Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Processos Químico II Escolha do Separador e Reciclo UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Parte 4.2 Em uma mistura, o vapor sempre será mais rico no componente + volátil e o líquido no menos volátil. A diferença entre as composições do líquido e do vapor em uma mistura multicomponentes em equilíbrio é o princípio da separação por destilação. Mistura de 40% A + 60%B Aquecer de T1 a Tb: a mistura entra em ebulição. Composição do vapor em equibilibrio 80% A e 20% B A Razão de Equilíbrio K É a razão entre as frações molares de um componente nas fases líquida e vapor. K = y/ x y = fração molar na fase vapor. x= fração molar na fase líquida. K significa componente + volátil. Volatilidade relativa Fornece uma ideia da facilidade de separação dos componentes de uma mistura por destilação. É a relação entre as constantes de equilíbrio ab = Ka / Kb = (ya/xa)/ (yb/xb) = P v a / P v b Quanto maior for a Pressão de vapor de uma substancia. Maior é a sua volatilidade. Volatilidade relativa Se α >> 1 : é muito + fácil vaporizar a do que b (α > 2) Se α entre 1 e 1,5: os dois vaporizam igualmente, logo será difícil separar a de b (torre alta, taxa de refluxo alta). Se α = 1: não se pode separar por destilação ab = Ka / Kb = (ya/xa)/ (yb/xb) = P v a / P v b Informações disponíveis para o projeto Torre de destilação Vazão da alimentação Composição da alimentação Temperatura e a pressão da alimentação Especificações dos produtos de topo e de fundo. Assumir que as perdas térmicas são desprezíveis. Condensação: total ou parcial. Pressão temperatura de condensação, e assim permitir (se possível) o uso H2O/Ar frio no condensador (segurança, custo). Pode ser necessário o uso de fluidos refrigerante no condensador (custo ) Motivo: dificuldade operacional, Segurança e custo Solução: Absorção, Adsorção, separação por membrana. Limitações da Destilação (Exemplos): 1) Mistura de componentes com baixa massa molar: Problema: decomposição do material. Solução: Tentar minimizar a degradação por meio da T ebulição Vácuo (custo). 2) Mistura de componentes de alta massa molar e sensível ao calor: 3) Separação de um liquido volátil de um componente não volátil. – Não se aplica Solução: Evaporação ou Secagem 4) Mistura de componentes, onde um (ou mais) está em baixíssima concentração: Problema: O processo de destilação não é recomendado Solução: Absorção ou Adsorção 5) Separação de classes de componentes (ex. separar em uma mistura os aromáticos dos alifáticos): Não se aplica porque o critério de separação é a volatilidade Solução: extração liquido-liquido Escolha da Pressão de Operação Se a Pressão : + difícil é a operação (volatilidade relativa ): + estágios ou refluxo são necessários para ocorrer a separação. Temperatura no refervedor: limitar pela T de degradação do material a ser vaporizado Temperatura no condensador Densidade do vapor resultado em colunas de menor diâmetro Se a Pressão : ocorre o oposto, devendo evitar, quando possível, a operação vácuo e uso de fluido refrigerante no condensador (custo). Observações: Tentar evitar a operação a vácuo ou o uso de fluido de refrigeração no condensador. Ponto de partida: Pressão próximo a ambiente de modo a permitir o uso de água ou ar no condensador. Escolha da Pressão de Operação Destilação de Misturas com volatilidade relativa baixa ou que formam azeótropo Azeótropo: É uma mistura de duas ou mais substâncias que, a uma certa composição, possui um ponto de ebulição constante e fixo, como se fosse uma substância pura, não podendo, por isso, seus componentes serem separados por processo de destilação simples. Se a composição do Azeótropo depender da PRESSÃO Solução: Separar alterando a pressão de destilação – duas colunas (Nota: sem ocorrer degradação). Azeotropo de mínimo ponto de ebulição. Sequenciamento de colunas Misturas com + 3 componentes (sem formação de azeótropo) Direta: recupera primeiro o + leve Indireta: recupera primeiro o + pesado. Column sequences for a five-component mixture Sequenciamento de colunas REGRAS HEURISTICAS Exemplos: 1. Remova primeiro os componentes + perigosos 2. Remova primeiro os componentes corrosivos 3. Remova “logo” os componentes reativos, monômeros ou aqueles que se degradam facilmente. 