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A União Europeia Breve introdução • Um retorno a 1950 • Promessas de um projeto: um mundo sem fronteiras, novos atores sociais, cidadania e governança democráAca • Superação de conceitos como soberania, individualidade, rivalidades e nacionalismo • A crise que domina o conAnente desde 2008 • Avanços e recuos: • - “intergovernamental e supranacional” • - “europessimismo e euroentusiasmo” • - “atlanAcismo e europeísmo” A Trajetória Histórica (1945/1986) Trajetória Histórica • Marco insAtucional da comunidade: Tratado de Roma (1957) • União Europeia: Tratado de Maastricht (1992) • “Ideias de integração” • - Sacro Império Romano Germânico, premissas de Europa “Ocidental” e “cristã” • As dificuldades do processo de integração • - Europa em “diferentes velocidades” Trajetória Histórica • Alteração na balança de poder entre 1914 e 1945 • 1945 a 1957: tendências: hegemonia dos EUA, sistema mulAlateral e emergência da Guerra Fria • Tratado de Roma (1957): • - Comunidade Econômica Europeia (CEE) • - Comunidade Europeia de Energia Atômica (EURATOM) Trajetória Histórica • A construção da hegemonia americana via insAtuições • - Negociações de Durbarton Oaks e Brefon Woods • - Nações Unidas e o Fundo Monetário Internacional • Consolidação do poder soviéAco no Leste Europeu • União SoviéAca como inimigo e a Europa como aliada • Início da Doutrina Truman em 1947 Trajetória Histórica • Reforço da relação da Europa com os EUA: Plano Marshall • (1948) Criação da Organização para a Cooperação Econômica Europeia: pilar do planejamento Europeu • OCEE vira OCDE em 1960 (inclusão do Canadá, EUA e, depois, do Japão) • Criação da OTAN em 1949 • A República Federal da Alemanha e a RDA Trajetória Histórica • Reino Unido: defesa de uma Europa atlanAsta; França europeia. França e Alemanha com o compromisso de uma Europa estável • 1948: União Aduaneira entre a Bélgica, Holanda e Luxemburgo (BENELUX) • Tratado de Bruxelas (1949): colaboração econômica, social e cultural e defesa coleAva • - base para a criação da União Europeia Ocidental (UEO) • - estabelecer rede de cooperação e evitar o revisionismo alemão Trajetória Histórica • Catalisador da integração: Plano Schuman (1950) e a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) em 1951 • - “pais fundadores”: Schuman, Monnet e Adenauer • - exclusão inicial do Reino Unido • - vigência até 2002; sucesso para os Tratados de Roma • Integração europeia vista, pragmaAcamente, como funcional ante a ameaça soviéAca (e ao comunismo) / Comecon (1949) e Pacto de Varsóvia (1955) • Conflitos dos EUA com a França por sua políAca de autonomia • 1957: A Europa dos Seis. Alemanha Ocidental, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo Do Tratado de Roma à crise (1957-1973) • Entram em vigor em 1958: • - Comunidade Econômica Europeia • - Comunidade Europeia da Energia Atômica • Contexto de confronto entre EUA e URSS • - Muro de Berlim em 1961 • - Crise dos Mísseis de Cuba (1962) • Movimento dos Não-Alinhados e o “Terceiro Mundo”: demandas de paz e desenvolvimento • CEE e Euratom: textos dos tratados revelam algo maior como uma estrutura supranacional e cidadania europeia Do Tratado de Roma à crise (1957-1973) • CEE: parAndo da união aduaneira para o mercado comum e harmonização de políAcas • Construção gradual de uma estrutura supranacional: • - Comissão Europeia: zelar pela aplicação do Tratado, propor legislação, elaborar orçamentos e negociar acordos de comércio internacional • - Conselho de Ministros: discuAr e aprovar a legislação proposta e avaliar o orçamento. Sistema de votação através de maioria qualificada (cada Estado recebe uma quanAdade de votos de acordo com a sua população) • - Assembleia ou Parlamento Europeu: garanAr parAcipação