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ESTADO MODERNO OU ESTADO DE DIREITO Antes da Revolução Francesa que inaugurou o Estado Legislativo de Direito, as fontes jurídicas não eram escritas, provinham do Direito Natural ou do Jusnaturalismo: Escrituras Sagradas (Lei religiosa), Common Law, Convenções, Leis da Monarquia Absolutista e alguns Estatutos. A Revolução Francesa criou um movimento que colocou na sociedade a ideia de um Estado Moderno alicerçado em três promessas: Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Em 1791 foi promulgada a primeira Constituição Francesa que instituiu direitos políticos e um governo representativo. Pela primeira vez admitiu-se a possibilidade de um cidadão votar e ser eleito, independentemente de sua condição de nobre ou membro da igreja. A Constituição de 1791 inaugura na Europa Continental, direitos políticos e institui governo representativo. Desde então, a lei formal passou a ser fator de estabilidade social na Europa. Era a personificação da soberania nacional (vontade geral da nação). Em razão disso, o juiz era obrigado à aplicar a lei em sua liberalidade, era a boca da lei. O único método interpretativo era o gramatical e a lógica utilizada era a dedutiva ou de inferência. Nesse período não havia controle de constitucionalidade, de maneira que, se o parlamento aprovasse uma lei injusta, não podia ser impugnada, ao contrário, era aplicada. A regra era a seguinte: A lei não é válida se for justa; será válida se passar pelos procedimentos exigidos para sua formação. Prevalecia nesse período, que vai até a 2ª Guerra Mundial, a supremacia do Parlamento e não da Constituição. A Constituição ocupava papel secundário, destinava apenas a organização política do Estado. Não se falava em outra forma se não a lei. Prevalecia a supremacia do Parlamento. Tinha liberdade para fazer qualquer lei, porque não havia controle de constitucionalidade. O papel do juiz era de obedecer o Parlamento. Interpretação gramatical e dedutiva. ESTADO CONSTITUCIONAL OU ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO OU ESTADO SOCIAL O marco histórico do Estado Constitucional (Estado Democrático de Direito) é a 2ª Guerra Mundial. Marco filosófico: Pós-positivismo. Constituição: Norma obrigatória, complexa, cogente, imperativa. O propósito da constituição é de proteger a democracia. Começa a se falar em Estado Democrático de Direito. A Constituição é composta por regras, princípios e valores, onde não há hierarquia, abstratamente falando. Não se pode decidir baseado em valor. O valor enriquece os princípios, que são normas constitucionais. Não há Democracia que não esteja baseada na Constituição. O juiz deve estar vinculado, nas decisões judiciais. O papel do juiz é ser guardião da Constituição Federal. Expansão da jurisdição constitucional. O juiz tem a função de resguardar a constituição contra leis que prejudiquem.
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