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Clínica de Pequenos II (28/04) Doenças das vias aéreas anteriores Rinites: inflamação das fossas nasais, geralmente acompanhadas de sinusite. Etiologia: Trauma (muitas vezes fazendo fenda em palato mole) Corpo estranho Fístula oronasal Neoplasias Infecções Classificação Viral Paramixovirus (Cinomose) Adenovirus Parainfluenza Calicivírus Herpesvírus I Necroses de turbinados (nas conchas nasais) Infecções secundárias Lesões destrutivas Bacteriana Bordetella bronquiseptica Pasteurella multocida Outras (secundárias) Fungíca Cão (Aspergillus fumigatus) Gato (Cryptococcus neoformans) Esporotricose OBS: Alguns casos podem evoluir com epistaxe, com isso é necessário avaliar o risco dela. Se for sangue vivo precisamos sair do raciocínio local e ir pro sistêmico. Se for de uma narina geralmente é local, se for em ambas, é provável que seja sistêmica. Diagnóstico História clínica Exame físico Radiográfico Laboratorial Rinoscopia Biópsia Cultura OBS: Se você atende um animal que tem secreção nasal a 3 meses, você faz um lavado e manda pra cultura e microscopia, se aparecer alguma célula na citologia, vê se é neoplasia. Na cultura, se cresceu algum microorganismo, trata, se não cresceu, avança mais profundamente no diagnóstico. Após isso utiliza-se a rinoscopia, se tiver massa, tira e faz histopatologia, se não tiver, faz um lavado mais estéril. Normalmente quando chega ao ponto de fazer rinoscopia, faz-se uma parte para histopatologia e cultura do tecido. Utilizar todas as suspeitas para auxiliar na pessoa que vai fazer a histopatologia, como por exemplo doenças fúngicas, neoplasias, etc. Terapêutica Específica (antifúngico, antibiótico) Antiinflamatórios Descongestionantes mucolíticos (Oximetazolina – alfa 1 agonista, vasoconstrição periférica / 1 gota por narina Antibióticos Enrofloxacina é ineficiente pois os microorganismos se tornaram resistentes a ela; Amoxicilina + Clavulanato; Levofloxacina (Casos mais graves); Nebulização com Gentamicina (Casos mais avançados, bactérias mais resistentes / diminui bastante os efeitos nefrotóxicos e hepatotóxicos / BID / 15 dias). Antifúngicos Itraconazol Fluconazol Pólipos Nasofaríngeos: massas polopóides fibrosas (benignas) podem atingir até a tuba auditiva Sintomatologia: Ronco Diagnóstico: Inspeção da cavidade oral Tratamento: Remoção por torção (cirúrgico / fixação do pedículo e firme torção) Paralisia de laringe: uma das 3 doenças que causam obstrução das vias aéreas superiores. É uma falha na abdução das cartilagens aritenóide durante a inspiração. Etiologia Congênita Adquirida (Lesão no nervo, no músculo associado ou na cartilagem) Trauma Neoplasia Hipotireoidismo Neurológica (neuropatias periféricas) Idiopática (principalmente cães idosos de grande porte) Dispnéia obstrutiva inspiratória com movimento toracoabdominal paradoxal Diagnóstico Sinais clínicos Laringoscopia Anestesia com agente de curta duração; Propofol Dopram (2mg/Kg IV Início 15 a 20” durante 2 min) Manter o tônus; Observação do movimento das aritenóides Abdução – inspiração Adução – expiração Terapêutica Cirúrgia Síndrome do cão braquicefálico: anormalidades anatômicas múltiplas; naturalmente tem as vias aéreas mais tortuosas (achatamento do crânio e descida da via para o pescoço), como por exemplo narinas estenóticas, palato mole alongado, sacos laríngeos evertidos, colapso laríngeo, colapso traqueal e traquéia hipoplásica. Alterações Primárias: Estenose de narinas; Alongamento do palato mole; Posicionamento Acima da epiglote No interior da entrada da laringe No esforço Hipoplasia de traqueia. Secundárias: Colapso parcial da faringe dorso nasal; (espessamento do palato) Colapso de faringe; Estreitamento da rima da glote; Eversão dos sacos laríngeos; Colapso laríngeo. Diagnostico Sinais Faringoscopia / Laringoscopia (saco evertido, palato alongado) Tratamento Cirurgico Palatoplastia Correção das narinas (técnica de retalhos) Vetriculectomia Traqueostomia O que não fazer? Não enviar o animal pra casa após uma traqueostomia, pois pode acumular secreção inflamatória e o proprietário não vai conseguir corrigir o problema.
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