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Comportamento Organizacional - WEB AULA 1

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ADMINISTRAçÃO
WEB AULA 1
Unidade 1 – Motivação1
	 QUESTÕES PARA REFLEXÃO:
	Você sabe o que te motiva e o que não te motiva?
Já parou para pensar por que uma coisa que te motiva, não necessariamente motiva outra pessoa?
Afinal, o que faz com que as pessoas se sintam motivadas ou não?
 
	“ O importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não são sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam”.
Guimarães Rosa
Motivação
Assim como todo o comportamento humano, a motivação existe dentro e fora das organizações. Mas, nos focaremos aqui para a motivação no contexto organizacional.
A motivação pode ser definida como algo que impulsiona as pessoas a realizar um comportamento.
Você sabia que a motivação varia de pessoa para pessoa?
Por exemplo: Se pra você, realizar trabalhos rotineiros é uma função que te motiva. Para mim, eu pediria pra morrer... ou melhor, trocaria de função. Já, se me desse um desafio para ser resolvido, certamente ficaria muito motivada.
Normalmente o estudo da motivação relaciona-se ao comportamento produtivo das pessoas e também ao controle sobre elas.
Elton Mayo realizou uma pesquisa que ficou muito conhecida como a experiência de Hawthorne. Esta experiência possibilitou a realização de vários outros experimentos que culminaram na origem da escola das Relações Humanas.
Na página 365 do livro “Psicologia, organizações e trabalho no Brasil” este exemplo está descrito detalhadamente e gostaria que você o lesse para entendê-lo melhor.
É sobre uma série de pesquisas realizadas em uma empresa, que tinha o objetivo de estudar os efeitos da iluminação na produtividade. Ao final, Mayo concluiu que a variação na iluminação não interferia na produtividade, mas que a presença dos pesquisadores tinha relações com a produtividade, ou seja, não era um fator físico, mas um fator psicológico que influenciava a produtividade.
Como não poderia deixar de ser, existem várias teorias sobre a motivação desenvolvida por vários pesquisadores.
A teoria mais conhecida é a de Maslow. Ele vê a motivação como necessidades biológicas que precisam ser satisfeitas. Estas necessidades estão hierarquizadas, na qual uma necessidade precisa ser pelo menos parcialmente satisfeita para que a pessoa possa ser motivada pela necessidade seguinte.
As necessidades que ele propôs são: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades de afeto, necessidades de estima e necessidade de autorrealização.
Coloquei alguns exemplos desta teoria para que você consiga melhor visualizá-la. Este vídeo caseiro mostra com certo humor a teoria das necessidades, na forma de cinema mudo.
Veja também um exemplo da teoria utilizada num anúncio de publicidade. Está em espanhol, mas mesmo não entendendo nada da língua, dá para acompanhar a teoria.
Percebeu como são conhecidas e largamente utilizadas? Não se esqueça que também recebe muitas críticas. Você tem alguma crítica sobre esta teoria? Poste no fórum sua opinião.
Outra teoria motivacional que tem grande influência nas organizações é a teoria feita por Herzberg, a Teoria da Motivação/Higiene. Para ele, os fatores de motivação (realização, reconhecimento, o trabalho em si, responsabilidade, avanço e crescimento) satisfazem as pessoas no ambiente de trabalho. Por outro lado, os fatores higiênicos (administração e política da empresa, supervisão, relacionamento com superior hierárquico, condições de trabalho, salário, relacionamento com os colegas, vida pessoal, relacionamento com subordinados, status e segurança) não satisfazem as pessoas, mas é preciso atenção a eles para não se tornarem desmotivadores. Por exemplo, se estas necessidades não forem atendidas pela organização, causarão insatisfação nos funcionários.
Para Herzberg, a satisfação e a insatisfação não são opostos, mas devem ser analisados separadamente, assim é preciso que tanto os fatores motivacionais como os fatores de higiene sejam considerados na administração de organizações. Com isso, deve-se saber que os fatores de higiene não são motivadores, mas eles ajudam a evitar a insatisfação.
