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modelo elaboracao trabalho academico 2013

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Sumário
INTRODUÇÃO	3
RAZONETES DA EMPRESA	4
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 	5
ADMISSÃO E REGISTRO DE EMPREGADO	6
CARTA-CONVITE	10
CONTRATO ADMINISTRATIVO	12
NOVA PROPOSTA DE LICITAÇÃO	16
CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre a empresa Mundo Verde Serviços de Paisagismo Ltda., mais concretamente a apresentação dos saldos em razonetes no formato T do mês de Julho de 2015 e também realizaremos referente a movimentação do mês de Agosto lançamentos contábeis embasado no método das partidas dobradas.
No decorrer do desenvolvimento, será abordado os modelos de licitações no qual o foco será a carta-convite .
RAZONETES DA EMPRESA MUNDO VERDE SERVIÇOS DE PAISAGISMO LTDA; 
balancete de verificação do mês de agosto de 2015.
ADMISSÃO E REGISTRO DO EMPREGADO
A portaria do MTE Nº41, de 28 de março de 2007, disciplina o registro e a anotação de CTPS de empregados.
Após a finalização do processo seletivo, o responsável pela seleção, já tendo escolhido o candidato que preencheu os requisitos exigidos para a vaga oferecida, passará à fase de admissão do Empregado, observando a legislação quanto a procedimentos de exigência de exames e documentos.
Geralmente os documentos necessários para contratação são os que constam na lista:
Carteira de Trabalho e Previdência Social;
Título de eleitor – pedido a partir de 16 anos, mas pode ser exigido a partir dos 18;
Certidão de reservista ou prova de alistamento militar – para homens a partir do ano que completam 18 anos;
Registro profissional expedidos pelos órgãos de classe – OAB, CREA, CRM e outros;
Cópia RG;
Cópia CPF;
Certidão de Nascimento – se o empregado for solteiro;
Certidão de Casamento – se o empregado for casado;
Declaração de concubinato na CTPS – para habitação do (a) companheiro (a) como dependente, se for o caso.
Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos;
Carteira de vacinação dos filhos menores de 5 anos;
Atestado de invalidez dos filhos de qualquer idade (se tiver caso);
Comprovante de residência;
Exame médico admissional – realizado por um médico do trabalho, é um exame que prova que o candidato tem condições de saúde para realizar as atividades da nova ocupação. Esse exame é de responsabilidade e custos do empregador e não do funcionário;
Fotos – tamanho e a quantidade ficam a critério da empresa;
CNH – para motoristas e pessoas que trabalhem com veículos.
Cartão do PIS – exceto para os casos de primeiro emprego.
Ficha de Anotações e Atualizações da CTPS
	Conforme o art. 1º da Portaria nº 628/00 o empregador poderá adotar também, a seu critério, a Ficha de Anotações e Atualizações da Carteira de Trabalho e Previdência Social, considerando a conveniência e necessidade da utilização de recursos da informática para agilizar as anotações e atualizações da CTPS. Utilizando o empregador essa ficha, deverá fornecer cópia ao empregado mediante recibo, em periodicidade nunca superior a 12 meses. A atualização será obrigatória por ocasião da data-base da categoria, rescisão contratual, ou a pedido do empregado, para fins previdenciários. A Ficha de Anotações e Atualizações passará, então, a fazer parte integrante da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do empregado.
	A Ficha de Anotações e Atualizações da Carteira de Trabalho e Previdência Social deverá ser impressa com identificação completa da empresa, do empregado e do período a que se refere, conter assinatura digitalizada do empregador ou do representante legal. O empregador continuará obrigado a efetuar as anotações na CTPS original quando da admissão, extinção do contrato de trabalho ou, se o empregado exigir, do último aumento salarial.
	O empregado pode, a qualquer tempo, solicitar o histórico contendo todas as anotações e atualizações ocorridas durante o contrato de trabalho, a partir da implantação do sistema eletrônico, a ser fornecido em meio impresso. Na extinção do contrato de trabalho o empregador além de efetuar a devida anotação na CTPS, deverá fornecer ao empregado para arquivo pessoal esse mesmo histórico.
	O § 5º do art. 1º da Portaria nº 628/00 determina que a adoção da Ficha de Anotações e Atualizações da Carteira de Trabalho e Previdência Social não alcança as anotações concernentes à Previdência Social.
