Buscar

AULAS DIGITADAS - ILICITUDE E CULPABILIDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

6
DIREITO PENAL – ILICITUDE E CULPABILIDADE
Prof. Yádia Machado Sallum 
e-mail: prof.yadia@gmail.com
Primeira aula – 06/02/14
Conteúdo Programático
Tipicidade
Antijuridicidade ou ilicitude
Culpabilidade
Imputabilidade
Concurso de Pessoas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm - CP
Artigo 13 do CP 
TÍTULO II DO CRIME
Relação de causalidade
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
 Superveniência de causa independente
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.  
Relevância da omissão
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
 a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
 b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
 c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 
Nexo causal = dolo e culpa
Causa	........	absolutamente independente .................pre-existente
		(não há nexo causal)		............Concorrente
							............Superveniente 
Causa .......	Relativamente independente ............... pre-existente - há N.C.
							........... concorrente - há N.C.
							........... SUPERVENIENTE 
(art.13, §1º) – exclui o nexo causal “por si só”
Artigo 14 e 15 do CP
Art. 14 - Diz-se o crime: 
Crime consumado 
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;  
Tentativa 
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.  
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. 
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. 
Crimes consumados
Crimes tentados
“Inter criminis” 
Fases do “lC” 1. Cogitação (fase do pensamento, da idéia, fase cognitiva)
		 2. preparação (fase da compra do veneno, do revolver, etc)
		 3. EXECUÇÃO (fase da prática do crime, do ato em si)
		 4. CONSUMAÇÃO (se realizou ou não o crime)
(só há “punição” – previsão legal de penalização, para a EXECUÇÃO E CONSUMAÇÃO).
Tentativa (art. 14, II do CP)
- início da execução
- não consumação
- circunstancia ALHEIA A VONTADE do agente
- causa de diminuição da pena (1/3 a 2/3)
Arrependimento eficaz
Desistência voluntária (art. 15 do CP)
- início da execução
- não consumação POR VONTADE do agente
- excludente de tipicidade (ele só responde pela conduta, pelos atos praticados)
PROXIMA AULA: Ler art. 14 e 15 do CP – trazer o CP ou Vade Mecum)
2ª. Aula – 13/02/14
Art. 16 do CP
Arrependimento posterior
        Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 
Arrependimento posterior
Inicio da execução
Consumação do crime
Crime SEM violência ou ameaça à pessoa
Reparação do dano ou restituição do bem – ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA
Ou seja, por ATO VOLUNTÁRIO, causa a diminuição da pena (1/3 a 2/3).
Comentários da professora em sala de aula:
ATENUANTES - Art. 65 
  Circunstâncias atenuantes
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:  
I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença;  
II - o desconhecimento da lei;  
III - ter o agente: 
        a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
        b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
        c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;
        d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
        e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.
SUMULA 554 do STF (sobre emissão de cheque sem fundos)
“Súmula 554
O PAGAMENTO DE CHEQUE EMITIDO SEM PROVISÃO DE FUNDOS, APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, NÃO OBSTA AO PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO PENAL.”
Art.17 do CP -  Crime impossível 
“Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime”
Ineficácia ABSOLUTA do meio
ABSOLUTA impropriedade do objeto
Exemplos em sala de aula: matar morto, punguista de bolso vazio, vigilância de supermercado, usar arma de brinquedo (absoluta impropriedade do objeto).
Art. 18 do CP
Art. 18 - Diz-se o crime:  
        Crime doloso 
        I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
        Crime culposo
        II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.  
        Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
CRIME = FATO TIPICO + ILICITO + CULPA
FATO TÍPICO = 
Conduta (dolo/culpa) – ato voluntário – só há crime se há culpa ou dolo 
Resultado
Nexo causal
Tipicidade
Teorias: CAUSALISTA e FINALISTA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_finalista_da_a%C3%A7%C3%A3o 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_de_causalidade 
ESPECIES DE DOLO
DIRETO OU DETERMINADO
(você identifica o resultado – praticou tal ato que resultou DIRETAMENTE na morte, no prejuízo, no dano)
INDIRETO OU INDETERMINADO
EVENTUAL – assumiu o risco do resultado com sua conduta (dirigiu bêbado e causou acidente, sabia que não podia, que havia risco de acidente, mas mesmo assim... FODA-SE)
ALTERNATIVO – tanto faz o resultado. Ex.: o sujeito pega sua arma de fogo e atira várias vezes contra seu inimigo, com a intenção de lesioná-lo ou matá-lo. Observe que tanto faz matar ou ferir.
DOLO DE DANO
Exige resultado
Bem jurídico violado
DOLO DE PERIGO
Fazer sexo sem camisinha sabendo que tem HIV – colocou em perigo a vida de outra pessoa, conscientemente.
DOLO GENERICO
todos
DOLO ESPECIFICO 
É quando o tipo exige uma finalidade; vontade de realizar a conduta, visando um fim especial. Ex.: extorsão mediante seqüestro (art. 159), cujo tipo penal é sequestrar pessoa com o fim de obter vantagem como condição ou preço do resgate.
DOLO GERAL ou aberratio cause
Ex.: alguém efetua disparos contra a vítima e, supondo que esta já esteja morta, atira-a no mar, provocando sua morte. Nesse caso, ao tentar ocultar o cadáver, o agente acabou matando a vítima e, em razão do dolo geral, responde por homicídio doloso consumado.

Outros materiais