popular, examinar legislação e avaliar as prerrogaAvas da Comissão • - Corte Europeia de JusAça: proteger a lei europeia Do Tratado de Roma à crise (1957-1973) • Uso da energia nuclear para fins pacíficos e aumento de barganha com os outros países • Tratado de Fusão de 1967 (ou Bruxelas) unificou os procedimentos da CECA, EURATOM e CEE • De Gaulle e a V República Francesa (1959-1969): desenvolvimento da “autonomia estratégica” • - Saída da OTAN e apenas pleno retorno em 2009 • Oposição francesa ao Plano Fouchet (1961). Geração da “Crise da Cadeira Vazia” • - Situação superada em 1966 com o Compromisso de Luxemburgo Do Tratado de Roma à crise (1957-1973) • 1961 – Reino Unido, Dinamarca e Irlanda apresentam suas candidaturas à CEE. Veto francês ao RU em 1963 e 1967 • Problemas com os eurocéAcos • Cúpula de Haia (1969) – compromisso com o avanço da integração • Entrada na pauta de negociações da União Econômica e Monetária (UEM) • 1963 a 1979: descongelamento da relação entre as superpotências • - EUA e URSS com desgaste da compeAção abrangente • - Europa Ocidental e Ásia: crescimento • 1968: criação do Clube de Roma (questões ambientais) • Relatórios Davenport e Werner: questão do déficit democráAco • 1973: Entrada do Reino Unido, Dinamarca e Irlanda • 1979: Sistema Monetário Europeu. • Choques do Petróleo, renovação da Guerra Fria e políAcas neoliberais Do pessimismo ao ato único europeu (1973/1986) • Contexto de instabilidade mundial • Início dos anos 1970: europessimismo • A Primavera de Praga (1968) • Forças de oposição na América LaAna: golpes militares • Movimento dos direitos civis / Oposição à guerra do Vietnã • Agenda Nixon-Kissinger: • 1) Quebra do padrão ouro-dólar; • 2) Reconhecimento da tripolaridade – EUA, URSS, China; • 3) Tendência de mulApolaridade do sistema internacional: • EUA, URSS, China, Europa Ocidental e o Japão Do pessimismo ao ato único europeu (1973/1986) • Avanço nas negociações do Tratado ABM • - Autocontenção e o “equilíbrio de terror” • Recessão mundial com o primeiro choque do petróleo • - quebra dos Acordos de Bale em 1976 • Busca pelo fortalecimento do bloco • - ParAcipação popular: eleições para o Parlamento Europeu em 1974 • - Criação de fundos de ajuda para setores (financiados por Alemanha e França) • - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional: redução das assimetrias regionais ajudando setores estratégicos Do pessimismo ao ato único europeu (1973/1986) • FEDER como elemento importante na integração • Países beneficiados: Grécia (1981), Portugal e Espanha (1986) • Retomada do SME (processo de convergência cambial) • - RU não parAcipa das reuniões. Alegação de perda de controle da moeda • Bloco buscou cooperar com várias regiões: Caribe, África e incrementos bilaterais (Brasil- Alemanha) Do pessimismo ao ato único europeu (1973/1986) • Acordos de Helsinque – 1975 • - cooperação em áreas da segurança, desarmamento, direitos humanos e etc • Retrocessos a parAr de 1979 • - Ascensão de Margaret Thatcher no RU (1979-1990) • - Ronald Reagan nos EUA (1981-1988) • CríAcas dos neoconservadores: liberais e socialdemocratas permiAram a instabilidade e a estagnação Do pessimismo ao ato único europeu (1973/1986) • Validação adicional: 2º choque do petróleo, fundamentalismo islâmico de Khomeini (1979), invasão soviéAca no Afeganistão (1978/1989) e Guerra Irã-Iraque (1980/1988)• Dois pilares do discurso: • - neoliberalismo econômico • - confrontação renovada da disputa entre potências • Dimensão internacional dos EUA • - “Segunda Guerra Fria”, extensão da disputa bipolar tanto ao núcleo europeu como à periferia Do pessimismo ao ato único europeu (1973/1986) • Crise da dívida em países como o Brasil: década perdida • Reagan busca “reenquadrar” a Europa via OTAN • Nova