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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP Daniela Santos Relatório de Estágio em Saúde Pública (UBS- Unidade Básica de Saúde) SÃO PAULO 2017 2 UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP Relatório de Estágio em Saúde Pública (UBS- Unidade Básica de Saúde) Relatório de Estágio em Saúde Pública - UBS, apresentado ao Curso de Nutrição, da Universidade Paulista UNIP. Com a Supervisão da professora Cristiane Gusman e orientação da nutricionista Ágata Denadai. São Paulo 2017 3 Sumário Conteúdo 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5 1.1. SUS – Sistema Único de Saúde: Histórico, Princípios e Diretrizes. ...... 5 1.1.1. Princípios do SUS ........................................................................... 5 1.1.2. Diretrizes do SUS ........................................................................... 6 1.2. Política Nacional de Atenção Básica – PNAB ....................................... 7 1.2.1. Princípios gerais ............................................................................. 7 1.2.2. Território de atuação ....................................................................... 8 1.3. Estratégia Saúde da Família ................................................................. 8 1.3.1. Princípios gerais ............................................................................. 8 1.3.2. Equipe ............................................................................................ 8 1.3.3. Processo de Trabalho da Equipe Estratégia Saúde da Família ..... 8 1.4. Últimos resultados de pesquisas nacionais ........................................... 9 1.4.1. Vigitel 2014 (BRASIL,2014). .............................................................. 9 1.4.2. POF 2008-2009 (IBGE, 2010).......................................................... 11 1.5. Política Nacional de Alimentação e Nutrição ....................................... 12 1.5.1. Princípios ...................................................................................... 12 1.5.2. Diretrizes ......................................................................................... 13 1.6. Estratégia Global de Alimentação Saudável e Atividade Física .......... 14 1.6.1. Objetivos ....................................................................................... 16 1.7. Atuação do nutricionista em Saúde Pública ........................................ 17 2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO ..................................................... 17 2.1. Localização, estrutura física e funcionamento: ..................................... 17 2.2. Profissionais da área de Saúde que atuam: .......................................... 18 2.3. Profissionais de outras áreas que trabalham no local: ........................... 18 2.4. Principais projetos educativos na área da saúde desenvolvidos: .......... 18 2.5. Perfil da população atendida (grupos etários, condições socioeconômicas, escolaridade, patologias mais frequentes, etc.): .............. 19 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO ............................... 19 3.1 Atendimentos Nutricionais: ..................................................................... 19 3.1.1 Fotos do Atendimento Nutricional ..................................................... 21 3.1.2.Cardápios ......................................................................................... 22 4 3.2. VISITAS DOMICILIARES: ........................................................................ 25 3.2.1 Fotos das Visitas domiciliares ........................................................... 27 3.2.2 Folders: ............................................................................................. 28 3.3 Palestra ...................................................................................................... 32 3.3.1Tema: Doenças Crônicas Não Transmissíveis 03/03 ........................ 32 3.3.1 .1 Fotos palestra 1 ........................................................................... 37 3.3.2 Tema: 10 Passos da Alimentação Saudável 06/03.......................... 40 3.3.2.1 Fotos palestra 2 ............................................................................. 41 3.3.3 Tema: Alimentação na menopausa 10/03 ........................................ 43 3.3.3.1. Fotos palestra 3 ............................................................................ 44 3.3.4 Confraternização de café da manhã 13/04 ....................................... 44 3.3.4.1 Fotos Confraternização .................................................................. 45 3.3.5 SLIDES ............................................................................................. 46 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 51 4.1. Parecer sobre o estágio ........................................................................ 