Crimes Previdenciários - Ausência de Anotação ou Dados Incorretos
	A Lei nº 9.983/00 acrescentou e modificou alguns artigos do Código Penal, incluindo as infrações normalmente cometidas pelos empregadores. Uma das alterações refere-se ao art. 297 do código penal, que se refere a Crime de Falsificação de Documentos Públicos, onde foram acrescentados os §§ 3º e 4º que tratam das anotações falsas ou incorretas e da omissão de anotação em folhas de pagamento e das CTPS.
	A ausência de anotação da vigência do contrato de trabalho na CTPS do trabalhador, bem como a inserção de dados falsos ou incorretos constituem, a partir de 17/10/00, crime de Falsificação de Documentos Públicos, sujeitando-se o infrator à pena de multa e reclusão variável entre 2 a 6 anos.
	Recusa pelo Empregador em Efetuar as Anotações Devidas ou em Devolver a Carteira de Trabalho ao Empregado
	O art. 36 da CLT dispõe que recusando-se o empregador em efetuar as anotações devidas ou em devolver a CTPS recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou por intermédio de seu sindicato, perante a DRT ou órgão autorizado, para apresentar reclamação.
	O art. 37 da CLT esclarece que lavrado o termo da reclamação, determinar-se-á a realização de diligência para instrução do feito, notificando-se posteriormente o reclamado por carta registrada, caso persista a recusa, para que, em dia e hora previamente designados, venha a prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas anotações na CTPS ou entregá-la, se for o caso.
	Não comparecendo o empregador, será considerado revel e confesso, devendo as anotações serem feitas por despacho da autoridade competente.
O art. 38 da CLT estabelece que comparecendo o empregador e persistindo a recusa, lavrar-se-á termo de comparecimento, assegurando-se-lhe prazo de 48 horas para defesa, quando, ao final, subirá o processo à autoridade administrativa de primeira instância, para se ordenarem diligências ou para julgamento.
	Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado à Justiça do Trabalho, ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado.
Livro de Registro de Empregados
	O art. 3º e § 3º da Portaria nº 3.626/91 dispõe que os livros ou as fichas de registro deverão permanecer no local da prestação de serviços, à disposição da fiscalização, sendo vedado às empresas procederem à centralização dos registros de seus empregados. Entretanto, exceção existe às empresas de prestação de serviços, cujo registro de empregados poderá permanecer na sede da contratada, desde que os empregados portem cartão de identificação, do tipo ''crachá'', contendo nome completo do empregado, data de admissão, número do PIS/PASEP, horário de trabalho e respectiva função.
	Optando a empresa pela adoção de fichas de registro, o "Termo de Abertura", constante da ficha inicial, deverá permanecer somente com essa anotação e, portanto, não deverá haver o registro do empregado na primeira folha do livro ou das fichas.
	Autenticação - Obrigatoriedade
	Até a data de 4/9/97 existia a obrigatoriedade de que fossem os livros ou fichas de registro autenticados pelas Delegacias Regionais do Trabalho, devendo o empregador ou seu preposto comparecer pessoalmente à DRT para tal procedimento. A partir de 5/9/97, data de publicação da Portaria nº 739, oempregador passou a estar desobrigado de encaminhar ao órgão autenticador fichas ou livros de registro. A autenticação do primeiro livro ou grupo de fichas, bem como de suas continuações passou então a ser efetuada pelo Fiscal de Trabalho, quando da fiscalização no estabelecimento empregador.
	Com a publicação da Lei no 10.243/01, foi revogado o art. 42 da CLT que previa a obrigatoriedade da autenticação dos livros ou fichas de registro. Não obstante, esses deverão permanecer no estabelecimento empregador, à disposição da fiscalização.
	Substituição dos livros de registro por fichas de registro
	O procedimento administrativo a ser adotado pelos empregadores que desejam substituir a forma de registro utilizada (livro por ficha ou vice-versa) deverá ser verificado junto ao órgão local competente - Delegacia Regional do Trabalho - sendo inexistente qualquer dispositivo legal sobre o tema.
	Aconselha-se, no entanto, ao empregador, que transcreva para o novo sistema os dados de todos os empregados que permanecerem em atividade no estabelecimento (inclusive com contrato suspenso, como aposentados por invalidez), obedecendo à ordem cronológica de admissão. Recomenda-se a transcrição de todos os dados referentes ao período laboral do empregado, contidos no sistema anterior, inclusive a data das últimas férias, primeiro e último salário etc. Os trabalhadores que já foram dispensados ou que por qualquer outro motivo não fazem mais parte do quadro de empregados da empresa não deverão constar das fichas.