corrida armamenAsta e a IniciaAva de Defesa Estratégica (IDE) • Momento de fragilidade da União SoviéAca. Desenvolvimento tecnológico inferior e quadro de superextensão imperial • Dificuldades de transição dentro do ParAdo Comunista • Ascensão de movimentos de contestação: o Solidariedade na Polônia Do pessimismo ao ato único europeu (1973/1986) • Miterrand e Kohl ditavam a agenda europeia; • Jacques De lo r na Comissão Europe ia (1985/1995): conAnuidade da integração. Assinatura do Ato Único Europeu em 1986 • 1985: Acordo de Schengen (França, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo e Holanda). • Metas de criação do mercado comum até 1992 • Prioridades do AUE: reforma das insAtuições do bloco, simplificação dos processos decisórios e transparência Do pessimismo ao ato único europeu (1973/1986) • P r i o r i d ade s do AUE : f a c i l i t a ç ão do s procedimentos para o estabelecimento de legislação comum, estabelecimento de novas competências na área econômica, social e de desenvolvimento • Outras prioridades: políAca ambiental, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, políAca externa comum e a criação de um mercado comum. Maiores gastos para a inclusão de novos membros “periféricos” • AUE reforça o arcabouço organizacional dos tratados anteriores Do pessimismo ao ato único europeu (1973/1986) • Assinatura do AUE: nova fase no processo de integração • Prevalecimento da orientação europeia pró- bloco • Queda do Muro de Berlim em 1989 • Desintegração da União SoviéAca • Nascimento da União Europeia (Tratado de Maastricht, 1992) A Integração e o Fim da Guerra Fria (1986-1997) Contexto • Crise terminal da União SoviéAca • Desmontagem do bloco oriental • Reunificação alemã (1990) • Mov imentos de apro fundamento e alargamento na UE A globalização e a queda do leste europeu (1986/1991) • Integração europeia em duas fases: • - 1986 a 1989: entrada em vigor do AUE e Queda do Muro de Berlim • - 1990 a 1991: retomada do processo de integração e o Tratado de Maastricht • 1ª fase. • - Recrudescimento da rivalidade entre EUA e URSS. Reforço (por parte dos EUA) da vulnerabilidade estratégica dos aliados. Ampliação dos gastos com a OTAN A globalização e a queda do leste europeu (1986/1991) • Crise do modelo políAco-econômico do ParAdo Comunista SoviéAco (PCURSS) • - Trocas de lideranças. Ascensão de Mikhail Gorbachev em 1985 • - Processo de reaproximação • 1) tendências da globalização; • 2) reforma do sistema soviéAco; • 3) reuniões de Cúpula entre as potências; • 4) processo de fragmentação do bloco oriental. A globalização e a queda do leste europeu (1986/1991) • Sobre os pontos • 1) Três “revoluções” que compreendem a globalização: • 1.1 Revolução Cien{fico-Tecnológica (RCT); 1.2 disseminação de princípios liberais, com a consolidação de regimes democráAcos; • 1 . 3 d i f u s ão d a c u l t u r a d e ma s s a ocidentalizada. • URSS não consegue seguir nesse passo A globalização e a queda do leste europeu (1986/1991) • Reforma da Glasnost e Perestroika • Efeito oposto ao esperado das reformas • Ajuste de Gorbachev: o Novo Pensamento. Valor supremo da políAca externa é a paz. • - conceito de forças suficientes • - recuo como forma de minimizar os ônus da superextensão imperial (implicações no Afeganistão, Cuba, etc) • Quarto fator de aceleração do fim da Guerra Fria: contestação da dominação soviéAca no Leste Europeu A globalização e a queda do leste europeu (1986/1991) • Reunião de Bush (pai) e Gorbachev em Malta: administrar as mudanças que vinham ocorrendo de forma “controlada” • - Imagem de “fim da história” de Francis Fukuyama; universalização da democracia e liberalismo econômico (forma liberal) • Questão que surge: como manter a integração europeia? • - Dilemas: conAnuidade da OTAN, risco da