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RELATÓRIO ESTAGIO SAÚDE PÚBLICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 
 
 
 
 
Daniela Santos 
 
 
 Relatório de Estágio em Saúde Pública 
(UBS- Unidade Básica de Saúde) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
 
2 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio em Saúde Pública 
(UBS- Unidade Básica de Saúde) 
 
 
 
Relatório de Estágio em Saúde 
Pública - UBS, apresentado ao 
Curso de Nutrição, da 
Universidade Paulista UNIP. 
Com a Supervisão da professora 
Cristiane Gusman e orientação 
da nutricionista Ágata Denadai. 
 
 
 
São Paulo 
2017 
3 
 
Sumário 
Conteúdo 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5 
1.1. SUS – Sistema Único de Saúde: Histórico, Princípios e Diretrizes. ...... 5 
1.1.1. Princípios do SUS ........................................................................... 5 
1.1.2. Diretrizes do SUS ........................................................................... 6 
1.2. Política Nacional de Atenção Básica – PNAB ....................................... 7 
1.2.1. Princípios gerais ............................................................................. 7 
1.2.2. Território de atuação ....................................................................... 8 
1.3. Estratégia Saúde da Família ................................................................. 8 
1.3.1. Princípios gerais ............................................................................. 8 
1.3.2. Equipe ............................................................................................ 8 
1.3.3. Processo de Trabalho da Equipe Estratégia Saúde da Família ..... 8 
1.4. Últimos resultados de pesquisas nacionais ........................................... 9 
1.4.1. Vigitel 2014 (BRASIL,2014). .............................................................. 9 
1.4.2. POF 2008-2009 (IBGE, 2010).......................................................... 11 
1.5. Política Nacional de Alimentação e Nutrição ....................................... 12 
1.5.1. Princípios ...................................................................................... 12 
1.5.2. Diretrizes ......................................................................................... 13 
1.6. Estratégia Global de Alimentação Saudável e Atividade Física .......... 14 
1.6.1. Objetivos ....................................................................................... 16 
1.7. Atuação do nutricionista em Saúde Pública ........................................ 17 
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO ..................................................... 17 
2.1. Localização, estrutura física e funcionamento: ..................................... 17 
2.2. Profissionais da área de Saúde que atuam: .......................................... 18 
2.3. Profissionais de outras áreas que trabalham no local: ........................... 18 
2.4. Principais projetos educativos na área da saúde desenvolvidos: .......... 18 
2.5. Perfil da população atendida (grupos etários, condições 
socioeconômicas, escolaridade, patologias mais frequentes, etc.): .............. 19 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO ............................... 19 
3.1 Atendimentos Nutricionais: ..................................................................... 19 
3.1.1 Fotos do Atendimento Nutricional ..................................................... 21 
3.1.2.Cardápios ......................................................................................... 22 
4 
 
3.2. VISITAS DOMICILIARES: ........................................................................ 25 
3.2.1 Fotos das Visitas domiciliares ........................................................... 27 
3.2.2 Folders: ............................................................................................. 28 
3.3 Palestra ...................................................................................................... 32 
3.3.1Tema: Doenças Crônicas Não Transmissíveis 03/03 ........................ 32 
3.3.1 .1 Fotos palestra 1 ........................................................................... 37 
3.3.2 Tema: 10 Passos da Alimentação Saudável 06/03.......................... 40 
3.3.2.1 Fotos palestra 2 ............................................................................. 41 
3.3.3 Tema: Alimentação na menopausa 10/03 ........................................ 43 
3.3.3.1. Fotos palestra 3 ............................................................................ 44 
3.3.4 Confraternização de café da manhã 13/04 ....................................... 44 
3.3.4.1 Fotos Confraternização .................................................................. 45 
3.3.5 SLIDES ............................................................................................. 46 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 51 
4.1. Parecer sobre o estágio ........................................................................ 51 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
1.1. SUS – Sistema Único de Saúde: Histórico, Princípios e Diretrizes. 
 
Os movimentos sociais no fim da década de 80 no Brasil foram marcados 
por processos de restauração da democracia do país e progressos das 
condições da saúde da sociedade. A Nova República foi criada através da 
eleição indireta de um presidente não militar em 1985 (BRASIL, 1988). 
Sucessivamente a este acontecimento, o movimento sanitário brasileiro 
cresceu e ganhou representantes através dos profissionais de saúde, usuários, 
políticos e lideranças populares, na luta pela reestruturação do nosso sistema 
de saúde. O marco deste movimento ocorreu em 1986, durante 
a VIII Conferência Nacional de Saúde em Brasília, cujas propostas foram 
defendidas na Assembleia Nacional Constituinte criada em 1987. A Nova 
Constituição Brasileira, promulgada em 1988, incorporou grande parte destas 
ideias e garantiu o direito à saúde para todo cidadão, transformando-a num 
dever do Estado, através da criação de um sistema de acesso universal e 
igualitário, com ações voltadas para sua promoção, proteção e recuperação 
(BRASIL, 1988). 
Posteriormente o Movimento da Reforma Sanitária deram inicio a 
construção do SUS (Sistema Único de Saúde), obtendo diversos avanços 
como o surgimento de diversas organizações de profissionais de saúde. Centro 
Brasileiro de Estudos em Saúde - CEBES; Associação Brasileira de Saúde 
Coletiva - ABRASCO (1979); Associação dos Médicos Sanitaristas; Associação 
Paulista de Saúde Pública. Todas as organizações lutavam por um sistema de 
saúde mais justo e igualitário e articulam-se em movimentos sociais 
(FORTES,2013). 
1.1.1. Princípios do SUS 
Fundamentado nos preceitos constitucionais a construção do SUS se 
norteia pelos seguintes princípios doutrinários: 
6 
 