	Extravio ou imprestabilidade do livro ou fichas de registro
	Quando do extravio ou da imprestabilidade do livro ou das fichas de registro, deverá a empresa observar o seguinte procedimento para regularizar a situação:
a) elaborar um requerimento endereçado ao Delegado Regional do Trabalho ou à autoridade do órgão competente, requerendo a substituição do livro (ou ficha) extraviado por novo livro ou nova ficha;
b) elaborar um documento responsabilizando-se pelo extravio ou imprestabilidade do livro ou fichas, bem como por todos os direitos trabalhistas dos empregados ali informados - Termo de Responsabilidade; e
c) providenciar, conforme as circunstâncias peculiares de cada caso concreto, um Boletim de Ocorrência ou publicação do fato em qualquer jornal de circulação local. Registro de Empregados - Aspectos Trabalhistas.
CARTA-CONVITE
Licitação nada mais é que o conjunto de procedimentos administrativos (administrativos porque parte da administração pública ) para as compras ou serviços contratados pelos governos Federal, Estadual ou Municipal, ou seja todos os entes federativos. De forma mais simples, podemos dizer que o governo deve comprar e contratar serviços seguindo regras de lei, assim a licitação é um processo formal onde há a competição entre os interessados.
A realização de licitações são feitas pelo governo e suas unidades da administração pública. Governo Federal, mais 27 governos estaduais, incluindo o Distrito Federal, mais 5.565 Prefeituras e todas as suas secretarias, unidades, fundações, câmaras, estatais, autarquias e etc… ao total são mais de 34.000 unidades que licitam, segundo dados do ConLicitação. Ou seja, são mais de 34.000 potenciais clientes para as empresas venderem seus produtos e serviços.
Há uma necessidade da administração pública e por isso inicia o planejamento do que e como contratar e comprar, essa é a fase interna. A fase externa inicia com a publicação da licitação, ou seja chegou ao conhecimento público. E termina com o objetivo central, o Contrato. Na fase do Contrato cabe à contratada executar e à administração fiscalizar essa execução.
Leis que regem a licitação:
A Lei Federal é a Lei 8666 de junho de 1993, que já teve várias alterações. Confira a Lei atualizada, é uma lei nacional, ou seja, deve ser observada pela União, Estados e Municípios.Depois, em 2002 com o surgimento do Pregão, que é a sexta modalidade, surgiu a Lei 10.520 que rege os pregões, mas quando necessário recorre-se à Lei 8666 para assuntos que a Lei do Pregão não responder.
As duas leis permitem que os governos façam seus Regulamentos próprios, isso para facilitar e adequar as regras gerais às particularidades de cada administração pública. Mas atenção, nenhuma Lei Estadual, Decreto ou Regulamento pode ferir o que ditam as Leis 8666 de 1993 e 10.520 de 2002.
E mais, nenhuma lei pode ferir nossa Lei maior que é a Constituição Federal de 1988! Assim, sempre que for participar de uma licitação é preciso conhecer as leis e verificar as legislações existentes para a licitação que vai participar, que na regra estarão citadas no edital da licitação e são de fácil acesso, na maioria das vezes em sites na Internet.
Lembramos aqui da Lei Complementar 123 que traz orientações para a Licitação quando as empresas forem de EPP (empresa de pequeno porte) ou ME ( Microempresa). Leis, Decretos, Instruções Normativas e Regulamentos devem ser lidos e relidos, compreendidos com profundidade, saber é um grande diferencial. Para o Governo: pois ele licitará corretamente cumprindo seu dever de aplicar a legislação e pela supremacia dos interesses públicos, esse é o princípio da legalidade. Para quem participa da competição: o conhecimento vai ajudar a vencer a licitação, ajudar que todos atendam as leis e seus princípios da constituição. Tudo isso torna a licitação justa, eficiente e eficaz no seu objetivo.
Os julgados dos Tribunais e instância superior, onde interpretam a lei tomam decisões criando assim a jurisprudência, que se agrega e evolui as Leis. A jurisprudência torna-se um instrumento muito importante para ser usado como base em recursos e defesas nos processos de licitação.
Modalidades de licitações: 
Dentre estas modalidades, a que será abordada como alvo de argumentação no trabalho será a Carta-Convite que é a modalidade realizada entre interessados do ramo de que trata o objeto da licitação, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela Administração. O convite é a modalidade de licitação mais simples. A Administração escolhe quem quer convidar, entre os possíveis interessados, cadastrados ou não. A divulgação deve ser feita mediante afixação de cópia do convite em quadro de avisos do órgão ou entidade, localizado em lugar de ampla divulgação.
