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ED Cirurgia P2

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1) Quais são os fatores que determinam o tipo de fratura e a gravidade da lesão? 
Fatores mecânicos (velocidade), biológicos e clínicos.
2) Quais devem ser os objetivos do tratamento das fraturas? 
Consistem na união óssea e no retorno do paciente à função normal.
3) Como são classificados os tipos de fratura em relação à (1) direção e número de linhas de fratura; (2) presença ou não de ferimento externo? 
Direção e localização:
	- Fratura cominutiva
	- Fratura multipla
	- Outras: como transversal, oblíquia, espiral, impactada, avulsão, fiseal e condílea.
Quanto a presença de ferimento externo:
	- Fratura fechada
	- Fratura exposta
	- Osteomielite
4) Que nome recebem as fraturas fisárias e em quantos tipos se dividem?
Recebem o nome de Salter Harris, e possuem 5 tipos que variam e I a V.
5) Cite as fases da consolidação óssea. 
Hematoma, calo fibroso, consolidação e remodelação.
6) Quais os tipos de forças que são importantes na formação de fraturas? 
Velocidade, compressão axial, dobramento e torção.
7) O que é efeito lag?
É um efeito de tração que aproxima os fragmentos da porção central do osso, garantindo a sua união, facilitando assim a formação do calo ósseo e da posterior ossificação.
8) O que é metalose?
É a deposição de derivados metálicos provenientes de processos corrosivos nos materiais de fixação depositados nos tecidos vivos adjascentes, a qual pode ocorrer pela presença de irregularidades superficiais nas placas e nos parafusos, ou mesmo por danos à estrutura metáloica durante a cirurgia, que podem induzir a um processo corrosivo.
9) Explique a formação do calo ósseo. 
O calo ósseo para ser formado necessita passar por quatro fases, a primeira, que é o hematoma, a segunda, que é a formação do calo fibroso, a terceira, que é a fase de consolidação e por fim a quarta que é a de remodelação. A fase do hematoma é a mais importante, pois é ele que vai determinar a irrigação da fratura, e o fluxo de células inflamatórias e consequentemente fluxo de tecido cicatricial. Na segunda fase ocorre a formação do calo fibroso o qual posteriormente vai se transformar em calo ósseo na fase de consolidação, retomando a sua função. Por fim, observamos a fase de remodelação, que é o ajuste do osso.
10) Quais fatores podem levar ao quadro de displasia cotovelo? 
Não união do processo ancôneo, osteocondrite dissecante, fragmentação do processo coronóide ou epicôndilo medial não unido.
11) Quais as possibilidades de tratamento cirurgico de displasia coxo-femural? 
Colo-cefalectomia e prótese de quadril (animais adultos com artrose de quadril), Sinfisiodese pubica em animais jovens.
12) Cite as técnicas para correção de luxação patelar.
Pregueamento do retináculo, aprofundamento do sulco troclear, sutura anti-rotacional e transposição da crista tibial.
13) Cite as técnicas para correção de ruptura de ligamento cruzado cranial. 
As técnicas podem ser intra-articulares, extra-articulares ou osteotomia. Entre as técnicas extra-articulares encontram-se a fixação fabelo-tibial, a gambardella e a transposição da cabeça fibular. E a osteotomia, que é a técnica mais indicada pode ser feita por nivelamento de platô tibial (TPLO), tripla da tíbia (TTO) e avanço da tuberosidade tibial (TTA). Pode ser feito também a técnica de perfuração transcondilar extra-articular em cães.
14) Diferencie tala de bandagem. 
A tala é rígida e a bandagem é mole, apesar das duas terem a mesma função, que é a imobilização .
15) Diferencie os fixadores externos de Kirschner tipo I dos tipos II. 
KI pode ser IA e IB, o IA é uniplanar e unilateral e o IB é uniplanar e bilateral, enquanto o KII é biplanar e unilateral.
16) O que é osteomielite e qual o tratamento? 