UNIVERSALIDADE - A saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas 
ecabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e 
serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, 
raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais (GUERRA,1990). 
EQUIDADE - O objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de 
todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, 
por isso, têm necessidades distintas. Investindo mais onde a carência é maior 
(GUERRA,1990). 
INTEGRALIDADE - Este princípio consideraas pessoas como um todo, 
atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração 
de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o 
tratamento e a reabilitação. Juntamente, o principio de integralidade pressupõe 
a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma 
atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na 
saúde e qualidade de vida dos indivíduos (GUERRA,1990). 
1.1.2. Diretrizes do SUS 
Do ponto de vista do funcionamento do SUS, devem-se considerar suas 
diretrizes organizativas, as quais buscam garantir um melhor funcionamento do 
sistema, são elas: a descentralização com comando único, a regionalização e 
hierarquização dos serviços e participação comunitária (GUERRA,1990). 
REGIONALIZAÇÃO e HIERARQUIZAÇÃO - Os serviços devem ser 
organizados em níveis crescentes de complexidade, em uma determinada área 
geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e 
conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de 
articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos 
mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e 
garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade 
requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região 
(GUERRA,1990). 
7 
 
A rede de serviços, organizada de forma hierarquizada e regionalizada, 
permite um conhecimento maior dos problemas de saúde da população da 
área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, 
controle de vetores, educação em saúde, além das ações de atenção 
ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade (GUERRA,1990). 
RESOLUBILIDADE – O serviço tem que ser capaz de atender com eficiência 
tanto um cidadão quando busca atendimento, como a comunidade em casos 
necessários, e o mesmo deve estar capacitado para o atendimento 
(GUERRA,1990). 
DESCENTRALIZAÇÃO– No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser 
descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município 
condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta 
função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção 
constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e 
soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a 
participação da sociedade (GUERRA,1990). 
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS - A sociedade deve participar no dia-a-dia 
do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de 
Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da 
política de saúde (GUERRA,1990). 
1.2. Política Nacional de Atenção Básica – PNAB 
A PNAB resulta da experiência acumulada de atores envolvidos com o 
desenvolvimento e consolidação do Sistema Único de Saúde, como 
movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de 
governo (DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA). 
1.2.1. Princípios gerais 
A PNAB é orientada pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, 
do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da 
responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social 
(DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA). 
8 
 
1.2.2. Território de atuação 
As Unidades Básicas de Saúde, instaladas próximo as moradias, local de 
trabalho e local de estudo da população, visa garantir acesso a atenção a 
saúde de qualidade (DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA). 
1.3. Estratégia Saúde da Família 
1.3.1. Princípios gerais 
A Estratégia Saúde da Família (ESF) propor-se à reorganização da atenção 
básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é 
tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como 
estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por 
favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de 
aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de 
ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e 
coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade 
(BRASIL, 2012). 
1.3.2. Equipe 
A equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – ESF) composta 
por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, 
ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista 
em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes 
comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os 
profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em 
Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal (DEPARTAMENTO 
DE ATENÇÃO BÁSICA). 
1.3.3. Processo de Trabalho da Equipe Estratégia Saúde da Família 
O processo de trabalho das ESF caracteriza-se pelo trabalho interdisciplinar 
e em equipe, pela valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva 
de uma abordagem integral e resolutiva, e pelo acompanhamento e avaliação 
9 
 
sistemática das ações implementadas, visando à readequação do processo de 
trabalho (MEDEIROS, 2009). 
1.4. Últimos resultados de pesquisas nacionais 
 
1.4.1. Vigitel 2014 (BRASIL,2014). 
O VIGITEL tem como objetivo calcular a prevalência de fatores de risco 
e proteção para as DNT (doenças não transmissíveis) dos brasileiros. 
A pesquisa de 2014 foi realizada no período de fevereiro a dezembro, 
com 40.853 entrevistados, sendo eles adultos e maiores de 18 anos, que 
residiam nas capitais do Brasil. 
Com os resultados pode-se concluir que aumentou o número de 
pessoas com excesso de peso, e que a maioria da população brasileira se 
encontra acima do peso. 
 
 Gráfico 1 - Excesso de peso é maior entre os homens 
 
Homens 
Mulheres 
Total 
 Fonte: SUS – Ministério da Saúde 
 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
52,5 56,5 49,1 17,9 17,6 18,2 
% 
Excesso de peso 
IMC > 25kg/m2 
 Obesidade 
10 
 
É mais comum o sobrepeso entre os homens do que nas mulheres, e é 
mais presente na população que tem entre 35 a 64 anos. Pessoas com menos 
escolaridade tem o índice maior de excesso de peso. Ao observar a taxa de 
excesso de peso em relação as capitais do país, pode-se verificar que São Luís 
é a capital que possui o menor índice, enquanto Manaus está com o índice 
mais alto. Já em relação à obesidade, Florianópolis é a capital com o menor 
índice e Campo Grande com o índice maior. 
Enfermidades como diabetes, hipertensão, câncer e doenças 
cardiovasculares são responsáveis por 72% das mortes no Brasil. 
Quando envolve as dislipidemias, o colesterol alto é mais presente nas 
mulheres, e é mais propício ser acometido à população mais velha. Em relação 
as capitais, Cuiabá tem o menor índice enquanto que Aracajú tem o índice 
mais elevado. 
Com a pesquisa pôde ser observado que está aumentando a prática de 
atividades físicas no país, e quanto maior for a escolaridade da pessoa, maior é 
a prática de atividades físicas nos tempos livres. Os homens são os que mais 
praticam, e Florianópolis é a capital que possui maior frequência de praticar 
exercícios. 
Obtiveram-se os resultados de que os brasileiros têm em sua rotina o 
costume de consumir hortaliças e frutas; é maior o número de pessoas que 
querem fazer uso de uma alimentação mais saudável e pobre em gorduras. Por 
outro lado, ainda há aqueles que trocam uma refeição para consumir lanches. 
 Com os resultados alcançados nessa pesquisa o Ministério da Saúde 
propõe algumasações para ajudar a melhorar ainda mais a população, entre 
essas ações foram implantados 1568 polos de academias de saúde; Guia 
alimentar: houve a revisão desse Guia que traz recomendações com o intuito 
de prevenir doenças crônicas (BRASIL, 2014). 
 
