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Quanto ao tema ¿Finalidades do Direito¿, assinale a única alternativa correta
		
	
	Uma das finalidades do Direito é o bem comum, que significa a soma dos bens particulares isolados das pessoas concretas.
	
	O controle social não é mais visto como uma finalidade do Direito, pois se atrelava a uma concepção autoritária do mesmo.
	
	O Direito não tem como finalidade prevenir o surgimento de conflitos sociais, mas sim solucionar tais conflitos, quando os mesmos ocorrerem.
	
	A principal finalidade do Direito é impor a vontade do governante sobre os governados.
	
	Uma das finalidades do Direito é a segurança jurídica, que, dentre outras coisas, confere ao cidadão a certeza quanto aos efeitos de seus atos jurídicos quando realizados de conformidade com a lei.
	
	
	são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, mercê de sua sabedoria, continuam a influir nas legislações do presente. Como exemplo, poderiam ser citados: a Lei das Doze Tábuas, em Roma; o célebre Código de Hamurabi, com sua pena de talião, na Babilônia; a famosa compilação de Justiniano etc. São fontes históricas do Direito brasileiro, por exemplo, o Direito Romano, o Direito Canônico, as Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas, o Código de Napoleão, a legislação da Itália fascista sobre o trabalho. O texto acima se refere a:
		
	
	Fontes históricas do direito
	
	Fontes formais do direito
	
	Fontes normais do Direito
	
	Fontes analógicas do direito
	
	Fontes hierárquicas do direito
	
	
	aponte a disciplina que é ramos do Direito Privado:
		
	
	Direito Previdenciário
	
	Direito do Trabalho
	
	Direito do Consumidor
	
	Direito Constitucional
	
	Direito Civil
	
	
	
	
	A interpretação pode ser classificada segundo diversos critérios: quanto à sua origem, sua natureza e seus resultados. Quanto à origem ou fonte de que emana, a interpretação pode ser:
		
	
	Literal ou gramatical quando toma como ponto de partida o exame do significado e alcance de cada uma das palavras da norma jurídica; ela se baseia na letra da norma jurídica.
	
	Teleológica, quando emana do próprio poder que fez o ato cujo sentido e alcance ela declara.
	
	A interpretação histórica emana do próprio poder que fez o ato cujo sentido e alcance ela declara
	
	Administrativa é a interpretação que vincula as autoridades administrativas que estiverem no âmbito das regras interpretadas e impede que os particulares adotem interpretações diversas.
	
	Administrativa é a resultante das decisões prolatadas pela Justiça
	
	¿Ordens são ordens, é a lei do soldado. A lei é a lei, diz o jurista. No entanto, ao passo que para o soldado a obrigação e o dever de obediência cessam quando ele souber que a ordem recebida visa à prática de um crime, o jurista, desde que há cerca de cem anos desapareceram os últimos jusnaturalistas, não conhece exceções deste gênero à validade das leis nem ao preceito de obediência que os cidadãos lhes devem. A lei vale por ser lei, e é lei sempre que, como na generalidade dos casos, tiver do seu lado a força para se fazer impor¿ (RADBRUCH, Gustav. Filosofia do direito. Coimbra: Armênio Amado Editor, 1974, p. 415). O texto acima apresenta, em tom crítico, linhas gerais de uma doutrina jurídica conhecida como:
		
	
	racionalismo cristão
	
	teoria tridimensional do direito
	
	juspositivismo
	
	jusnaturalismo
	
	teoria trivalente do direito
	
	QuaL das características abaixo é vinculada à Moral?
		
	
	a) heteronomia
	
	b) coercibilidade
	
	expontaneidade
	
	bilaterialidade
	
	exterioridade
	
	Diante de uma situação em que um empregado já completou dez anos de serviços prestados e se tornou estável, pois não optou pelo FGTS, é possível dizer que temos:
		
	
	Ato jurídico perfeito
	
	Direito adquirido a estabilidade
	
	Direito natural
	
	Ilusão do direito
	
	Expectativa de direito
	Quanto aos ¿mecanismos de controle social¿, assinale a única alternativa correta:
		
	
	os mecanismos de controle social distinguem-se do Direito. Enquanto os primeiros têm em vista o controle da sociedade, o Direito visa à justiça.
	
	os mecanismos de controle social são exclusivamente jurídicos.
	
	apenas as normas jurídicas que possuem a característica da bilateralidade atributiva podem ser consideradas como mecanismos de controle social.
	