51 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 52 5 1 INTRODUÇÃO 1.1. SUS – Sistema Único de Saúde: Histórico, Princípios e Diretrizes. Os movimentos sociais no fim da década de 80 no Brasil foram marcados por processos de restauração da democracia do país e progressos das condições da saúde da sociedade. A Nova República foi criada através da eleição indireta de um presidente não militar em 1985 (BRASIL, 1988). Sucessivamente a este acontecimento, o movimento sanitário brasileiro cresceu e ganhou representantes através dos profissionais de saúde, usuários, políticos e lideranças populares, na luta pela reestruturação do nosso sistema de saúde. O marco deste movimento ocorreu em 1986, durante a VIII Conferência Nacional de Saúde em Brasília, cujas propostas foram defendidas na Assembleia Nacional Constituinte criada em 1987. A Nova Constituição Brasileira, promulgada em 1988, incorporou grande parte destas ideias e garantiu o direito à saúde para todo cidadão, transformando-a num dever do Estado, através da criação de um sistema de acesso universal e igualitário, com ações voltadas para sua promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1988). Posteriormente o Movimento da Reforma Sanitária deram inicio a construção do SUS (Sistema Único de Saúde), obtendo diversos avanços como o surgimento de diversas organizações de profissionais de saúde. Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - CEBES; Associação Brasileira de Saúde Coletiva - ABRASCO (1979); Associação dos Médicos Sanitaristas; Associação Paulista de Saúde Pública. Todas as organizações lutavam por um sistema de saúde mais justo e igualitário e articulam-se em movimentos sociais (FORTES,2013). 1.1.1. Princípios do SUS Fundamentado nos preceitos constitucionais a construção do SUS se norteia pelos seguintes princípios doutrinários: 6 UNIVERSALIDADE - A saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas ecabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais (GUERRA,1990). EQUIDADE - O objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Investindo mais onde a carência é maior (GUERRA,1990). INTEGRALIDADE - Este princípio consideraas pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o principio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos (GUERRA,1990). 1.1.2. Diretrizes do SUS Do ponto de vista do funcionamento do SUS, devem-se considerar suas diretrizes organizativas, as quais buscam garantir um melhor funcionamento do sistema, são elas: a descentralização com comando único, a regionalização e hierarquização dos serviços e participação comunitária (GUERRA,1990). REGIONALIZAÇÃO e HIERARQUIZAÇÃO - Os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, em uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região (GUERRA,1990). 7 A rede de serviços, organizada de forma hierarquizada e regionalizada, permite um conhecimento maior dos problemas de saúde da população da área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além das ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade (GUERRA,1990). RESOLUBILIDADE – O serviço tem que ser capaz de atender com eficiência tanto um cidadão quando busca atendimento, como a comunidade em casos necessários, e o mesmo deve estar capacitado para o atendimento (GUERRA,1990). DESCENTRALIZAÇÃO– No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade (GUERRA,1990). PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS - A sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde (GUERRA,1990). 1.2. Política Nacional de Atenção Básica – PNAB A PNAB resulta da experiência acumulada de atores envolvidos com o desenvolvimento e consolidação do Sistema Único de Saúde, como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de governo (DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA). 1.2.1. Princípios gerais A PNAB é orientada pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social (DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA). 8 1.2.2. Território de atuação As Unidades Básicas de Saúde, instaladas próximo as moradias, local de trabalho e local de estudo da população, visa garantir acesso a atenção a saúde de qualidade (DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA). 1.3. Estratégia Saúde da Família 1.3.1. Princípios gerais A Estratégia Saúde da Família (ESF) propor-se à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade (BRASIL, 2012). 1.3.2. Equipe A equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – ESF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal (DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA). 1.3.3. Processo de Trabalho da Equipe Estratégia Saúde da Família O processo de trabalho das ESF caracteriza-se pelo trabalho interdisciplinar e em equipe, pela valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, e pelo acompanhamento e avaliação 9 sistemática das ações implementadas, visando à readequação do processo de trabalho (MEDEIROS, 2009). 