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FACULDADE DE SAÚDE IBITURUNA - FASI QUÍMICA FARMACÊUTICA ZMAPP – Antiviral contra o Ebola CURSO: Farmácia 5º Período Turma: Mat/Not Professor: Felipe Queiroz Alvarenga Data: 30/03/2017 Acadêmico(a): OMS libera medicamentos experimentais contra o ebola Diante do agravamento da epidemia, a Organização Mundial da Saúde decidiu que não se pode desperdiçar qualquer chance de tratamento e cura REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS 12/08/2014 10h57 - Atualizado em 12/08/2014 12h08 MUNDO EM ALERTA: Enfermeira do Departamento de Saúde de Hong Kong apresenta equipamentos de proteção recomendados a profissionais que tratam de pacientes infectados pelo vírus ebola (Foto: EFE/Alex Hofford) Ainda não há cura ou vacina para o ebola, vírus que está se disseminando pela África Ocidental de forma alarmante. O agravamento da epidemia, com mais mil mortes e 1,8 mil casos suspeitos, levou a Comissão de Ética da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovar, nesta terça-feira (12), o uso de tratamentos experimentais no combate ao vírus. "Sob reserva de que determinadas condições sejam cumpridas, a comissão chegou ao consenso de que é ético oferecer tratamentos não homologados, cuja eficácia não é conhecida, nem os seus efeitos secundários, como tratamento potencial ou preventivo", afirmou a OMS. A decisão foi tomada depois de um encontro, realizado em Genebra, na Suíça, com especialistas de todo o mundo para discutir se é certo aprovar o uso de medicamentos que nunca foram testados em humanos. Alguns críticos afirmaram que, ao liberar os tratamentos potencialmente prejudiciais (já que não se conhece sua eficácia), a OMS colocaria em risco parte da população mais pobre do mundo. Mas prevaleceu a voz dos que defenderam que, diante da disseminação da epidemia, não se pode descartar qualquer chance de tratamento e de cura. Após optar pela liberação dos medicamentos experimentais, resta à OMS uma outra questão ética: diante da escassez de remédios, quem são os doentes que devem receber a medicação? A Libéria, um dos países com maior número de casos registrados, foi o primeiro a receber do governo dos EUA autorização para importar amostras de um soro experimental com ZMapp, produzido pela farmacêutica americana Mapp Pharmaceuticals. Ainda são poucos os remédios que tentam combater o vírus. O ZMapp contém anticorpos que atacam proteínas na superfície do vírus. O remédio está em fase inicial de desenvolvimento e só foi testado em macacos. Além disso, há poucas doses disponíveis. Doze, mais precisamente, segundo a rede britânica BBC. O ZMapp foi aplicado em dois trabalhadores norte-americanos repatriados - o médico Kent Brantly e a voluntária Nancy Writebol -, apresentando resultados animadores. Também foi usado no tratamento do padre espanhol Miguel Pajares, o primeiro europeu infectado, que chegou à Espanha após ser infectado na Libéria. Neste caso, o ZMapp não foi eficaz. O missionário espanhol morreu nesta terça-feira (12). Outra droga que é considerada a principal esperança de cura da doença é a TKM-Ebola, vacina produzida pela empresa canadense Tekmira, que recebeu 140 milhões de dólares do governo do Canadá para agilizar o desenvolvimento do medicamento. A vacina já foi testada em humanos saudáveis e não produziu efeitos colaterais ruins. Apesar dos avanços relativamente rápidos para sua elaboração, a vacina ainda não chegou às fases finais de testes - o que ainda deve levar um bom tempo para acontecer. A farmacêutica britânica Glaxo Smith Kline também está estudando uma vacina contra o ebola. O medicamento apresentou resultados eficazes em animais e, se for aprovado pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos, pode passar à fase de testes em humanos saudáveis ainda este ano. ZMapp é uma droga experimental resultante da combinação de três anticorpos monoclonais (gerados pela clonagem de uma única célula) - produzidos em plantas como o tabaco - e, depois, "humanizados". 1 2 Dois voluntários americanos infectados pelo ebolavírus parecem ter sido salvos pela ação do medicamento.2 Ressalta-se que o ZMapp nunca tinha sido testado em seres humanos, porém os resultados obtidos em macacos eram promissores (dos oito animais testados, seis sobreviveram à infecção).3 Foi administrado pela primeira vez em agosto de 2014, nos pacientes Kant Brantly e Nancy Whitebol. As doses deste medicamento (ZMapp) foram enviadas para a Libéria, na esperança de restaurar as condições mínimas de saúde dos missionários para permitir o seu transporte para os Estados Unidos da América. No caso de Kent Brantly, a recuperação surpreendeu todos. Brantly tinha dificuldade para respirar e chegou a afirmar que iria morrer. Apenas uma hora depois de receber o soro, Brantly já estava respirando normalmente. No dia seguinte, foi capaz de tomar banho sozinho e embarcou numa ambulância aérea que o levou de volta aos Estados Unidos. A recuperação de Nancy Writebol não foi tão espetacular, mas foi a suficiente para permitir o seu transporte para os EUA.4 O Zmapp é produzido pela empresa Mapp Biopharmaceutical Inc, uma companhia farmacêutica americana baseada na cidade de San Diego, fundada no ano de 2003.5 Referências Ir para cima↑ ZMapp: o medicamento experimental que pode ser a cura para o Ebola VISÃO (05/08/2014). Página visitada em 06/08/2014. ↑ Ir para:a b Mauricio Grego (05/08/2014). Medicamento secreto salvou voluntários americanos com Ebola EXAME Online. Página visitada em 06/08/2014. Ir para cima↑ Encontrada a cura para o Ebola Observador. Página visitada em 06/08/2014. Ir para cima↑ [1] EXAME Online. Página visitada em 08/06/2014. Ir para cima↑ Hannah Osbourne (05/08/2014). Ebola and ZMapp: What is the 'Secret Serum' That 'Cured' American Doctor Kent Brantly? IBT. Página visitada em 06/08/2014.
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