	dentre os mecanismos de controle social, encontram-se as normas de trato social, que são seguidas por força do costume e cujo descumprimento leva a uma sanção aplicada pelo próprio grupo.
	
	qualquer norma de origem religiosa, moral, de trato social ou legal pode ser considerada como pertencente a um mecanismo de controle social, desde que caracterizada pela possibilidade de coerção.
	O professor Canotilho fornece-nos a explicitação da ideia de que o sistema jurídico deve ser visto como um sistema normativo aberto de regras e princípios. Sobre o sistema jurídico podemos afirmar, EXCETO:
		
	
	Regras e princípios pertencem a segmentos distintos no ordenamento jurídico e não se relacionam.
	
	é um sistema de regras e de princípios, pois as normas do sistema tanto podem revelar-se sob a forma de princípios como sob a sua forma de regras.
	
	é um sistema jurídico porque é um sistema dinâmico de normas.
	
	é um sistema aberto porque tem uma estrutura dialógica traduzida na disponibilidade e ¿capacidade de aprendizagem¿ das normas constitucionais para captarem a mudança da realidade e estarem abertas às concepções cambiantes da ¿verdade e da ¿justiça¿
	
	é um sistema normativo, porque a estruturação das expectativas referentes a valores, programas, funções e pessoas, é feita através de normas
	
	
	Nas mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico brasileiro, as Normas constitucionais:
		
	
	são as leis que complementam o texto constitucional. A lei complementar deve estar devidamente prevista na Constituição.
	
	ocupam o grau mais elevado da hierarquia das normas jurídicas. Todas as demais devem subordinar-se às normas presentes na Constituição Federal, isto é, não podem contrariar os preceitos constitucionais.
	
	são os regulamentos estabelecidos pelas autoridades administrativas em desenvolvimento da lei.
	
	são as normas que representam a aplicação concreta das demais normas do Direito à conduta social das pessoas. Exemplo: sentenças, contratos etc.
	
	são as normas elaboradas pelo Poder Legislativo em sua função típica de legislar.
	
	Podemos situar as normas do ordenamento jurídico em diferentes graus de hierarquia. Nesse sentido, são normas complementares:
		
	
	são as leis que complementam o texto constitucional. A lei complementar deve estar devidamente prevista na Constituição. Isso quer dizer que a Constituição declara, expressamente, que tal ou qual matéria será regulada por lei complementar.
	
	são os regulamentos estabelecidos pelas autoridades administrativas em desenvolvimento da lei. Exemplo: decretos e portarias.
	
	são as normas que representam a aplicação concreta das demais normas do Direito à conduta social das pessoas. Exemplo: sentenças, contratos etc.
	
	ocupam o grau mais elevado da hierarquia das normas jurídicas. Todas as demais devem subordinar-se às normas presentes na Constituição Federal, isto é, não podem contrariar os preceitos constitucionais. Quando contrariam, costuma-se dizer que a norma inferior é inconstitucional.
	
	são as normas elaboradas pelo Poder Legislativo em sua função típica de legislar. Exemplo: Código Civil, Código Penal, Código Tributário etc.
	O artigo 261 do Código de Processo Penal (que assegura a necessidade de defensor ao acusado) tem por fundamento os princípios constitucionais da ampla defesa, do contraditório, da igualdadeetc. Nesse caso os princípios desempenham uma função:
		
	
	fundamentadora
	
	interpretativa
	
	discriminativa
	
	coercitiva
	
	supletiva
	Podemos dizer que a validade decorre, invariavelmente, de o ato haver sido executado com a satisfação de todas as exigências legais. Uma norma jurídica, para que seja obrigatória, não deve estar apenas estruturada logicamente segundo um juízo categórico ou hipotético, pois é indispensável que apresente certos requisitos de validade. Analise as proposições a seguir, a respeito do texto acima: I- Vigência vem a ser ¿a executoriedade compulsória de uma norma jurídica, por haver preenchido os requisitos essenciais à sua feitura ou elaboração¿ (REALE, 2015). PORQUE II- A norma jurídica tem vigência quando pode ser executada compulsoriamente pelo fato de ter sido elaborada com observância aos requisitos essenciais exigidos
		
	
	As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda asserção não é justificativa da primeira.
	
	A primeira asserção é falsa e a segunda asserção é verdadeira.
	
	As duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	A primeira asserção é verdadeira e a segunda asserção é falsa.
	
	As duas asserções são falsas.
	