As semelhanças entre as teorias da necessidade de Maslow e a teoria da motivação/higiene de Herzberg estão no fato que os fatores motivadores contribuem para a satisfação de ordem mais elevada (estima e autorrealização), enquanto que os fatores higiênicos estão relacionados com as necessidades básicas (fisiológica, segurança e afeto). O que as diferencia é que Herzberg não os hierarquizou assim como Maslow fez.
Além destas teorias apresentadas aqui existem diversas outras. Você pode saber mais sobre elas ao ler o livro-texto da disciplina.
Agora que já leram e tiveram uma visão geral sobre as teorias de motivação, assista a um trecho do filme “Fomos Heróis”. Apesar de ser uma cena largamente utilizada para ilustrar o papel da liderança, optei por utilizá-la vendo-a com “outros olhos”.
Para se situar no filme, esta é a cena de uma formatura militar pouco antes de saírem para um combate. Vamos ao filme!
Agora, após assistir ao trecho do filme reflita sobre como este líder motivou seus liderados. Perceba que no discurso do comandante aos seus comandados, ele fala de valores necessários para atingir a meta, valoriza a intenção, fala como será a ação (não será fácil), afirma o seu compromisso com o grupo e também fala da satisfação com os objetivos a serem alcançados (todos voltarão).
 
	APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
	Leia o capítulo 4 do livro “Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil”, não se esquecendo da relação entre motivação e desempenho. Na sua leitura perceba porque nem sempre uma pessoa altamente motivada terá um ótimo desempenho.
	PARA SABER MAIS:
Para saber mais sobre o conceito de motivação, leia este artigo publicado na revista GV-executivo, disponível aqui
http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/1716.pdf
e veja se você tem a mesma visão sobre motivação que a autora.
	Para melhor entender o que é motivação e o que não é motivação, indico a leitura deste artigo da Cecília W. Bergamini MOTIVAÇÃO: MITOS, CRENÇAS E MAL-ENTENDIDOS, publicado na RAE.
http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-75901990000200003.pdf�� HYPERLINK "http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-7590199000020" \t "_blank" 
Ao ler o artigo, dê maior atenção nos seguintes trechos:
Pág 25 e 26 – O que não é motivação. Perceba a diferença entre movimento (reação) e comportamento.
Na página 27, ler o primeiro parágrafo da segunda coluna. Lá, poderão verificar que “ninguém muda da água para o vinho”.
Para saber mais sobre o que a autora considera como motivação, leia da página 29 até a primeira coluna da página 31.
Agora, a visão de Freud sobre a motivação está nos três primeiros parágrafos da “A psicologia da motivação”. Começa na página 31 e vai até a página 32.
O último parágrafo da página 33, antes de começar a conclusão,  reproduz uma afirmação de Claude Levy-Leboyer, que também é muito interessante.
É lógico que este artigo merece ser lido na íntegra, mas, sei que existem alguns termos técnicos que podem prejudicar a leitura.
Vai depender da sua motivação ler somente os trechos que citei, ou ler na íntegra.
Boa leitura e lembre-se de postar no fórum sua opinião sobre o assunto
Ciclo motivacional
Já ouviu falar no ciclo motivacional? É um conceito de psicologia, formulado por Kurt Lewin, no qual todo o comportamento do indivíduo é motivado e pode ser explicado por seis variáveis, de acordo com a figura abaixo.
De acordo com este pensamento, o homem tem a tendência em permanecer em estado de equilíbrio. Este equilíbrio é quebrado quando surge um estímulo e com isso, inicia-se uma necessidade que gera uma tensão. Esta tensão movimenta o  homem através de um comportamento que leva à satisfação. Quando a satisfação ocorre, a tensão é liberada e o equilíbrio psicológico retorna.
Este equilíbrioé passageiro e cíclico. Quando não ocorre a satisfação, há a geração de frustração e o equilíbrio psicológico não ocorre. Desta forma, o homem está sempre em busca de equilíbrio.
