel rural, por interesse social, para fim de reforma agrária obedecerá ao contraditório especial, de rito sumário, previsto na Lei Complementar n. 76, de 6 de julho de 1993. • SAFREIRO - Considera-se safreiro ou safrista o trabalhador que se obriga à prestação de serviços mediante contrato de safra (Dec. n.73.626, de 12-2-1974, art. 19). • SAZONAMENTO - Época apropriada para a colheita de frutos da produção agrícola ou animal. • SUBARRENDADOR - É o arrendatário que concede em locação o imóvel arrendado. Sem expresso consentimento do proprietário é vedado o subarrendamento (Estatuto da Terra, art. 95, VI), • SUBARRENDAMENTO - "É o contrato pelo qual o arrendatário transfere a outrem, no todo ou em parte, os direitos e obrigações do seu contrato de arrendamento" (Dec. n. 59.566/66, art 3, § 1º). • SUBARRENDATÁRIO - Considera-se subarrendatário aquele que subloca o imóvel arrendado. • TDAs - São os títulos especiais de dívida agrária com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até 20 anos, a partir do segundo ano de sua emissão (CF, art. 184; Estatuto da Terra, arts, 105 e 106). Direito - Direito Agrário - Robson Moraes dos Santos - UNIGRAN 75 • TÉRMINO DO PRAZO DOS CONTRATOS AGRÁRIOS - Os contratos de arrendamento e de parceria terminarão depois de ultimadas as colheitas, sempre que versarem sobre agricultura. Nas hipóteses de retardamento por causa de força maior, o prazo ficará automaticamente prorrogado até o final da colheita. Força maior é aquela não causada pelo agricultor. • TERRAS DEVOLUTAS - "São terras desocupadas, sem dono" (Clóvis Beviláqua). As terras devolutas entram na categoria dos bens dominicais. São terrenos públicos, ou seja, propriedades públicas que nunca pertenceram a um particular, mesmo estando ocupadas. • USUCAPIÃO AGRÁRIO - Foi inicialmente chamado de usucapião constitucional ou usucapião pro labore e já existe desde a Constituição Federal de 1934. Conforme o art. 191 da Carta de 1988: "aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por 05 anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a 50 hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir -lhe a propriedade". Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
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