 
 
11 
 
1.4.2. POF 2008-2009 (IBGE, 2010). 
A Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF visa principalmente medir as 
estruturas de consumo, dos gastos, dos rendimentos e parte da variação 
patrimonial das famílias. 
Para realizar a coleta de dados utilizados na POF 2008-2009, foram 
utilizados alguns instrumentos como: 
Questionário de características do domicílio e dos moradores - que 
tem como intuito saber sobre o tipo de domicílio, a quantidade de cômodos, 
maneira de abastecimento de água, forma de esgotamento sanitário, condição 
de ocupação, sobre pavimentação na rua, tempo de moradia, etc. Com este 
questionário também foi possível coletar dados sobre os moradores, como 
idade, sexo, cor, religião. 
Questionário de aquisição coletiva - neste questionário foram 
pesquisadas as aquisições não monetária e monetária de produtos de uso 
comum da família, além das despesas como água e esgoto, telefone fixo, 
condomínio, aluguel, reformas e reparos, eletrodomésticos, etc. 
Caderneta de aquisição coletiva - informações sobre aquisição 
monetária e não monetária com alimentos, bebidas, limpeza e higiene pessoal, 
e qualquer outro produto cuja a aquisição seja frequente e que sirva todos os 
moradores. 
Questionário de aquisição individual - neste questionário foram 
colhidas informações sobre gastos com transporte, educação, comunicações, 
alimentação fora de casa, diversões, fumo, produtos farmacêuticos, entre 
outros. 
Questionário de Trabalho e rendimento individual - neste 
questionário foi pesquisado os rendimentos monetários obtidos com o trabalho, 
transferência, rendimentos, empréstimos. 
Entre outros instrumentos, a pesquisa de campo teve duração de um 
ano e alguns resultados obtidos: 
12 
 
A pesquisa exibiu um valor de R$ 2.626,31 para estimar o valor da 
despesa mensal familiar, média no Brasil, e a região Sudeste apresentou o 
maior valor quando comparado à demais regiões. Quando comparado o POF 
2008-2009 com o POF 2002-2003, em relação as despesas correntes, nota-se 
que houve uma redução. As despesas de consumo é o item mais importante da 
estrutura de despesas das famílias. As despesas de consumo equivalem à 
81,3% das despesas totais. 
 Separados por tipos de despesa, observa-se que o principal gasto é 
com habitação (35,9%), seguido de alimentação (19,8%), transporte (19,6%), 
assistência à saúde (7,2%). Nota-se que o gasto com transporte é praticamente 
o mesmo que o gasto com a alimentação (IBGE, 2010). 
1.5. Política Nacional de Alimentação e Nutrição 
1.5.1. Princípios 
São princípios da PNAN: 
I. A alimentação como elemento de humanização das práticas de saúde: 
refere-se a expressão da alimentação às relações sociais, valores e história do 
indivíduo e grupos populacionais, implicando diretamente na saúde e qualidade 
de vida (BRASIL, 2012). 
II. O respeito à diversidade e a cultura alimentar: refere-se ao 
reconhecimento, respeito, preservação, resgate e o difundir de riqueza 
incomensurável de alimentos e práticas alimentares, correspondendo ao 
desenvolvimento de ações com base no respeito à identidade e cultura 
alimentar da população (BRASIL, 2012). 
III. O fortalecimento da autonomia dos indivíduos: o fortalecimento da 
autonomia nas escolhas e práticas alimentares implica no aumento da 
capacidade de interpretação e análise do sujeito sobre si e sobre o mundo, 
bem como, a capacidade de fazer escolhas, governar e produzir a própria vida 
(BRASIL, 2012). 
IV. A determinação social e a natureza interdisciplinar e intersetorial da 
alimentação e nutrição: conhecer as determinações socioeconômicas e 
13 
 
culturais da alimentação e nutrição dos indivíduos e coletividades contribui na 
construção de formas de acesso a uma alimentação adequada e saudável, 
colaborando com a mudança do modelo de produção e consumo de alimentos 
que determinam o atual perfil epidemiológico (BRASIL, 2012). 
V. A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) com soberania: a SAN é o 
direito de todos ao acesso regular e permanente à alimentos de qualidade, em 
quantidade suficiente, sem comprometer o acesso à outras necessidades 
essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que 
respeitem a diversidade cultural e que sejam ambientais, cultural, econômica e 
socialmente sustentáveis. A soberania alimentar, resumidamente, é o direito 
dos povos na decisão do próprio sistema alimentar, assim como de produzirem 
alimentos saudáveis e acessíveis, de forma sustentável e ecológica, e 
adequada à cultura (BRASIL, 2012). 
1.5.2. Diretrizes 
As diretrizes que integram a PNAN são: 
1. Organização da Atenção Nutricional: compreende os cuidados relativos a 
alimentação e nutrição voltados a promoção e proteção da saúde, prevenção, 
diagnóstico e tratamento de agravos, devendo estar associados as demais 
ações de atenção a saúde do SUS, para indivíduos, famílias e comunidades 
(BRASIL, 2012). 
2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável: é a promoção de 
prática alimentar apropriada aos aspectos biológicos e socioculturais dos 
indivíduos, assim como ao uso sustentável do meio ambiente (BRASIL, 2012). 
3. Vigilância Alimentar e Nutricional: consiste na descrição contínua e na 
predição de tendências das condições de alimentação e nutrição da população 
e seus fatores determinantes (BRASIL, 2012). 
4. Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição: Cabe aos gestores do 
SUS, nas esferas federal, estadual, distrital e municipal, promover a 
implementação da PNAN por meio da viabilização de parcerias e da articulação 
14 
 