Perceba que nas organizações o líder deve ter o papel de manter os funcionários motivados. Assim, sempre que um ciclo motivacional fechar, outro estímulo deve ser dado aos funcionários para que eles se movimentem e possam estar motivados.
Para finalizar o assunto, gostaria que vocês lessem este artigo: O time em primeiro lugar. Não fala somente sobre motivação, mas conta com vários exemplos a prática de algumas organizações para melhorar a performance da equipe.
	Para discutir:
Agora vamos debater no fórum as teorias motivacionais.
Poste sua opinião a respeito das teorias. Relacione as teorias estudadas com a prática administrativa. Qual você acha mais adequada para utilizar e qual ou quais são as menos adequadas, fundamentando e explicando seus motivos.
Não se preocupe se sua opinião difere da opinião do colega. O importante é que todos participem colocando seu ponto de vista de acordo com as teorias estudadas.
Participe!!! 
	GLOSSÁRIO:
Personalidade: Forma de perceber, sentir e agir de cada pessoa. Não entenda personalidade de forma leiga, tipo “fulano tem personalidade forte”, ou “Maria tem charme”. Para os psicólogos, personalidade implica em um conceito dinâmico, que envolve crescimento e desenvolvimento psicológico de um indivíduo. É ela que determina se uma pessoa é ajustada ao meio ambiente em que vive ou não.
Comportamento: Para os psicólogos comportamentalistas, comportamento é tido como as reações observáveis diretamente. Por exemplo, um pensamento não é um comportamento pois não pode ser observado de forma direta. De forma simplista, não consideram o inconsciente.
Já para os cognitivistas, incluindo Freud e Kurt Lewin, o comportamento é tido como todas as reações do organismo, incluindo os processos psicológicos não observáveis diretamente, mas de forma indireta. Como a memória, motivos, raciocínio, sentimentos, cognição. Eles consideram o inconsciente no estudo do comportamento.
Trabalho (para Psicologia Organizacional): Na origem, o trabalho ocorre na interação entre os homens ou entre os homens e a natureza. 
A forma como os psicólogos organizacionais pensam o trabalho envolve as condições social e histórica.
De forma geral, é usado como sinônimo de emprego e como os psicólogos organizacionais normalmente lidam com o trabalho remunerado, dá-se importância a aspectos socioeconômicos ao estudar o trabalho.
Você quer se aprofundar neste assunto? Leia o capítulo 1 do livro Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil.
Indivíduo: Para a Psicologia, cada pessoa é única, individual. Esta é uma forma que normalmente utilizamos para chamar uma pessoa, um trabalhador.
Contexto: Meio ao qual algo está inserido. Como se fosse um conjunto de várias dimensões de um fato (histórico, social, cultural, ...).
Organização: existem inúmeros conceitos de organização, que diferem da organização do verbo organizar (senso comum). 
Como exemplo de organização temos: hospital, escola, creche, universidade, cinema, lojas, supermercados, shoppings, clubes, restaurantes, órgãos públicos, empresas privadas, empresas públicas,entidades comunitárias, ...
Diferentes abordagens de estudo têm suas diferentes definições e quase todos os autores concordam com a complexidade do termo.
Atualmente, para as ciências sociais, há uma noção que vem sendo largamente aceita que vê a organização como uma construção social.
Nesta forma de pensar, as organizações podem ser produto (criada pelo sujeito) ou processo (em mudança contínua).
Particularmente, a definição de Srour é a que mais me convence, pois para ele a organização é como um microcosmo social. Isto implica que para se estudar a organização, analisa-se os processos sociais e as relações coletivas (coletividades em ação).
Para você melhor visualizar o que estou falando, indico uma olhada no capítulo 2 (pág. 88) do livro Psicologia Organizações e Trabalho no Brasil, onde há uma figura (figura 2.3) que apresenta as principais dimensões do conceito de organização.
TERCEIRIZAÇÃO: transferência de parte do processo produtivo de uma empresa A para outra empresa B, sendo que o produto/ serviço faz parte da atividade fim da empresa A.
PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO: relação de trabalho caracterizado pela ausência ou redução de direitos e garantias de trabalho.
PARADIGMA: conjunto de crenças, valores, que formam uma teoria
Verborréia: um dos sintomas do stress, apresentado quando uma pessoa fala muito rápido. Você já deve ter percebido uma pessoa que quando começa a falar, fala muito e muito rápido, não dando chance de outra pessoa também falar.
CHEGOU A HORA DE SABER SOBRE SUA OPINIÃO.
Para você, os aspectos individuais são realmente importantes para a compreensão do comportamento organizacional?
Poste no fórum sua opinião. Vamos discutir ao assunto!
ADMINISTRAçÃO
WEB AULA 1
Unidade 2 – Stress
	APRESENTAÇÃO DA AULA
Chegou a hora de estudarmos o stress nas organizações. Pra iniciar vamos defini-lo e em seguida discutiremos os fatores potenciais do stress e suas consequências. Para finalizar, aponto algumas formas de administrar o stress.
	QUESTÕES PARA REFLEXÃO:
Pense um pouco sobre até que ponto o stress causado no trabalho pode ser prejudicial para a vida do trabalhador, para os grupos aos quais pertence e para a organização.
A palavra stress foi tirada da engenharia e da física, significando tensão, mas na biologia o stress está relacionado à adaptação, pois um organismo melhor adaptado suporta mais o stress. Um dos primeiros a estudar o stress foi Hans Seyle, um fisiologista canadense, que em 1946 demonstrou que o stress era o efeito da ação de agentes agressivos contra o organismo. Em 1950, Seyle afirmou que o stress era a resposta à taxa de desgaste do corpo.
Se o stress é a resposta dada a um desgaste do corpo, será que o stress sempre existiu? Ainda quando o homem vivia nas cavernas já existia o stress. Naquele tempo o homem precisava fugir dos animais ferozes, se defender dos perigos da Natureza e a rivalidade de seus semelhantes, assim a luta pela sobrevivência também causava stress.
No século XX, as sociedades se tornaram mais competitivas, nos obrigando a conviver com pressões locais e globais. Com isso, as feras das cavernas foram substituídas pelo mundo moderno, pela família, pelo chefe, pelo trabalho e pela sociedade.
Deste modo, o stress pode ser definido como uma situação psicológica ou física que pressiona as pessoas de tal forma que esta situação gera uma grande tensão.
Um aspecto interessante é que o stress nem sempre é ruim. Existem dois tipos de stress, o negativo causado pelas frustrações e pelos problemas diários e o positivo. Normalmente este lado positivo impulsiona o indivíduo para alcançar um desempenho muito alto, como superar um limite. Ele é causado pelas coisas excitantes que ocorrem em nossas vidas como promoção no trabalho, ou mesmo ganhar na loteria.
Normalmente o processo do stress se divide em três fases: a reação de alarme (manifestações gerais que se apresentam com diversos sintomas como taquicardia, cefaléia, queda de temperatura, ansiedade, boca seca e até aumento súbito da motivação).
A segunda fase é a resistência (quando o organismo tenta se adaptar à nova situação, buscando restabelecer o equilíbrio interno e pode se expressar por diversos sintomas como apatia, insônia, tontura, tédio, pesadelos e dificuldades sexuais).
Já a terceira fase do stress é causada quando o organismo não consegue alcançar o equilíbrio, a adaptação e assim é vencido pelo stress. Esta fase é chamada de esgotamento, representa a exaustão das defesas da personalidade. Aqui as reações orgânicas ao stress se apresentam em sintomas semelhantes à da primeira fase além de problemas dermatológicos, hipertensão, hipoglicemia, queda da temperatura corpórea, gastrites e úlcerasgastrointestinais, perda de peso, impossibilidade de trabalhar, problemas com memória, perda do senso de humor, dificuldade de concentração e dificuldade de relacionamento. Nesta última fase as resistências do organismo baixam, podendo aparecer doenças que se aproveitam da baixa imunidade para aflorar.
