TEORIAS DA PSICOLOGIA

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TEORIAS DA PSICOLOGIA
Psicologia não é campo unitário nem hegemônico.
Cinco perspectivas:
Psicanálise
Behaviorismo)
(comportamentalismo
Humanismo
Gestaltismo
Social matriz sócio-histórica
A Psicanálise – Sigmund Freud
• Fatores inconscientes
• Gênese das criações artísticas, formações de grupos humanos e laços 
sociais
• Conteúdo inconsciente : sintomas, fobias, compulsões, sentimento de 
vazio, crenças, hábitos, atos falhos e sonhos.
• Presentes ainda nos relacionamentos, na estruturação da personalidade, 
nos sintomas psicossomáticos, nas alterações de humor
• Método básico: interpretação da transferência, resistência e a livre 
associação
• Primeiros anos de vida são fundamentais na formação da personalidade.
O Behaviorismo 
(comportamentalismo)
Estudo de comportamentos que podem ser observados
Baseado no funcionalismo
Estudo do comportamento animal transferido para o homem.
SKINNER condicionamento operante, influência das noções de punição e 
reforço positivo e negativo.
O Humanismo
Surgiu como reação a análise do behaviorismo
Carl Rogers e Abraham Maslow –nova proposta
1962 Maslow na área organizacional criou a Pirâmide de Maslow –conceito de motivação
Motivação ligada a hierarquia das necessidade.
Psicologia Humanista – Carl Rogers (1902-1987) Terapia Centrada na Pessoa - tendência da pessoa de 
atualizar suas potencialidade. Auto-conceito atualizado. Capacidade do indivíduo se modificar. Angustia 
psicológica= desarmonia entre auto-conceito real e o ideal para si.
O Gestaltismo
Influência do Fisiologismo. Psicologia como ciência.
Toda a percepção é uma gestalt
O todo é mais que a soma das partes. Primeiro visão do conjunto.
Recebemos : sensações e percepções. Sentir e perceber é processo 
único
Sensação mecanismo de recepção de informação.
Percepção supõe as sensações acompanhadas dos significados que 
lhes atribuímos como resultado da experiência anterior.
Percepção está diretamente relacionada ao quadro de referências do 
indivíduo.
Selecionamos pela percepção os estímulos do meio por meio da 
atenção.
Destacamos os estímulos por nosso estado psicológico.
Percebemos o mundo como o queremos mais do que como informam 
os estímulos
O Social – a matriz sócio histórica
Homem ser social, histórico e ativo.
Vive interações sociais e relações e marcas culturais.
Constrói a sociedade e a si mesmo com marcas culturais.
Vai construindo sua subjetividade.
Corrente Teórica com dois conceitos inter-relacionados:
-condições socioeconômicas-políticas onde o sujeito nasce
-representações dos símbolos religiosos, das fórmulas científicas 
transmitidos por ritual, palavras ou comportamentos
-essa matriz rompe com a noção de indivíduo uno postando a 
noção de indivíduo plural, coletivo e dialógico.
-amplia a compreensão da natureza social do psiquismo
Psicologia no Brasil
1962 pela Lei nº 4119, foi criada a profissão de Psicólogo.
Função de: adequar, ajustar e adaptar o indivíduo ao mundo moderno
20 de dezembro de 1971, Lei nº 5766 foi criado i Conselho Federal de Psicologia e sete 
Conselhos Regionais. Hoje 23.
Psicologização do cotidiano -1970 -1980. Testes psicológicos. Problemas tratados como 
individuais.
Movimentos sociais na área da Psicologia Social fortalecimento da relação 
indivíduo/sociedade.
Dualismo que permanece: indivíduo X sociedade
Pós-ditadura as crises políticas construir uma Psicologia pra as necessidades Brasileiras.
Desenvolvimento da área social comunitária
Psicologia surgiu com a clínica e se desloca para outras áreas. Deslocamento do privado 
para o público. 
Conclusão
• Psicanálise compreende o comportamento como motivação 
inconsciente. Projeção do mundo interno
• Behaviorismo, o comportamento é resultado do condicionamento 
de reflexos inatos
• Humanistas a terapia deve ser centrada na pessoa e não nas
Teorias.
• Gestaltistas clássicos entendem o comportamento como processo 
perceptivo.
• A matriz sócio-histórica defende o sujeito coletivo, dialógico e 
contextualizado.
A interseção entre a Psicologia e o Direito
Psicologia Jurídica em 1967 – Mira y Lopes referendava
Miranda Junior reafirma a Psicologia Jurídica como instrumento de avaliação.
Primeira demanda em nome da Justiça ocorreu no campo da Psicopatologia –
diagnóstico Psicológico. Parecer técnico (pericial) emitiam um laudo informando à 
instituição judiciária –um mapa subjetivo.
Hoje são campos de atuação: as crianças, as famílias, os jovens.
O ECA (1990) com o ordenamento jurídico voltado para a proteção da criança e 
do jovem.
Nos artigos 150 e 151 o ECA aponta a necessidade da equipe inter profissional a 
assessorar a Justiça da Infância e da Adolescência (juventude). Cargo efetivo do 
Psicólogo na 1ª Instância do Poder Judiciário
Ainda hoje há solicitação de laudos.
Elaboração de documentos baseados nos instrumentos técnicos: entrevistas, 
testes, , observações, dinâmicas de grupos, escuta e intervenções verbais.
Relação Psicologia X Direito deve ser de horizontalidade e de complementaridade 
sem assujeitamento de uma sobre a outra.