interinstitucional necessária para fortalecer a convergência dela com os Planos 
de Saúde e de Segurança Alimentar e Nutricional (BRASIL, 2012). 
5. Participação e Controle Social: a legislação do SUS define mecanismos a 
fim de que a participação popular faça parte do seu funcionamento mediante a 
prática do controle social nos conselhos e conferências da saúde nas três 
esferas do governo (BRASIL, 2012). 
6. Qualificação da Força de Trabalho: torna-se imprescindível a qualificação 
dos profissionais em consonância com as necessidades de saúde, alimentação 
e nutrição da população, sendo estratégico considerar o processo de trabalho 
em saúde como eixo estruturante para a organização da formação da força de 
trabalho (BRASIL, 2012). 
7. Controle e Regulação dos Alimentos: a preocupação na oferta de 
alimento saudável, com garantia de qualidade biológica, sanitária, nutricional e 
tecnológica, a população é o produto final de uma cadeia de processos que vai 
desde a produção até a distribuição, sendo a responsabilidade partilhada com 
diferentes setores de governo e sociedade (BRASIL, 2012). 
8. Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição: O 
desenvolvimento do conhecimento e o apoio a pesquisa, a inovação e a 
tecnologia, no campo da alimentação e nutrição em saúde coletiva, possibilitam 
a geração de evidências e instrumentos necessários para implementação da 
PNAN (BRASIL, 2012). 
9. Cooperação e articulação para a Segurança Alimentar e Nutricional: 
tanto a garantia de SAN para a população, como a garantia do direito a saúde, 
não depende exclusivamente do setor saúde, mas este tem papel essencial no 
processo de articulação intersetorial (BRASIL, 2012). 
 
1.6. Estratégia Global de Alimentação Saudável e Atividade Física 
O aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), 
principalmente dasdoenças do aparelho circulatório, neoplasias e diabetes, 
expressa grandes mudanças nos padrões de doenças globais na segunda 
15 
 
metade do século XX. Segundo dados da OMS, as DCNT foram responsáveis 
por 59% da mortalidade (cerca de 31,7 milhões de óbitos) e 43% de grande 
parte das doenças em 1998. Os países em desenvolvimento respondem por 
cerca de 78% da carga global de DCNT e 85% da carga de doenças do 
aparelho circulatório (BARRETO, 2005). 
As DCNTs são responsabilizadas por mais ou menos 60% dos casos de 
óbito em todo o mundo e 45% da morbidade global. A alimentação incorreta, 
junto com o sedentarismo e o fumo, estão entre os principais fatores de risco 
que pode ser prevenido que causam DCNT. Um consumo diário necessário de 
frutas e verduras pode ajudar a prevenir DCNT como cardiopatias, diabetes 
tipo 2, obesidade e certos tipos de câncer (WORLD HEALTH 
ORGANIZATION). 
Conhecendo a importância de uma estratégia mundial sobre alimentação 
saudável, atividade física e saúde ser um grande passo para prevenção e 
controladas doenças não transmissíveis, em conjunto com o apoio ao estilo de 
vida saudável, a facilidade de condutas mais saudáveis, e fornecimento de 
informações e serviços de saúde pública, assim como a participação de 
equipes multidisciplinar de saúde e de outros campos pertinentes, junto com 
todas as partes interessadas e os setores comprometidos a diminuir os riscos 
de doenças não transmissíveis, e melhorar o estilo de vida e da saúde das 
pessoas e das comunidades (57ª ASSEMBLÉIA MUNDIAL DE SAÚDE). 
A finalidade da estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade 
física e saúde é promover e proteger a saúde orientando a criação de um 
acompanhamento favorável para a adoção de medidas sustentáveis em nível 
individual, comunitário, nacional e mundial, que, em conjunto, dão lugar a 
diminuição da morbidade e da mortalidade associadas a uma alimentação 
insuficientemente nutricional e a falta de prática de atividade física. Essas 
medidas contribuem para conseguir os Objetivos de Desenvolvimento do 
Milênio das Nações Unidas e levam a dispor de um grande potencial para obter 
melhorias de saúde pública em todo o mundo (57ª ASSEMBLÉIA MUNDIAL DE 
SAÚDE). 
 