Desta forma, quando alguém percebe uma ameaça, seu corpo entra em estado de alerta e busca reestabelecer o equilíbrio interno, necessário à vida. Este processo é desgastante e se o stress é excessivo e prolongado há deterioração física e mental, podendo ocasionar uma série de doenças e até a morte.
Assista a este vídeo e veja se você acha que o fator de stress era individual, ambiental ou organizacional:
Você acha que o fator de stress era individual, ambiental ou organizacional??
Como as pessoas são diferentes, o stress também causa reações emocionais diferentes. A concretização do stress depende de cada indivíduo e os seus sintomas podem ser físicos, psicológicos ou comportamentais. O que para um pode ser devastador, para outra pessoa pode ser sinal de desenvolvimento.
Normalmente o stress está associado a sintomas de: irritação, fadiga crônica, dificuldade para dormir, prisão de ventre, vômito, diarréia, alteração de apetite, fraqueza, dificuldade de concentração, ansiedade, depressão, dores crônicas, problemas cardíacos, enxaquecas, entre outras.
De forma geral, as fontes do stress podem ser internas e externas. As fontes externas estão relacionadas com a situação ambiental como mudanças que envolvem emoção (casamento, doença, Natal, separação,...); mudanças ambientais (mudanças no trabalho, mudança de casa, mudança de escola,...); perdas afetivas (morte de alguém próximo); e dificuldades econômicas (compra de imóvel de valor alto, mudança de condição financeira).
Por outro lado, as fontes internas de stress são as interpretações que as pessoas fazem sobre as mudanças ocorridas no ambiente. Isto quer dizes que nem sempre os perigos e ameaças externas são reais, às vezes, pode-se imaginar ou interpretar uma situação como sendo ameaçadora ou perigosa. Por isso que nas organizações as pessoas podem ficar nervosas ou aborrecidas não com o acontecimento em si, mas com a interpretação que deu ao acontecimento.
Se você for buscar as causas do stress no ambiente organizacional, possivelmente encontrará três grupos de fatores potenciais de stress. Os fatores ambientais, os organizacionais e os individuais. Os fatores ambientais relacionados ao stress são aqueles que correspondem ao ambiente em que a organização está inserida e envolvem as incertezas econômicas; as incertezas políticas; incertezas tecnológicas; e o terrorismo. Já os fatores organizacionais estão relacionados à demanda de tarefas; às demandas de papéis; às demandas interpessoais; à estrutura organizacional; à liderança organizacional; e ao estágio de vida de uma organização.
Por outro lado, os fatores individuais envolvem os fatores relacionados ao indivíduo fora da organização do trabalho como relacionamentos familiares e problemas econômicos. Vale lembrar que algumas pesquisas também apontam para a personalidade do indivíduo. Por isso que nem sempre duas pessoas que trabalham junto numa mesma organização e num mesmo setor, apresentarão os mesmos sintomas e nível de stress. 
Um ponto importante para o estudo do stress é que estes fatores são cumulativos. Por isso, um pequeno evento pode ser a gota d’água para desencadear um comportamento como neste vídeo:
  
Agora que você visualizou uma explosão de fúria na organização, vamos estudar as consequências do stress, que envolvem sintomas físicos, psicológicos e comportamentais.
Na saúde, como já dissemos, geralmente se manifesta por mudança no metabolismo, aumento no ritmo cardíaco e respiratório, aumento da pressão sanguínea, dores de cabeça e até infarto.  Os sintomas psicológicos envolvem a insatisfação, tensão, irritabilidade, ansiedade, tédio, cansaço, entre outros.
Já os sintomas comportamentais geralmente incluem a queda na produtividade, absenteísmo, rotatividade, mudança de hábitos alimentares, choros, consumo de álcool, inquietação, insônia e verborréia.
Segundo Robbins (2005), a administração do stress na organização deve ocorrer quando o nível de stress estiver muito alto ou muito baixo, pois como disse no início, o stress pode ser positivo, impulsionado o desempenho.