1.4. Últimos resultados de pesquisas nacionais 1.4.1. Vigitel 2014 (BRASIL,2014). O VIGITEL tem como objetivo calcular a prevalência de fatores de risco e proteção para as DNT (doenças não transmissíveis) dos brasileiros. A pesquisa de 2014 foi realizada no período de fevereiro a dezembro, com 40.853 entrevistados, sendo eles adultos e maiores de 18 anos, que residiam nas capitais do Brasil. Com os resultados pode-se concluir que aumentou o número de pessoas com excesso de peso, e que a maioria da população brasileira se encontra acima do peso. Gráfico 1 - Excesso de peso é maior entre os homens Homens Mulheres Total Fonte: SUS – Ministério da Saúde 0 10 20 30 40 50 60 52,5 56,5 49,1 17,9 17,6 18,2 % Excesso de peso IMC > 25kg/m2 Obesidade 10 É mais comum o sobrepeso entre os homens do que nas mulheres, e é mais presente na população que tem entre 35 a 64 anos. Pessoas com menos escolaridade tem o índice maior de excesso de peso. Ao observar a taxa de excesso de peso em relação as capitais do país, pode-se verificar que São Luís é a capital que possui o menor índice, enquanto Manaus está com o índice mais alto. Já em relação à obesidade, Florianópolis é a capital com o menor índice e Campo Grande com o índice maior. Enfermidades como diabetes, hipertensão, câncer e doenças cardiovasculares são responsáveis por 72% das mortes no Brasil. Quando envolve as dislipidemias, o colesterol alto é mais presente nas mulheres, e é mais propício ser acometido à população mais velha. Em relação as capitais, Cuiabá tem o menor índice enquanto que Aracajú tem o índice mais elevado. Com a pesquisa pôde ser observado que está aumentando a prática de atividades físicas no país, e quanto maior for a escolaridade da pessoa, maior é a prática de atividades físicas nos tempos livres. Os homens são os que mais praticam, e Florianópolis é a capital que possui maior frequência de praticar exercícios. Obtiveram-se os resultados de que os brasileiros têm em sua rotina o costume de consumir hortaliças e frutas; é maior o número de pessoas que querem fazer uso de uma alimentação mais saudável e pobre em gorduras. Por outro lado, ainda há aqueles que trocam uma refeição para consumir lanches. Com os resultados alcançados nessa pesquisa o Ministério da Saúde propõe algumasações para ajudar a melhorar ainda mais a população, entre essas ações foram implantados 1568 polos de academias de saúde; Guia alimentar: houve a revisão desse Guia que traz recomendações com o intuito de prevenir doenças crônicas (BRASIL, 2014). 11 1.4.2. POF 2008-2009 (IBGE, 2010). A Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF visa principalmente medir as estruturas de consumo, dos gastos, dos rendimentos e parte da variação patrimonial das famílias. Para realizar a coleta de dados utilizados na POF 2008-2009, foram utilizados alguns instrumentos como: Questionário de características do domicílio e dos moradores - que tem como intuito saber sobre o tipo de domicílio, a quantidade de cômodos, maneira de abastecimento de água, forma de esgotamento sanitário, condição de ocupação, sobre pavimentação na rua, tempo de moradia, etc. Com este questionário também foi possível coletar dados sobre os moradores, como idade, sexo, cor, religião. Questionário de aquisição coletiva - neste questionário foram pesquisadas as aquisições não monetária e monetária de produtos de uso comum da família, além das despesas como água e esgoto, telefone fixo, condomínio, aluguel, reformas e reparos, eletrodomésticos, etc. Caderneta de aquisição coletiva - informações sobre aquisição monetária e não monetária com alimentos, bebidas, limpeza e higiene pessoal, e qualquer outro produto cuja a aquisição seja frequente e que sirva todos os moradores. Questionário de aquisição individual - neste questionário foram colhidas informações sobre gastos com transporte, educação, comunicações, alimentação fora de casa, diversões, fumo, produtos farmacêuticos, entre outros. Questionário de Trabalho e rendimento individual - neste questionário foi pesquisado os rendimentos monetários obtidos com o trabalho, transferência, rendimentos, empréstimos. Entre outros instrumentos, a pesquisa de campo teve duração de um ano e alguns resultados obtidos: 12 A pesquisa exibiu um valor de R$ 2.626,31 para estimar o valor da despesa mensal familiar, média no Brasil, e a região Sudeste apresentou o maior valor quando comparado à demais regiões. Quando comparado o POF 2008-2009 com o POF 2002-2003, em relação as despesas correntes, nota-se que houve uma redução. As despesas de consumo é o item mais importante da estrutura de despesas das famílias. As despesas de consumo equivalem à 81,3% das despesas totais. Separados por tipos de despesa, observa-se que o principal gasto é com habitação (35,9%), seguido de alimentação (19,8%), transporte (19,6%), assistência à saúde (7,2%). Nota-se que o gasto com transporte é praticamente o mesmo que o gasto com a alimentação (IBGE, 2010). 1.5. Política Nacional de Alimentação e Nutrição 1.5.1. Princípios São princípios da PNAN: I. A alimentação como elemento de humanização das práticas de saúde: refere-se a expressão da alimentação às relações sociais, valores e história do indivíduo e grupos populacionais, implicando diretamente na saúde e qualidade de vida (BRASIL, 2012). II. O respeito à diversidade e a cultura alimentar: refere-se ao reconhecimento, respeito, preservação, resgate e o difundir de riqueza incomensurável de alimentos e práticas alimentares, correspondendo ao desenvolvimento de ações com base no respeito à identidade e cultura alimentar da população (BRASIL, 2012). III. O fortalecimento da autonomia dos indivíduos: o fortalecimento da autonomia nas escolhas e práticas alimentares implica no aumento da capacidade de interpretação e análise