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Norma Jurídica (Resumo)

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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA “PIO DÉCIMO” LTDA
FACULDADE “PIO DÉCIMO”
CURSO DE DIREITO
PROFª. ESP. PATRICIA NARA SANTANA DE OLIVEIRA
NORMA JURÍDICA
AIRTON BARRETO 
CARLOS ANDRÉ
DAVSON OLIVEIRA
VANESSA SILVA
VICTOR REIS
GABRIEL DIAS
KAUAN REIS 
Aracaju - SE, 16 de maio de 2017.
NORMA JURÍDICA
CONCEITO
As normas jurídicas são estruturas fundamentais do Direito e nas quais são gravados preceitos e valores que vão compor a ordem jurídica.
A norma jurídica é responsável por regular a conduta do indivíduo, e fixar enunciados sobre a organização da sociedade e do Estado, impondo aos que a ela infringem, as penalidades previstas, e isso se dá em prol da busca do bem maior do Direito, que é a Justiça.
INSTITUTO JURÍDICO 
Instituto Jurídico é a reunião de normas jurídicas afins, que rege um tipo de relação social ou interesse e se identifica pelo fim que procura realizar.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao Sistema que pertencem:
Nacional- norma que impera dentro dos limites de um Estado, presente no ordenamento jurídico deste.
 Estrangeira- Quando aplica-se a norma de um outra Estado numa relação jurídica.
Direito uniforme- 2 ou mais Estados que adotam o mesmo ordenamento por meio de tratado.
Quanto à fonte: 
Legislativa: Normas jurídicas escritas ( leis, medidas provisórias) etc.
Consuetudinárias: não escritas, são os costumes, elaborados espontaneamente pela sociedade, sendo reiterados uniformes e tendo sentido de obrigatoriedade.
Jurisprudência: provenientes das decisões reiteradas e uniformes dos tribunais, no civil law não é uma fonte formal, mas no commom law tem força normativa.
Quanto aos diversos âmbitos de validez
Âmbito espacial de validez: Geral e local. Geral= aplicada em todo território (federais), Local= aplicada em parte do território (federal municipal e etc.).
Âmbito temporal de validez: vigência por prazo determinado e indeterminado:
 Determinado= duração previamente fixada.
 Indeterminado= duração não prevista.
Âmbito material de Validez:
Normas de Direito Público= relação jurídica de subordinação, com o Estado impondo seu imperium.
Normas de Direito Privado= relação jurídica de coordenação.
Âmbito pessoal de Validez:
Genérico= preceitos das normas dirigem-se a todos em mesma situação jurídica.
Individualizado: designam ou facultam a um ou vários membros da mesma classe , individualmente determinados.
 Quanto à hierarquia
Normas mantem uma ordem de subordinação de baixo pra cima:
 1º Constitucionais (condicionam validade de todas as outras, podendo ainda revoga-las).
2º Complementares (Leis complementares a constituição, aprovadas por maioria absoluta).
3º Ordinárias (Leis, medidas provisórias, leis delegadas).
4º Regulamentares (Decretos).
5º Individualizadas (a grande variedade de negócios jurídicos, testamentos, sentenças judiciais, contratos e etc.).
Quanto á Sanção:
Leges Perfectae = ato nulo se violado.
Leges Quam Perfectae= Além de nulo estipula sanção. 
Leges Minum Quam Perfectae= Apens penalidade caso descumprida.
Leges Imperfectae= não tem nulidade ou punição.
Quanto a Qualidade:
Positiva (permissiva)= Permite ação ou omissão.
Negativa (proibitiva)= proíbe ação ou omissão.
Quanto a Relação de Complementação:
Primárias: sentido é complementado pela secundária.
Secundária: a) iniciação, duração e extinção da vigência.
 b) declarativa ou explicativa.
 c) permissiva.
 d) interpretativa.
 e) sancionadora.
Quanto à vontade das partes:
Taxativas ou cogentes= obriga independente da vontade, resguarda interesses fundamentais da sociedade.
Dispositivas= desrespeito ao interesse dos particulares.