16 
 
1.6.1. Objetivos 
A estratégia mundial tem quatro objetivos principais, a saber: 
1º Diminuir causas que possam contribuir para adquirir doenças não 
transmissíveis associadas a uma alimentação nutricionalmente insuficiente e o 
sedentarismo mediante uma ação de saúde pública essencial e medidas de 
promoção da saúde e prevenção da morbidade. 
2º Promover a consciência e o conhecimento da importância de uma nutrição 
adequada e da prática de atividade física em saúde, contribuindo assim 
positivamente prevenção de doenças. 
3º Aumentar e fortalecer a aplicação de políticas e planos de ação mundial, 
regionais, nacionais e comunitários direcionados a melhorar o conhecimento 
em nutrição favorecendo uma alimentação saudável e aumentar a atividade 
física; 
4º. Aumentar as pesquisas e estudos pertinentes a área, incluída a evolução 
das intervenções e fortalecer os recursos humanos que necessitam nesta área 
para melhorar a saúde (57º ASSEMBLÉIA MUNDIAL DA SAÚDE). 
De acordo com a OMS, mesmo sendo responsáveis pela maioria das 
mortes, as doenças e agravos não transmissíveis permanecem sem muitos 
cuidados, não estando como uma das prioridades dos governos em todo o 
mundo. Por exemplo, as Metas de Desenvolvimento do Milênio não as 
incluíram, sendo levado em pauta apenas doenças transmissíveis como a 
malária e a infecção pelo HIV/AIDS (MALTA, 2006). 
A promoção de saúde para a população, e a prevenção de doenças, 
agravos e fatores de risco, assim como a garantia de acesso à assistência, são 
objetivos centrais dos sistemas e serviços de saúde. Para garantir que seja 
eficiente todas as estratégias de produção de saúde é necessário cuidado 
integral e eficiente, estruturar um sistema capaz de se adequar um conjunto de 
estratégias e medida de alcance individual e coletivo, de responsabilidade tanto 
de setores específicos da Saúde quanto de fora da instituição (MALTA ,2009). 
17 
 
1.7. Atuação do nutricionista em Saúde Pública 
Segundo a Resolução CFN nº 380/2005, o nutricionista pode atuar nas 
seguintes áreas: 
Alimentação Coletiva, Nutrição Clínica, Saúde Coletiva, Docência, 
Indústria de Alimentos, Nutrição no Esporte e Marketing na área de 
Alimentação e Nutrição. 
É dever do nutricionista, em relação à Saúde Pública, dar assistência e 
educação nutricional a população ou pessoas sadias, ou doentes, em 
instituições públicas ou privadas e em consultório de nutrição e dietética, por 
meio de ações, pesquisas e eventos, programas, direta ou indiretamente 
relacionados com alimentação e nutrição, tendo como objetivo à prevenção de 
doenças, promoção, manutenção e recuperação da saúde dos indivíduos. 
Algumas atividades a serem realizadas pelo nutricionista na área de 
Saúde Pública: 
 Planejar e realizar ações de educação alimentar e nutricional, 
conforme o diagnóstico da situação nutricional encontrada. 
 Apontar grupos com populações que tenham risco nutricional para 
doenças crônicas não transmissíveis, tendo em vista planejar ações 
específicas. 
 Criar e implantar protocolos de atendimento nutricional adequado as 
características da população selecionada. 
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 
2.1. Localização, estrutura física e funcionamento: 
Localiza-se na rua Brás Machado de Lima, 50, vila Formosa, zona leste, 
São Paulo. No andar de cima são; 
 9 Salas; 
 6 Banheiros; 
 1 Cozinha; 
 
18 
 
No andar de baixo: 
 1 Salão 
 3 Salas 
 1 Cozinha 
A Fundação Comunidade da graça com a parceria com a Prefeitura de 
São Paulo, através da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento 
Social – SMADS mantém dois serviços de SASF atendendo 1000 famílias em 
cada unidade. Teve início de seus trabalhos em 1982, Projetos sociais foram 
criados com o apoio e o trabalho de muitos voluntários. O SASF (Serviço de 
Assistência Social a Família e Proteção Social básica no Domicílio) oferece 
diferentes atividades às famílias, sendo as principais: 
 Visitas domiciliares; 
 Reuniões socioeducativas; 
 Atendimento individual; 
 Oficinas e palestras; 
 Eventos e passeios. 
2.2. Profissionais da área de Saúde que atuam: 
Os profissionais que atuam nesta unidade são: 
 01 Diretor; 
 01 Administrativo; 
 01 Assistentes Sociais: 
 01 Pedagoga 
 02 Psicólogo 
 02 Agentes operacionais: 
 08 Orientadores Sócios Educativos. 
2.3. Profissionais de outras áreas que trabalham no local: 
Estagiário em Nutrição. 
2.4. Principais projetos educativos na área da saúde desenvolvidos: 
 Palestras e eventos de nutrição. 
19 
 
2.5. Perfil da população atendida (grupos etários, condições 
socioeconômicas, escolaridade, patologias mais frequentes, etc.): 
 
A população atendida são pessoas de todas as faixas etárias, de baixa 
escolaridade, pobreza e extrema pobreza, patologias diversas como as DCNTs 
e outros. 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO 
3.1 Atendimentos Nutricionais: 
No período de estágio foram realizados 8 atendimentos sob a 
supervisão da nutricionista Ágata Denadai. 
 
Gráfico 2 - Percentual de Homens e mulheres do atendimento nutricional 
 
 
 
 
 
 
37,5 
62,5 
Homens e mulheres em 
atendimento nutricional 
Homens 
Mulheres 
20 
 
 
 
 
Gráfico 3 - Idade dos indivíduos em atendimento nutricional 
 
 
 
Gráfico 4 - Patologias dos indivíduos em atendimento nutricional0 
0,5 
1 
1,5 
2 
2,5 
3 
3,5 
4 
4,5 
de 30 a 40 41 a 50 51 a 60 
 Idade dos indivíduos atendidos 
0 
4 
6 
1 
2 
1 
0 0 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
Patologias relatadas em atendimnto 
nutricional 
Patologias relatadas em 
atendimnto nutricional 
21 
 
 
 
 
Gráfico 5 - Classificação segundo IMC 
 
 
 
3.1.1 Fotos do Atendimento Nutricional 
 
 
0 0 
3 
3 
2 
0 
Classificação do IMC em 
atendimento nutricional 
Baixo peso 
Eutrofico 
sobrepeso 
Obesidade I 
Obesidade 2 
Obesidade 3 
22 
 