Processo infeccioso inflamatório onde não se forma osteócito e não há consolidação. Pode haver perda da função, formação de fístula e não união no foco da fratura. É necessária a realização de uma cultura bacteriana ou fúngica para saber qual o tratamento adequado. Deve ser administrado antibiótico ou antifúngico e deve ser feita a remoção cirúrgica do tecido morto ou do órgão inteiro. O antibiótico de eleição é a Clindamicina.
17) Como se diagnostica e qual tratamento de corpo estranho linear? 
Análise do histórico e da anamnese, avaliação da cavidade oral porque normalmente está preso no freno lingual. Não pode puxar porque pode formar uma plicadura. Para a retirada deve ser feita diversas enterotomias nos locais onde há o corpo estranho, e se for necessário devido ao comprometimento do segmento, deve ser feita a ressecção do mesmo e uma enteroanastomose.
18) Um cão jovem, com histórico de regurgitação desde que deixou de ser lactante, chegou ao HVPA. Após a realização de radiografia torácica, foi constatada uma dilatação localizada na base do coração. Qual o possível diagnóstico e seu respectivo tratamento. 
Persistência do quarto arco aórtico direito. O tratamento é feito pela transseção cirúgica da estrutura compressora (duto arterioso), primeiro realiza-se o isolamento depois a retirada. 
19) Como se diagnostica perfuração esofágica? 
Análise do histórico e da anamnese e por radiografia contrastada com Iodo. (Não pode usar o Bário porque ele pode fazer uma reação e contaminar a região).
20) Diferencie colapso de estenose traqueal. 
O colapso é uma alteração crônica que vai promover a diminuição da rigidez dos anéis traqueais permitindo que eles colabem, enquanto a estenose traqueal é o estreitamento do lúmen da traquéia devido a má formação congenita ou traumatismo. (O tratamento é feito com colocação de proteses para substituir a porção afetada)
21) No caso de colapso traqueal, em quais casos tem indicação de tratamento clínico ou cirúrgico? 
Em casos de até 50% de comprometimento o tratamento é clínico e mais de 50% o tratamento é cirurgico.
22) Diferencie pneumotórax hipertensivo de não hipertensivo. 
No Pneumotórax hipertensivo o ar que entra não tem como ser drenado, e vai comprimir o pulmão que vai colabar, deve se fazer punção para a retirada do ar do tórax. No não hipertensivo o ar entra e tem uma saída para escapar também, o pulmão empurra o ar pra fora. Deve-se retirar a causa que está fazendo o ar entrar.
23) Quais as possibilidades de tratamento cirúrgico de ureter ectópico? 
Neoureterostomia (intra-mural), Ureteroneocistostima (extra-mural) e Nefrectomia em casos graves.
24) Como se corrige cirurgicamente entrópio? 
Sutura de contenção é feita, passa 2 a 3 suturas de colchoeiro vertical em cada palpebra evertendo-a. Fio absorvível de 4-0 a 5-0 de 3 a 4 semanas. Pode ser feita a técnica Hotz Celsus, que consiste na estimação do tecido a ser retirado, o comprimento da incisão é o entrópio, sutura iniciando no centro com sutura simples separado com fio absorvível de 4-0 a 6-0, ter cuidado com a ponta do fio pra não pegar na córnea e na cicatrização você ganha de 0,5 a 1,0 mm de eversão.
25) Descreva a abordagem clínico-cirúrgica de um felino com suspeita de obstrução uretral. 
Análise do histórico e da anamnsese. Estabilização do paciente e recuperação do fluxo urinário. Realiza-se a massagem peniana, já pode entrar com MPA pois os procedimentos são dolorosos. Faz-se a compressão da bexiga. Se não funcionou faz-se a cistocentese. Sonda-se o animal e realiza-se a hidropulsão. Realiza-se o diagnóstico por imagem (RX ou USG, para saber se vai operar ou não). Se não conseguiu sondar, após o diagnóstico por imagem o animal é encaminhado para a cirurgia, onde a técnica indicada é a uretrostomia pubica, é feita também a orquiectomia e penectomia.
26) Como se diagnostica cálculo vesical? 
Análise do histórico e da anamnese. Realização de radiografia contrastada com Iodo ou USG.

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