do sujeito sobre si e sobre o mundo, bem como, a capacidade de fazer escolhas, governar e produzir a própria vida (BRASIL, 2012). IV. A determinação social e a natureza interdisciplinar e intersetorial da alimentação e nutrição: conhecer as determinações socioeconômicas e 13 culturais da alimentação e nutrição dos indivíduos e coletividades contribui na construção de formas de acesso a uma alimentação adequada e saudável, colaborando com a mudança do modelo de produção e consumo de alimentos que determinam o atual perfil epidemiológico (BRASIL, 2012). V. A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) com soberania: a SAN é o direito de todos ao acesso regular e permanente à alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso à outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambientais, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. A soberania alimentar, resumidamente, é o direito dos povos na decisão do próprio sistema alimentar, assim como de produzirem alimentos saudáveis e acessíveis, de forma sustentável e ecológica, e adequada à cultura (BRASIL, 2012). 1.5.2. Diretrizes As diretrizes que integram a PNAN são: 1. Organização da Atenção Nutricional: compreende os cuidados relativos a alimentação e nutrição voltados a promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos, devendo estar associados as demais ações de atenção a saúde do SUS, para indivíduos, famílias e comunidades (BRASIL, 2012). 2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável: é a promoção de prática alimentar apropriada aos aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, assim como ao uso sustentável do meio ambiente (BRASIL, 2012). 3. Vigilância Alimentar e Nutricional: consiste na descrição contínua e na predição de tendências das condições de alimentação e nutrição da população e seus fatores determinantes (BRASIL, 2012). 4. Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição: Cabe aos gestores do SUS, nas esferas federal, estadual, distrital e municipal, promover a implementação da PNAN por meio da viabilização de parcerias e da articulação 14 interinstitucional necessária para fortalecer a convergência dela com os Planos de Saúde e de Segurança Alimentar e Nutricional (BRASIL, 2012). 5. Participação e Controle Social: a legislação do SUS define mecanismos a fim de que a participação popular faça parte do seu funcionamento mediante a prática do controle social nos conselhos e conferências da saúde nas três esferas do governo (BRASIL, 2012). 6. Qualificação da Força de Trabalho: torna-se imprescindível a qualificação dos profissionais em consonância com as necessidades de saúde, alimentação e nutrição da população, sendo estratégico considerar o processo de trabalho em saúde como eixo estruturante para a organização da formação da força de trabalho (BRASIL, 2012). 7. Controle e Regulação dos Alimentos: a preocupação na oferta de alimento saudável, com garantia de qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica, a população é o produto final de uma cadeia de processos que vai desde a produção até a distribuição, sendo a responsabilidade partilhada com diferentes setores de governo e sociedade (BRASIL, 2012). 8. Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição: O desenvolvimento do conhecimento e o apoio a pesquisa, a inovação e a tecnologia, no campo da alimentação e nutrição em saúde coletiva, possibilitam a geração de evidências e instrumentos necessários para implementação da PNAN (BRASIL, 2012). 9. Cooperação e articulação para a Segurança Alimentar e Nutricional: tanto a garantia de SAN para a população, como a garantia do direito a saúde, não depende exclusivamente do setor saúde, mas este tem papel essencial no processo de articulação intersetorial (BRASIL, 2012). 1.6. Estratégia Global de Alimentação Saudável e Atividade Física O aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), principalmente dasdoenças do aparelho circulatório, neoplasias e diabetes, expressa grandes mudanças nos padrões de doenças globais na segunda 15 metade do século XX. Segundo dados da OMS, as DCNT foram responsáveis por 59% da mortalidade (cerca de 31,7 milhões de óbitos) e 43% de grande parte das doenças em 1998. Os países em desenvolvimento respondem por cerca de 78% da carga global de DCNT e 85% da carga de doenças do aparelho circulatório (BARRETO, 2005). As DCNTs são responsabilizadas por mais ou menos 60% dos casos de óbito em todo o mundo e 45% da morbidade global. A alimentação incorreta, junto com o sedentarismo e o fumo, estão entre os principais fatores de risco que pode ser prevenido que causam DCNT. Um consumo diário necessário de frutas e verduras pode ajudar a prevenir DCNT como cardiopatias, diabetes tipo 2, obesidade e certos tipos de câncer (WORLD HEALTH ORGANIZATION). Conhecendo a importância de uma estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde ser um grande passo para prevenção e controladas doenças não transmissíveis, em conjunto com o apoio ao estilo de vida saudável, a facilidade de condutas mais saudáveis, e fornecimento de informações e serviços de saúde pública, assim como a participação de equipes multidisciplinar de saúde e de outros campos pertinentes, junto com