 
 
 
3.1.2.Cardápios 
Foram realizados cardápios a todos os pacientes que passaram em 
consulta nutricional. Todos levando em consideração alergias, intolerâncias e 
preferências alimentares, além de se adequarem a realidade financeira do 
paciente e atendendo as necessidades nutricionais para a promoção de saúde, 
prevenção e melhora de doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Maria Eliza Abreu Ralheonco – Plano alimentar 1800 kcal Data: 02/03/2017 
Desjejum: 06h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Pão de forma integral 2 fatias 1 porção do grupo 1 
Café com leite desnatado 1 xícara 1 porção do grupo 6 
Geleia de frutas 2 colheres de chá ------------------------------ 
Mamão Papaia 1 unidade 1 porção do grupo 3 
Lanche da Manhã: 10h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Banana 1 unidades 1 porção do grupo 3 
Farinha de linhaça 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 
Almoço:13h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Arroz cozido 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 1 
Feijão cozido 1 concha 1 porção do grupo 4 
Filé de frango grelhado 1 filé grande 1 porção do grupo 5 
Azeite 1 colheres de sopa 1 porção do grupo7 
Cenoura crua ralada 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 2 
Couve manteiga cozida 1 colher de servir 1 porção do grupo 2 
Vagem 2 colher de sopa 1 porção do grupo 4 
Abacaxi 1 fatia média 1 porção do grupo 3 
Lanche da tarde: 15h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Iogurte desnatado 1 unidade 1 porção do grupo 6 
Adoçante 3 gotas ---------------------------- 
Aveia em flocos 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 
18:30h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Patê de atum 1 colher de sopa 1 porção do grupo 3 
Torrada com fibras 2 unidades ½ porção do grupo 1 
Limonada sem açúcar 1 copo cheio 1 porção do grupo 3 
Jantar 20:30h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Arroz cozido 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 1 
Bife grelhado de contra filé 1 unida média 1 porção do grupo 5 
Brócolis cozido 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 2 
Repolho 1 prato raso 1 porção do grupo 2 
Beterraba 3 fatias 1 porção do grupo 2 
Ceia: 22h 
24 
 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Leite desnatado 1 xícara 1 porção do grupo 6 
Aveia em flocos 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 
 
Estagiária: Daniela Santos 
 
 
 
Nome: Sônia Ap. de Sá - PLANO ALIMENTAR – 1600kcal 
 
 
Data: 24/02/2017 
 Desjejum: 07:30h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Pão de forma integ. 2 fatias 1 porção do grupo 1 
Requeijão Cremo. 1 colher de sopa ½ porção do grupo 6 
Leite desnatado 1 copo grande 1 porção do grupo 6 
Café sem açúcar 1 xícara pequena -------------------------------- 
Adoçante líquido 3 gotas ------------------------------ 
Lanche da Manhã: 10h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Banana 1 unidades 1 porção do grupo 3 
Aveia em flocos finos 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 
 Almoço:12:00h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Arroz cozido 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 1 
Feijão cozido 1 concha 1 porção do grupo 4 
Filé de frango grelhado 1 unidade 1 porção do grupo 5 
Salada de escarola crua 10 folhas 1 porção do grupo 2 
Tomate cru 4 fatias 1 porção do grupo 2 
Abobrinha cozida 3 colheres de sopa 1 porção do grupo 2 
Laranja 1 unidade 1 porção do grupo 3 
Lanche da tarde: 15:30h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Iogurte desnatado 1 unidade 1 porção do grupo 
Maçã 1 unidade 1 porção do grupo 
Adoçante liquido 3 gotas ------------------------ 
Jantar: 18h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Arroz cozido 3 colheres de sopa 1 porção do grupo 1 
Carne moída refogada 3 colheres de sopa 1 porção do grupo 5 
Cenoura ralada 1 colher de servir 1 porção do grupo 2 
Pepino picado 4 colheres de sopa 1 porção do grupo 2 
Beterraba cozida 3 fatias 1 porção do grupo 2 
20:30h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Pêra 1 unidade 1 porção do grupo 3 
25 
 
Ceia: 22h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Mamão papaia ½ unidades 1 porção do grupo 3 
Aveia em flocos finos 1 colher de sopa ½ porção do grupo 1 
 
 Estagiária: Daniela Santos 
3.2. VISITAS DOMICILIARES: 
 
Foram realizadas 19 visitas à domicilio com acompanhamento dos 
orientadores sócio educativos. Durante a visita foram dadas orientações 
nutricionais sobre as DCNTs, e entrega de folder explicativo de acordo com 
cada patologia apresentada. 
 
Gráfico 6 - Homens e mulheres em visita domiciliar 
 
 
Gráfico 7 - Idade dos indivíduos em visitas domiciliares 
5,55% 
94,44% 
Homens e mulheres em visitas 
domiciliares 
Homens 
Mulheres 
26 
 
 
 
Gráfico 8 - Patologias relatadas em visita domiciliar 
 
 
 
Gráfico 9 - Classificação segundo IMC 
4 
9 
4 
2 
0 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
20 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 
 Idade dos indivíduos atendidos em 
visita domiciliar 
3 3 
9 
0 
4 
1 
4 
0 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
Patologias relatadas em visita domiciliar 
Patologias relatadas em 
atendimnto nutricional 
27 
 
 
 
 
3.2.1 Fotos das Visitas domiciliares 
 
 
 
 
 
0 
3 
4 
4 
1 
3 
Classificação do IMC em visita 
domiciliar 
Baixo peso 
Eutrofico 
sobrepeso 
Obesidade I 
Obesidade 2 
Obesidade 3 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2 Folders: 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Convites 
 
Palestras apresentadas a Comunidade 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
3.3 Palestra 
3.3.1Tema: Doenças Crônicas Não Transmissíveis 03/03 
 
LOCAL: A palestra foi realizado no SASF (Serviço de Assistência Social a 
Família), localizado na rua Brás Machado de Lima, 50, vila Formosa, zona 
leste, São Paulo. Com início às 14:00 hrs e encerramento as 16:30hrs. 
 