 No convite é possível a participação de interessados que não tenham sido formalmente convidados, mas que sejam do ramo do objeto licitado, desde que cadastrados no órgão ou entidade licitadora ou no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF ou Cadastro unificado similar. Esses interessados devem solicitar o convite com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.
 CONTRATO ADMINISTRATIVO
 Podemos conceituar o contrato administrativo, como sendo um ajuste que a Administração Pública, atuando nessa qualidade, firma com o particular ou outra entidade administrativa para a realização de objetivos de interesse público, em condições pré-estabelecidas pela própria administração. 
Nos dizeres de Marcio Fernando Elias Rosa:
“o contrato administrativo corresponde, pois, ao contrato firmado pela administração, segundo normas de direito público, com o propósito de solver sua necessidade”.(ROSA, 2002, p. 85) 
 Subordinam-se ao regime do contrato administrativo imposto pela Lei n° 8.666/93, além dos órgãos da Administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente, pela União, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios (artigo 1°, parágrafo único).
 Sendo assim, o contrato administrativo é uma espécie de contrato que requer o emprego de princípios de direito público, aplicando-se supletivamente os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. Possui cláusulas e termosque impõem restrições e prerrogativas decorrentes da natureza pública da atividade administrativa. 
 Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam. Como não poderia ser diferente, e por ser um acordo de vontades e não um ato unilateral, o contrato administrativo requer o atributo da consensualidade. Além disso, é, em regra, formal, oneroso, comutativo e realizado intuito persona.
 Portanto, em razão do princípio da supremacia do interesse público, a Administração pode, quando assim entender, modificar ou extinguir unilateralmente a avença, impor sanções ao particular, além do poder de exigir o cumprimento das prestações sem observância da exceção de contrato não cumprido (exceptio non adiplendi contractus).
 Essas características são prerrogativas da Administração Pública, ou seja, cláusulas exorbitantes que se manifestam pela possibilidade de alteração ou rescisão unilateral do contrato, pela manutenção do equilíbrio econômico e financeiro, a revisão de preços e tarifas fixadas, a inoponibilidade da exeptio non adiplendi contractus, o controle externo e a aplicação de penalidades.
 A Lei de Licitações e Contratos Administrativos - LLCA prevê ainda, conforme seu art. 55, as cláusulas necessárias que devem constar em todo contrato administrativo, tais como: o objeto, o regime de execução, o preço ajustado e as condições de pagamento, prazos, recursos orçamentários, garantias, direitos e responsabilidades das partes, etc. Certo é que algumas dessas cláusulas, a exemplo do prazo e condições de pagamento, são cláusulas obrigatórias cuja supressão enseja a nulidade do ato. Tal orientação sustenta-se pelo resguardo ao interesse público, razão porque muitas dessas cláusulas são ditas exorbitantes.
 Características
 O contrato administrativo tem as seguintes características: formal, oneroso, comutativo e intuitu personae; É formal porque deve ser formulado por escrito e nos termos previstos em lei. Oneroso porque há remuneração relativa contraprestação do objeto do contrato. Comutativo porque são as partes do contrato compensadas reciprocamente. Intuitu personae consiste na exigência para execução do objeto pelo próprio contratado.
Das Cláusulas Exorbitantes
 Apresentadas as características do contrato administrativo, podemos notar que sua estrutura é semelhante ao contrato regido pelo Direito Privado, cuja teoria geral dos contratos aplica-se subsidiariamente aos contratos administrativos. Hely Lopes Meirelles, ensina que: “A instituição do contrato é típica do Direito privado, baseada na autonomia da vontade e na igualdade jurídica dos contratantes, mas é utilizada pela Administração Pública, na sua pureza originária ( contratos privados realizados pela Administração) ou com as adaptações necessárias aos negócios públicos (contratos administrativos propriamente ditos). Daí por que os princípios gerais dos contratos tanto se aplicam aos contratos privados (civis e comerciais) quanto aos contratos públicos, dos quais são espécies os contratos administrativos, os convênios e consórcios executivos e os acordos internacionais”.
 Todavia, o que distingue o contrato administrativo do privado é a supremacia do interesse público sobre o particular, que permite ao Estado certos benefícios sobre o particular que não existe no contrato privado. Estes benefícios ou peculiaridades são denominados pela doutrina de cláusulas exorbitantes e são previstas nos contratos administrativos de forma explícita ou implícita. Vejamos então as principais cláusulas exorbitantes.
