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Slide 4-Classificação seres vivos

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CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
Prof. Edmar das Mercês 
Penha
1 - Classificação dos seres vivos em 
reinos: de Lineu a Whittaker
• Inicialmente, os seres vivos foram classificados em 2 reinos:
Animalia e Plantae (Aristóteles e Lineu, séc. IV – XVIII).
• Plantae - as plantas eram todos os organismos fixos e sem uma forma
claramente definida, capazes de fabricar matéria orgânica a partir declaramente definida, capazes de fabricar matéria orgânica a partir de
fontes inorgânicas – autotrofia.
• Animalia - animais eram todos os restantes organismos, devida livre,
com forma definida e dependentes da matéria orgânica (plantas ou outros
animais) para a sua nutrição – heterotrofia.
2 - Classificação dos seres vivos em 
reinos: de Lineu a Whittaker
• Com a descoberta dos microrganismos, uni ou pluricelulares, com
características animais ou vegetais, tornou-se necessário classificá-
los num terceiro reino, Protista, pela classificação de Haeckel, em
1866.
• Animalia (animais superiores)• Animalia (animais superiores)
• Plantae (vegetais superiores)
• Protista (todos os seres que não apresentavam tecidos
diferenciados, incluindo seres unicelulares e coloniais)
• Subdivisões do reino Protista: Protophytes - grupos semelhantes às 
plantas; Protozoa - semelhantes aos animais. 
3 - Classificação dos seres vivos em 
reinos: de Lineu a Whittaker
• Mais tarde outras classificações foram propostas:
• Os 4 reinos de Copeland (1956) – Baseado em dados de estrutura 
celular, constituintes químicos e a ontogenia dos organismos. Na celular, constituintes químicos e a ontogenia dos organismos. Na 
sua classificação, o reino Protista de Haeckel é dividido em 
Mychota (inclui todos os organismos procariontes) e Protoctista 
(inclui todos os eucariontes que não são animais ou plantas).
• Os 5 reinos de Whittaker (1969).
4 - Classificação dos 5 Reinos de 
acordo com Whittaker (1969)
• Monera (das bactérias e cianobactérias),
• Protista (dos protozoários eucariontes e das algas euglenofíceas,
pirrofíceas e crisofíceas),
• Fungi (dos fungos unicelulares ou pluricelulares),
• Animalia ou Metazoa (dos animais pluricelulares)• Animalia ou Metazoa (dos animais pluricelulares)
• Metaphyta ou Plantae (de vegetais como briófitas, pteridófitas,
gimnospermas e angiospermas e das algas rodofíceas, feofíceas e
clorofíceas).
• Mas, há também quem considere todas as algas (exceto as cianobactérias,
antigamente chamadas algas azuis ou cianofíceas) como seres pertencentes ao
reino Protista.
• A terminação idae indica família nos animais e o sufixo aceae é indicativo de família 
nos vegetais.
Esquema da classificação de Whittaker
5 - A classificação dos seres vivos em 
Domínios: de Margulis a Cavalier-Smith
• Nesta classificação os seres vivos estão organizados
em Domínios ou Super-reinos e consideram
características estruturais das células vivas, seu
metabolismo além de incorporar uma elaborada teoriametabolismo além de incorporar uma elaborada teoria
da evolução.
6 - A classificação dos 2 Domínios de Lynn 
Margulis (1988)
• Eukarya - caracterizado por apresentar genoma composto, 
sistemas de mobilidade intracelular e a possibilidade de fusão 
celular, que leva a um sistema de genética mendeliana e 
sexo.
• Inclui os mesmos grupos que Whittaker: protistas, plantas, 
animais e fungos. animais e fungos. 
• Prokarya - é agrupado com base na ausência de um sistema 
sexual em acordo com a genética mendeliana. 
• Inclui as bactérias.
7 - A classificação dos 4 Sub-Domínios de 
Mayr (1990)
• Prokarya - dividido em 2 Sub-Domínios: 
• Archaea - organismos procariontes, geralmente 
quimiotróficos, muitos dos quais sobrevivem em 
lugares extremos (Extremófilo) como fontes de águalugares extremos (Extremófilo) como fontes de água
quente, lagos ou mares muito salinos, pântanos
(onde produzem metano) e ambientes ricos em gás 
sulfídrico e com altas temperaturas.
• e Bacteria - demais bactérias.
• Eukarya – divididos em: Protista e Metabionta, para 
organismos unicelulares e multicelulares, 
respectivamente.
8 - A classificação dos 3 Domínios 
de Woese (1990)
• Nesta classificação os seres vivos estão organizados em três
Domínios ou Supra-reinos:
• Archaea (Arquibactéria) – inclui bactérias metanogênicas, bactérias
termófilas, bactérias acidófilas e bactérias halófilas;termófilas, bactérias acidófilas e bactérias halófilas;
• Eubacteria – inclui as demais bactérias e cianobactérias;
• Eukaria (Eucarioto) – inclui plantas, animais, fungos, protozoários e
algas.
