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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Física – Física I Professor Carlos Frederico Prática nº 4 Velocidade Média x Velocidade Instantânea Data da realização da prática: Alunos: Rio de Janeiro 2012 I)Objetivo Verificar a relação existente entre velocidade instantânea e velocidade média. II)Materiais Cronômetro com 2 sensores óticos; Trilho de ar com 1 planador; Suporte para elevar uma das extremidades do trilho de 1 ou 2 cm III) Procedimento Primeiramente foram posicionados dois sensores ópticos a uma distância de 100 centímetros um do outro, num trilho de ar, e mediu-se o tempo necessário para o planador percorrer essa distância, com o sensor na posição Pulse. Esse procedimento foi repetido três vezes. Logo após, diminuiu-se a distância em 10 centímetros, ficando os sensores a uma distância de 90 centímetros entre eles, e repetindo o procedimento três vezes. Assim, sucessivamente, as distâncias foram sendo diminuídas até 10 centímetros. O esquema é demonstrado nas figuras a seguir: IV) Dados e cálculos A partir dos valores obtidos em cada medição foi possível obter o tempo médio, o desvio da medida, o desvio médio e a velocidade média, como mostra a tabela abaixo: Para a realização dos cálculos foram utilizadas as seguintes fórmulas: Tempo Médio: < x > = ∑x/n, onde n corresponde ao número de medições realizadas; Desvio de Medida: < S> = xi - < x >; Desvio Médio: < S >m = ∑ |Si|/n; Velocidade Média: < v >m = ∆d/∆t, onde d é a distância e t = tempo médio; V) Discussão Teoricamente, a velocidade média que mais aproxima da velocidade instantânea seria a calculada na menor variação da distância percorrida em relação a x1, sendo esta igual a 91,7cm/s quando Δx é 10cm. Pois quanto menor for a variação da distância, menor será o tempo de percurso entre os sensores. Tomando-se assim, a velocidade média que mais se aproxima de Δt igual a zero. Um erro a ser considerado nos cálculos da velocidade média é o erro relativo à metade da menor escala do plano inclinado, 0,5 mm. Ao desejar obter a velocidade instantânea, vários fatores influenciarão no resultado final do experimento. O erro supracitado, onde poderá existir algum tipo de atrito, não perceptível a olho nu. A massa do planador pode ter dificultado o deslizamento do mesmo no plano inclinado e o potencial de precisão do cronômetro pode não ser totalmente seguro. Apesar do tipo de movimento ser favorável a obtenção da velocidade em questão. A experiência mostrou que a velocidade instantânea existe. Ao se aproximar minimizando erros e/ou tendo uma leitura direta da velocidade em um dado instante quando Δt tende a zero, através de um velocímetro, por exemplo.
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