	Considerando-se, todavia, as categorias mais gerais das normas jurídicas, verificam-se que estas apresentam alguns caracteres que, na opinião dominante dos doutrinadores, são: bilateralidade, generalidade, abstratividade, imperatividade, coercibilidade e heteronomia. Analise as proposições a seguir, a respeito do texto acima: I - Pela bilateralidade, temos que o direito existe sempre vinculando duas ou mais pessoas, conferindo poder a uma parte e impondo dever à outra. PORQUE II - Da generalidade da norma deduzimos o princípio da isonomia da lei, segundo o qual todos são iguais perante a lei.
		
	
	A primeira proposição está errada e a segunda proposição está correta.
	
	As duas proposições estão corretas, mas a segunda proposição não justifica a primeira.
	
	As duas proposições estão corretas e a primeira proposição justifica a segunda.
	
	As duas proposições estão erradas.
	
	A primeira proposição está correta e a segunda proposição está errada.
	A respeito das normas jurídicas e suas relações com os sistemas sociais, julgue o item que segue. Conforme a teoria tridimensional do direito, formulada por Miguel Reale, onde quer que haja um fenômeno jurídico, há, necessariamente, um fato subjacente, um valor e uma regra ou norma, e tais elementos coexistem em uma implicação dinâmica.
		
	
	Está correta a afirmação.
	
	Está parcialmente correta a afirmação, pois direito é a moral imposta.
	
	Está errada a afirmação.
	
	Está parcialmente errada a afirmação, pois não há relaçào dinâmica entre fato e valor, só a norma.
	
	a afirmação está correta, mas é de autoria de Hans Kelsen
	Sobre as características da norma jurídica aponte a resposta correta sobre a GENERALIDADE
		
	
	Quer dizer possibilidade de uso de coação. Essa possui dois elementos: psicológico e material.
	
	temos que o direito existe sempre vinculando duas ou mais pessoas, conferindo poder a uma parte e impondo dever à outra.
	
	As normas jurídicas visam estabelecer uma fórmula padrão de conduta aplicável a qualquer membro da sociedade. Regulam casos como ocorrem, via de regra, no seu denominador comum.
	
	Temos que a norma jurídica é preceito de ordem geral, que obriga a todos que se acham em igual situação jurídica.
	
	revela a missão de disciplinar as maneiras de agir em sociedade, pois o direito deve representar o mínimo de exigências, de determinações necessárias.
	Sob o prisma técnico-formal, uma norma jurídica pode ter validade e vigência, ainda que seu conteúdo não seja cumprido; mesmo descumprida, ela vale formalmente. Porém, o Direito autêntico é aquele que também é reconhecido e vivido pela sociedade, como algo que se incorpora ao seu comportamento. Assim, a regra do Direito deve ser não só formalmente válida, mas também socialmente eficaz. O trecho acima se refere à:
		
	
	Validade formal ou vigência
	
	Validade social ou eficácia.
	
	Validade ética ou fundamento.
	
	Validade moral ou religiosa.
	
	Hierarquia normativa
	Sobre a classificação das normas aponte a opção correta:
		
	
	Lei Adjetiva - Aglutina regras de procedimento no andamento de questões forenses.
	
	Normas consolidadas são aquelas que constituem um corpo orgânico sobre certo ramo do direito, como o Código Civil
	
	Normas codificadas são as que formam uma reunião sistematizada de todas as leis existentes e relativas a uma matéria
	
	Normas anacrônicas são as que estão em vigor e produzem os efeitos esperados pelo legislador.
	
	Normas de organização disciplinam o comportamento dos indivíduos, impondo condutas.
	Sobre a ABSTRATIVIDADE da norma jurídica é CORRETO o que afirma na opção:
		
	
	Se abandonassem a abstratividade para regular os fatos em sua casuística, os códigos seriam muito mais extensos e o legislador não lograria seu objetivo, já que a vida em sociedade é mais rica que a imaginação do homem.
	
	expressa o fato da norma possuir dois lados: um representado pelo direito subjetivo e o outro pelo dever jurídico, de tal modo que um não pode existir sem o outro.
	
	revela a missão de disciplinar as maneiras de agir em sociedade, pois o direito deve representar o mínimo de exigências, de determinações necessárias.
	
	regula a conduta de um ou mais sujeitos em relação à conduta de outro(s) sujeito(s)(relação de alteridade).
	