10 - Classificação de bactérias em 
relação às categorias taxonômicas de 
Woese (1990)
Domínio ou Supra-Reino Eubacteria
Reino MoneraReino Monera
Filo/Ramo Schizophyta
Classe Schizomycetes
Ordem Eubacteriales
Família Lactobacillaceae
Gênero Lactobacillus
Espécie Lactobacillus bulgaricus
9 - A classificação dos 6 Reinos de 
Cavalier-Smith (1998)
• Nesta classificação os seres vivos estão organizados em 6
Reinos:
Monera bactérias procariontes e cianobactérias (algas azuis)
Protista protozoários e algumas algas
Animalia animais e um grupo de parasitas unicelulares
Fungi fungos e um grupo de parasitas
Plantae plantas, algas verdes e algas vermelhas
Chromista engloba grupos de algas como as Phaeophyta (algas 
castanhas), Chrysophyta (algas douradas e diatomáceas) 
e Bacillariophyta (diatomáceas)
11 - Taxonomia
• É o ramo da Biologia que trata da classificação e nomenclatura dos seres
vivos.
• A taxonomia dos microrganismos é feita com base em características:
#Culturais - referem-se aos nutrientes e condições ambientais;
#Morfológicas - referentes à forma, arranjo, dimensões e diferenciação;
#Metabólicas - como se desenvolvem os processos químicos vitais;#Metabólicas - como se desenvolvem os processos químicos vitais;
#Químicas - identificação dos principais componentes químicos;
#Antigênicas - envolve inoculação de microrganismos ou componentes
destes num animal e posterior pesquisa de anticorpos no soro do animal;
#Genéticas - referem-se à composição do ácido desoxirribonucleico (ADN).
12 - Identificação de 
microrganismos
• Uma vez determinadas e catalogadas as
características de um microrganismo, é possível
identificá-lo pela consulta a manuais de
referência (e.g. Manual de Bergey, 8a edição,
1974).
13 - Regras de nomenclatura
• As regras de nomenclatura são baseadas sistema binomial de
Lineu. Assim, os agrupamentos são : reino, filo, classe, ordem
família, gênero e espécie.
• espécies muito parecidas podem ser reunidas em um gênero;
• gêneros semelhantes se agrupam em uma família
• famílias parecidas se juntam em uma ordem;• famílias parecidas se juntam em uma ordem;
• ordens afins formam uma classe;
• classes em comum farão parte de um mesmo filo (ramo para os
animais e divisão para os vegetais);
• filos ou divisões serão reunidos em um mesmo reino.
• Curiosidade: o sueco Lineu (Carl von Linné ) depois passou a usar seu nome na
forma latina, Carolous Linnaeus
14 - Regras para nomenclatura de 
microrganismos
• Para fins de nossa disciplina serão usadas, 
principalmente as denominações de gênero e 
espécie para identificação de um espécie para identificação de um 
microrganismo.
15 - Denominação de gênero
• O Gênero recebe denominação monomial
e começa por letra maiúscula.
• Ex: Saccharomyces• Ex: Saccharomyces
16 - Denominação de espécie
• A Espécie recebe denominação binomial e o complemento do 
gênero começa por letra minúscula.
• É obrigatório, no mínimo dois nomes para cada espécie: o 
primeiro é o nome genérico e o segundo, o específico.
• Ambos devem ser destacados do texto (em negrito, itálico ou • Ambos devem ser destacados do texto (em negrito, itálico ou 
sublinhado) e escritos em latim.
• Exemplos:• Saccharomyces cerevisiae;
• Saccharomyces cerevisiae;
• Homo sapiens; 
• Trypanosoma cruzi
17 - Observações
• 1) O genêro pode ser abreviado (primeira letra) após ser citado pelo menos
uma vez por extenso. Ex: S. cerevisiae
• 2) A nomenclatura da subespécie ou raça ou cepa é trinominal, isto é,
formado por três palavras. O 3° termo deve ser escrito sempre com letra
inicial minúscula vindo logo depois do nome da espécie. Esta regra vale
para a Zoologia, mas não, para a Botânica. Exemplo: Crotalus terrificuspara a Zoologia, mas não, para a Botânica. Exemplo: Crotalus terrificus
terrificus (cobra cascavel brasileira).
• 3) A utilização do nome científico facilita a comunicação entre pessoas de
diferentes regiões de um país ou mesmo de outros países, pois evita o uso
de nomes vulgares ou populares que poderiam gerar confusão por
mudarem com o tempo, ou serem diferentes nos diversos locais.

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