unipolaridade, revisionismo alemão, assimetrias globais A globalização e a queda do leste europeu (1986/1991) • Dificuldades no avanços da integração (Relatório Delors – moeda única em 1989) em compasso de espera • - Programa Erasmus: criação de uma idenAdade cultural europeia • Interdependência mais frouxa? Manutenção da integração • Cúpula de 1991: OTAN poderia agir fora de sua área geográfica • Forte apoio europeu na intervenção americana no Iraque A globalização e a queda do leste europeu (1986/1991) • Reunificação assinada pelo Acordo 4 + 2. Papel importante de Helmut Kohl • Custos grandes da reunificação. Adiamento das metas do SME • Consenso de Washington • - princípios do livre mercado; • - privaAzação • - flexibilização e • - abertura comercial • Regiões vulneráveis: AL em crise, mundo afroasiáAco e economias socialistas em transição Aprofundamento e alargamento (1992/1997) • Marco: Conferência Intergovernamental de Maastricht de dezembro de 1991 - “Tratado da União Europeia”. Vigor: 1º de novembro de 1993 • Novo patamar qualitaAvo com a União Europeia • - Atrasos e eventos: Guerra da Iugoslávia (1992-1995) Aprofundamento e alargamento (1992/1997) • As competências: • - Exclusiva da União Europeia: união aduaneira, concorrência no mercado interno, políAca comercial comum, comércio exterior de bens e serviços, políAca monetária para a Zona do Euro, alfândega e conservação de recursos maríAmos e celebração de acordos internacionais; • - Competência comparAlhada: agricultura e pesca, políAca ambiental, proteção ao consumidor, fusões e aquisições, pesquisa, cooperação para o desenvolvimento e ajuda humanitária, políAca de transporte, energia, vistos, asilo e imigração, mercado interno, coesão econômica e social, redes transeuropeias (Tratado de Lisboa incluiu políAcas sociais e saúde pública); Aprofundamento e alargamento (1992/1997) • - Competência Exclusiva dos Estados- membros: educação, indústria, turismo, cultura, esporte, políAcas para a juventude, emprego, saúde pública e pesquisa (espera-se que sejam transferidas para o bloco) Aprofundamento e alargamento (1992/1997) • De acordo com o Tratado de Maastricht, cinco objeAvos principais são: • 1) Fortalecer a legiAmidade democráAca das insAtuições; • 2) Melhorar a eficiência das insAtuições; • 3) Estabelecer a união econômica e monetária; • 4) Desenvolver a d imensão soc ia l da Comunidade; • 5) Estabelecer uma políAca externa e de segurança comum. Aprofundamento e alargamento (1992/1997) • Novos pilares da União Europeia depois de Maastricht: • Pilar I: Comunidade Europeia • - dar solidez ao caráter comunitário da integração • Pilar II: PolíAca Externa e Segurança Comum (PESC); • - ação conjunta internacional dos Estados- membros • Pilar III: Assuntos Internos e de JusAça (renomeadoem 1997) • - intuito de reforçar o combate ao crime internacional e cooperação entre as polícias Aprofundamento e alargamento (1992/1997) • Tratado de Amsterdã apresentado como “evolução” do de Maastricht. Busca para incorporar o Leste Europeu • Problemas persistentes de crises intrabloco e extrabloco • - países optam por não abrir mão do interesse nacional (França e Alemanha) • - permanência de fortes assimetrias • Problemas do Leste que não receberam ajuda europeia ou americana: baixo crescimento econômico, aumento no desemprego e perda das redes de proteção social Aprofundamento e alargamento (1992/1997) • Problema da entrada e outros países como Turquia: imagem do “choque de civilizações” • Gestão Bill Clinton (1993/2000). Conflito na anAga Iugoslávia chega ao fim e conclusão dos Acordos de Dayton • Nova guerra em 1999: Kosovo. Inação europeia e ação americana. • Incorporação da Polônia, República Tcheca e Hungria à aliança (1999) Funções e interações • Conselho Europeu – a mais relevante instância da União Europeia. Se consolidou em 1992 e em 2007 (Tratado de Lisboa) virou insAtuição • Decisões ocorrem por consenso. Buscam prover o direcionamento do bloco: prioridades políAcas sem poder legislaAvo • Comissão Europeia – votação por maioria qualificada. Propõe nova legislação, gera o orçamento, representa a UE em nível internacional • Conselho da União Europeia – composta por ministros de cada país- membro da UE. • - Assessorado pelo Comitê de Representantes Permanente (COREPER 1 e 2). • - COREPER 1: mercado único, meio ambiente, emprego • - COREPER 2: questões gerais, políAca externa, negociações mulAanuais do orçamento • Tribunal de JusAça – interpreta o direito da UE Funções e interações • Funções do Parlamento Europeu: • - debate e aprovação da legislação da UE; • - exerce controle sobre as insAtuições da UE • - aprovação ou não da Comissão Europeia • - estabelecimento de comitês de inquérito • Tratado de Maastricht contemplou um protocolo social e de cidadania • - Protocolo Social: promoção do emprego, diálogo social, etc. InsAtucional ização da c idadania europeia (incorporação do Acordo de Schengen e o Tratado de Amsterdã) • Novas gerações e o apoio à mobilidade • Dimensões políAcas, sociais e culturais: busca para tornar concreta a ideia de integração Dimensão Econômica: o Mercado Comum e o Euro • Conceito da teoria da integração: reprodução e extensão dos resultados posiAvos para as outras arenas de interação dos Estados • Construção e consolidação do mercado comum em 1957 (iniciador do processo) • - esforço abrangente dos Estados-membros nos anos 1980 para remoção de barreiras sicas, técnicas e fiscais • Sucesso econômico visto como essencial para avançar em outros setores • - problemas com a instabilidade na Zona do Euro Dimensão Econômica: o Mercado Comum e o Euro • A PolíAca Agrícola Comum: problemas dos subsídios • Projeto mais ambicioso pós-Maastricht: a moeda comum (iniciaAvas na década de 1970) • Atrasos • Embrião do Euro: European Currency Unit • Etapa 1: preparação do terreno • Etapa 2: reforço do mulAlateralismo e coordenação macroeconômica • Etapa 3 (1999 a 2002): transição das moedas Dimensão Econômica: o Mercado Comum e o Euro • Critérios de convergência: • 1) estabilidade dos preços (inflação); • 2) taxas de juro (2% na média); • 3) déficit público (inferior a 3% do PIB); • 4) dívida pública (não exceder 60%); • 5) estabilidade das taxas de câmbio • Dinamarca, Reino Unido e Suécia ficam de fora • Espanha, Portugal e Grécia (crise a parAr de 2007) Dimensões Estratégicas: A PolíAca Externa e de Segurança Comum (PESC) • Âmbito social e econômico avançava; dificuldades na parte estratégica • A não consolidação da Comunidade Europeia de Defesa (nos anos 1950) • Limitação da cooperação europeia em defesa: hegemonia dos EUA e o caso da OTAN • Implementação do Pilar II (PESC) e a eclosão da Guerra da Iugoslávia. Imobilismo da União • “Tarefas Petersberg”. A UE deveria fazer coordenação conjunta: humanitárias e de resgate, prevenção de conflitos e manutenção da paz, fornecer tropas de combate em administração de crises incluindo fazer a paz, operações militares conjuntas, consulta e ajuda militar, estabilização pós-conflito Dimensões Estratégicas: A PolíAca Externa e de Segurança Comum (PESC) • 1992-1995: dificuldades europeias • Processo de Barcelona (1995): busca de intensificar o intercâmbio externo da UE com outros países • Tratado de Amsterdã (1997): criação do cargo de Alto Representante da PESC. Liberação de países para parAciparem ou não de ações conjuntas • Criação das PolíAca Europeia de Segurança e Defesa (1999) • Deslocamento do sucesso econômico e social das questões de defesa e políAca externa
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