Alteração Unilateral do Contrato
 Os contratos administrativos poderão ser alterados unilateralmente, com as fundamentadas justificativas da Administração Pública. Cumpre esclarecer que a alteração unilateral limita-se ao objeto e às cláusulas regulamentares, significando o modo de sua execução do contrato administrativo. O artigo 65 da Lei n° 8.666/93 traz um rol dos motivos sujeitos a alteração unilateral. Assim, o particular que contrata com o Estado não possuirá direitos imutáveis no que se refere ao objeto e às cláusulas regulamentares.
 O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizeram nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos (artigo 65, § 1° e § 2°). Esclarecemos que nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder estes limites, sob pena de nulidade do ato administrativo.
Equilíbrio Financeiro
 Equilíbrio financeiro é a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a atribuição da Administração para a justa remuneração pela execução do objeto do contrato. Em outras palavras, equilíbrio financeiro objetiva a manutenção do equilíbrio econômico inicialmente assumido no contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém, de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior ou caso fortuito (artigo 65, § 6°).
 Havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial, mesmo que a alteração atinja somente o objeto do contrato.
Reajustamento de Preços
 Reajustamento de preços é o aumento do valor pactuado no contrato e previsto no edital de licitação, que visa compensar perda decorrente da desvalorização da moeda ou da elevação dos custos relativos ao objeto. O índice de reajuste de preço deve ser previsto no edital e no contrato de licitação, sob pena de não alterar esta cláusula até o seu término, pois não trata de faculdade da Administração e sim de acordo contratual que deve ser observado e aplicado quando de sua aquisição. O reajustamento de preços decorre de hipótese de fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, como, por exemplo, a desvalorização da moeda ou o aumento real dos custos.
Exceção de Contrato não Cumprido
 A exceção de contrato não cumprido – exceptio non adimpleti contractus – impede ao contratado cessar a execução do objeto contratual por inadimplência do Estado. O contrato de Direito Privado permite ao contratado a paralisação da execução do objeto por inadimplência do contratante, fato este que o distingue do contrato administrativo porque sempre há, no seu objeto, um serviço de natureza pública outorgada a um terceiro a sua execução. Assim, em face do princípio da continuidade dos serviços públicos, não permite sua paralisação pelo contratado. Caso haja prejuízos pela inadimplência do Estado, será o contratado indenizado, se comprovados. O que não se permite é a suspensão da execução dos serviços decorrentes de fatos menores e suportados pelo contratado.
 O atraso superior a 90(noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, sérviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, faculta ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação (artigo 78, XV).
Controle do Contrato
 O controle ou fiscalização do contrato compete à Administração e, segundo Hely Lopes Meirelles,consiste em supervisionar, acompanhar, fiscalizar e intervir na execução do contrato para garantir o seu fiel cumprimento por parte do contratado (artigo 58, III).
Exigências de Garantia
 Poderá a Administração, se prevista no edital de licitação, exigir prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (artigo 56). As modalidades de garantias apresentadas pela Lei de Licitação são caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, seguro-garantia e fiança bancária. Faculta ao contratado optar por quaisquer destas modalidades (§ 1°).
 A garantia não excederá a 5% (cinco por cento) do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele (§ 2°). Todavia, se o contrato tiver como objeto obras, serviços e fornecimentos de grande vulto, envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia poderá ser elevado para até 10 % (dez por cento) do valor do contrato (§ 3°).Será a garantia prestada pelo contratado restituída após a execução do contrato, e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente (§ 4°).
 A Lei de Licitações e Contratos Administrativos - LLCA prevê ainda, conforme seu art. 55, as cláusulas necessárias que devem constar em todo contrato administrativo, tais como: o objeto, o regime de execução, o preço ajustado e as condições de pagamento, prazos, recursos orçamentários, garantias, direitos e responsabilidades das partes, etc.
 Certo é que algumas dessas cláusulas, a exemplo do prazo e condições de pagamento, são cláusulas obrigatórias cuja supressão enseja a nulidade do ato. Tal orientação sustenta-se pelo resguardo ao interesse público, razão porque muitas dessas cláusulas são ditas exorbitantes.
NOVA PROPOSTA DE LICITAÇÃO
 Revitalização de todas as praças ao preço de R$ 480.000,00 divididos em 4 parcelas de R$ 120.000,00.
FINANCIAMENTO EM 48 PARCELAS
3.5% a.m.
