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RISCOS Profª: Lilian Medina • Inexiste risco zero para qualquer atividade científica; • A avaliação e a análise dos fatores de risco que determinam as estratégias de ações preventivas; • O risco pode estar ligado as tecnologias e procedimentos médicos (biomedicina) ou como a probabilidade de ocorrência de um evento mórbido ou fatal; Conceito • O mais aceito talvez seja de que risco é a probabilidade do indivíduo em sofrer dano devido a uma determinada ameaça; • Historicamente são diversos os relatos de doenças e agravos a saúde em razão do trabalho. Assim deu origem as NRs (Normas regulamentadoras relativas a segurança e medicina do trabalho- depois) NR9 • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) • Estabelece a obrigatoriedade da implementação do PPRA: identificação e avaliação de riscos e implementação de medidas de controle. • Caráter multidisciplinar e deve ser aplicada em qualquer serviço de saúde; Caracterização dos tipos de riscos ambientais • Físico – Gerado por máquinas, equipamentos e condições físicas características do local de trabalho que podem causar prejuízos á saúde do trabalhador. • Químico – Representado pelas substâncias químicas, comuns nos processos de trabalho, que possam penetrar no organismo, por exposição crônica ou acidental, pela via respiratória, ou que pela natureza da atividade ou da exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Essas substâncias, quando absorvidas pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde • Biológico – Causado por agentes biológicos que contenham informação genética e sejam capazes de autorreprodução ou reprodução em um sistema biológico. • De acidentes – Ocorre em função das condições físicas ( do ambiente físico e do processo de trabalho) e tecnológicas, impróprias, capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador. • Ergonômico – Decorrente de técnicas de ergonomia inadequadas, que propõem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem-estar físico e psicológico. Está ligado também a fatores externos ( do ambiente) e internos ( do plano emocional). • Os dados em serviços de saúde demonstram que os agentes de maior importância, do ponto de vista quantitativo ou de gravidade são os agentes de riscos biológicos ( vírus, bactéria, príons etc), químicos (substâncias químicas diversas) e físicos (calor, frio e umidade excessivos), pois, senão forem devidamente controlados podem ser a origem de acidentes e doenças ocupacionais. • Ainda possuímos os riscos da interferência do homem no meio ambiente (exploração, industrialização, processamento de alimentos, condições sociais e tec), as predisposições genéticas etc. • Entendimento das fontes de contaminação e da cadeia epidemiológica permite interferir na transmissão reduzindo riscos. • Carência de infraestrutura de biossegurança encontrada pelos serviços de saúde potencializa o risco de uma doença; • No Brasil a primeira cliassificação (dinâmica) de riso dos agentes etiológicos foi feita em 1997, pela Comissão Técnica Na cional de Biossegurança (CTNBio) • Em 2002, o Ministério da Saúde criou a comissão de Biossegurança em saúde que: • 1. Revisão da classificação de agentes etiológicos humanos e animais com base no risco apresentado; • 2. Elaboração de normas de biossegurança para manipulação de agentes patogênicos contemplando procedimentos e princípios básicos para a construção e reforma de laboratórios de diversos níveis de biossegurança. • Em 2010 a classificação de riscos dos agentes biológicos foi atualizada em sua terceira edição. Para a classificação utilizou parâmetros como: • Virulência (capacidade do agente de produzir lesões de maior ou menor gravidade); • Patogenicidade ( potencia do agente de causar um infecção observando a variedade e o graus de sinais e sintomas) • Dose infectante (quantidade de agente necessária para iniciar a infecção); • Estabilidade do agente (capacidade de sobrevivência no meio em condições naturais e em produtos químicos); • Alteração genética ou recombianação gênica; • Modo de transmissão – os aorossóis são os de maior dificuldade de prevenção ex: antraz, • Profilaxia • Tratamento eficaz • Endemicidade – patógenos endêmicos tem um grau de risco menor em relação aos exóticos uma vez que a população exposta já adquiriu anticorpos. • Resistência a drogas • Curso da infecção. Classes de risco dos agentes biológicos • Vai de 1 a 4 sendo a classe 1 de menor risco e a classe 4 a de maior risco; • Os agentes das classes de risco 2 e 3, quando não existente no país, devem ter sua importação restrita, sujeita à previa autorização das autoridades competentes. • Os agentes da classe de risco 4, caso não existam no país, têm sua importação proibida, e se forem identificados ou houver suspeita de presença, os materiais suspeitos de conter estes agentes devem ser manipulados em áreas de contenção máxima. Processo de gestão de risco • A identificação do risco é importante para evitar os danos; Critérios que norteiam a avaliação do risco • Concentração- quanto maior a concentração maior o risco; • Volume; • Atividades nas quais possa haver produção de aerossóis ( utilização de EPI e EPC específico); • Atividades nas quais haja manipulação de materiais perfuro cortantes • Percepção de risco • A avaliação deve ser feita em intervalos regulares; • Deve possuir o Mapa de risco – apresentação gráfica do conjunto de fatores de risco presentes no local; Atividade • O que é risco? • Cite dois exemplos de exposição ao risco. • Quais são os tipos de risco? Exemplifique cada um deles. • Quais as classes de risco? • Quais fatores são levados em consideração na classificação do risco?
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