	Da abstratidade da norma deduzimos o princípio da isonomia da lei, segundo o qual todos são iguais perante a lei
	Assinalar a alternativa correta, justificando sua resposta: (TRF/4ª Região ¿ 2004)
		
	
	b) A irretroatividade da lei constitui garantia contra o Estado e não a seu favor, por isso que não pode ser alegada pelo ente estatal que editou o ato legislativo.
	
	d) A derrogação da lei, assim como a declaração de inconstitucionalidade em controle concentrado importam sempre em repristinação da lei anterior.
	
	e) a repristinação no direito brasileiro se dá de forma automática com a revogação da lei anterior.
	
	c) A lei, desde que de ordem pública, pode retroagir para atingir contratos anteriores à sua vigência.
	
	a) A norma jurídica tem necessariamente estrutura hipotética, com previsão de um suporte fático e uma sanção correspondente.
	Exemplo da aplicação desse princípio no Código Civil de 2002, foram as distinções mais claras entre prescrição e decadência e os casos em que são aplicadas; estabeleceu-se a diferença objetiva entre associação e sociedade, servindo a primeira para indicar as entidades de fins não econômicos, e a última para designar as de objetivos econômicos. Trata-se do princípio:
		
	
	função social da propriedade
	
	função social dos contratos
	
	operabilidade
	
	analogia
	
	eticidade
	A capacidade do indivíduo, no Direito Civil, é dividida em
		
	
	capacidade relativa, capacidade plena ou absoluta, incapacidade absoluta.
	
	capacidade de direito para os maiores de 18 anos e capacidade de fato para os demais.
	
	incapacidade relativa, capacidade absoluta e capacidade excepcional.
	
	capacidade relativa, para maiores de 18 anos, e capacidade plena para maiores de 21 anos.
	
	Somente capacidade relativa, para maiores de 16 e menores de 18 anos, e capacidade plena, para maiores de 18 anos.
	São absolutamente incapazes os
		
	
	Menores de 18 anos assistidos pelos pais.
	
	Maiores de 16 anos assistidos pelos pais.
	
	Menores de 16 anos assistidos pelos pais.
	
	Maiores de 18 anos representados pelos pais.
	
	Menores de 16 anos representados pelos pais.
	São exemplos de assuntos que o atualCódigo Civil teve que adaptar-se aos novos ditames constitucionais aprofundando-os, EXCETO:
		
	
	União Estável - reconhecida
	
	Regime de bens ¿ pode ser alterado por acordo entre os cônjuges
	
	Filhos nascidos fora do casamento ¿ não há mais distinção entre filhos
	
	Maioridade Civil ¿ aos 18 anos
	
	Maioridade penal.
	
	
	Em relação a aquisição da personalidade jurídica, no ordenamento jurídico brasileiro, podemos dizer que:
		
	
	o natimorto adquire a personalidade jurídica depois de nascer com vida;
	
	a teoria natalista não reconhece os direitos que a lei põe à salvo ao nascituro;
	
	o nascituro possui personalidade jurídica material
	
	o registro do nascimento é um dos requisitos legais para aquisição da personalidade;
	
	começa a vida civil para a pessoa natural, do nascimento com vida, segundo teoria natalista.
	As principais funções da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro:
		
	
	Regulamentar a aplicação das nomas morais no direito brasileiro
	
	Regular a existência e eficiência das normas jurídicas.
	
	Impor a eficácia geral e abstrata da obrigatoriedade, inadmitindo a ignorância da lei vigente;
	
	Desregulamentar o direito intertemporal;
	
	Desregulamentar o direito internacional privado no Brasil;
	No exemplo, a lei diz "filho", quando na realidade queria dizer "descendente". Ou ainda, a Lei do Inquilinato dispõe que: "o proprietário tem direito de pedir o prédio para seu uso"; a interpretação que conclui por incluir o "usufrutuário" entre os que podem pedir o prédio para uso próprio, por entender que a intenção da lei é a de abranger também aquele que tem sobre o prédio um direito real de usufruto, é uma interpretação :
		
	
	Teleológica
	
	Restritiva
	
	Explicativa
	
	Extensiva
	
	Histórica
	Completude é a propriedade pela qual um ordenamento jurídico tem uma norma para regular qualquer caso. Uma vez que a falta de uma norma se chama lacuna, completude significa a ¿falta de lacunas¿. Podemos dizer que um ordenamento é completo quando jamais se verifica o caso de que a ele não se podem demonstrar pertencentes nem uma certa norma nem a norma contraditória. Um ordenamento é completo quando o Juiz pode encontrar nele uma norma para regular qualquer caso que se lhe apresente, ou melhor, não há caso que não possa ser regulado com uma norma tirada do sistema. A completude é uma condição necessária para os ordenamentos em que valem estas regras:
		
	
	O juiz é obrigado a julgar todas as controvérsias que se apresentarem a seu exame;e deve julgá-las com base em uma norma pertencente ao sistema.
	