todas as partes interessadas e os setores comprometidos a diminuir os riscos de doenças não transmissíveis, e melhorar o estilo de vida e da saúde das pessoas e das comunidades (57ª ASSEMBLÉIA MUNDIAL DE SAÚDE). A finalidade da estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde é promover e proteger a saúde orientando a criação de um acompanhamento favorável para a adoção de medidas sustentáveis em nível individual, comunitário, nacional e mundial, que, em conjunto, dão lugar a diminuição da morbidade e da mortalidade associadas a uma alimentação insuficientemente nutricional e a falta de prática de atividade física. Essas medidas contribuem para conseguir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas e levam a dispor de um grande potencial para obter melhorias de saúde pública em todo o mundo (57ª ASSEMBLÉIA MUNDIAL DE SAÚDE). 16 1.6.1. Objetivos A estratégia mundial tem quatro objetivos principais, a saber: 1º Diminuir causas que possam contribuir para adquirir doenças não transmissíveis associadas a uma alimentação nutricionalmente insuficiente e o sedentarismo mediante uma ação de saúde pública essencial e medidas de promoção da saúde e prevenção da morbidade. 2º Promover a consciência e o conhecimento da importância de uma nutrição adequada e da prática de atividade física em saúde, contribuindo assim positivamente prevenção de doenças. 3º Aumentar e fortalecer a aplicação de políticas e planos de ação mundial, regionais, nacionais e comunitários direcionados a melhorar o conhecimento em nutrição favorecendo uma alimentação saudável e aumentar a atividade física; 4º. Aumentar as pesquisas e estudos pertinentes a área, incluída a evolução das intervenções e fortalecer os recursos humanos que necessitam nesta área para melhorar a saúde (57º ASSEMBLÉIA MUNDIAL DA SAÚDE). De acordo com a OMS, mesmo sendo responsáveis pela maioria das mortes, as doenças e agravos não transmissíveis permanecem sem muitos cuidados, não estando como uma das prioridades dos governos em todo o mundo. Por exemplo, as Metas de Desenvolvimento do Milênio não as incluíram, sendo levado em pauta apenas doenças transmissíveis como a malária e a infecção pelo HIV/AIDS (MALTA, 2006). A promoção de saúde para a população, e a prevenção de doenças, agravos e fatores de risco, assim como a garantia de acesso à assistência, são objetivos centrais dos sistemas e serviços de saúde. Para garantir que seja eficiente todas as estratégias de produção de saúde é necessário cuidado integral e eficiente, estruturar um sistema capaz de se adequar um conjunto de estratégias e medida de alcance individual e coletivo, de responsabilidade tanto de setores específicos da Saúde quanto de fora da instituição (MALTA ,2009). 17 1.7. Atuação do nutricionista em Saúde Pública Segundo a Resolução CFN nº 380/2005, o nutricionista pode atuar nas seguintes áreas: Alimentação Coletiva, Nutrição Clínica, Saúde Coletiva, Docência, Indústria de Alimentos, Nutrição no Esporte e Marketing na área de Alimentação e Nutrição. É dever do nutricionista, em relação à Saúde Pública, dar assistência e educação nutricional a população ou pessoas sadias, ou doentes, em instituições públicas ou privadas e em consultório de nutrição e dietética, por meio de ações, pesquisas e eventos, programas, direta ou indiretamente relacionados com alimentação e nutrição, tendo como objetivo à prevenção de doenças, promoção, manutenção e recuperação da saúde dos indivíduos. Algumas atividades a serem realizadas pelo nutricionista na área de Saúde Pública: Planejar e realizar ações de educação alimentar e nutricional, conforme o diagnóstico da situação nutricional encontrada. Apontar grupos com populações que tenham risco nutricional para doenças crônicas não transmissíveis, tendo em vista planejar ações específicas. Criar e implantar protocolos de atendimento nutricional adequado as características da população selecionada. 2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 2.1. Localização, estrutura física e funcionamento: Localiza-se na rua Brás Machado de Lima, 50, vila Formosa, zona leste, São Paulo. No andar de cima são; 9 Salas; 6 Banheiros; 1 Cozinha; 18 No andar de baixo: 1 Salão 3 Salas 1 Cozinha A Fundação Comunidade da graça com a parceria com a Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS mantém dois serviços de SASF atendendo 1000 famílias em cada unidade. Teve início de seus trabalhos em 1982, Projetos sociais foram criados com o apoio e o trabalho de muitos voluntários. O SASF (Serviço de Assistência Social a Família e Proteção Social básica no Domicílio) oferece diferentes atividades às famílias, sendo as principais: Visitas domiciliares; Reuniões socioeducativas; Atendimento individual; Oficinas e palestras; Eventos e passeios. 2.2. Profissionais da área de Saúde que atuam: Os profissionais que atuam nesta unidade são: 01 Diretor; 01 Administrativo; 01 Assistentes Sociais: 01 Pedagoga 02 Psicólogo 02 Agentes operacionais: 08 Orientadores Sócios Educativos. 2.3. Profissionais de outras áreas que trabalham no local: Estagiário em Nutrição. 2.4. Principais projetos educativos na área da saúde desenvolvidos: Palestras e eventos de nutrição. 