4. Remova os Produtos como destilado (topo da coluna) Sequenciamento de colunas REGRAS HEURISTICAS Exemplos: 5. Remova como destilado as correntes que serão recicladas (evitar a contaminação com materiais pesados que tendem a se formar e acumular no fundo da coluna). 6. Se o produto desejado apresentar tendência de sofrer qualquer reação no refervedor (decomposição, polimerização), este não poderá ser obtido como produto de fundo da coluna. Sequenciamento de colunas Heurísticas para sequenciamento de colunas de destilação simples: 1. Deixar por último a separação onde a volatilidade relativa é próxima a 1, ou seja, deixar as separações difíceis por último. 2. Remover primeiro os componentes mais leves (um por um) no topo da coluna – Favorecer a sequência direta. 3. Remover primeiro o componente que está em maior quantidade. 4. Favorecer a divisão equimolar das vazões de fundo e topo das colunas Heurística 1: Deixar por último a separação onde a volatilidade relativa é próxima a 1 (+ difícil por último) Separar D/E por último. Heurística 2: Favorecer a sequência direta A/ BCDE; B/ CDE; C/ DE; D/E. Heurística 3: Remover primeiro o componente que está em maior quantidade Remover E primeiro ( a primeira coluna ABCD / E). Heurística 4: Favorecer a divisão equimolar das vazões de fundo e topo das colunas topo da primeira coluna ABC (408,3kmol/h), fundo DE(498,9 kmol/h). Exemplo: PRODUÇÃO DE MONOCLORODODECANO A PARTIR DO DECANO E CLORO C10H22 + Cl2 C10H21Cl + HCl DEC MCD Reação lateral C10H21Cl + Cl2 C10H20Cl2 + HCl MCD DCD Notas: DCD não é desejado; HCl pode ser vendido. Assumir que a separação será feita por destilação. 1) Propor fluxograma de separação para as seguintes condições a) Conversão parcial e quantidade estequiométricas dos reagentes b) Conversão parcial e excesso de Cl2 c) Conversão parcial e excesso de DEC 2) Quais das propostas é mais efetiva para suprimir a reação lateral? Material Massa molar T. ebulição K Custo $/kmol HCl 36 188 0,35 Cloro 71 239 0,21 DEC 142 447 0,27 MCD 176 488 0,45 DCD 211 514 0 a) Conversão parcial e quantidade estequiométricas dos reagentes b) Conversão parcial e excesso de CLORO O excesso de cloro “força” a conversão completa do DEC. Na pratica, haverá traços de DEC no efluente do reator. Não é necessário separar, pode ser reciclado junto com o cloro ou sair como impureza no produto MCD ( desde de que atenda a especificação). c) Conversão parcial e excesso de Cl2 O excesso de DEC “força” a conversão completa do cloro. Na pratica, haverá traços de cloro no efluente do reator. Não é necessário separar, pode ser reciclado juntocom o DEC ou sair como impureza no produto MCD (desde de que atenda a especificação). PROPOSTA MAIS EFETIVA é a C Definição da Estrutura de Reciclo de um Processo A decisão é principalmente econômica Produção de Benzeno a partir do Tolueno C6H5CH3 + H2 C6H6 + CH4 Obs: Metano: impureza na alimentação Temperatura normal de ebulição Metano: -161 oC Hidrogênio: -252oC Benzeno: 79,8oC Tolueno: 110oC Reação~ 700C/40bar Razão H2:tolueno = 5:1 Corrente 9: Bz + Tol. + H2 + CH4 Separação da mistura : Hidrogênio + Metano Metano: -161 oC Hidrogênio: -252oC Possibilidades: Destilação Absorção Adsorção Separação por membrana Não separar Reação~ 700C/40bar Razão H2:tolueno = 5:1 Reciclo Conversão parcial do Reator Reciclo Formação de Subprodutos Purga: Reduz custo de Separação ( menos um separador). Perda de matéria-prima. Tratamento de efluente Aplicável para componentes voláteis Reciclo Reciclo com o objetivo de aumentar a Seletividade. Reciclo Impurezas na alimentação Reciclo Diluentes e Solventes Reciclo Carreador de Calor
Compartilhar