R$ 112.000,00
Calculando HP 12c	
Pv 112,000 ; 3.5 i; 48 n; PMT ?
Parcelas de R$ 5.026,93; Valor total: R$ 241 292,64.
É recomendável fazer o financiamento pois ainda restara a quantia de R$ 238.707,36, e a maquina poderá ser usada em outras obras e além do mais fara parte da frota de veículos da empresa.
CONCLUSÃo
 Com a conclusão desta pesquisa podemos afirmar que a empresa MUNDO VERDE PAISAGISMO LTDA teve seus lançamentos feitos e escriturados.
Podem-se aprender quais documentos são necessários para que seja feito um registro correto de novo empregado.
	Descobrir mais sobre a modalidade de licitação CARTA CONVITE, modalidade esta que é bastante utilizada na administração pública devido a menor burocracia e ao valor de R$ 80.000,00.
 Sobre o contrato administrativo, depreende-se do trabalho que é um contrato de direito publico, em que a administração tem condições de emplacar cláusulas exorbitantes que visam garantir o interesse publico sobre o particular.
 Por fim, quanto ao contrato de revitalização de todas as praças da cidade, é um contrato viável e atrativo, uma vez que os gastos de financiamentos são menores que os da licitação.
 REFERÊNCIAS
PASSARINHO, Sandra. Taxa de Desemprego no Brasil foi a mais alta em dois anos, diz IBGE. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-da globo/noticia/2015/05/taxa-de-desemprego-no-brasil-foi-mais-alta-em-dois-anos-diz-ibge.html>. Acesso em: 10 out. 2015.
SICSÚ, João. Por que a taxa de desemprego continua baixa? . Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/economia/por-que-a-taxa-de-desemprego-permanece-baixa-5348.html>>. Acesso em: 10 out. 2015.
Portal Governo do Estado de Rondônia. Disponível em: <http://www.rondonia.ro.gov.br/>. Acesso em: 10 out. 2015.
Taxa de Desemprego no Brasil. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_desemprego_no_Brasil>. Acesso em: 10 out. 2015.
CUCOLO, Eduardo. Apesar dos cortes do governo, gastos com o seguro-desemprego crescem. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br > Acesso em: 10 out. 2015.
Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/fgts/>. Acesso em: 13 out.2015.
FGTS. Disponível em: <http://www.fgts.gov.br/trabalhador/> . Disponível em : 13 out. 2015.
Rescisão Contratual de Trabalho. Disponível em: < http://www.professortrabalhista.adv.br>. Acesso em: 13 out. 2015
Presidência da República. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br>>. Acesso em: 14 out. 2015
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 26 ed. Atual., Rio de Janeiro: Malheiros, 2001.
SUNDFELD, Carlos Ari. Licitação e Contrato Administrativo. Rio de Janeiro: Malheiros, 1994
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. Ed. Aide, Rio de Janeiro, 1995.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Malheiros Editores: São Paulo, 2004.
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de direito administrativo. Malheiros Editores: São Paulo, 2002.
 
Site acessado em 29/10/2015, disponível em: http://www.sitesa.com.br/contabil/conteudo_trabalhista/procedimentos/p_trabalhista/r06.html
Site acessado em 29/10/2015, disponível em: http://licitacao.uol.com.br/apoio-juridico/artigos/78-a-modalidade-convite.html
Site acessado em 29/10/2015, disponível em: http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.phpn_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1828
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FRANCISCO JONES LOPES BARBOSA
nícholas de almeida ferreira
nilton rogério freire carvalho
núbia nunes batista
waldney oliveira siqueira
valmara maisa ferreira gomes
Contabilidade empresarial trabalhista
Porto Velho
2015
FRANCISCO JONES LOPES BARBOSA
nícholas de almeida ferreira
nilton rogério freire carvalho
núbia nunes batista
waldney oliveira siqueira
VALMARA MAISA FERREIRA GOMES
CONTABILIDADE EMPRESARIAL TRABALHISTA
Trabalho de Francisco Jones Lopes Barbosa, Nícholas de Almeida Ferreira, Nilton Rogério Freire, Núbia Nunes Batista, Waldney Oliveira Siqueira e Valmara Maísa Ferreira Gomes, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências Contábeis.
Orientador: Prof. Regina Lucia Sanches Malassise, Carla Patrícia Rodrigues Ramos, Maria Eliza Correia Pacheco, Merris Mozer, Alcides José da Costa Filho e Valdeci da Silva Araújo. 
Porto Velho
2015

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