19 2.5. Perfil da população atendida (grupos etários, condições socioeconômicas, escolaridade, patologias mais frequentes, etc.): A população atendida são pessoas de todas as faixas etárias, de baixa escolaridade, pobreza e extrema pobreza, patologias diversas como as DCNTs e outros. 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO 3.1 Atendimentos Nutricionais: No período de estágio foram realizados 8 atendimentos sob a supervisão da nutricionista Ágata Denadai. Gráfico 2 - Percentual de Homens e mulheres do atendimento nutricional 37,5 62,5 Homens e mulheres em atendimento nutricional Homens Mulheres 20 Gráfico 3 - Idade dos indivíduos em atendimento nutricional Gráfico 4 - Patologias dos indivíduos em atendimento nutricional0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 de 30 a 40 41 a 50 51 a 60 Idade dos indivíduos atendidos 0 4 6 1 2 1 0 0 1 2 3 4 5 6 7 Patologias relatadas em atendimnto nutricional Patologias relatadas em atendimnto nutricional 21 Gráfico 5 - Classificação segundo IMC 3.1.1 Fotos do Atendimento Nutricional 0 0 3 3 2 0 Classificação do IMC em atendimento nutricional Baixo peso Eutrofico sobrepeso Obesidade I Obesidade 2 Obesidade 3 22 3.1.2.Cardápios Foram realizados cardápios a todos os pacientes que passaram em consulta nutricional. Todos levando em consideração alergias, intolerâncias e preferências alimentares, além de se adequarem a realidade financeira do paciente e atendendo as necessidades nutricionais para a promoção de saúde, prevenção e melhora de doenças. 23 Nome: Maria Eliza Abreu Ralheonco – Plano alimentar 1800 kcal Data: 02/03/2017 Desjejum: 06h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Pão de forma integral 2 fatias 1 porção do grupo 1 Café com leite desnatado 1 xícara 1 porção do grupo 6 Geleia de frutas 2 colheres de chá ------------------------------ Mamão Papaia 1 unidade 1 porção do grupo 3 Lanche da Manhã: 10h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Banana 1 unidades 1 porção do grupo 3 Farinha de linhaça 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 Almoço:13h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Arroz cozido 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 1 Feijão cozido 1 concha 1 porção do grupo 4 Filé de frango grelhado 1 filé grande 1 porção do grupo 5 Azeite 1 colheres de sopa 1 porção do grupo7 Cenoura crua ralada 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 2 Couve manteiga cozida 1 colher de servir 1 porção do grupo 2 Vagem 2 colher de sopa 1 porção do grupo 4 Abacaxi 1 fatia média 1 porção do grupo 3 Lanche da tarde: 15h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Iogurte desnatado 1 unidade 1 porção do grupo 6 Adoçante 3 gotas ---------------------------- Aveia em flocos 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 18:30h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Patê de atum 1 colher de sopa 1 porção do grupo 3 Torrada com fibras 2 unidades ½ porção do grupo 1 Limonada sem açúcar 1 copo cheio 1 porção do grupo 3 Jantar 20:30h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Arroz cozido 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 1 Bife grelhado de contra filé 1 unida média 1 porção do grupo 5 Brócolis cozido 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 2 Repolho 1 prato raso 1 porção do grupo 2 Beterraba 3 fatias 1 porção do grupo 2 Ceia: 22h 24 ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Leite desnatado 1 xícara 1 porção do grupo 6 Aveia em flocos 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 Estagiária: Daniela Santos Nome: Sônia Ap. de Sá - PLANO ALIMENTAR – 1600kcal Data: 24/02/2017 Desjejum: 07:30h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Pão de forma integ. 2 fatias 1 porção do grupo 1 Requeijão Cremo. 1 colher de sopa ½ porção do grupo 6 Leite desnatado 1 copo grande 1 porção do grupo 6 Café sem açúcar 1 xícara pequena -------------------------------- Adoçante líquido 3 gotas ------------------------------ Lanche da Manhã: 10h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Banana 1 unidades 1 porção do grupo 3 Aveia em flocos finos 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 Almoço:12:00h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Arroz cozido 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 1 Feijão cozido 1 concha 1 porção do grupo 4 Filé de frango grelhado 1 unidade 1 porção do grupo 5 Salada de escarola crua 10 folhas 1 porção do grupo 2 Tomate cru 4 fatias 1 porção do grupo 2 Abobrinha cozida 3 colheres de sopa 1 porção do grupo 2 Laranja 1 unidade 1 porção do grupo 3 Lanche da tarde: 15:30h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Iogurte desnatado 1 unidade 1 porção do grupo Maçã 1 unidade 1 porção do grupo Adoçante liquido 3 gotas ------------------------ Jantar: 18h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Arroz cozido 3 colheres de sopa 1 porção do grupo 1 Carne moída refogada 3 colheres de sopa 1 porção do grupo 5 Cenoura ralada 1 colher de servir 1 porção do grupo 2 Pepino picado 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 2 Beterraba cozida 3 fatias 1 porção do grupo 2 20:30h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Pêra 1 unidade 1 porção do grupo 3 25 Ceia: 22h ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO Mamão papaia ½ unidades 1 porção do grupo 3 Aveia em flocos finos 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 Estagiária: Daniela Santos 3.2. VISITAS DOMICILIARES: Foram realizadas 19 visitas à domicilio com acompanhamento dos orientadores sócio educativos. Durante a visita foram dadas orientações nutricionais sobre as DCNTs, e entrega de folder explicativo de acordo com cada patologia apresentada. Gráfico 6 - Homens e mulheres em visita domiciliar Gráfico 7 - Idade dos indivíduos em visitas domiciliares 5,55% 94,44% Homens e mulheres em visitas domiciliares Homens Mulheres 26 Gráfico 8 - Patologias relatadas em visita domiciliar Gráfico 9 - Classificação segundo IMC 4 9 4 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 20 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 Idade dos indivíduos atendidos em visita domiciliar 3 3 9 0 4 1 4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Patologias relatadas em visita domiciliar Patologias relatadas em atendimnto nutricional 27 3.2.1 Fotos das Visitas domiciliares 0 3 4 4 1 3 Classificação do IMC em visita domiciliar Baixo peso Eutrofico sobrepeso Obesidade I Obesidade 2 Obesidade 3 28 3.2.2 Folders: 29 Convites Palestras apresentadas a Comunidade 30 31 32 3.3 Palestra 3.3.1Tema: Doenças Crônicas Não Transmissíveis 03/03 LOCAL: A palestra foi realizado no SASF (Serviço de Assistência Social a Família), localizado na rua Brás Machado de Lima, 50, vila Formosa, zona leste, São Paulo. Com início às 14:00 hrs e encerramento as 16:30hrs. OBJETIVO: Conscientizar os participantes sobre importância do tratamento e a prevenção de DCNTs. OBJETIVOS ESPECIFICOS: Definir DCTNs, Esclarecer as doenças: Diabetes Mellitus, Hipertensão, Colesterol e Obesidade, suas causas e efeitos na vida do indivíduo. 33 Mostrar malefício do tabagismo uso de álcool, sedentarismo, consumo alimentar incorreto. Incentivar o controle e a prevenção através de hábitos alimentares saudáveis. METODOS: Foram realizado convite com informações sobre a palestra, contendo tema, horário, e local estes foram entregues pelos orientadores as famílias assistidas pelo SASF. Elaboração de cartazes referente a cada doença: Diabetes Mellitus, Hipertensão, colesterol e obesidade, e informações sobrea palestra, estes foram fixados no local dos cursos oferecidos pelo SASF. Apresentação de slides oportunos ao tema. Confeccionados questionários, para uma dinâmica com o grupo, como também uma placa de coração que foi entregue aos participantes para que houvesse uma interação no momento das perguntas. Entrega de receitas: bolo de maça, pão integral, suco de couve com laranja, sendo que as mesmas foram realizadas e degustadas no final da palestra. Entregue de lembrancinha sal de ervas, com o intuito das pessoas diminuir o consumo excessivo de sal. RESULTADOS: Participaram da palestra, 15 pessoas, sendo que 3 eram crianças, 11 mulheres, 1 homens. Houve a participação de todos os presentes, com perguntas relativas ao temas e várias dúvidas em relação a alimentação correta. Dentre os participantes; 04 relataram ser Hipertensos, 01 tabagista e 03 possuir colesterol elevado. Mencionaram que gostaram muito da palestra e da degustação dos pratos. Gráfico 11 – Porcentagem dos participantes da palestra 34 Receitas entregue aos participantes da palestra Sal de Ervas Ingredientes 20 gramas de alecrim desidratado 20 gramas de manjericão desidratado 20 gramas de orégano desidratado 20 gramas de salsa desidratada 20 gramas de sal marinho (sal grosso) Modo de Fazer Bata todos os ingredientes no liquidificador ou processador. Armazene em recipiente de vidro e utilize como substituto do sal. Bolo de Maça Ingredientes 2 xíc. de farinha de trigo 1 xíc de açúcar 1 col. Sopa de fermento em pó 73,33 1 6,66 0 Porcentagem dos participantes da palestra MULHERES HOMEM CRIANÇAS 35 3 ovos 3 maçãs grandes 1/ xíc. de óleo Modo de Fazer Em uma tigela grande, peneirar a farinha e o açúcar, junte os demais ingredientes e reserve. Descascar as maçãs reservando as cascas, e picar em cubinhos Bater no liquidificador os ovos o óleo e as cascas de maçã. Juntar essa mistura na tigela com os ingredientes secos e misturar, Junte as maçãs picadas e despeje na assadeira untada e asse por cerca de 40 minutos. Pão integral Ingredientes 2 xíc. de farinha de trigo integral 2 xíc de farinha de trigo 1 e ½ colher de chá de sal ½ colher de sopa de açúcar 1 tablete de fermento fresco (15 g) ½ xíc de óleo 1 ½ xíc de água morna Modo de Fazer Misture todos os ingredientes secos e reserve. Em outra tigela maior misture o fermento, óleo e água morna e junte os ingredientes secos reservados e sove bem a massa. Cubra e deixe descansar por 1 hora, ou até que a massa dobre de volume. Faça 2 pães e deixe a massa crescer por mais ou menos 1 hora. Asse em forno pré aquecido por aproximadamente 20 minutos. Suco do Bem ingredientes 36 500 ml de água 4 laranjas 3 folhas de couve manteiga Modo de fazer Bater todos os ingredientes no liquidificador e adoçar de acordo com a sua preferência 37 3.3.1 .1 Fotos palestra 1 38 39 40 Lembrancinha e placa para participação do questionário dinâmico 3.3.2 Tema: 10 Passos da Alimentação Saudável 06/03 Local: CCA Jardim das rosas – Centro da Criança e Adolescente Objetivo: Mostrar para as crianças e adolescentes que frequentam o centro de atendimento os 10 passos da alimentação saudável, e saber se eles já conheciam ou colocavam em prática alguns dos passos mostrados. Métodos Foi utilizado vídeo educativo sobre os alimentos e seus nutrientes, em formato de desenho com linguagem simples e explicativa; depois foi entregue folhetos nas cores rosa e azul com os 10 passos da alimentação para cada criança com a leitura e explicação de cada passo; também foi realizado um jogo educativo com preparação de tabuleiro numerado e com dizeres sobre alimentos, com etapas no chão a serem alcançadas conforme a criança jogava um dado numerado. 