OBJETIVO: Conscientizar os participantes sobre importância do tratamento e a 
prevenção de DCNTs. 
 
OBJETIVOS ESPECIFICOS: 
Definir DCTNs, 
Esclarecer as doenças: Diabetes Mellitus, Hipertensão, Colesterol e 
Obesidade, suas causas e efeitos na vida do indivíduo. 
33 
 
Mostrar malefício do tabagismo uso de álcool, sedentarismo, consumo 
alimentar incorreto. 
Incentivar o controle e a prevenção através de hábitos alimentares saudáveis. 
 
 METODOS: 
Foram realizado convite com informações sobre a palestra, contendo 
tema, horário, e local estes foram entregues pelos orientadores as famílias 
assistidas pelo SASF. 
Elaboração de cartazes referente a cada doença: Diabetes Mellitus, 
Hipertensão, colesterol e obesidade, e informações sobrea palestra, estes 
foram fixados no local dos cursos oferecidos pelo SASF. 
Apresentação de slides oportunos ao tema. 
Confeccionados questionários, para uma dinâmica com o grupo, como 
também uma placa de coração que foi entregue aos participantes para que 
houvesse uma interação no momento das perguntas. 
Entrega de receitas: bolo de maça, pão integral, suco de couve com 
laranja, sendo que as mesmas foram realizadas e degustadas no final da 
palestra. 
Entregue de lembrancinha sal de ervas, com o intuito das pessoas 
diminuir o consumo excessivo de sal. 
 
RESULTADOS: 
Participaram da palestra, 15 pessoas, sendo que 3 eram crianças, 11 
mulheres, 1 homens. 
Houve a participação de todos os presentes, com perguntas relativas ao 
temas e várias dúvidas em relação a alimentação correta. 
Dentre os participantes; 04 relataram ser Hipertensos, 01 tabagista e 03 
possuir colesterol elevado. 
Mencionaram que gostaram muito da palestra e da degustação dos 
pratos. 
 
Gráfico 11 – Porcentagem dos participantes da palestra 
34 
 
 
 
Receitas entregue aos participantes da palestra 
 
Sal de Ervas 
 
Ingredientes 
20 gramas de alecrim desidratado 
20 gramas de manjericão desidratado 
20 gramas de orégano desidratado 
20 gramas de salsa desidratada 
20 gramas de sal marinho (sal grosso) 
Modo de Fazer 
Bata todos os ingredientes no liquidificador ou processador. Armazene em 
recipiente de vidro e utilize como substituto do sal. 
 
Bolo de Maça 
 
Ingredientes 
2 xíc. de farinha de trigo 
1 xíc de açúcar 
1 col. Sopa de fermento em pó 
73,33 
1 
6,66 
0 
Porcentagem dos participantes da palestra 
MULHERES 
HOMEM 
CRIANÇAS 
35 
 
3 ovos 
3 maçãs grandes 
1/ xíc. de óleo 
 
Modo de Fazer 
Em uma tigela grande, peneirar a farinha e o açúcar, junte os demais 
ingredientes e reserve. Descascar as maçãs reservando as cascas, e picar em 
cubinhos Bater no liquidificador os ovos o óleo e as cascas de maçã. Juntar 
essa mistura na tigela com os ingredientes secos e misturar, Junte as maçãs 
picadas e despeje na assadeira untada e asse por cerca de 40 minutos. 
 
Pão integral 
 
Ingredientes 
2 xíc. de farinha de trigo integral 
2 xíc de farinha de trigo 
1 e ½ colher de chá de sal 
½ colher de sopa de açúcar 
1 tablete de fermento fresco (15 g) 
½ xíc de óleo 
1 ½ xíc de água morna 
 
 
Modo de Fazer 
Misture todos os ingredientes secos e reserve. Em outra tigela maior 
misture o fermento, óleo e água morna e junte os ingredientes secos 
reservados e sove bem a massa. Cubra e deixe descansar por 1 hora, ou até 
que a massa dobre de volume. Faça 2 pães e deixe a massa crescer por mais 
ou menos 1 hora. Asse em forno pré aquecido por aproximadamente 20 
minutos. 
 
Suco do Bem 
 
ingredientes 
36 
 
500 ml de água 
4 laranjas 
3 folhas de couve manteiga 
 
Modo de fazer 
Bater todos os ingredientes no liquidificador e adoçar de acordo com a 
sua preferência
 
 
37 
 
3.3.1 .1 Fotos palestra 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
40 
 
 Lembrancinha e placa para participação do questionário dinâmico 
 
 
 
 
3.3.2 Tema: 10 Passos da Alimentação Saudável 06/03 
Local: CCA Jardim das rosas – Centro da Criança e Adolescente 
 
Objetivo: Mostrar para as crianças e adolescentes que frequentam o centro de 
atendimento os 10 passos da alimentação saudável, e saber se eles já 
conheciam ou colocavam em prática alguns dos passos mostrados. 
 
Métodos 
Foi utilizado vídeo educativo sobre os alimentos e seus nutrientes, em 
formato de desenho com linguagem simples e explicativa; depois foi entregue 
folhetos nas cores rosa e azul com os 10 passos da alimentação para cada 
criança com a leitura e explicação de cada passo; também foi realizado um 
jogo educativo com preparação de tabuleiro numerado e com dizeres sobre 
alimentos, com etapas no chão a serem alcançadas conforme a criança jogava 
um dado numerado. 
 
