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TEORIA DA EMPRESA Prof. Silvana Prince Conteúdo programático do semestre Formação do direito de empresa Origem Historico Comercio Empresário Conceito Condições Capacidade Sociedade empresarial Registro Estabelecimento da empresa Nome empresarial Prepostos – gerentes – auxiliares Escrituração e contabilidade Classificação das sociedades Personalidade jurídica e teoria da desconsideração da personalidade jurídica Sociedade empresarial no Código Civil Sociedade em comum Sociedade em cota de participação Sociedade (simples – nome coletivo – em comandita (simples / por ações) Limitada Limitada individual Anônima Transformação, incorporação, fusão e cisão de sociedades Bibliografia: Curso de Direito Comercial – vol 1 – Fabio Ulhoa Coelho Manual de Direito Comercial – Fabio Ulhoa Coelho Curso de Direito Comercial – Marlon Tomazette 1ª. aula – 10/02/14 COMÉRCIO – “é o complexo de atos de intromissão entre o produtor e o consumidor, que exercidos habitualmente e com fim de lucro, realizam, promovem e facilitam a circulação de produtos da natureza ou da industria para tornar mais fácil e pronta a procura e a oferta” (Vidari) MEDIAÇÃO = intermediação FIM LUCRATIVO = comercio visa lucro HABITUALIDADE = continuidade DIREITO EMPRESARIAL – “conjunto de normas que regulam as questões próprias dos empresários ou das empresas, a maneira como se estrutura a produção e negociação dos bens e serviços que todos precisamos para viver” Direito Empresarial se divide em 02 (duas) correntes: Teoria dos atos de comércio e Teoria da Empresa TEORIA DA EMPRESA – “A Teoria da empresa é baseada na atividade econômica exercida de maneira organizada, isto é, disciplina-se uma forma específica de produzir ou circular bens ou serviços = forma empresarial” EMPRESA – “toda atividade econômica organizada, destinada a produção de bens ou a prestação de serviços”. FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL CODIGO CIVIL CODIGO COMERCIAL – LEI 556/1850 – só a 2ª. parte CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEIS CIVIS (federais, estaduais e municipais) USOS E COSTUMES MERCANTIS (ex. cheque pré-datado) ANALOGIA E PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO TRATADOS INTERNACIONAIS EMPRESARIO – (Definição do artigo 966 do CC) – “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços” PROFISSIONALISMO Habitualidade (regularidade, continuidade) Pessoalidade – “empresário é quem deve exercer a atividade empresarial, respondendo por ela. Isso não quer dizer que não possa contratar empregados, mas estes apenas representam o empresário”. “O risco da atividade empresarial é só, e tão somente, do empresário”. Pessoalidade esta relacionada ao risco da atividade, mesmo que ele tenha funcionários (ex. magazine Luiza, bancos) Monopólio de informações – por ser profissional, ele tem obrigação de saber tudo sobre o produto ou serviço. É obrigado a informar eventuais riscos que o produto pode causar ao consumidor. (tem que saber tudo sobre o produto ou serviço que ele comercializa – como é feito, do que é feito, se causa algum efeito colateral, se pode representar algum perigo, tem que conhecer o manual de instruções, tem que fornecer ao consumidor todas essas informações. Não pode alegar que não sabia que a madeira que ele usa para fazer mesa era roubada, ou que não sabia que o brinquedo era tóxico. A responsabilidade civil e penal é dele.) Existem 4 (quatro) fatores da produção: mão de obra, matéria prima (insumos), capital e tecnologia. Compete ao empresário: Organizar (a atividade empresarial baseada nos quatro fatores) Produzir – fabricar bens (têxtil, automotivo) ou serviços (bancos, escolas, hospitais) Circular – intermediar Diferença entre bens e serviços: BENS são corpóreos (mesa, cadeira, roupa) e SERVIÇOS são incorpóreos (eletricidade, telefonia, bancos) Condições para o exercício da atividade empresarial (art. 972 do CC) Estar em pleno gozo da capacidade civil Não ser legalmente impedido PROXIMA AULA – Ler ARTIGOS 974 A 976 DO CC
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