41 Resultados: Participaram das atividades 27 crianças, sendo que 14 meninas e 13 meninos de faixa etária diversificada. Houve interação de todas as crianças. Na leitura dos folhetos, as crianças quiseram participar lendo cada um dos passos descritos, e diziam que alguns passos eram seguidos e outros não. Já na brincadeira do tabuleiro, houve participação de todas as crianças divididas em equipes de meninas e meninos, umas jogando o dado, enquanto outras pulavam para avançar as casas numeradas ou com dizeres sobre os alimentos, onde a equipe que chegasse primeiro ao final do tabuleiro era a campeã. Gráfico 10 – Meninos e meninas participantes da palestra 3.3.2.1 Fotos palestra 2 13 14 Meninos e meninas participantes da palestra Meninos Meninas 42 43 3.3.3 Tema: Alimentação na menopausa 10/03 Local: CEU Vila Formosa - Objetivo: Orientar as mulheres sobre a alimentação na Menopausa, com foco na proteína da soja, explicar todos os seus benéficos e dar idéias e dicas de receitas para utilização no seu cotidiano Métodos Foram utilizados apresentação de slides, distribuição de amostras da proteína da soja, receitas para sua utilização com folheto explicativo. Resultados Tinham cerca de 70 pessoas e a maior parte delas interagiu conosco, fazendo perguntas especificas sobre o assunto. 44 Receitas Foram entregues duas receitas em folhetos explicativos, além de algumas outras durante palestra: Como hidratar a Proteína da soja Refogado da Proteína da soja Hambúrguer Recheios para tortas e lanches Almôndegas 3.3.3.1. Fotos palestra 3 3.3.4 Confraternização de café da manhã 13/04 Com o objetivo de agradecer a oportunidade de estágio e a ótima receptividade, promovemos um café da manhã para os funcionários do SASF Vila Formosa. 45 3.3.4.1 Fotos Confraternização 46 3.3.5 SLIDES 47 48 49 50 51 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 4.1. Parecer sobre o estágio A realização do estágio nos trouxe o aprimoramento do conteúdo estudado em aula ao longo destes anos. Além de proporcionar convivência com pacientes que se distinguiam quanto à faixa etária, sexo e patologias; expandindo assim, nossos conhecimentos da área e aprendendo como atuar em cada uma das situações, respeitando os princípios de equidade, e trabalhando com uma equipe multidisciplinar visando o bem estar do individuo e da comunidade.52 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 57ª ASSEMBLÉIA MUNDIAL DE SAÚDE. Estratégia Global em Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde. 2004. Disponível em: http://www.prosaude.org/publicacoes/diversos/Estrategia_Global_portugues.pdf . Acesso em: <18 fev 2017> CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Resolução CFN nº 380/2005. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e sua atribuição estabelece parâmetros numéricos de referência, por área de atuação, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf> Acesso em: 20 fev 2017> DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnab.php> Acesso em:<21 fev 2017> Disponível em: <Dab.saude.gov.br/portaldab/ape_esf.php> Acesso em: <25 fev 2017> BARRETO,S.M. Estratégia global para alimentação, atividade física e saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Série E. Legislação em Saúde) BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Série B. Textos Básicos de Saúde) BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico, VIGITEL Brasil 2014. Disponível em:<http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/abril/15/PPT-Vigitel- 2014-.pdf> Acesso em: <22 fev 2016> 53 FORTES, Mariângela de Assis Gomes. Sistema Único de Saúde – Capacitação para apoios do controle social. 2013. Disponível em :<http://www.conselho.saude.pr.gov.br/arquivos/File/apresentacao_do_SUS_pa ra_Ponta_Grossa_2013.pdf>Acesso em: <20 fev 2017> GUERRA, Alceni. ABC do SUS – Doutrinas e Princípios. Ministério da Saúde - Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Brasilia/DF, 1990. Disponível em: <http://www.pbh.gov.br/smsa/bibliografia/abc_do_sus_doutrinas_e_principios.p df> Acesso em: <17 fev 2017> IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 – Despesas, Rendimentos e Condições de Vida. 2010. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv45130.pdf> Acesso em: <25 fev 2017> MALTA, D.C. et al. A construção da vigilância e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis no contexto do Sistema Único de Saúde. Epidemiol. Serv. Saúde v.15 n.3 Brasília set. 2006 MALTA, D.C. et al. 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