Na existência de duas normas incompatíveis, prevalece a norma posterior. Este critério é anunciado pelo brocardo jurídico: lex posterior derogat legi priori. Essa regra se explica pelo fato de a eficácia da lei no tempo ser limitada ao prazo de sua vigência, que começa com a sua publicação e perdura até a sua revogação. Assim, a lei só começa a produzir seus efeitos após entrar em vigência e deixa de produzi-los depois de revogada. Trata-se do critério de solução de antinomia denominado: CRITÉRIO CRONOLOGICO 
		
	
	
	
	
		Costumes são procedimentos constantes e uniformes adotados por um grupo social e, por este mesmo grupo, tidos como obrigatórios. É a prática reiterada e constante de determinados atos que acaba por gerar a mentalização de que tais atos sejam essenciais para o bem da coletividade. São exemplo de costumes:
		
	
	Cumprimentar o vizinho pela manhã.
	
	Escovar os dentes após as refeições.
	
	Ir ao estádio vestido com a camisa do clube.
	 
	Ficar na fila esperando a sua vez para ser atendido pelo caixa do banco.
	
	Dirigir usando o cinto de segurança.
	
	Sobre o Direito Consuetudinário ou Costumeiro, podemos afirmar:
		
	
	O costume SECUNDUM LEGEM é utilizável quando a lei for omissa para preencher a lacuna existente. Este último; é o costume considerado como subsidiários do direito.
	 
	O costume CONTRA LEGEM por opor-se à lei não têm admissibilidade em nosso direito.
	
	O costume, por não ser positivado, não pode ser considerado como fonte formal do direito.
	
	Os costumes dão caráter vinculante às decisões judiciais (sentenças) de primeira instância.
	
	O costume PRAETER LEGEM por estar de acordo coma lei serve de interpretação, é o costume que esclarece a lei por estar em perfeita sintonia com ela.
	As Fontes formais do direito seriam a lei, os costumes, a jurisprudência e a doutrina. O Estado cria a lei e dá, ao costume e à jurisprudência, a força desta. O positivismo jurídico defende a ideia de que fora do Estado não há Direito, sendo aquele a única fonte deste. I - A doutrina é uma das fontes subsidiárias do direito . é uma forma expositiva e esclarecedora do direito feita pelo jurista a quem cabe o estudo aprofundado da ciência. PORQUE II - São os estudos e teorias desenvolvidos pelos juristas, com o objetivo de sistematizar e interpretar as normas vigentes e de conceber novos institutos jurídicos reclamados pelo momento histórico. Sobre as duas proposições acima aponte a opção correta:
		
	
	A proposição I é verdadeira e a proposição II é falsa.
	
	As proposições I e II são verdadeiras, mas não há qualquer relação entre es duas.
	 
	As proposições I e II são verdadeiras.
	
	As proposições I e II são falsas.
	
	A proposição I é falsa e a proposição II é vedadeira.
	Analise as afirmativas abaixo: I - O estudo das antinomias jurídicas relaciona-se à questão da consistência do ordenamento jurídico, à condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, isto é, que sejam antinômicas entre si, a exemplo de duas normas, em que uma manda e a outra proíbe a mesma conduta. II - Num ordenamento jurídico coerente e harmônico como o nosso não há possibilidade da existência de episódios antinômicos entre normas. III - Há vários tipos de antinomias, porém, dividem-se basicamente em antinomias aparentes ¿ passíveis de solução, e antinomias reais ¿ são aquelas onde o intérprete é abandonado a si mesmo, ou pela falta de um critério ou por conflito entre os critérios dados. Estão corretas somente as afirmações:
		
	
	Somente I
	 
	Somente I e III
	
	Somente II e III
	
	Somente II
	
	Somente I e II
Quando busca descobrir o sentido e alcance da norma, situando-a no conjunto do sistema jurídico; busca compreendê-la como parte integrante de um todo, em conexão com as demais normas jurídicas que com ela se articulam logicamente, trata-se de interpretação da norma: LÓGICO-SISTEMÁTICA

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