 
 
 
41 
 
Resultados: 
Participaram das atividades 27 crianças, sendo que 14 meninas e 13 
meninos de faixa etária diversificada. Houve interação de todas as crianças. Na 
leitura dos folhetos, as crianças quiseram participar lendo cada um dos passos 
descritos, e diziam que alguns passos eram seguidos e outros não. Já na 
brincadeira do tabuleiro, houve participação de todas as crianças divididas em 
equipes de meninas e meninos, umas jogando o dado, enquanto outras 
pulavam para avançar as casas numeradas ou com dizeres sobre os alimentos, 
onde a equipe que chegasse primeiro ao final do tabuleiro era a campeã. 
 
Gráfico 10 – Meninos e meninas participantes da palestra 
 
 
 
 
3.3.2.1 Fotos palestra 2 
 
 
 
 
 
 
13 
14 
Meninos e meninas 
participantes da palestra 
Meninos 
Meninas 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
3.3.3 Tema: Alimentação na menopausa 10/03 
 
Local: CEU Vila Formosa - 
Objetivo: Orientar as mulheres sobre a alimentação na Menopausa, com foco 
na proteína da soja, explicar todos os seus benéficos e dar idéias e dicas de 
receitas para utilização no seu cotidiano 
 
Métodos 
Foram utilizados apresentação de slides, distribuição de amostras da 
proteína da soja, receitas para sua utilização com folheto explicativo. 
 
Resultados 
 Tinham cerca de 70 pessoas e a maior parte delas interagiu conosco, fazendo 
perguntas especificas sobre o assunto. 
 
 
44 
 
Receitas 
Foram entregues duas receitas em folhetos explicativos, além de algumas 
outras durante palestra: 
 Como hidratar a Proteína da soja 
 Refogado da Proteína da soja 
 Hambúrguer 
 Recheios para tortas e lanches 
 Almôndegas 
 
3.3.3.1. Fotos palestra 3 
 
 
3.3.4 Confraternização de café da manhã 13/04 
Com o objetivo de agradecer a oportunidade de estágio e a ótima 
receptividade, promovemos um café da manhã para os funcionários do SASF 
Vila Formosa. 
 
 
 
 
45 
 
3.3.4.1 Fotos Confraternização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
3.3.5 SLIDES 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
4.1. Parecer sobre o estágio 
 
A realização do estágio nos trouxe o aprimoramento do conteúdo 
estudado em aula ao longo destes anos. Além de proporcionar convivência 
com pacientes que se distinguiam quanto à faixa etária, sexo e patologias; 
expandindo assim, nossos conhecimentos da área e aprendendo como atuar 
em cada uma das situações, respeitando os princípios de equidade, e 
trabalhando com uma equipe multidisciplinar visando o bem estar do individuo 
e da comunidade.52 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
57ª ASSEMBLÉIA MUNDIAL DE SAÚDE. Estratégia Global em Alimentação 
Saudável, Atividade Física e Saúde. 2004. Disponível em: 
http://www.prosaude.org/publicacoes/diversos/Estrategia_Global_portugues.pdf
. Acesso em: <18 fev 2017> 
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Resolução CFN nº 380/2005. 
Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e sua atribuição 
estabelece parâmetros numéricos de referência, por área de atuação, e dá 
outras providências. Disponível em: 
<http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf> Acesso em: 20 fev 
2017> 
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA 
Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnab.php> Acesso em:<21 
fev 2017> 
Disponível em: <Dab.saude.gov.br/portaldab/ape_esf.php> Acesso em: <25 fev 
2017> 
BARRETO,S.M. Estratégia global para alimentação, atividade física e saúde. 
Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2005. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2012. (Série E. Legislação em Saúde) 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Série B. Textos Básicos de Saúde) 
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância de fatores de risco e proteção para 
doenças crônicas por inquérito telefônico, VIGITEL Brasil 2014. Disponível 
em:<http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/abril/15/PPT-Vigitel-
2014-.pdf> Acesso em: <22 fev 2016> 
 
 
53 
 
FORTES, Mariângela de Assis Gomes. Sistema Único de Saúde – 
Capacitação para apoios do controle social. 2013. Disponível em 
:<http://www.conselho.saude.pr.gov.br/arquivos/File/apresentacao_do_SUS_pa
ra_Ponta_Grossa_2013.pdf>Acesso em: <20 fev 2017> 
GUERRA, Alceni. ABC do SUS – Doutrinas e Princípios. Ministério da Saúde 
- Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Brasilia/DF, 1990. Disponível 
em: 
<http://www.pbh.gov.br/smsa/bibliografia/abc_do_sus_doutrinas_e_principios.p
df> Acesso em: <17 fev 2017> 
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos 
Familiares 2008-2009 – Despesas, Rendimentos e Condições de Vida. 
2010. Disponível em: 
<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv45130.pdf> Acesso em: <25 
fev 2017> 
MALTA, D.C. et al. A construção da vigilância e prevenção das doenças 
crônicas não transmissíveis no contexto do Sistema Único de Saúde. 
Epidemiol. Serv. Saúde v.15 n.3 Brasília set. 2006 
MALTA, D.C. et al. A política Nacional de promoção da saúde e a agenda 
da atividade física no contexto do SUS. Epidemiol. Serv. Saúde v.18 n.1 
Brasília mar. 2009 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Disponivel 
em:<http://www.who.int/dietphysicalactivity/publications/releases/pr84/en/>Aces
soem: <21 fev 2017>

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