Contudo, vale lembrar que um nível de stress médio por um longo período pode levar à exaustão. Isto me faz refletir o quanto é perigoso administrar o desempenho organizacional por meio do stress. Ou seja, manter metas altas por um longo período na organização pode ser prejudicial para a saúde das pessoas e das organizações.
Para combater o stress existem duas abordagens: a individual e a organizacional. Abordagens individuais do stress visam sua administração com exercícios de relaxamento, prática de exercícios físicos, alimentação, administração do tempo e aumento da rede social.
Assim, é preciso que as pessoas conheçam seus limites biológicos, psicológicos e individuais para que possam prevenir o excesso de algo que possa ser prejudicial. Desta forma, à medida que as pessoas conhecem os determinantes do stress, pode prevenir o stress através de modificações nas atividades diárias, no ambiente e na aprendizagem emocional.
Neste modo de pensar, uma alimentação pobre em vitaminas do complexo B pode causar irritabilidade, insônia, falta de apetite, instabilidade emocional, sensibilidade à luz. Assim, uma dieta rica em vitaminas do complexo B deve conter alimentos como mel, chuchu, cerveja, espinafre, queijo, ovos, amendoim cru, cebola, repolho, ervilha, mamão, entre outros. A vitamina C também é necessária para prevenir o stress, assim a laranja, acerola, morango, limão, couve, salsa, agrião, caju, entre outros são boa fonte desta vitamina.
O relaxamento também pode ser utilizado no combate o stress, uma vez que a tensão muscular geralmente acompanha o stress e outros estados emocionais negativos como na ansiedade. Os exercícios físicos podem ser recomendados para combater o stress, mas antes de realizá-los é preciso fazer uma avaliação cardiológica, uma vez que cada pessoa tem seus limites próprios. Além disso, um sono adequado também é necessário para combate ao stress, uma vez que o sono adequado pode dar ao organismo uma preparação melhor para combater o stress.
Pra mim, uso uma técnica de relaxamento que quase sempre dá certo.
É a seguinte:
	Gerenciamento de Stress:
	Imagine que você está próximo a um córrego. Os pássaros estão cantando, e há um ar fresco vindo das montanhas. Nada pode te aborrecer. Ninguém conhece esse lugar secreto. Você está em total reclusão daquele lugar chamado mundo. O som suave de uma gentil queda d\'água enche o ar com uma cascata de serenidade. A água está limpa. Você pode facilmente visualizar a face daquela pessoa insuportável cuja cabeça você está segurando embaixo da água. E então? Sente-se melhor agora?
Depois desta pausa para relaxar, eu me sinto melhor e espero que você também tenha se sentido.
Não estou falando que é para vocês saírem por aí afogando todo mudo, seja de forma imaginária ou real. Olha lá hein!
As abordagens organizacionais geralmente podem ser controladas pelas pessoas que ocupam cargos de gestão na organização. Fazem parte delas a seleção e recolocação de pessoas, o treinamento, o estabelecimento de objetivos e metas, o replanejamento do trabalho, o envolvimento dos funcionários nas decisões e a comunicação organizacional. Robbins também coloca alguns períodos de descanso e a implementação de programas de bem-estar como sendo importantes para o alívio do stress.
Apesar disso tudo, é impossível retirar o stress 100% de nossas vidas. O stress nos movimenta, nos impulsiona para alcançar metas e pode ser positivo. O stress somente não pode ser excessivo e prolongado.
As abordagens organizacionais estão bem descritas a partir da página 444 do livro “Comportamento organizacional”GLOSSÁRIO:
Verborréia: um dos sintomas do stress, apresentado quando uma pessoa fala muito rápido. Você já deve ter percebido uma pessoa que quando começa a falar, fala muito e muito rápido, não dando chance de outra pessoa também falar.
CHEGOU A HORA DE SABER SOBRE SUA OPINIÃO.
Para você, os aspectos individuais são realmente importantes para a compreensão do comportamento organizacional?
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