Outras Classificações:
1-Quanto à flexibilidade ou arbítrio do juiz: normas rígidas ou cerradas e normas elásticas ou abertas:
 Elástica ou aberta= confere ao juiz margem de liberdade na definição da norma, sendo sua liberdade limitada a guia do senso comum, jurisprudência e sua própria experiência.
 Fechada ou Cerrada= não há margem de liberdade ao juiz.
 2- Quanto ao modo de presença no ordenamento:
 Implícito: regras latentes, aplicadas inconscientemente, que completam preceitos expressamente formulados.
Explícito: definem conduta, procedimento ou modelo de organização.
3- Quanto a inteligibilidade: 
De percepção imediata= interpretada quase sem esforço intelectual por intuição.
De percepção reflexiva ou mediata= utiliza-se método indutivo e dedutivo para interpretar.
De percepção complexa= ao alcance apenas da classe de juristas, que possuem conhecimento a respeito.
ESTRUTURA LÓGICA 
Temos como antecedente da atual estrutura da norma jurídica o discernimento sobre os imperativos de Immanuel Kant (filósofo prussiano).
Imperativo Categórigo: próprio dos preceitos morais, obrigando incondicionalmente, pois a conduta é sempre necessário, Exemplo: você deve honrar aos seus pais. De forma bruta, é o dever de agir baseado em princípios que desejaria ver aplicados universalmente. Ou seja: não faça para o outro aquilo que você não quer para si.
Imperativo Hipotético: próprio da norma jurídica, é o meio para se alcançar aquilo o que se pretende, Exemplo: Se quero ser representado por meu advogado , eu devo redigir uma petição adjudica.
Concepção da estrutura proposta por Hans Kelsen: 
Kelsen estruturou a norma jurídica dividindo-a em duas:
Norma primária: aqui se encontra o preceito, ou seja, o ordenamento, Exemplo: “não mate”.
Norma secundária: estabelece a sanção, caso haja a infração da norma jurídica. Exemplo: “caso mate será guilhotinado”.
Juízo disjuntivo de Carlos Cossio:
Com Cossio somos apresentados a endonorma e a perinorma:
Endonorma: assemelha-se a norma primária, aqui se tem o preceito.
Perinorma: assemelha-se a norma secundária, impõe-se a sanção.
CONCLUSÃO:
A norma jurídica é estruturada a partir do preceito e sanção. O preceito é o comando, que pode ser negativo (proibir algo) ou positivo (permitir algo). A sanção é a culminação legal prevista para caso o individuo aja de maneira contraria ao previsto no preceito.
CARACTERÍSTICAS
BILATERALIDADE - A norma jurídica é bilateral, posto que vincula sempre duas partes, qual seja aquele que exige a conduta e aquele que presta tal conduta, atribuindo sempre poder a uma parte e dever a outra. Ex. O Estado tem o poder de exigir do contribuinte o imposto; O credor tem o poder de exigir do devedor o pagamento; O Estado tem o poder de exigir do cidadão uma conduta não criminosa, etc...
GENERALIDADE - A norma jurídica não tem caráter personalíssimo, é preceito de ordem geral dirigida indistintamente a todos os indivíduos que se encontram na mesma situação jurídica.
ABSTRATIVIDADE - A norma jurídica é abstrata, ou seja, regulando as situações de modo geral e hipotético, não podendo regular os casos concretos sob pena de não prever todas as situações sociais possíveis.
IMPERATIVIDADE - Como principal característica, a norma jurídica é imperativa, ou seja, não é mera declaração de uma conduta, mas impõe-se quanto a seu cumprimento.
COERCIBILIDADE - Que se traduz na possibilidade de uso da coação para o cumprimento da norma, seja através da intimidação (coação psicológica), seja pela possibilidade do uso da força (coação física).
APLICAÇÃO
VIGÊNCIA - Significa que a norma jurídica preencheu todos os seus requisitos de validade, passando a integrar o mundo jurídico.
EFETIVIDADE - Tal atributo diz respeito ao fato de a norma ser de observância não só de seus destinatários, como também por seus aplicadores.
EFICÁCIA - Atributo de que a norma deve atingir os efeitos sociais planejados quando de sua adição.
LEGITIMIDADE - Ou seja, a norma deve se originar de um órgão legislativo legítimo.

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